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História Love Hurts - Dramione - Forgive And Forget - História escrita por Jothavalen - Spirit Fanfics e Histórias
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História Love Hurts - Dramione - Forgive And Forget


Escrita por: Jothavalen

Notas do Autor


Sextou, Dramioners! ✨

Hoje é diz de Love Hurts para a felicidade de vocês! 😍

Só para não perde o costume: Favoritem, compartilhem e comentem muitooo! 😘

~ I solemnly swear I am up to no good. ⚡

Capítulo 20 - Forgive And Forget


FORGIVE AND FORGET
 

- Como foi seu dia no trabalho? - Draco perguntou com um sorriso. Hermione deu uma mordida na pizza e cuidadosamente a colocou sobre o prato. Ela olhou através da mesa para Draco e Caelum ao seu lado. Quando finalmente recuperou o fôlego, Hermione aparatou de volta para seu escritório, vestindo apenas uma camisa de Draco e no final do expediente ela voltou para casa como se nada tivesse acontecido. Draco e Caelum estavam jogando um jogo de tabuleiro infantil. Draco tinha se oferecido para “fazer o jantar”, mas na verdade ele encomendou uma pizza orgânica com tomates frescos, queijo de cabra e espinafre.

- Interessante. - Hermione respondeu e limpou o canto da boca com um guardanapo de papel. A tarde de sexo tinha sido espetacular. - Como foi o seu almoço de hoje? - Hermione perguntou de volta. 

- Tão bom que eu vou ter a mesma coisa para a sobremesa? - Draco falou e Caelum sorriu ao redor de sua mordida.

- Sorvete? - Caelum perguntou e Draco e Hermione seguraram a risada.

- Sim. - Draco respondeu ao filho sorrindo. Depois do jantar, Draco ajudou Caelum com sua lição de caligrafia na mesa do café, enquanto um jogo do Puddlemere contra o Appleby Arrows, um dos maiores rivais do Puddlemere aparecia através da tela da televisão. Os dois sentaram no chão e Hermione estava deitada no sofá atrás deles. Havia trabalho que ela poderia estar fazendo, mas ela preferia assistir Draco lidar com a tarefa, por vezes angustiante de ajudar Caelum em sua caligrafia. Em um momento de tensão do jogo, Draco ficou de pé e gritou com a televisão.

- Você tem que estar fodidamente brincando comigo. - Draco berrou.

- Orelhinhas. - Hermione o lembrou.

- O quê? - Draco perguntou, olhando através de seu ombro para ela. - Eu disse fodidamente. - Draco falou sem entender.

- O que fodidamente significa, pai? - Caelum perguntou e Hermione levantou uma sobrancelha. Ele voltou seu olhar para Caelum e se sentou.

- Loucamente, mas você provavelmente não deveria dizer isso. - Draco falou para o filho. Por diversas vezes ele tocou a parte traseira de sua perna através de sua calça jeans ou esfregava seu tornozelo nu.

- Quando você vai embora, papai? - Caelum perguntou enquanto flexionava sua mão escrevendo.

- Na parte da manhã. - Draco respondeu.

- Oh. - Caelum murmurou e baixou a cabeça antes de estalar os dedos. - Quando você vai voltar? - Caelum perguntou.

- Sábado, mas depois vou embora novamente na terça-feira. - Draco falou para o filho e Caelum estalou os dedos novamente em um ato nervoso.

- Por favor, não estale os dedos. - Hermione pediu, então ele parou e pegou o lápis.

- Você vai perder minha apresentação de Natal. - Caelum comentou.

- Eu sei, filho e eu sinto muito, mas eu vou estar em casa no Natal. - Draco falou para o menino com um sorriso. - E sua mãe pode gravar a sua apresentação para mim. - Draco falou e Caelum acenou sorrindo. Superficialmente parecia uma cena familiar agradável. Como na casa de praia. Mãe, pai e filho, e Hermione sentiu aquela sensação desconfortavelmente ansiosa em seu estômago novamente. De como a bela imagem não iria durar. Que em algum momento cairia a seus pés como um castelo de areia. Ela já não estava com medo que Draco se desviaria e colocaria seu filho em espera enquanto vivesse a vida de noitadas de um atleta popular. Alguns interruptores viraram em Draco e ele realmente queria ser o pai necessário para Caelum. Mas isso não os tornava uma família. Nunca tornaria e ela temia que Caelum pudesse ficar com a ideia errada. Que ele poderia começar a esperar por coisas que simplesmente não iriam acontecer. Até agora ele parecia bem. Ele não mencionou sobre Draco se mudando para lá em nenhum momento.

