História Lovely Girl - Capítulo 18

Já deixei a casa de Melanie faz algumas horas, eu gostaria de passar mais algum tempo junto a esquisitinha, mas tive que comparecer a um compromisso em minha gravadora e em hipótese alguma poderia faltar, Braun já está aborrecido o suficiente comigo, não vou dar a ele mais motivos para brigar comigo. Então eu apenas beijei brevemente os lábios da morena e enviei uma mensagem a ela avisando que tive de ir a gravadora.

Não demorei muito a chegar, e por mais incrível que isso possa parecer, estou até me sentindo animado hoje. Até posso tentar mentir para mim mesmo e me convencer de que minha alegria não se deve a tudo o que aconteceu na noite anterior, mas estaria mentindo se dissesse isso, já que não paro de pensar nela e em todos os momentos maravilhosos de ontem à noite. Foi algo tão bom pra mim, que acordei um tanto inspirado e escrevi alguns versos desconexos que eu talvez transforme em uma música.

-Você está sorrindo como um imbecil, não me diga que finalmente você e Melanie transaram. – Josh sentou-se ao meu lado e sorriu debochado, passando um dos braços por meus ombros.

-Bem, meu amigo, te garanto que nós não ficamos jogando xadrez no quarto dela. – Respondi, dando uma risada quando o mais velho deu um gritinho e bagunçou meus cabelos.

- Esse seu sorrisinho besta indica que a noite deve ter sido bastante proveitosa.

-Acho que “proveitosa” é eufemismo, a Melanie foi incrível, Josh. Nunca tive uma transa assim. – Coloquei a caneta ao lado do meu caderno e encarei o mais alto com um sorriso.

-Ela realmente deve ser maravilhosa ‘pra você estar escrevendo uma canção sobre ela. Desde quando é assim tão sensível, Bieber?

Fechei o caderno numa velocidade incrível e o coloquei sobre meu colo, evitando que ele acabasse lendo mais alguma coisa desnecessária e me zoasse ainda mais. Senti minhas bochechas ficarem vergonhosamente quentes e soquei o ombro daquele babaca ao o ouvir rindo escandalosamente de mim.

-Cala essa boca seu merda! E não ouse contar nada e ela ou eu mato você, eu juro que te mato, não duvide. – Minha ameaça de nada adiantou, ele continuou a rir de mim e debochar.

-Nossa, que surpresa agradável encontra-los tão alegres logo de manhã. – Braun disse nos surpreendo e fazendo com que as gargalhadas de Josh finalmente cessassem. – Qual o motivo de tanto entusiasmo, garotos?

Encarei Josh com súplica, como que pedindo a ele que mantivesse a maldita boca fechada e não dissesse coisas desnecessária, mas é óbvio que aquele merda não me daria ouvidos.

-Justin está escrevendo uma canção de amor para a queridinha dele, romântico não? Você tem que ler o que ele escreveu, Scooter, é uma doçura. – Josh apertou minhas bochechas e me fez formar um biquinho pequeno com os lábios. Eu estapeei sua mão com violência e o mandei ir se foder quando ele voltou a gargalhar.

Braun arregalou os olhos e sorriu para mim. – É verdade? Você está mesmo compondo uma música? – Eu apenas assenti, pedindo internamente que esse assunto se encerre de uma vez. - Isso é maravilho, Justin, você não compõe uma música faz tanto tempo, quem é sua musa inspiradora?

-É a Melanie, Scooter, Justin está apaixonadinho por ela. Tinha que ver o estado dele quando cheguei aqui, estava sorrindo como um idiota e parecia ter coraçõezinhos voando em volta dele. – Josh respondeu antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

-Isso é verdade? – Braun me encarou, não parecendo compartilhar da mesma alegria de Josh e me encarando com o semblante irritadiço. – Espero que não tenha ignorado meus avisos sobre não fazer com Melanie o que fez com todas as outras mulheres com que esteve, isso pode nos prejudicar bastante.

Revirei meus olhos e bufei, já pressentindo o sermão que vou levar. -Não precisa se preocupar com nada, Melanie não é nenhuma histérica e não é como se agora nós fôssemos um casal apaixonado, foi apenas algo de uma noite. – Percorri meus dedos por minha franja e encarei diretamente os olhos de Braun.

Não sei ao certo se o que disse foi para tentar convencer o mais velho ou a mim mesmo, mas não pareceu surtir efeito algo, já que Scooter arqueou uma das sobrancelhas e murmurou um “sei”, antes de sentar-se ao nosso lado e cruzar os braços.

-Não se deixa levar por esse papinho furado dele, Scooter, o Justin está apaixonado por ela. – O tom usado por Josh dessa vez não teve sinal algum de deboche, assim como sua expressão neutra. – Eu só não sei ainda se isso é algo bom ou ruim.

-Será que nós podemos conversar sobre o álbum agora e esquecer um pouquinho a minha vida pessoal? Eu realmente não vim aqui a procura de terapia ou aconselhamento profissional, pode ser? – perguntei, sem esconder meu aborrecimento com o assunto.

