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História Love is not over - Procura-se criminoso - História escrita por byun_unicorn - Spirit Fanfics e Histórias
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História Love is not over - Procura-se criminoso


Escrita por: byun_unicorn

Capítulo 8 - Procura-se criminoso


Fanfic / Fanfiction Love is not over - Procura-se criminoso

“Jikook acabou não precisando de nenhuma ajuda e só fomos descobrir hoje de manhã quando Jungkook ligou para Jin comemorando por ter passado a noite no apartamento de Jimin. Eles se resolveram mais rápido do que esperávamos, então juntei o útil ao agradável para descobrir algum podre familiar. Ter feito parte da polícia por alguns anos pode me ajudar nesse caso...

Almocei com a tia horrível e depois comecei a elogiar a casa, instigando-a para mostrar todos os cômodos até ganhar o tour; nada suspeito escaparia dos meus olhos.  Foi então que entramos no escritório e vi o retrato de um homem de meia idade ao lado de uma pessoa que conheci na época em que meus pais lidaram com alguns casos. Inventei a desculpa que iria usar o banheiro e ela logo se prontificou a preparar um cafezinho, correndo novamente ao escritório para tirar foto do retrato em cima da mesa.

Isso seria mais feio do que imaginava!”

 

◊●◊●◊

POV Jungkook 

Eu recebi uma ligação do Jin bem cedo, logo após eu e Jimin deixarmos Minhyuk na escolinha e voltar para o hotel. Era o segundo dia que passava a noite no apartamento dos meus amores e estava muito feliz, mas se soubesse que a ligação tinha haver com “retornar mais cedo pra casa” então nem teria atendido. Pedi para que esperasse até de noite, queria despedir do meu filho antes de voltar para a solidão do trabalho. 

Nunca odiei tanto o meu trabalho como esses dias. Passei boa parte do dia no hotel resolvendo alguns problemas que Jin passou por e-mail e até liguei para Jimin perguntando se ele não queria almoçar comigo, mas com a ausência do seu chefe quem resolvia a parte burocrática era ele e não poderíamos nos ver até o fim da tarde. Não foi preciso implorar para buscar Minhyuk, Jimin aceitou de muito bom grado e ainda comentou que nosso filho adoraria. 

Ou pelo menos foi o que achei. 

— De novo? — a criança veio até a mim com as sobrancelhas franzidas — Eu gosto de você, mas não acha que é demais querer me buscar todos os dias? 

— Tô vendo como gosta de mim. — fizemos o toque de mãos — Na verdade aconteceu um imprevisto e terei que voltar mais cedo para casa. 

— Lá no interior? 

— Sim. — Minhyuk abriu a boca, mas não disse nada, concordando com a cabeça e dando meia volta — Ei, ficou triste? 

— Não se ache demais, Jungkook. — virou o rosto com um sorriso — Vai me levar para o papai? 

Eu percebi a sua necessidade de mudar a conversa. Iria sentir falta do meu filho; foram apenas dois dias, mas que deixaria um grande buraco até que pudesse retornar até eles. 

Entrou no meu carro e pareceu agir normalmente, mas seu olhar estava direto no retrovisor como se quisesse constantemente fazer contato visual. Sabia que ele também gostava de mim, meu filho era uma criança carinhosa apesar de bagunceira e dava pra sentir a diferença no tratamento quando era apenas um desconhecido e agora, sendo um amigo de Jimin e que estava jantando dois dias seguidos na sua casa. 

Estacionei o carro no estacionamento ao lado do restaurante e ele saiu correndo até o pai que esperava na porta, abraçando-o e recebendo beijinho na bochecha fofinha. Eu gostaria de viver isso por todos os dias. Aproximei dos dois e Minhyuk pareceu um pouco distante, olhando para um ponto sem rumo; odiei vê-lo triste. 