- Seu h está escrito errado. - Draco apontou para Caelum então ele olhou para a tela e pulou novamente. - Controle a droga da goles, Miles. - Draco berrou. - Se acalme e controle a droga da goles... Passe! - Draco gritou com televisão.

- O linguajar, pai. - Caelum falou e Draco olhou para ele. 

- O que eu disse agora? - Draco perguntou com a testa franzida.

- Droga. - Caelum respondeu com simplicidade.

- Eu não acho que droga realmente importa. - Draco falou, dando de ombros. Às nove horas, Draco colocou Caelum na cama e Hermione se moveu para a cozinha para atender o telefone celular que ela tinha esquecido sobre a mesa.

- Ei, Mi. - Harry falou e Hermione caminhou até a porta de vidro deslizante.

- Oi, Harry. - Hermione falou e olhou por cima do ombro.

- Você está ocupada? - Harry perguntou e definitivamente não era um bom momento para uma visita. 

- Sim. Estou colocando o Caelum na cama. - Hermione mentiu. - E então acho que vou me deitar também. - Hermione comentou. Ela só não falou que era com Draco.

- Às nove? - Harry perguntou surpreso.

- Sim… Foi um dia cheio. - Hermione falou enquanto olhava para o deck escuro e além do quintal. - O que está acontecendo? - Hermione perguntou.

- Eu estou em um intervalo e só queria perguntar o que dar a Caelum no Natal. - Harry perguntou e Hermione sorriu.

- Bem, ele me disse que quer que o Papai Noel lhe traga uma Harley como a sua. - Hermione contou e os dois riram juntos. - Eu disse que ele não era grande o suficiente e ele disse que eu podia andar na parte de trás e colocar minhas pernas para baixo para nos manter equilibrados. - Hermione contou e riu ainda mais.

- É minha obrigação como padrinho dar uma a ele quando ele for maior, como Sirius me deixou essa. - Harry falou. - Mas enquanto isso, qualquer outra coisa que ele queira? - Harry perguntou.  

- Ele tem olhado alguns carros de corrida da Lego. - Hermione falou pensativa. 

- Isso vai ser divertido. - Harry comentou. - Você tem de compartilhá-lo este ano com o idiota? - Harry perguntou e “O idiota” escolheu aquele momento para entrar na cozinha. Hermione se virou e colocou um dedo sobre os lábios.

- Sim. - Hermione falou. - Eu acho que Draco ficará com ele na parte da manhã este ano. - Hermione falou. 

- Eu me pergunto quanto teria me custado tê-lo assassinado. - Harry resmungou.

- Harry, nem mesmo brinque com isso. - Hermione o repreendeu e olhou para Draco de pé com os braços longos sobre sua camiseta, todo agressivo. - Eu tenho que ir e verificar se Caelum não colocou seu pijama ao contrário. - Hermione falou.

- Diga a ele que eu o amo. - Harry falou.

- Direi. - Hermione falou, caminhando para o outro lado da cozinha. - Tchau. - Hermione disse antes de desligar o telefone.

- Era o Potter? - Draco perguntou.

- Sim. - Hermione respondeu parando na frente dele e espelhando sua postura.

- Você não mencionou que eu estava aqui. - Draco falou para ela.

- Não. - Hermione concordou. - O Harry odeia você e eu simplesmente não quero lidar agora com o estresse. - Hermione falou. Draco se aproximou dela e tomou-lhe a mão.

- Eu entendo o Potter. - Draco falou para ela. - Eu não gosto dele, mas eu entendo. - Ele disse, mas nem ela mesma às vezes entendia o Harry. - Eu entendo por que ele não me quer na sua vida e eu acredito nele quando ele diz que não vai deixar isto acontecer. - Draco falou e Hermione abriu a boca. 

- O quê? Harry disse isso? Quando? - Hermione disparou as perguntas. 

- Isso não importa. - Draco falou. Ele balançou a cabeça, a determinação aglomerando em sua testa. - Tudo o que importa é você acreditar que eu não vou deixar o seu melhor amigo ficar entre mim e minha família. - Draco falou e Hermione deu um passo para trás.

- Você e Caelum. - Hermione o corrigiu.

- O quê? - Draco perguntou sem entender.

- Ficar entre você e Caelum. - Hermione repetiu.