-Por enquanto eu vou deixar esse assunto de lado, mas depois eu quero saber direitinho sobre.

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O dia fora bastante exaustivo, mas acabei escrevendo ótimas músicas e Josh me ajudou bastantes com as melodias e algumas partes da letra. Vendo que estava realmente incomodado com o assunto “Melanie”, nenhum dos dois voltou a falar nisso, apenas fui advertido por Braun que não fizesse nenhuma besteira e me comportasse, detesto quando ele age comigo como se eu fosse uma criança, mas dessa vez nem me importei muito, a noite passada foi boa demais ‘pra que eu me deixe aborrecer com imbecilidades sem importância.

Infelizmente possuo mais alguns compromissos hoje em um evento de música então não poderei visitar Melanie como inicialmente planejava, mas isso não me impede de conversar com ela pelo celular.

Alphabet Boy (20:46) – Uma pena eu estar ocupado, queria ter você mais uma vez gemendo ‘pra mim :D

A resposta da mais nova demorou um pouco para chegar, mas assim que senti o telefone vibrar em meu bolso eu o peguei.

Cry Baby (21:13) – Para estar me aborrecendo com uma ladainha dessas não deve estar ocupado o suficiente ¬¬’.... E isso não é um problema, eu apenas preciso encontrar outra pessoa que me faça gemer, uma com mais resistência, se possível ;)

Mordi os lábios e reprimi a súbita raiva que me acometeu de repente com o comentário da baixinha, ela realmente gosta de me provocar.

 Alphabet Boy (21:16) – Você é realmente abusada, talvez eu devesse te dar uns tapinhas na próxima vez em que nos encontrássemos.

Cry Baby (21:20) – Estarei esperando, mas não creio que você possa dar conta disso, boa noite agora. Tenho algumas coisas para terminar e creio que você também está ocupado, certo?

Quase pude vê-la sorrindo de forma debochada para provocar-me e acabei mordendo meu lábio inferior para reprimir o súbito desejo que tomou conta de mim. Não posso ficar excitado em um momento tão inoportuno como este, me causaria alguns probleminhas.

Alphabet Boy (21:21) – O evento onde estou termina pouco depois da meia-noite, posso ir até a sua casa e te mostrar toda a minha resistência.

Cry Baby (21:22) – Estarei esperando

Desliguei o telefone e o guardei em meu bolso, tentando focar apenas nas pessoas ao meu redor e não em todas as coisas que eu vou fazer com aquela anã assim que essa porcaria de festa de acabar.

Ela que me aguarde.

(....)

A festa finalmente chegou ao fim, então saí do local o mais rápido possível e fui direto para o apartamento da morena. Como ela já havia permitido minha entrada em seu apartamento dessa vez não tive de brigar com o porteiro do local, apenas subir direto.

Ao chegar em frente à porta da mais nova, toquei a campainha algumas vezes e quando a morena abriu a porta eu sorri e desejei boa noite. Sua roupa não é nada muito extravagante, apenas uma camisola simples na cor branca com alguns babadinhos no busto, como a vestimenta é um tanto apertada eu tenho a visão perfeita de suas curvas.

Levei minhas mãos até sua cintura e a aproximei de mim, levando meus lábios até seu pescoço e depositando beijinhos molhados por toda a pele acobreada até chegar ao início dos seios médios.

-As regras são as mesmas de ontem, querido, você vai fazer o que eu mandar na hora que eu mandar espero que seja obediente hoje também. – Acariciou meus cabelos e distanciou-se de mim, me empurrando sobre o sofá e retirando sua camisola e sua calcinha. – Não acha que está vestido demais?

Sorri debochado e me despi de minhas roupas em uma velocidade incrível, voltando a me sentar corretamente no sofá claro massageando meu membro que aos poucos fica cada vez mais desperto. A baixinha sentou-se sobre meu membro e tocou meu pescoço, arranhando-o superficialmente com suas unhas pintadas, os olhos castanhos focados nos meus e os lábios carnudos esboçando um sorriso malicioso.

-Você já está tão duro... Me impressiona o quanto é apressadinho, Alphabet Boy. – Mordeu meu lábio inferior e o soltou lentamente, arranhando meu pescoço com um pouco mais de força e me causando arrepios. – Acha que consegue manter as suas forças?

Mordi meu lábio inferior depositei um tapa forte em sua coxa, sorrindo satisfeito quando a vir suspirar e notei seu corpo arrepiar-se por inteiro. – Prefiro responder suas provocaçõezinhas com ações, Cry Baby.

Uni meus lábios aos seus e a beijei de forma rápida e voraz, entrelaçando nossas línguas e depositando algumas mordidas sobre seu lábio inferior. Melanie apertou meus ombros e passou a rebolar no meu pau com lentidão, no intuito de me provocar, os arranhões pareceram ganhar ainda mais força e ela sussurra obscenidades entre o ósculo molhado.

