Love Of Fame – Chapter Eight
Tradução do Capítulo: Fotografia
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Ian Somerhalder
No momento em que Nikolina saiu pela porta do refeitório, minha vida virou um inferno. Nikki tentava chamar toda a atenção possível, gritando nos meus ouvidos, fazendo um escândalo. Por tanto eu, só conseguia pensar da onde Nikolina tirou tanta coragem para enfrentar a Nikki.
Nikki já estava me irritando com seus dramas, até pensei em terminar com ela, mas sei que precisaria dela para outro momento. Eu meio que omiti algumas coisas, coisas simples, bom, só detalhes. Eu lhe disse que a Nikolina havia me beijado e que não havia sentido nada com aquele beijo, o que na verdade o primeiro é mentira, uma mega mentira. Porém, a segunda eu simplesmente não sei a resposta.
Nikolina é o tipo de garota que é toda meiga e que a maioria dos homens só ficaria com ela para brincar com os sentimentos dela, no começo essa era a minha intenção, mas agora por um lado, eu sei que ela não é mais a Nikolina de alguns dias atrás, ela está diferente. Quando ela começou a dar dicas a Nikki sobre o nosso momento, eu comecei a ficar muito nervoso e irritado, nós dois tínhamos decidido não contar isso a ninguém. Porém, foi ao contrário, agora o colégio inteiro sabe do nosso casinho. Para descontar a raiva, passei a tarde inteira em um parque bebendo com uma companhia um cachorrinho de uma criança qualquer, até que a pessoa que eu menos queria ver – admitir em voz alta, mas que por dentro era quem eu mais queria ver naquele momento – aparece, Nikolina. Mesmo não querendo aceitar, sei que ter sua companhia era algo bom.
Tiro os fones de ouvido e visualizo o notebook a seguir pela décima terceira vez, só conseguindo ver uma imagem onde eu e a Nikolina pequenina se encontrava ao meu lado, com um enorme sorriso no rosto. Enquanto eu ainda estava com aparelho, ela já tinha um belo sorriso. A foto foi tirada no 8° ano, era meu aniversário estava completando 14 anos e como é uma tradição do colégio cada aluno da classe tirar uma foto com o aniversariante, Nikolina foi uma das pessoas a tirar a foto comigo. Naquele tempo, nós ainda mantínhamos mais contato, só que de um tempo pra lá, tudo acabou mudando, eu mudei. Ela não, Nikolina continua a mesma menina.
Logo me toco que em nenhum momento parei de pensar na Nikolina, o que me deixou meio confuso e irritado por não tirá-la da minha cabeça. Fecho a tela do computador com força e caminho até o banheiro, assim lavando o meu rosto e encarando-me no espelho, respiro fundo umas três ou quatro vezes, depois de um tempo, acordo do meu transe caminho até a minha cama, assim caindo no sono ainda com um único nome em minha cabeça Nina.
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Nina Dobrev
Acordar com sua mãe e seu padrasto gritando, não é o melhor jeito de se acordar com bom-humor. Ainda sonolenta, levanto da minha cama, vejo que no relógio são 04:28 AM. Coloco um cobertor sobre minhas costas, já que sinto frio a noite, abro a porta depressa, localizo o som da gritaria e concluo que vinha lá de baixo, em passos rápidos, porém silenciosos consigo chegar até a sala de estar onde se encontra o meu padrasto todo bêbado e minha mãe preocupada.
Ainda escondida em uma parte da casa, ouço Jhonas falar de um jeito confuso:
– Michaela, para de encher o meu saco, eu só quero, ãhn... – parece pensar – beber e depois nanar.
– Jhonas, eu já estou cansada de ter que te esperar todas as noites. E você simplesmente não colabora, está sempre bêbado. E também, eu ainda não sei ao certo o que aconteceu com você para você acabar preso. Gostaria muito de saber! – minha mãe pede explicações, sua voz estava tão cansada.
– Eu já disse, o dono do bar queria me cobrar um preço absurdo pela bebida e como já estava “bravinho”,parti pra cima dele. Então alguns filhos da puta chamaram a polícia. E só, satisfeita Michaela?! – Jhonas comenta sem vontade, quase caindo da cadeira de tanto cansaço.
– Eu ficarei feliz quando você parar de trazer tantos problemas para a nossa família, pense no exemplo que você está dando para Nikolina... – minha mãe é interrompida pelo monstro.
– Um exemplo para Nikolina?! Para aquela garota, sua filha?! Você acha que eu me importo com ela, para mim ela não passa de um peso morto! – enquanto ouvia aqueles horrores sendo ditos de mim, começo a ficar com raiva, mas minha mãe parecia mais raivosa que eu e em um gesto ela se aproximou dele e deu um tapa em sua face.