— Eu já contei ao Minhyuk, só falta você. — Jimin diminuiu o sorriso e uma expressão de pânico começava a dar as caras. Devia ter pensado que contei sobre sermos pai e filho e logo acabei com o mal entendido — Hoje de manhã recebi uma ligação de Jin pedindo que retornasse. Eu vou ter que ir embora. 

Percebi pouco de alívio, mas a mordida no lábio inferior mostrava que também havia ficado chateado. A gente pareceu dar bem, como se tivéssemos regressado à época do namoro, e voltar para casa era o mesmo que destruir novamente o que sentíamos. 

Eu não queria isso. 

— Foi bom te reencontrar, Jungkook. — a voz de Jimin mostrava sua tristeza e aquilo quebrou meu coração. Olhou para Minhyuk com um sorriso — Você já se despediu do Jungkook? 

— Não...

Ele abraçou o quadril de Jimin e escondeu o rosto, fazendo o possível para não mostrar tristeza. Droga, isso acabava de vez comigo! 

— Ei, Minhyuk. — fiquei de joelhos — Não vai nem ao menos dar um abraço? Eu vou, mas vai ser por poucos dias. Estou pensando em mudar para essa região. 

Meu filho virou o rosto para me ver e os olhos pareceram meio úmidos. 

— Verdade? 

— Sim. — sorri e coloquei a mão sobre sua cabeça, bagunçando os fios — Na verdade, eu só pensei. Meu trabalho é um pouco complicado porque tenho que ficar lá no interior e não tem como me mudar do nada, mas estou seriamente pensando em formas para morar mais perto de vocês. 

— Por que? 

— Você não quer? Agora me odeia, é? — meu filho deu risada e concordou com a cabeça em brincadeira — Assim você me magoa. 

— Aposto que é pra ficar perto do papai. Eu não vou te dar o meu pai, Jungkook. 

— E quem disse que é só por causa dele? Preciso ficar perto do meu companheiro de jogos. Você é o único que está no mesmo nível que o meu. 

Ele me abraçou apertado e em seguida deixou um beijo na bochecha. Eu sentiria muita falta de tudo o que passamos. 

— Meu aniversário é no mês que vem. Acha que consegue nos visitar até lá? 

— Farei o possível, mas eu não duvido nada que venha até na semana que vem. — ele levantou a mão para fazer o toque e saiu correndo na direção do restaurante — E você, Jimin, não vai me dar um abraço? 

Abri os braços e ele sorriu antes de ser abraçado. Ele era tão abraçável que não queria soltá-lo nunca, ainda mais quando esfreguei o nariz na curva do seu pescoço e o senti estremecer. Jimin se abriu para mim mais rápido do que pensei e sabia como ele queria estar comigo, isso me deixa feliz. Apertei nosso abraço e o levantei, rodando duas vezes antes de colocá-lo novamente no chão. 

Estava odiando demais ter que ir embora, quase praguejando Jin por ter me ligado sendo que o coitado não tinha culpa. Jimin foi quem teve a intenção de separar o abraço, mas eu não desgrudei. 

— Eu vou voltar para vocês, prometo. — afastei o rosto e, ainda o abraçando, levei uma das mãos para sua bochecha e a acariciei — Vou morrer de saudades em passar um tempo longe, mas prometo que volto assim que possível. 

— Minhyuk se apegou a você, tenho certeza que vai ficar triste. Você mostrou tanto amor que ele vai ficar muito feliz quando descobrir que não é apenas meu amigo e ex namorado

— Assim espero, não vou aguentar ficar longe do pestinha se ele me odiar. — encostei nossas testas — Eu te amo, Jimin. Muito. Prometo que volto para vocês; quero reconstruir todo o amor que tivemos. Eu vou resolver tudo e volto para vocês. 

— E-eu...

Ele parou de falar, interrompendo algo que acredito ser importante. Esperei que ele continuasse, mas não ouvi mais nada. Sua bochecha fofinha ainda era alisada e eu queria muito beijá-lo, mas ele foi mais rápido em fazê-lo. Tomou meus lábios e passou os braços em volta do pescoço, ficando na ponta dos pés até finalizar com muitos beijinhos. 