-Quero que rebole assim quando estiver te comendo, sua gostosa. – Dei mais um tapa em sua coxa e depositei um aperto sobre uma das tatuagens, a morena gemeu e passou a rebolar com mais afinco, puxando meus cabelos e causando um delicioso atrito entre nossas intimidades.

-Não é você quem dita as regras aqui, meu bem. – Bateu em minha bochecha com certa brusquidão e eu sorri debochado, me impressiona o quanto esta mulher é provocativa. - Sabe, ontem você fez um bom trabalho com essa sua boquinha linda, porque não o repete?

Saiu de cima do meu colo e deitou-se sobre o sofá, abrindo suas pernas e expondo sua bucetinha para mim, sorrindo sem pudor algum. Eu gemi de forma gutural sentindo meu membro latejar dolorosamente com a cena extremamente sexy, me virei com rapidez e agarrei ambas as coxas com brusquidão abrindo ainda mais as pernas da menor e depositando alguns beijos sobre sua panturrilha, traçando um caminho imaginário com meus lábios por sua perna até chegar em sua intimidade.

Dei uma curta lambida sobre a entradinha apertada, movendo meus lábios até o clitóris o sugando sem pressa, adentrei meu dedo médio na morena que gemeu manhosa. Continuei a chupa-la com lentidão e adicionei mais um dedo, sorrindo contra sua intimidade ao vê-la arquear-se e gemer meu nome baixinho.

-Hum... Porra, continua chupando assim, bebê. – Pendeu a cabeça para o lado, fechando os olhos e dando algumas curtas reboladas contra meus dedos e língua.

A cada gemido manhoso que abandona os lábios bonitos da mais nova meu pau lateja dolorosamente e minha vontade de meter logo nessa buceta gostosa aumenta. – Você fica linda gemendo e rebolando ‘pra mim, Cry Baby.

Ela sorriu e mordeu o lábio inferior, afastando minha cabeça de si e, consequentemente, me fazendo remover os dedos dela. Melanie me mandou sentar novamente e pegou uma camisinha, vestindo meu membro com o produto emborrachado rapidamente e logo se sentando em meu colo, introduzindo meu pau em si com lentidão. Revirei os olhos com o aperto gostoso de sua bucetinha e gemi, agarrando seus quadris e aproximando mais nossos corpos, Melanie começou a rebolar devagar, fechando os olhos e mordendo o lábio inferior.

-Justin, vai mais rápido... Ah! Porra, assim mesmo...- Circundou seus braços em meu pescoço e começou a quicar em meu colo, gemendo alto quanto movi meus quadris com mais força e velocidade.

O aperto em meu membro pareceu se intensificar, assim como os gemidos manhosos da baixinha, que fechou os olhos e entreabriu os lábios bonitos. Percorri minha mão por suas coxas, passando por sua barriga e indo até seu seio, apertando seu mamilo durinho entre o indicador e o polegar, acariciando-o e puxando com cera força.

-Melanie... Você quica tão gostoso. – Bati em sua bunda e a apertei, gemendo rouco quando a morena rebolou suavemente no meu pau e inclinou o corpo para trás, colocando os peitinhos gostosos próximos a meu rosto.

-Huum... Eu estou perto. – Ela gemeu, tirando uma de suas mãos de meu pescoço e a levando até sua própria intimidade, massageando seu clitóris com lentidão e arqueando ainda mais seu corpo.

Logo um arrepio delicioso percorreu meu corpo e eu não consegui mais me segurar, gozando forte dentro da camisinha e apertando seus quadris, continuando a meter na baixinha até que ela gozasse também. Melanie deitou-se sobre meu peito suado e o beijo, sua respiração acelerada e suspiros audíveis deixando seus lábios.

-Porra...- Sussurrei, ainda sentindo meu pau latejar dentro da morena que riu baixinho e beijou meu pescoço. -  Acho que virgenzinha realmente não é um apelido que combina com você.

Melanie riu e deu-me um selinho cálido sorrindo com uma doçura que em nada combina com o momento.

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Estamos deitados sobre a cama da morena, ela tem um cigarro entre os lábios e o traga lentamente enquanto fita o teto, já eu mantenho minha atenção em seu corpo nu. Nós já transamos umas duas vezes e estamos “recuperando nossas energias” após tanto esforço.

-Sabe, – disse me virando na cama para ficar mais próxima dela. – o que exatamente nós somos agora?

-Como assim? – ela perguntou, soprando a fumaça e me fitando inquisitiva.

-Bem, nós transamos duas vezes, Melanie, acho que não somos amigos muito comuns.

A esquisitinha sorriu e apagou o cigarro, deitando-se virada para mim e apoiando a cabeça em uma das mãos. -Não fique pensando nesse tipo de coisa, Alphabet Boy, assim você apenas vai estragar algo que está totalmente perfeito. Somos amigos bastante íntimos, só, não estou procurando relacionamento sério e creio que esse seja seu caso também, certo?

Eu apenas assenti e sorri malicioso, dando alguns selinhos em seus lábios.

A verdade é que eu não me importaria em começar a namorar.

Desde que fosse com ela.