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História Love Soul - Aizawa Shouta - Bar. - História escrita por EiJune - Spirit Fanfics e Histórias
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História Love Soul - Aizawa Shouta - Bar.


Escrita por: EiJune

Notas do Autor


Olaa amorinhas
Feliz ano novo!!
antes de tudo não me matem por demorar TANTO
eu peço mil perdões, mas tive um bloqueio criativo enorme. prometo que esse capitulo vai valer a pena! assim espero.
Boa leitura <3
-desculpe se tiver erro de portugues-

Capítulo 6 - Bar.


Fanfic / Fanfiction Love Soul - Aizawa Shouta - Bar.

Depois de uma semana cheia de trabalho, mal tendo tempo para descansar depois da viagem, eu ansiava pelo dia de noite. Pela noite, para ser mais exata. O decorrer da semana passou sem maiores acontecimentos. É claro que Aizawa quase não trocou palavras comigo. É sempre eu que tenho que tomar a iniciativa da conversa e ele nunca faz questão de prolongá-la. Bom, não que eu pensasse de que alguma maneira mágica fosse acontecer dele ser mais aberto comigo. Bobagem, eu tive expectativas irrelevantes.

Mas eu tive uma semana cheia demais, preciso relaxar e me divertir um pouco, eu mereço.

Eu decidi confessar meus sentimentos por ele esta noite e é por isso que estive uma pilha de nervos a semana toda. A ansiedade me acompanhou por cada minuto dessa longa semana e eu estou prestes a explodir nesse momento.

Estou a caminho do bar e acabei me atrasando um pouco na hora de decidir o que usar. Mas tenho certeza de que meu vestido azul marinho não vai decepcionar.

O bar esta alegremente decorado com lustres amarelos, dando uma sensação acolhedora. O bar já está a todo vapor com bebidas saindo a toda hora. Em uma mesa perto do karaokê – claro, mic deve ter escolhido – estão sentados Nemuri, já virando um shot e Mic se divertindo. Aizawa, como já é de se esperar, está sentado tomando um longo copo de cerveja observando a algazarra dos amigos.

– Você finalmente chegou! Nemuri diz se levantando ao seu encontro. – Droga, você está tão bonita que eu poderia te beijar.

– Seria uma honra pra mim – Digo enquanto nos abraçamos calorosamente, e eu posso sentir o cheiro do álcool vindo dela. – Mas é apenas o começo dessa noite que promete.

– Sim June – Ela cochicha – Será uma noite inesquecível. Ela pisca com travessura para mim e volta ao seu lugar.

– June my dear! Sente logo e tome uma bebida – Mic me entrega um copo de margeritas. – A próxima música é a nossa!

– Obriga Mic! – Digo tomando um gole da bebida refrescante – Mas não sou muito de cantar... – Digo enquanto me sento ao lado do único lado que tem na mesa, que ironicamente é de Shouta.

– June. Ele diz enquanto bebe.

– Aizawa. – Digo enquanto arrumo meus cabelos e jogo meu torso nu para frente.

– Você não sai daqui enquanto cantar uma musica!

 – Só quando eu estiver bem louca, Mic!

– Eu posso arranjar isso – Diz nemuri – Pegue uma dose de vodka.

– Vire! Nemuri diz animada.

– You can, girl!

Respiro fundo e numa fração de segundos percebo o olhar desafiador de Shouta em mim. Viro a bebida em um gole, sentindo o ardor percorrer minha garganta e meu corpo arrepiar pelo gosto forte.

– É ISSO AÍ! Os dois gritam enquanto brindam.

– Essa é minha garota. Nemuri diz, com as bochechas tingidas de vermelho pelo efeito da bebiba.

Uma música começa a tocar e os dois saltam da mesa de tanta felicidade.

– Finalmente é a nossa vez! June, por favor, canta com a gente. -Nemuri diz. – Porfavorzinho. É a minha música.

Mic não esperou e foi correndo pegar o microfone.

– Eu prometo que mais tarde eu canto. Eu falo e despretensiosamente balanço a cabeça para a direção de Shouta, rezando para que ela entenda.

– Oh! OK! Vou esperar você se soltar. – Ela pisca e sai correndo, segundos antes de Mic começar a cantar bem alto no microfone.

She's a very kinky girl
The kind you don't take home to mother...