Jimin encostou nossas testas e permaneceu de olhos fechados, respirando pela boca até o momento que abriu os olhos para encontrar os meus. 

— Eu também te amo... — sussurrou — Quero confiar em você, Jungkook, então não demore muito. 

O beijei novamente antes de ser obrigado a soltá-lo. Eu iria sentir muita saudade, ainda mais quando tinha a confirmação que poderia ser uma família com Jimin e Minhyuk. Porém faria o que fosse preciso para poder passar mais tempo com eles; quero aproveitar o que posso agora que Minhyuk parece aceitar a minha aproximação. Eu precisava ganhar muita confiança para poder contar que sou seu pai porque não queria mentir por muito tempo. 

Jimin me soltou com um pequeno sorriso e entrei no carro, vendo-o pelo espelho retrovisor se despedindo com um aceno enquanto ia para longe. Fui para o hotel já com a saudade me dominando, terminando de arrumar a pequena mala e voltando para a estrada, dirigiria por longas três horas até minha casa. 

Prometemos que manteríamos contato através de ligações, não queria que a distância nos afastasse. 

Como Jin disse que era um pouco urgente, dirigi direto para sua casa. Ele não entrou com muitos detalhes, mas disse que era relacionado ao meu tio. Isso não cheirava a coisa boa. 

— Acho bom ser algo extremamente sério para ter tirado do conforto. — falei enquanto entrava no apartamento e encontrando Namjoon, o chefe de Jimin — O que faz aqui? 

— Boa noite para você também, Jungkook. Vejo que se resolveu com Jimin para voltar tão irritado. — sorriu, mas não durou por muito tempo — Bom, eu sou o melhor amigo do Jimin e sei o porquê de vocês dois terem se separado. 

— Eu sou o melhor amigo! — Jin reclamou enquanto fechava a porta. Jogou-se no sofá — Não vamos ter essa discussão novamente. 

Whatever. — me olhou agora com uma expressão séria — Quero que ouça com atenção. Sua família tem o dedo podre na separação de vocês. 

— Eu sei disso, ele me contou. Infelizmente não quis me dizer o motivo. 

Namjoon pareceu surpreso com os olhos levemente arregalados. 

— E o que pretende fazer? 

— Conseguir mais da sua confiança até que decida me contar toda a história e poder tirar tudo a limpo. Sei muito bem que meus tios são sujos e fizeram algo à Jimin, mas não posso agir sem provas. 

— E se eu te dissesse que posso ajudar? — parou na minha frente — Ontem de tarde descobri algo perturbador e entrei em contato com alguns amigos. — fez uma cara feia — Não quero te ofender, mas seus familiares são horríveis, cara. 

— É, eu sei disso. 

Namjoon mostrou uma foto que havia tirado do porta-retratos que ficava no escritório do meu tio, posando com um amigo de longa data. Não entendi aonde pretendia chegar e ele explicou que o amigo do meu tio não era flor que cheirava. 

— Minha família toda por parte de pai faz parte dos cargos da polícia e eu também trabalhei na área no começo da vida adulta, mas saí porque não era algo que amava. Lembro perfeitamente; era bem no primeiro ano trabalhando numa delegacia ao lado do meu pai. Ele havia comentado que havia conseguido capturar um traficante bem procurado após anos de perseguição, mas fugiu com a ajuda de alguém meses depois. — seus olhos estavam frios — De quem você acha que estou dizendo? 

Olhei novamente para a foto. Meu cérebro estava demorando a processar o que ouvi. 

— Está dizendo que o amigo do meu tio é um traficante? 

— Muito pior do que isso; exporta mulheres e crianças para prostituição. Esse cara é procuradíssimo pela Interpol e acho que o negócio de família está sendo usado para exportar drogas. 