- Sim... Isso foi o que eu disse. - Draco falou, mas não. Isso não foi o que ele disse. Isso não era sobre família. Era sobre ele passar um tempo com Caelum e ter relações sexuais com ela. Não era sobre ela se apaixonar e esperar por coisas que não eram para acontecer. Não era sobre ser uma parte de um bonito casamento, uma cerca branca e um felizes para sempre.

Hermione se moveu para a sala com seus pensamentos confusos em alta velocidade. Não se tratava de comer o jantar e Caelum fazendo lição de casa com seu pai. O que ela estava fazendo? E se Harry descobrisse que ela estava dormindo com Draco? Ele explodiria, porque ele viu o que ela passou há tantos anos atrás. Ela estava confusa e não queria pensar nisso. Não ainda. No dia seguinte, quando Draco fosse embora, ela poderia pensar.

- Por que você disse que entende o Harry? - Hermione perguntou curiosa.

- Porque ele acha que eu sou como o meu pai. - Disse Draco dando de ombros. Hermione se moveu para a grande janela e olhou para o enorme carro preto de Draco parado na entrada da garagem. Se eles fossem realmente uma família, estaria na garagem. Ao lado do carro dela.

- O Harry viveu em um lar abusivo durante muitos anos e ele só deseja para mim e para o Caelum que a gente viva num lar cheio de amor, sem drama. - Hermione falou para Draco. 

- Eu não sou como o meu pai. - Draco falou. - Eu vi o que ele fez com a minha mãe ao longo dos anos, alimentando-a com migalhas do seu amor, tornando ela totalmente dependente emocionalmente dele para viver. - Draco murmurou. - Ele a amou de todas as maneiras erradas e o amor dele a matou. - Draco disse e Hermione olhou para ele de pé no meio da sala. Um homem alto poderoso, um sulco profundo puxando as sobrancelhas sobre os olhos azuis acinzentados. Hermione é claro sabia sobre o falecimento de Narcisa Malfoy, mas ninguém nunca soube de fato a causa da morte. Haviam milhões de suposições e conjecturas envolvendo a morte da matriarca dos Malfoys, mas Draco nunca confirmou nenhuma e ela até aquele momento nunca tinha perguntado.

- O que aconteceu de fato com sua mãe, Draco? - Hermione perguntou e Draco desviou o olhar. 

- Minha mãe se suicidou. - Draco falou e o coração de Hermione caiu e se despedaçou por ele.

- Draco! - Hermione falou com a boca aberta. - Eu sinto muito. - Hermione falou com sinceridade.

- Ela estava depressiva desde a prisão do meu pai e se agravou com a morte dele. - Draco contou. - Ela era tão dependente do amor dele que ela falava que não tinha mais razão para viver. - Draco falou. - Ela não se alimentava e sua magia foi morrendo pouco a pouco. - Draco falou e Hermione sem pensar, se moveu em direção a ele. - Ela era uma mera sombra da mulher que foi um dia, então um dia quando eu estava fora, ela tomou todos os remédios dela e uma taça de vinho. - Draco contou.

- Quando ela morreu? - Hermione perguntou.

- Dia dois de novembro. - Draco falou e a data não passou despercebida por Hermione. Ela recordou ele mencionando algo sobre o aniversário de morte da mãe quando eles estavam na Escócia. Sem pensar, Hermione colocou os braços ao redor da cintura dele e encostou o rosto contra o seu coração.

- Eu sinto muito. - Hermione falou baixou. Ele era tão duro, como uma pedra coberta de pele quente.

- Ela era minha mãe e eu deveria ter cuidado melhor dela. - Draco murmurou. - Eu sabia que aquele dia era o dia de aniversário do meu pai e ela estava mais introspectiva do que nunca, ela só queria dormir. - Draco falou para Hermione. - Era para eu mantê-la segura e eu não fiz. - Draco sussurrou. Hermione nunca soube dos detalhes. - Tinha uma pessoa cuidando dela porque eu precisava sair para um jogo, mas ainda assim ela conseguiu fazer. - Draco falou.

- Não foi sua culpa, Draco. - Hermione falou para ele.

