O sol pairava tênue sob o pack dos lobos negros. Era um dia lindo, homens, mulheres trabalhavam e crianças brincavam rindo sem nenhuma preocupação, mas um lobo, diferente de tudo o que eles já tenham conhecido, acordava ofegante e suado com um quase grito de pânico fugindo da sua garganta.
Jensen olhava para todos os lados tentando achar seu possível assassino, olhou para o próprio corpo, tudo estava igual, cada pequena sarda em seu lugar, muito diferente da imagem que Jensen viu antes de acordar, seu corpo formigava e doia nos lugares exatos em que ele podia jurar que foi cortado ou melhor triturado.
Tentou se levantar mas assim que seus pés tocaram o chão tremeu violentamente e ele caiu de joelhos sentindo uma dor aguda se espalhar e ouvindo o som oco do assoalho.
É tudo um sonho, é tudo um sonho.
Repetia como um mantra várias e várias vezes como se essas palavras tivessem o poder de acalma-lo, e talvez até funcionasse se ele acreditasse mesmo nisso. Porquê ele tem que sofrer assim? Porquê ele? Tudo o que ele mais quer, seu maior sonho é ser normal, será que já não é o suficiente? Ele já estar longe da sua única família? Do seu único amigo ?
Perguntas e mais perguntas invadiam sua cabeça, mas sem nenhuma jura de que elas seriam, algum dia, respondidas.
Jensen resolveu ficar no chão até seus batimentos cardíacos diminuirem e sua respiração voltar ao normal.
Um bom tempo se passou mas Jensen não sabia dizer quanto, quando finalmente conseguiu comandar novamente seu corpo ouviu batidas na porta e foi a passos de tartaruga atender, arrumou um pouco os cabelos e colocou um sorriso no rosto, mas o mesmo se desfez quando viu que não era quem ele esperava, Jody como imaginou, era Jared.
Ele parecia casual com uma calça jeans escura, camiseta preta e um par de botas de motoqueiro - que Jensen não queria admitir que gostou - mas sua postura rígida, imponente e os músculos fortes faziam Jensen ter a ideia de um muro de concreto que poderia rebater qualquer força que viesse em sua direção, um verdadeiro ditador aos olhos dele.
_Posso entrar? - Jared falou calmamente e Jensen estranhou sua atitude, mas mesmo assim deu espaço para que o moreno passasse.
Jared entrou e varreu os olhos pelo quarto, cama estava bagunçada e havia algumas roupas em cima de uma das poltronas, Jared sentou na outra e olhou Jensen de cima a baixo, ele estava com olheiras e os cabelos revoltos, provavelmente acordou a pouco, parecia abatido e cansado, prováveis efeitos de noites mal dormidas, mas nada disso parecia afetar sua beleza, as maçãs do rosto coradas, os fios ainda dourados do cabelo e o brilho esmeraldino continuava igual ao do dia em que Jared o viu pela primeira vez. Percebendo que ficou tempo demais encarando o outro, Jared fez sinal para que esse se sentasse, Jared não queria parecer mandão mas ele entrou e Jensen continuou parado ao lado da porta.
Jensen revirou os olhos mas fez o que ele pediu se sentando em cima da cama de frente pra ele.
Jared respirou fundo e começou a falar.
_Eu acho que as coisas não estão bem entre a gente e ... - Jensen bufou já sabia onde o alfa queria chegar.
_Ah, você acha? E o que te fez pensar isso? Foram as brigas ou alguma coisa que eu ainda não tenha notado?
_Estou tentando me desculpar.
_Do mesmo jeito que eu fiz e você me ignorou? - Jensen cospia as palavras com raiva.
_Me desculpe por isso também.
_Desculpas não resolvem tudo.
_Eu sei, do mesmo jeito que não resolvem você ter feito aquele escândalo no dia da festa.- Jensen entortou a cara.
_Escândalo? - Jensen se levantou da cama num pulo - Olha aqui alfa não sei quem você pensa que é...
_Eu sou só uma pessoa que está tentando se desculpar.- Jared apoiou os cotovelos sobre as coxas olhando firmemente para Jensen.
_Desculpas aceitas pode ir embora. - Jensen sabai que não deveria eatar agundo assim com o alfa, mas tudo era seu instinto tentando o defender do medo, da sensação de perigo que nunca passava.
_Eu sabia que isso não iria dar certo.- Jared se levantou passando as mãos no cabelo.
_Então porquê tentou? - Jensen o encarou procurando pela resposta.
_Pela Jody, ela me pediu pra tentar conversar com você e tentar esquecer tudo.