— Impossível! Eu iria ficar sabendo de algo assim se acontecesse bem debaixo do meu nariz. 

— Não subestime esses caras, Jungkook. — mexeu no celular novamente e me mostrou a tela de uma conversa — Como disse anteriormente, contatei alguns amigos e descobri que esse cara está sendo coberto por alguém. Em quem você pensa? 

— Calma. — olhei para Jin, que estava relaxado no sofá e de olhos fechados como se dormisse — O que isso tem haver com Jimin? 

— Seu avô, Jungkook. Jimin foi ameaçado por ter ouvido uma conversa no dia do funeral. As coisas estão interligadas e Jimin nem sabe que a história é maior do que ele imagina. 

— Sem rodeio, Namjoon. Eu quero as cartas na mesa. 

O que eu ouvi em seguida me fez perder o chão. Contou que meu avô deveria ter sido envenenado e que o legista era amigo do meu tio e do tal traficante. Disse também que havia algumas laranjas podres no meio dos policiais que poderia ter encobertado o traficante de tudo o que faz. 

Se meu tio está mesmo envolvido com esse tipo de cara, eu não sei nem por onde começar. Sentei no sofá e perguntei sobre a ligação de Jimin com toda essa história. Ele disse que meu ex ouviu algo suspeito e que por isso o ameaçaram, era algo haver com um papel. 

— Só estou te contando porque quero a sua ajuda para me infiltrar no meio da documentação sem que pareça suspeito. Jin me contou que vocês dois são os únicos a terem acesso à sala do fundo. 

— Meu tio fica a duas salas e vai perceber se passar ali comigo. 

— Eu preciso conferir tudo pra encontrar alguma irregularidade, vou saber se o traficante está envolvido com o seu tio se der uma olhada. 

Justo quando ia responder, o celular começa a tocar e vejo que era Jimin. 

Olhei para Namjoon e ele pediu que atenda, mas não comente nada sobre o que conversamos e nem que está aqui. Eu odiava mentir para Jimin, era algo que não pretendia para recomeçarmos um relacionamento limpo, mas parece que já terei que quebrar a promessa antes mesmo de começar. 

— Oi, Jimin. 

Você chegou bem? — concordei, tentando ao máximo não transparecer nervosismo na voz — Como você não mandou nenhuma mensagem fiquei preocupado. 

— Que fofo. Ficou preocupado comigo, é? Eu sabia que você estava cheio de amores por mim. 

Eu e Minhyuk estávamos preocupados. — me corrigiu e dei risada — Então... Vou desligar se você chegou bem. 

— Ainda não, quero ouvir sua voz mais um pouco. — sorri para o nada e acabei vendo Namjoon fazer uma careta de nojinho — Estou aqui na casa do Jin porque ele queria conversar sobre algo sério. 

Jin abriu os olhos e encarou por alguns segundos antes de voltar a fechá-los. Eu contei a verdade sobre onde estava, mas omiti o assunto; assim não estava mentindo, certo? 

 

POV Jin 

Meu amigo era muito idiota por Jimin e, mesmo passando anos, ele continuava do mesmo jeito. Agora mesmo estava todo idiota falando no celular com o meu melhor amigo, e não de Namjoon. 

Falando em Namjoon, ontem à noite nós discutimos sobre o que ele encontrou no escritório do velho maldito mais conhecido como tio de Jungkook. Disse que o homem na fotografia ao lado do tio era um traficante e tudo o que pude pensar era em o que já havia dito para aquele velho desgraçado. Já o xinguei de todos os nomes possíveis, ainda bem que ele nunca tentou alguma vingança através dos contatos...

Namjoon tem alguns amigos policiais e foi procurar sobre o tal traficante e descobriu que ele estava escondido aqui na Coreia. Isso só me deixou mais ainda com os cabelos em pé. O velho moribundo tem amizade com esse tipo de gente; e se ainda continua mantendo contato? Eu rezo por mim e Jungkook pra que não faça nada. 