- Eu sei disso agora, mas eu me senti tão culpado e chateado por tanto tempo. - Draco falou. Ele levantou a mão para o alto de sua cabeça e deslizou os dedos pela parte de trás do cabelo dela. Hermione sentiu os músculos relaxarem um pouco. - Eu ainda sinto a perda dela e ainda fico chateado comigo mesmo por isso, mas eu não desconto mais em mim ou em qualquer outra pessoa nos dias de hoje. - Draco falou e Hermione ouviu o baque pesado de seu coração e virou o rosto para pressionar os lábios em seu peito. Ela sempre pensou que Draco era superficial. Interessado em prazer momentâneo, e ele era, mas havia também algo mais profundo por trás de seus olhos tempestuosos. Algo que ele gostava de manter oculto. O menino que tinha sido obrigado a preencher o lugar de seu pai e o homem disciplinado que tinha trabalhado duro para alcançar seus objetivos estava sob aquele sorriso encantador. - Durante anos depois disso eu fiz algumas coisas imprudentes, irresponsáveis. - Draco continuou. - Você foi parte dessa queda imprudente. - Draco falou e Hermione olhou para o rosto dele. - Há coisas na minha vida que me arrependo, que eu tenho vergonha, provavelmente não tantas quantas eu deveria ter. - Draco falou e deu um sorriso sem graça. - Mas eu lamento o que fiz na Escócia. - Ele falou e Hermione concordou porque ela também lamentava. O engraçado era que não tanto quanto ela tinha lamentado alguns meses atrás. - Não de encontrar você. - Draco acrescentou. - Eu não posso me arrepender disso ou eu não teria Caelum, mas eu me arrependo de ter me casado com você em uma cerimônia que em grande parte não me lembro, lamento que eu te machuquei e lamento que eu não agi como um homem. - Draco falou olhando nos olhos dela. - Lamento que eu deixei você em um hotel sem uma palavra. Lamento muito isso. Eu sinto muita culpa e vergonha sobre isso. - Draco falou encostando a testa na dela. - Sinto muito, Hermione! - Ele falou firme. - Sinto muito por a ter deixado sozinha no Castelo, porque meus medos estavam gritando para eu correr. - Draco falou e pela primeira vez desde em seis anos ele proferiu a palavra desculpa. Pela primeira vez desde que ela tinha remendado seu coração de volta, ela sentiu um pequeno puxão em uma das cordas. Ela baixou as mãos para os lados e deu um passo para trás. A única palavra que ela esperou para ouvir poderia destruir sua vida cuidadosamente reconstruída. 

- O que você quer dizer quando falou dos seus medos? - Hermione perguntou. 

- Eu me apaixonei perdidamente por você durante aqueles poucos dias, mas eu vi em primeira mão o que o amor poderia fazer com uma pessoa, então eu fugi, eu corri sem olhar para trás, porque eu não queria aquilo para mim, mas principalmente eu não queria aquilo para você. - Draco falou para ela. - Você não poderia me amar! - Ele falou sério. - Eu preferia você me odiando do que correr o risco de fazer com você o mesmo que o meu pai fez com a minha mãe. - Draco disse com angústia na voz.

- Não faça isso. - Hermione pediu. Ela não queria esquecer. Ela não queria se  apaixonar por ele novamente. - Eu não quero gostar de você daquele jeito novamente. - Hermione falou baixinho.

- Você já gosta muito de mim. - Draco falou sorrindo com o canto dos lábios, aliviando um pouco da tensão que pairava na sala. - Eu acho que o almoço em seu escritório e depois na minha cama, mostrou o quanto você gosta de mim. - Draco disse com uma piscadela.

- Aquilo foi sexo. - Hermione falou descartando com a mão. - Isso é tudo. - Ela disse e levantou uma mão, como se para detê-lo. - Não há nada mais. - Hermione sussurrou e Draco abaixou a cabeça para olhar diretamente nos olhos dela. 

- Você não acha que pode superar o que aconteceu há seis anos, não é? - Draco perguntou sério, sem um sorriso no rosto dessa vez. Ela poderia?

- Eu não sei. - Hermione falou com sinceridade. - Eu não sou muito boa na coisa toda de “perdoar e esquecer”. - Hermione disse e se ela perdoasse e esquecesse, que tipo de idiota ela seria se acontecesse de novo? Quando isso aconteceria de novo? Draco era um playboy rico e estrela do quadribol. Sua vida era muito diferente da dela. - Aquele foi um momento em minha vida que eu tento não pensar. - Hermione falou, mesmo sendo impossível às vezes.

- Diga-me sobre isso. - Draco pediu encarecidamente.

- Por quê? - Hermione o questionou.