Jensen olhou Jared, ele parecia sincero em tentar uma aproximação, Jensen também sentia o cansaço de sempre estar discutindo com Jared, talvez uma trégua fosse uma boa ideia, e além disso não poderia se tão ruim que eles tentassem se entender, mas que por ele faria isso por Jody, por ela ter sido tão amorosa e compreensiva com ele desde que chegou, e claro que Jensen não espera que eles sejam melhores amigos, esse cargo pertence a Misha e somente a ele, mas pelo menos uma convivência passifica entre os dois eles teriam que conseguir.
_Eu topo!- Jensen exclamou.
_O quê?- Jared perguntou com a sobrancelha erguida.
_Eu topo, seja lá o que for, pra gente se dar bem, pela Jody.
Jared não precisou pensar muito para descobrir o motivo da súbita mudança de ideia de Jensen, e claro que ter falado sobre a posição de Jody sobre tudo isso ajudou.
_Certo, um amigo meu pensou que nos poderíamos fazer uma coisa, se você topar claro.
_O quê?
_Eu poderia treinar você.- Jared viu uma luz se acender em Jensen.
_Treinar? Tipo com espadas e tal? - o garoto falou com animação e Jared se parabenizou por ter escutado Bill, deveria fazer isso mais vezes.
_Como você quiser.
_E quando começamos?
_Amanhã de manhã, eu venho aqui e nós damos uma corrida pra aquecer e vamos treinar na arena.
_Ok.
_Até o treino então.
Jared saiu do quarto e Jensen se jogou na cama soltando um longo assobio.
~~~~~
Bill estava em sua casa - mas precisamente na casa ao lado da de Jared - seu pensamento não saia da noite em que fez amor novamente com seu loiro, ele não conseguia parar de pensar no que Alex falou pra ele, tinha vontade de correr o mundo inteiro e gritar que Alexander Calvert o ama, com todas as letras.
Mesmo com os dois anos de namoro - as escondidas - nunca tinham falado isso um ao outro, e por isso tudo se torna ainda mais especial.
Mas para se sincero sente vontade de dizer que o ama desde o dia que o viu pela primeira vez, no dia da apresentação de Alex, Bill já tinha se revelado e feito sua apresentação, estava lá para ajudar os novos recrutas, como Chad chamava, e lá estava ele, nervoso e preocupado em não conseguir se transformar em frente a todo o pack, Bill o ajudou e a partir desse dia nunca mais saiu do lado dele, mesmo que ele mesmo não assumisse.
Se sentia um bobo pensando nisso, mas quem ligava? Ele com certeza não!
Ele se lembrou de cada momento, dos arrepios da sensação de estar dentro dele, o corpo que lhe cabe perfeitamente, se moldando ao seu, os gemidos, seus corpos suados se esfregando, ao pensar nisso Bill se sentiu ficar duro.
Se Alex estivesse aqui diria que sou tarado - riu com o pensamento.
Bill saltou do sofá ao escutar batidas na porta, se acalmou e foi atender, mal abriu a porta e seu, convidado, já estava entrando.
_ O que quer Jared? - Bill se sentou no braço do sofá com os braços cruzados depois que Jared entrou como um furacão.
_Tá de mal humor é?- Jared se joga na poltrona.
_Só pra você.
_E pro Alex? - Jared viu Bill apertar os olhos.
_Desenbucha Padalecki.
_Tá, só vim avisar que vai ter reunião do Conselho, e falando em conselho eu segui o seu, vou treinar Jensen, falei com ele agora a pouco. - Jared falava enquanto destampava a lata de biscoitos em cima da mesinha de centro.
_Sério? Não achei que ele fosse mesmo topar.
_Obrigado. - Jared deu uma mordida no biscoito o encarando.
_Só tentei ajudar. - Bill ergueu as mãos pro ar.
_Ok charlatão, mas será que dá pra tomar um banho? Por que pelo visto você tava num momento especial a sós. - Jared apontou para a calça de Bill que tinha uma pequena mancha escura e Bill ficou tão vermelho que Jared temeu que ele explodisse.
_ Isso aí foi só o loirinho? - Jared perguntou segurando o riso.
_Cala a boca! - Bill se apressou e foi para o banheiro deixando Jared caindo no chão de tanto rir.
_Eu te espero aqui! - Jared gritou entre risos quando o outro entrou no banheiro.
~~~~~
Depois da surpresa visita de Jared, Jensen pensou que seria uma boa ideia dar uma volta, ele sentia como se estivesse trancado naquele quarto a séculos, se não sentisse o ar fresco iria acabar se matando!