— Então amanhã o Jin vai distrair o meu tio e vamos para a sala de documentos. — abri os olhos após Jungkook dizer uma doideira dessas e o olhei — Faça o possível para que ele não olhe para a janela do corredor. 

— Está louco? O velho odeia quando entro na sala dele; e eu também não gosto, tem uma energia pesada e horrível. Uma das antigas secretarias conseguia ver espíritos e ela me disse que um espírito de bebê o segue. — tremi todo — Não conte comigo. 

— Por isso que eu digo que sou o melhor amigo do Jimin. Se fosse mesmo seu melhor amigo então faria de tudo para ajudar a descobrir o podre de quem estragou a felicidade de Jimin. — Namjoon falou com um sorriso enorme e apenas revirei os olhos — Se essa afirmação irrita, então ajude. 

Grrrr!

— Você é o demônio, Kim Namjoon. 

(...)

Eu sentia a cabeça doer logo na par da manhã e continuou assim até o começo da tarde. Urgh. O velho estava na sala e Namjoon ficava pressionando pelo olhar para que fizesse algo. Passei a noite toda pensando no que poderia fazer e cheguei à conclusão que o melhor seria torrar a sua paciência falando alto no corredor e espiando sua sala como quem não quer nada até que se irritasse e fechasse as persianas. 

O velho tinha voltado do almoço há meia hora e agora tiraria uma soneca, como sempre. Levantei e peguei o celular, ligando para Jungkook ficar na sua posição enquanto Namjoon me acompanhava com cuidado para que não o vissem. Só por via das dúvidas, já havia mandado alguns poucos funcionários resolverem um problema na estufa para não aparecerem tão cedo. 

— Não, cara. Eu não posso fazer isso pra você. — falei alto e andei pelo corredor de um lado para o outro — (...) Sabe que as leis existem para isso. Posso te processar, sabia? — andei até o final do corredor e meus olhos acabaram encontrando com o velho, vendo sua expressão enraivecida — Já disse que não! Se você não quer o que te proponho, então procure outra vinícola. 

A minha voz estava tão alta que o velho se levantou, fechou a porta com força e logo em seguida as persianas. Fiz sinal discretamente com a mão para que Namjoon e Jungkook passassem rápidos e agachados para caso da persiana não estiver bem fechada. Continuei com a minha voz alta, andando de um lado para o outro.

A sorte estava ao meu favor, pois todos sabiam que nunca tinha sinal nos escritórios e o único lugar bom era nos corredores; o tio de Jungkook não poderia fazer nada além de ouvir a conversa. Fiquei enrolando por mais ou menos dez minutos até a dupla enrolona decidir sair eufóricos. 

Eu merecia toda essa dor de cabeça, não é possível. 

A dupla foi direto para a minha sala e mostraram as pastas que pegaram para tirar fotos, segundo Namjoon era bom ter provas para caso precisar encaminhar para a polícia. 

— Okay, vocês estão aí eufóricos, mas já pensou na possibilidade de ter alguém infiltrado para informar ao tal traficante o que pode acontecer? 

— É por isso mesmo que entrei em contato com um amigo de confiança e ele agirá sozinho junto com outro amigo. Eu diminuí todas as chances possíveis. — folheou outra pasta — Eu tenho quase certeza que Jimin ouviu algo relacionado a esse cara, por isso foi ameaçado. 

— E se você estiver enganado? 

— Eu nunca erro. Ignorar sua intuição é burrice, Jin. — me olhou com um sorriso — Tem algo grande acontecendo bem debaixo do nosso nariz e eu vou descobrir. 

Não sei nem porque saiu do emprego de policial para se tornar dono de restaurante se parece amar tanto investigar crimes. Sentei na minha cadeira e continuei resolvendo algumas papeladas, mas levantei o olhar quando ouvi a dupla batendo palmas. 