Fico surpresa pela sua atitude, Jhonas levanta a mão para partir para a violência, desesperada começo a correr em direção a eles e tiro suas mãos dos braços dela.
– Solta ela. – digo irritada, muito irritada e com os olhos lacrimejando e minha mãe do mesmo jeito. Ele nada fez. – Sai de perto dela! – grito. E assim ele faz, com uma cara idiota.
Jhonas solta um suspiro de irritação, pega seu casaco que estava pendurada na cadeira que ele estava sentado e caminha em direção à porta e solta um grunhido:
– Vadias. – Jhonas diz baixinho e sai de casa, logo fechando a porta com a maior força possível, assim fazendo um barulho enorme.
– Mãe,está tudo bem? – pergunto preocupada, olhando para seus pulsos que estavam vermelhos de tanto o monstro apertá-los. Michaela concorda com a cabeça e começa a chorar no meu ombro.
No fim, acabou nós duas chorando tudo por causa de um monstro.
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Não consegui dormir bem na noite passada, eu e minha mãe dormimos juntas e Jhonas não voltou para casa quando nós acordamos, agradeço, mas minha mãe ainda se preocupa com esse idiota. Mesmo não querendo ir à aula e ficar com minha mãe, ela insistiu que eu fosse e que ela ficaria bem, então concordei. Estava vestindo uma calça jeans bege, uma blusa branca com um bolsinho pequeno, e um tênis preto. Meu cabelo estava solto e decidi que deveria fica mais vaidosa, pelo menos aos poucos, passei um rímel para me dar um ar de “viva” e um corretivo nas olheiras. Na noite passada, Candy havia me dito que viria me buscar hoje, disse que queria conversar sobre algo importantíssimo. Esperei por ela, até ouvir a sua buzina, me despedi da minha mãe fui para o carro de Candy.
Entro no carro e Candy está com um sorriso nervoso nos lábios, tento acalmá-la com um sorriso amistoso, assim pedindo para que ela contasse. Candice prestava atenção na estrada, mas estava mais interessada em contar o seu assunto.
– Eu sei que pode ser meio louco, mas eu acho que sinto algo pelo Paul. – Candy diz totalmente nervosa, mesmo prestando atenção na estrada, ela morde o lábio confusa. Fico surpresa com sua revelação. – Eu não sei da onde surgiu esse sentimento, só aconteceu, nós saímos algumas vezes sem você como amigos, só que não rolou nada. Acho que ele só me considera amiga dele e eu estou me iludindo. Nina o que eu faço? – ela pede ajuda.
Sinceramente não tinha ideia que ela gostava dele, já que ele tem uma queda pela Phoebe. Mesmo assim eu apoiei ela, apoiei Candy a ir falar com ele uma hora ou outra para saber o que ele sente em relação a ela. Ela me apoiou nos meus momentos difíceis, agora é minha vez de apoiá-la.
Já estávamos no 4° período e ainda não tinha visto Ian por ai e nem Nikki o que para mim é um alívio. Mesmo não querendo sentir, queria ver ele hoje. Logo bateu para o 2° intervalo, eu, Paul e Candy sentamos em uma mesa no refeitório e começamos a conversar e a comer. Como Candy estava ao meu lado e Paul na nossa frente, dei um cutucão no seu braço para ela ir falar com ele. Demorou um pouco para ela fazer, mas tentou e falhou.
– Ãhn... Paul e-eu... – quando ela ia continuar, Paul corta ela.
– A Phoebe nos convidou para nós irmos hoje à noite em um bar para conversamos, bebermos e comermos, esses lances. Que tal irmos meninas? – Paul comenta o assunto com um entusiasmo, mas só eu pareço notar, já que Candy ficou calada depois de Paul interrompe-lá.
– Por mim tudo bem. – respondo, olho para Candice e ela esta calada mexendo na sua comida. – Candy também vai, não é?!
Ela desperta do seu transe e tenta racionar o que eu disse, logo ela diz que ia também. Depois de comermos eu tinha aula de Química, mas antes tinha que passar no meu armário para pegar o meu livro de química. Abro o armário e de lá cai um papel no chão, quando vejo o papel, ele não era um papel qualquer, mas sim uma foto. Visualizo a foto, era uma imagem minha com Ian quando éramos mais novos, a foto havia sido tirada no oitavo ano escolar no aniversário dele. Penso em como aquele dia foi importante para mim, Ian e eu éramos amigos, conversávamos mais, foi desse dia em diante que eu comecei a gostar dele. Só que tudo mudou, infelizmente. Agora vendo essa fotografia eu vejo o quão feliz eu era naquela época, começo a sorrir enquanto olho para ela.
