Após uns minutos, me cansei de olhar o teto, levantei e peguei meu caderno de desenho, fui a ultima folha e comecei a desenhar aleatoriamente, após uns minutos consegui ver o que estava se formando nesses esboços.
Era Mello que eu estava desenhando!
Nisso a porta do quarto se abriu.
Mayumi*
>>>>Quintal dos fundos da Wammy´s:
Fiquei uns minutos sentada no balanço pensando em diferentes maneiras de manter a calma perto do Near, mas todas que eu pensava, falhavam.
-Licença!
Ouvi uma voz fina e senti um cutucão, me virei e vi uma menina de aparencia de sete anos, cabelos castanhos claros, olhos verdes.
-Sim?
-Posso ir no balança?
-Claro, me desculpe.
Levantei imediatamente e ela se sentou
-Obrigada
-De nada
Sai de lá e fui até o meu quarto, irei pegar meu caderno e vou até a biblioteca encontrar Near, ele quer terminar logo.
Subi as escadas lentamente, eu tenho que me controlar.
Como sou idiota, até que o Near ia gostar de mim, é o Near, ele parece tão...sozinho, não consigo imaginar ele amando alguém...principalmente eu.
abri a porta do quarto e Mantha estava sentada na cama. Nisso ela levou um susto e fechou seu caderno na hora.
-Oi. -Eu disse fechando a porta
-O-oi May -Ela disse com a voz tremula
-Tudo bem?
-S-sim e você?
-Também.
-O que faz aqui?
-Pego meu caderno. Você está meio estranha, aconteceu algo?
-Não, é impressão sua, você se preocupa demais. Vai lá com o Near investigar.
-...Certo, até mais.
Sai do quarto e fui andando lentamente até a biblioteca.
Ela estava muito estranho, aconteceu algo?
O que tinha no caderno dela que ela fechou quando entrei?
Depois eu converso com a Mantha sobre isso, agora tenho outro problema para resolver.
Entrei na biblioteca e comecei a procurar pelo Near. Em um canto sentado no chão e rodeado de livros ele estava mexendo a mecha em seu cabelo
-Olá Near!
Eu disse parando a sua frente e falando timidamente, mas tentando soar firme
-Olá May -Ele disse sem me olhar- Sente-se.
Me sentei ao seu lado
-Para que o caderno?
-Gosto de fazer anotações nele.
-Está bem, vamos começar?
-Sim
-Uma mulher foi empurrada do oitavo andar e morreu, sem pistas e nada de importante a não ser a necropsia. Sua mãe é falecida, o pai tem certo rancor com ela e sua irmã a odeia. Ela dona de uma grande empresa, teve dinheiro retirado de sua conta dias após a morte. As cameras do banco mostram um encapuzado, 1,62 de altura. Jaqueta vermelha
-Acho que foi a irmã! -Eu disse
-...Eu acho que é o pai!
-E-então é o pai, desculpe, eu me confundi e....
-Não May, você não tem que mudar de opinião só por que a sua resposta está diferente da minha, acha mesmo que é o pai?
-S-Sim.
-Então diremos ao Roger que é ele.
-Mas...e se estiver errada?
-Qual o problema? Errar é humano.
-.....
-Terminamos!
-C-certo...a-acho...
-Que tal se ficassemos aqui e conversassemos?
-N-não...-senti minhas bochechas esquentarem-E-eu acho melhor eu ir!
Eu levantei e andei rapidinho até a saida, parei do lado da porta e me encostei nela.
Ufa, ainda bem que consegui sair...mas, será que fiz certo?
Natasha*
>>>>Direção:
-Meu...irmão?
-Sim, L não me disse como chegou a essa conclusão, mas ele nunca errou antes, se ele desconfia do seu irmão é bem possivel que ele esteja certo.
-Mas...meu irmão não faria isso, na infancia BB sempre foi um amor, ele ainda é.
-Ele fugiu do orfanato, não temos como interroga-lo, mas L está no caso.
-Mas já prenderam o assassino, o que L está procurando?
-Ele estava revendo as fichas de seus sucessores, e viu que as pistas não batiam com o homem que foi preso.
-Mas.... a policia fechou o caso, está completo. Não tem o que L procurar, meu irmão é inocente
-Tasha, sei que é dificil de aceitar, mas seu irmão está na mira, não posso dizer que realmente seja ele.
-Mas você disse que L nunca erra
-...Isso é verdade
-Não brinque comigo!
-N-não estou Tasha. O que veio fazer aqui?
-Vim saber se tinham noticias do meu irmão!
-....L não me disse nada
-MEu irmão é inocente, vocês vão ver!
-Tasha se acalme!
-Meu irmão não faria isso.
-L quer investigar melhor esse caso, e saber do paradeiro dele atualmente, por isso você é uma peça importante
-Peça importante?
-Sim, você era a única testemunha no dia, pode ajudar L a mostrar que BB não é culpado
-E vou fazer isso! BB é inocente, nunca faria isso. Era nossos queridos pais.
-Eu sei Tasha...m-me desculpe.
Ele veio até mim e me abraçou meio sem jeito, retribui o abraço sem vontade. Ele me soltou e me deu um sorriso caloroso.
-Se acalme, vamos cuidar disso, BB voltará e limpara seu nome
-Assim espero Roger
-Tasha, não sabe nada mesmo sobre aquele dia?
-Não. BB e eu estavamos juntos, quando chegamos no quarto dos nossos pais já estavam mortos.
-Estavam fazendo o que?
-Plantando batata! Brincando claro!
-.....Vamos fazer de tudo Tasha, pode se retirar Tasha. Muito obrigada por ter vindo
-De nada.
-Tasha, L deve estar errado, é impossivel ser perfeito
-...espero, BB é inocente, eu sei, meu irmão é um amor
-Claro, pode ir.
Me levantei devagar e sai devagar pela porta, mal fechei a porta e Wataria apareceu
-Oh, olá Tasha
-Olá -Eu disse em tom de dar pena
-Eu....licença
Dei passagem e ele entrou, subi as escadas mas consegui ouvir Watari brigando com Roger por causa da bagunça.
Subi as escadas tristemente, meus olhos transbordando de tristeza e odio. Fui direto para o meu quarto, todos que passavam por mim me encarravam assustados e com medo. Entrei no meu quarto e tranquei a porta, nisso soquei a porta fazendo ela estralar.
-Droga! Onde está BB? Estão quase descobrindo....que ele matou nossos pais!
Eu digo: "salva-me", para você. Ainda assim, eu vacilo
na voz que escapou em desespero para você.
Mas a tragedia tem um pulso sem fim
Gritos, dor, raiva e maldade repetem nas profundezas da escuridão
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