— Tenho certeza que é isso daqui, Jungkook! — sorria presunçoso — A diferença de um mês para o outro é gritante comparado com o ano passado na mesma época. Eu sempre reviso o que Jimin contabiliza e lembro bem que a economia no setor de vinhos não estava muito boa, ele até tinha comentado comigo. E justo nessa época o lucro foi triplicado? — me olhou ainda sorrindo — Encontramos uma das fraudes. 

— Parabéns, Sherlock Holmes. 

Eu estava feliz por saber que poderia descobrir a origem do que machucou meus amigos, mas não conseguia deixar a preocupação de lado. Namjoon não quis me contar mais do que “Jimin foi ameaçado, por isso foi embora”, e isso me faz preocupar em relação ao meu amigo e seu filho. Agora que sei do envolvimento com o tal traficante fico receoso que os inocentes sejam prejudicados. 

Eu só quero que Jimin, Jungkook e o filho possam estar juntos. Maldito seja o negócio de família para não se ter paz! 

— Eu já terminei de tirar as fotos, alguém terá que levar essa documentação toda de volta para a salinha. — olhei para Jungkook e ele olhava ao redor, mas nunca em mim — Sobrou para você, Jin. 

— Vocês estão me devendo. Eu vou querer do bom e melhor no seu restaurante quando for visitar meu amigo, Namjoon. E você, Jungkook, vai nos levar pra jantar hoje. 

Entramos no acordo e lá fui eu devolver todas as pastas, xingando mentalmente pelo peso. A merda aconteceu quando estava para abrir a salinha e o velho saiu do escritório. 

— O que está fazendo com todas essas pastas? 

Será que não posso mandá-lo se ferrar e dizer em seguida que não é da sua conta? Morda a língua, Jin. O cara tem amizade com um traficante! 

— Eu errei o login do banco de dados e travou, restou apenas ter que procurar manualmente. — estreitei os olhos — Por que? Algum problema? 

— Só perguntei. — entortou a boca e saiu 

A patada é uma dádiva pra espantar esse cara!

Organizei todas as pastas e depois certifiquei de fechar a porta, deixando o alarme ligado. Da última vez ele tentou invadir e o alarme tocou, quase teve um ataque do coração e senti-me triste por só ter a câmera de segurança como prova da sua idiotice. 

Quando voltei para minha sala, Namjoon estava digitando freneticamente no celular e Jungkook deveria ter voltado para o escritório. 

— Eu prometo que vou colocar esse cara nas grades, Jin. 

— Prometa para Jimin, não para mim. 

— Mas Jimin é importante para nós dois e eu sei que você faria de tudo por ele. — aproximou e parou atrás de mim, colocando as mãos no ombro e abaixando o rosto até que ficasse ao lado do meu. Sussurrou — E acho que você vai ter que cumprir o nosso trato. 

— Que trato, seu doido. — senti a respiração no meu pescoço e um arrepio percorreu todo meu corpo — Afaste-se. 

— Lembra do que disse quando saiu do meu restaurante? Você sairia num encontro comigo se Jimin e Jungkook ficassem juntos. 

— Eles ainda não estão juntos. — sorri e virei o rosto para olhá-lo — Resolva toda essa bolha de problemas, e se eles ficarem juntos eu prometo que penso em sair com você. 

— Sem pensar, Jin. Nós vamos sair. É a nossa promessa. 

Jimin e Jungkook ficariam juntos e eu faria o que tivesse ao meu alcance. Ser advogado teria muita utilidade de agora em diante. 

Continua...


Notas Finais


O que dizer do Minhyuk todo tristinho porque o Jungkook ia embora? Eu escrevi toda triste 😫😫🤧🤧
Namjin é o meu casal de investigação, não é possível. 😂😂 Tanto aqui quanto em "O Preço do Orgulho" eles pagam de detetives. 🤡
Jikook vai ficar juntos e ninguém irá separá-los 🤡🤡

Espero que tenham gostado desse capítulo~
Beijos de morango 🍓

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