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Ao saber do jantar com os meus amigos eu fiquei bem contente. Mesmo não encontrando Ian pelo colégio, fico feliz ao receber aquele seu presente. Minutos depois de eu ter ficado visualizando a fotografia, atrás havia uma mensagem sua:
“Olhe o que eu encontrei no meu baú, Nikolina.”
– Ian S.
Eu ainda tinha sentimentos confusos em relação a Ian Somerhalder. Eu ainda não conseguia entende-lo, tentava compreendê-lo, mas não era possível. Queria saber o que eu sinto, mas simplesmente eu não sei.
Enquanto eu tentava não pensar no Ian, eu começo a me arrumar, já que fiquei horas em casa sem fazer nada. Quando eu cheguei em casa e entrei no meu quarto, haviam umas sacolas cheias de roupas que minha mãe comprara para mim, o que me deixou surpresa e contente. A noite está fria, quando saio do carro, o frio bate contra as minhas pernas cobridas. Optei por uma calça jeans rasgadinha que minha mãe havia comprado para mim, coloquei um moletom preto com cinza tão confortável e quentinho e por fim uma botinha de cano curto marrom. Decidi fazer um rabo de cavalo no meu cabelo, passei uma base, rímel e um gloss fraco para finalizar.
Entro no bar que tinham marcado o jantar. Paul disse que seria só nós, mas não foi isso que eu vi quando cheguei lá e fui recebida por Ian e Nikki aos amassos na mesa, Candy e Paul conversando, e Phoebe com um cara com aparência de ter uns 25 anos. Pelo que parecia eu estava atrasada, já que só havia mais um lugar reservado do lado do Paul.
Caminho até eles envergonhada por ter sido a última a chegar, a maioria me tratou bem, menos Nikki que me tratou com desdém e Ian que nem olhou para mim. O que me fez ficar raivosa.
Começamos a conversar e comer, em alguns momentos eu olhava disfarçadamente para o casal grude, algumas vezes Ian também estava me encarando, o que me fazia ficar com vergonha.
Phoebe e Nikki conversavam em um canto, até que a conversa começou a se expandir para o meu lado.
– Phoe, você não vai acreditar. Você sabia que o Ian ficou com a Nikolina naquela festa? Como ele conseguiu beijar a boca daquela coisa! Eu fiquei super irritada, mas eu perdoei ele. Mas vou puni-lo sem sexo por um tempo. – Nikki contava a Phoebe em sussurros um pouco altos. – Ian disse, que ela que deu em cima dele, aquela oferecida. – Nikki diz encarando eu nos olhos.
Começo a ficar irritada, mais do que eu já estava. Ian disse que eu beijei ele?! Que eu que dei em cima dele?!
Ninguém parecia dar bola para mim, então decidi ir ao banheiro. No caminho começou a tocar música, já que no bar também tinha uma pista de dança. Fiquei no banheiro por alguns longos minutos me encarando no espelho e vendo o que eu tinha de errado. Ao voltar para a mesa, ela já estava quase vazia, a maioria das pessoas foi dançar, como Phoebe e o Zac um amigo dela, Nikki e Ian, e Paul. Enquanto eu e Candy ficamos ali bebendo e olhando eles se divertirem. Eu estava bebendo bebida alcoólica, eu tinha que fazer um jeito de esquecer as coisas, os problemas, as pessoas, resumindo tudo.
Percebo que Phoebe ficava toda hora olhando para Paul, tentando chamar a sua atenção, entanto Paul, está dançando com uma morena, provavelmente tentando fazer ciúmes a ela.
Até Paul caminha até mim e Candy todo sorridente e contente.
– E aí, vamos dançar! – convida nós duas, Candy discorda cansada e eu por outro caso, quer dizer a outra eu a do efeito da bebida, concorda alegre. Aquele moletom começou a me incomodar enquanto eu dançava, como estava com uma regata preta por baixo fico só com aquilo. Comecei a dançar com Paul no ritmo da música, Ian e Nikki dançavam coladinhos no nosso lado.
Ao ficar olhando os dois juntos começo a me perguntar o porquê de Ian ter me beijado na festa, o porquê de Ian me mandar aquela fotografia, o porquê ele me convidar para aquela festa e a única resposta compatível era que o Ian queria me iludir, eu estava iludida.
Phoebe começa a rebolar tentando chamar a atenção de Paul, o que estava adiantando, como ela conseguia ser assim, sexy, bonita e ter várias pessoas ao seu redor?!
Olho para Paul e lhe digo algo louco:
– Paul me perdoa, mas eu só estou querendo te ajudar! – digo alto por causa da música. O mesmo me encara com uma expressão confusa e entre essa sua expressão eu o trago para mais perto de mim e o beijo. Um beijo ansioso, mas bem prazeroso.
Não sei da onde eu tirei essa ideia, só sei que dali em diante, mais problemas haviam surgido.
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