- Porque você não pode deixar de pensar nisso e eu preciso ouvir sobre isso tanto quanto você precisa me dizer. - Draco disse estendendo a mão para ela. - Porque eu sempre quis saber. - Draco falou e Hermione deu um passo para trás e suas mãos caíram para os lados. Ele se perguntou? Ele se perguntou, mas nunca tinha pensado em pegar o telefone e perguntar diretamente a ela?

- Eu estava com medo, Draco. - Hermione falou, colocando o cabelo atrás das orelhas. - Eu estava com medo e grávida de um cara que eu odiei metade da minha vida e de repente tinha caído apaixonada por ele, para em seguida ele me descartar como se eu não valesse nada. - Hermione falou. - Deveria ter sido o momento mais feliz da minha vida, mas não foi. - Hermione disse com pesar. - Toda criança merece pais que estão em êxtase e o Caelum não teve isso. - Hermione falou tristemente. - Enquanto outras mulheres estavam indo ao médico com seus maridos eu estava sofrendo as dores da tentativa de quebra do vínculo que fizemos e que não foi possível quebrar, porque por mais bêbados que estivéssemos, os sentimentos eram legítimos. - Hermione falou lembrando o quanto era doloroso tentar quebrar um vínculo. - O que há para dizer além disso? - Hermione perguntou retoricamente. Mas evidentemente muito, porque o resto somente derramou. - Eu ainda não tinha conseguido recuperar as memórias dos meus pais na época, então eu estava sozinha. - Hermione falou para ele. - Você é um homem então você nunca vai entender esse tipo de medo. - Hermione disse e se moveu para a mesa do café para ajeitar os deveres do filho. - Eu não entendia porque aquilo aconteceu e entendia muito menos como eu tinha me metido numa posição tão tola. - Hermione falou remexendo os papeis para ocupar as mãos que tremiam. - E só estava… com medo - Hermione disse e Draco assistiu Hermione remexer nos trabalhos escolares do filho. Ele a machucou. Ele sempre soube disso, é claro. No entanto, ele nunca soube o que fazer sobre isso. Até aquele momento.

- Eu também estava com medo, Hermione. - Draco repetiu. - Eu também estava sozinho, naquele momento eu era um órfão vivendo o luto e eu não entendia as emoções que conflitavam dentro de mim. - Ele falou para ela. Mas ele estava começando a entender. A intensidade de tudo que eles viveram. Ele estava começando a entender que talvez, apenas talvez ele ainda estivesse apaixonado por ela. - Hermione, a minha vida naquele ano estava um completo caos e meu coração estava despedaçado. - Ele disse a ela. Mas agora ele estava vendo o que tinha visto há tantos anos atrás. Uma luz brilhante que ele queria pegar em suas mãos e manter para sempre. Se ela o deixasse. - E além de tudo isso que eu falei, você sempre me assustou. - Disse Draco e Hermione olhou para ele pelo canto dos olhos.

- Conta outra, Draco. - Hermione falou.

- É verdade. - Draco disse. - Você é tão segura de si mesma e você não leva desaforo pra casa de ninguém, sem falar do soco que você me deu no terceiro ano. - Draco falou. - Isso é um tipo de intimidação. - Ele disse se aproximando e quando ele estendeu a mão para ela, Hermione o deixou segurar suas mãos. - Você é uma ótima mãe e você trabalha duro mesmo podendo se sentar e viver com o dinheiro que você ganha para Caelum. - Draco disse. - Outras mulheres poderiam, mas você não, e eu te admiro muito por isso. - Draco falou com sinceridade. - Você deveria estar orgulhosa de si mesma e do nosso filho que você praticamente criou sozinha. - Draco disse passando a mão pelo rosto dela

- Você acha que eu sou uma boa mãe? - Hermione perguntou insegura.

- A melhor! - Draco falou para ela. - Eu não poderia pedir uma mãe melhor para o meu filho. - Draco disse e sorriu para aliviar o clima. - E eu não estou dizendo isso só para transar. - Draco brincou e Hermione mordeu o lábio inferior.

- Obrigada. - Hermione falou baixinho.

- Eu que tenho que agradecer. - Draco disse e então ele agradeceu da única maneira que sabia. Ele a levou para o seu quarto e a despiu. Ele a empurrou para cima da cama e cobriu o corpo de beijos. Ele fez amor com ela e quando ele deslizou em seu corpo a sensação foi de voltar para casa depois de semanas na estrada. Como se ele quisesse ficar lá para sempre. Ele colocou as mãos ao lado da cabeça dela e a olhou nos olhos. - Me deixe amar você, Hermione. - Draco falou contra os lábios dela.