De repente o nervosismo que me acompanhou a semana toda volta depois de perceber que estou a sós com Aizawa. Ele continua bebendo o fim da sua caneca de cerveja enquanto lança um olhar desconexo. Como se não estivesse confortável. Decido virar minha marguerita e peço outra bebida para o garçom que passa na minha frente.

– Pega leve. Ele diz. Sua cerveja acabou e ele pede mais uma.

– Hoje não. – Eu digo sorrindo sorrateiramente. – Quero me divertir.

– Você que sabe.

O flerte parece não ter efeito nenhum sobre o moreno. Ele logo desvia a atenção de você e lança aquele olhar de gato morto pro nada. Um silencio desconfortável paira sob o ar. Não vou desistir de me confessar.

– Como foi sua semana? Eu digo colocando minha cabeça sob minha mão – meu braço está apoiado sobre a mesa para que ele possa ver mais do meu decote.

– Estressante. – Ele diz. Seu olhar paira sobre meu decote mas seu rosto continua indecifrável.

O garçom chega trazendo as bebidas e a atenção dele mais uma vez é desviada. Pegamos nossas bebidas e ele dá um gole generoso na cerveja. Dou um gole na bebida doce, um pouco receosa das suas reações. Decido usar minha quirk por um momento, cruzando as mãos e fechando os olhos para me concentrar melhor por causa da música alta.

Coração pulsando rápido.

Respiração tentando ser controlada, mas ainda forte.

Sudorese aumentada.

Dopamina na corrente sanguínea, assim como adrenalina.

Pupila dilatada.

Todos os sinais de atração.

Mas a maldita cara continua a mesma. Ele faz questão de ser impassível.

– O que foi isso? Ele diz olhando para mim.

– Hm... Desculpe? Isso o que? – Eu digo tomando um gole da bebida. Droga, ele percebeu o que eu fiz.

– Isso. Você parecia estar meditando. – Ele diz enquanto seus olhos são questionadores. E intensos...

– Nada. Eu só... Só estava relaxando um pouco.

– Está tudo bem?

– Sim, tomei a bebida rápido demais.

– Mentira.

– Oi? Digo ofendida.

– Você está mentindo. – Ele diz tentando esconder o sorriso cínico enquanto bebe.

– Não estou. – Cruzo os braços.

– Eu sei quando você ativa sua quirk. Li na sua ficha.

Eu viro o rosto corado. Bebo um grande gole da bebida para acalmar meu nervosismo. Fui pega!

– E?

– E? – Ele diz se aproximando. – Me diz com quem você usou.

– Não vou dizer nada.

– Você vai – Ele fala.

– E por que eu diria?

– Porque eu sei que usou em mim.

Ele me encara. Não consigo desviar dos seus olhos que parecem prestes a consumir a minha alma.

– Ok. Você pediu por isso.

– Fale.

– Sim, foi em você.

Ele me olha e me sinaliza para continuar.

– Senti seu coração batendo mais rápido. Sudorese aumentando. Aumento do nível de álcool e adrenalina na corrente sanguina.

– Uau. Usou sua quirk para descobrir que eu estou ficando bêbado.

–Aumento de dopamina, respiração forte e descompassada, pupila dilatada.

Ele para de me encarar e vira sua cerveja.

– Você sabe o que está sentindo –

– WOW! Essa musica foi incrível!!

– June, é serio você PRECISA cantar. Eu deixo você escolher.

– Um brinde! Let’s go! Ergam os copos!

– Aos novos amigos!

Os copos tintilam e eu tomo minha bebida. Aizawa não olha mais pra mim. Eu basicamente o fiz se confessar. Merda... Não era desse jeito que eu esperava hoje ia ser.

O garçom passa com mais um shot e eu me sirvo de um, virando tudo, deixando o calor do álcool invadir meu corpo.

Mic e Nemuri estão ocupados demais em devorar a batata frita que foi servida. Shouta continua a se recusar a olhar na minha direção. Posso ter estragado minha chance. Droga! Eu deveria ter mentido.

A cerveja pela metade do copo de Aizawa é virada de uma vez.

– YESS! Finalmente você está sendo legal, Shouta!

– Quieto. Ele diz limpando a boca com o braço.

– Não seja tão chato hoje, sensei – Nemuri diz risonha – Curta uma vez na sua vida.

O moreno resmunga coisas inaudíveis para um lugar tão barulhento. Eu sinto que isso é culpa minha. Não foi certo...