- Sim! - Hermione respondeu enquanto se arqueava e encontrava os impulsos dele. - Não pare! - Hermione gemeu e Draco percebeu que eles estavam falando sobre coisas diferentes e pela primeira vez em sua vida entendeu a diferença entre um ótimo sexo e fazer amor. Pela primeira vez em sua vida, Draco queria mais de uma mulher do que ela queria dele. Mais tarde, ela estava em seus braços no calor de sua cama, do brilho suave de um bom sexo e da luz da luz que incidia no quarto. Com as costas pressionadas contra o peito dele, ele passou a mão por seu braço macio para seu pulso.

- Você cobriu o meu nome. - Draco falou com pesar erguendo a mão dela e beijando o pulso. - Quando você fez isso? - Draco perguntou.

- Algumas semanas depois de eu ter o Caelum. - Hermione falou.

- Caramba. - Draco falou e fez uma careta. - Isso foi rápido! - Draco resmungou e Hermione olhou por cima do ombro para ele.

- Há quanto tempo você cobriu a sua? - Hermione perguntou e Draco desviou os olhos. - Aposto que foi no dia seguinte. - Hermione falou rindo.

- Na verdade eu não apaguei. - Draco murmurou.

- E o que é isso? - Hermione perguntou passando o dedo por cima de uma tatuagem.

- Na verdade é um feitiço de glamour. - Draco contou antes de pegar sua varinha na cabeceira da cama e desfazer o feitiço, mostrando o nome de Hermione escrito com uma caligrafia delicada, a caligrafia dela. Ela se virou de costas e olhou para ele. Dentro da luz suave seus lindos olhos tempestuosos.

- Porque você manteve? - Hermione perguntou e na verdade Draco não tinha uma resposta.

- Eu não gosto de agulhas. - Draco falou. - Não foi uma das minhas melhores ideias de bêbado. - Ele brincou para mudar de assunto e colocou a mão sobre a barriga nua de Hermione que riu, um som exuberante de puro prazer. - Então… - Draco começou. - Talvez você, eu e Caelum pudéssemos visitar alguns castelos na Alemanha no próximo verão. - Sugeriu Draco.

- Velhas construções de pedra? - Hermione debochou. 

- Claro. - Confirmou Draco. Ele preferia muito mais praias de areia branca e Hermione em um biquíni, mas o que podia fazer? - Se é isso que você e Caelum realmente querem fazer. - Draco falou para ela.

- Você não passará seu verão em Cancún com os caras? - Hermione perguntou, mas Draco realmente preferia estar lá com sua família, na cama de Hermione em sua casa de dois andares não tão grande ou luxuosa quanto a dele. Sua família. Ele não tinha certeza de quando ele começou a vê-los como uma família, talvez naqueles dias em Brighton, mas parecia certo para ele.

- Eu prefiro passar o tempo com você e Caelum. - Draco falou para ela. - Eu só preciso de você em um biquíni, toda sua necessidade de protetor solar e alguém para esfregar ele em você. - Draco disse passando a mão pelos quadris dela.

- Isso nos meteu em problemas antes. - Hermione o lembrou.

- Eu me lembro… - Draco falou com um sorriso. - Merlin! Você estava tão linda que doía olhar para você! - Draco disse sonhadoramente. - Eu não sei como você conseguiu ficar ainda mais linda, mesmo na parte da manhã. - Draco disse esfregando seu nariz no dela.

- Você não sabe como eu fico na parte da manhã. - Hermione argumentou.

- Sim, eu sei. - Draco discutiu. - Você parecia muito sexy em seu robe de seda com os bicos dos seus peitos duros, apontando na minha direção. - Draco falou e Hermione riu como se ele estivesse brincando.

- Lá vai você de novo, usando seu charme tentando me encantar e me apaixonar por você. - Hermione falou passando a mão pelo rosto dele.

- E se eu me apaixonar por você? - Draco perguntou enquanto sua mão passeava pelo corpo dela até chegar aos seios e segurá-los, acariciando o mamilo. O olhar dela encontrou o dele e Hermione deu um sorriso antes de encostar seus lábios nos dele.

- Você não vai. - Hermione falou antes de beijá-lo. Ele não gostava da forma como ela dizia isso. Como se isso não fosse possível. Como se ele não fosse capaz de se apaixonar por uma mulher. Como se ele não fosse capaz de amá-la. Mas ele era capaz e ia provar isso.


Notas Finais




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