– JUNE! Vamos cantar juntas, você prometeu!

– Mas vocês acabam de voltar.

– E dai? Nós dominamos aquele karaokê!

Shouta continua a olhar para o nada, sem qualquer sinal de ânimo.

– Quer saber? Tudo bem. – Me dê outro shot e eu estarei pronta.

– WOOOOOWW – Mic grita – É disso que eu estou falando.

Eu viro mais um shot, e consigo sentir minha visão embaçar um pouco, meu corpo arrepiando ao gosto da bebida forte e amarga. As barreiras da timidez indo embora.

Nemuri me segura pela mão enquanto vamos ao pulinhos em direção do microfone – E eu escolho uma das minhas musicas favoritas.

O som das guitarras da musica começam e nós duas começamos a cantar a todo vapor – a vibração e a energia boa da musica me fazem relaxar e me soltar. Nemuri parece saber bem a letra da musica e quando chega o refrão nós começamos a gritar.

The earth was quaking
My mind was aching
And we were making it

And you shook me all night long
Yeah, you shook me all night long

A terra estava tremendo
Minha mente estava doendo
E nós estávamos fazendo

E você me agitou a noite toda
Sim, você me agitou a noite toda

E então entra o solo de guitarra – meu corpo leve e feliz começa a dançar ao ritmo da guitarra imaginária que Nemuri tocava.

E por um momento eu senti – senti aqueles olhos, aquela chama – pairando sobre mim. Daquela longa distancia eu podia sentir Aizawa, e seus malditos olhos levemente embriagados e com aquele fogo sobre mim.

O refrão toca e eu só conseguia cantar olhando diretamente para ele, enquanto aproveitava o som e a agitação que a música trazia, desejando que ele agitasse a minha noite.

A música enfim acaba e todo o bar vibrou, aplausos e gritos de bis se estendiam enquanto eu e Nemuri nos curvávamos como atros do rock.

Nós voltamos de braços dados para a mesa e o calor da agitação e da loucura tomavam o meu corpo, conseguia sentir meu corpo todo suar e toda a energia que emanava de mim gritava pra sair.

– Eu vou dançar.

– Vai garota! Vou tomar uma dose, já estou muito louca.

Sem mais palavras, eu sigo para a pequena pista de dança onde um aglomerado de gente vibra ao som da música do DJ que agora domina após a pausa do karaokê – e do show que fiz com Nemuri.

Não me lembro de nenhuma outra noite estar tão alegre. O álcool realmente me ajudou a esquecer o problema que eu causei pra mim e pra Shouta.

– Você está certa. – Eu ouvi. Uma voz rouca surgia atras de mim e se debruça sob meu pescoço, respirando fundo.

– Sobre?

– Sobre o que eu sinto. – A mão ágil e quente de Shouta me laça pela cintura, me fazendo ir de encontro com ele. Sua cabeça baixa esconde seu rosto tingido pelo tom suave de vermelho – fruto da bebida ou da timidez.

– Eu... Desculpe por isso, Shouta.

– Shh. – O rosto dele está mais próximo, e agora sinto o cheiro do álcool misturado com seu perfume forte o ar.

– Eu errei em... – Sua boca vem de encontro a minha, com sabor suave e doce, mas com agilidade – seu ritmo é feroz e rápido, como se estivesse tentando acabar com sua luxuria. Me entrego a sua caricia, prendendo minhas mãos em volta do seu pescoço enquanto puxo seus cabelos, querendo mais daquilo.

Suas mãos fortes na minha cintura me apertam contra seu corpo – consigo sentir seu membro duro e pulsante debaixo da calça de moletom.

Sua boca ainda me devora e sua língua explora tudo, como se quisesse gravar tudo. O tempo para ali – e somos só nós dois e mais nada.

E a nossa bendita respiração querer um tempo – o folego tenta voltar e nós nos separamos. A sua mão ainda está apertando a minha cintura e eu o olho com desejo.

– Aizawa... Como eu esperei. – Eu digo fechando os olhos. Inalando seu perfume e me deliciando com seu calor.

– Desculpe. Ele diz se desprendendo de mim. – Não posso.

Suas mãos acariciam meu rosto, e antes que qualquer informação seja processada pelo meu cérebro embriagado, ele vai embora.

Mais que inferno de homem difícil. 



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