Ele tomou banho e colocou uma roupa leve, o céu estava incrivelmente ensolarado naquele dia, começou a andar por entre as casas admirando tudo, queria descobrir até onde o pack ia, se ele era realmente enorme como imaginou, e depois de passar uma hora andando constatou que sim, era enorme, talvez três vezes maior que o seu, mas Jensen ainda continuou andando, estava começando a gostar de andar e sentir o vento soprando.
Com o tempo as casas foram ficando pra trás o a visão que Jensen teve o fez perder o ar.
Olhar todo aquele campo verde revolto por montanhas era como voltar no tempo. De um lado, a vasta natureza em seu estado selvagem, sem nenhuma adulteração, do outro picos cobertos por neve de um inverno ainda por chegar, borboletas de todas as cores voavam e o cheiro de flores selvagens pairava no ar.
Não era difícil Jensen pensar que se transportou para uma outra época completamente diferente.
Jensen tirou os sapatos e enterrou os dedos na areia fofa, não evitou sorrir e agradecer as coisas maravilhosas que a Deusa criou, amarrou a jaqueta na cintura, deixou os sapatos em cima de uma pedra alta e começou a caminhar.
Andou um pouco admirando a vista e aspirando o ar puro, até que uma coisa o chamou a atenção.
Era uma construção de madeira pequena, exatamente como o depósito de ferramentas do seu avô, a pintura descascada, a inclinação podia ser vista a olho nú, ramas cobriam praticamente todo o telhado, parecia tão frágil e tão antiquada no meio de todo o campo.
Jensen se aproximou mais e percebeu uma mulher sentada na frente da minúscula construção, usava um vestido preto de mangas completamente de renda, Jensen achou estranho, o tempo estava ensolarado, ele mesmo já estava com calor, ela parecia tricotar e Jensen se escondeu entre os arbustos para ver melhor.
_Ficar espiando e falta de educação! - a mulher virou derrepente e Jensen se assustou, a mulher continuou a olha-lo e ele saiu do seu esconderijo morrendo de vergonha.
_Ah...errrr...me desculpe, e que eu...bem
_Tudo bem, mas sente-se, não precisa fiacar tão longe. - a mulher apontou uma pequena cadeira a sua frente, Jensen nem a tinha notado.
Jensen se sentou e sorriu para a senhora, ela aparentava ser mais velha mas ao mesmo tempo Jensen não sabia dizer quanto, se dissessem que ela tinha vinte e cinco ele acreditaria e se fosse setenta também, o rosto parecia cansado, as mãos calosas trabalhavam rápido com as linhas e agulhas.
_A senhora mora aqui? - Jensen olhou melhor a casinha, o chão de barro com alguns quadros na parede, uma cama e uma mesinha de madeira velha com uma chaleira em cima.
_Sim. - a voz doce da mulher o encantou.
_Por quê?
_Olhe ao redor, tudo é tão lindo, perfeito em cada detalhe - Jensen olhou ao redor, a senhora não estava enganada, tudo parecia ter sido feito a mão, como pinceladas suaves em um quadro caro - não tenho que dar mais motivos não é ?
_Não - Jensen sorriu.
A mulher o olhou, encarando, Jensen sentia o olhar dela o penetrar como se pudesse ver sua alma.
_Sua áurea está cinza, o que está te deixando assim Jensen?
Jensen primeiramente estranhou, não tinha dito seu nome ainda, mas pensando bem ele não tinha dito seu nome a uma porção de pessoas e mesmo assim eles sabiam, ela provavelmente teria passado no pack e descoberto sua identidade.
Ela o encarou ainda esperando a resposta, Jensen já ouviu falar disso antes. Áureas. São a energia vital em volta da pessoa, pelas cores que transmitem podemos ver as emoções, Jensen pessoalmente acha isso uma bobagem, uma invenção, tal coisa não deve existir, mas quanto ao seu problema Jensen não sabe como ela descobriu.
_Não sei se quero falar disso... - Jensen percebeu sua incerteza, queria tanto se livrar desse peso.
_Você precisa, isto está te consumindo aos poucos, me conte.
A voz calma da mulher era persuasiva, Jensen se sentiu intimamente melhor, podia confiar nela, só não sabia como sentia isso sendo que acabou de conhecê-la.
Jensen respirou fundo, os olhos já marejando só por lembrar, a mulher o olhava atentamente esperando ele começar, Jensen não sabe o porque mas se sente seguro o suficiente para contar tudo a ela, sentia que precisava se libertar de todo o peso que carrega a todo esse tempo.
Não acreditando no que iria fazer Jensen respira fundo novamente e se concentra.
~Sonho on~
Jensen abria os olhos devagar, a visão embaçada e o mundo girando ao seu redor. A copa das árvores balançaram no alto a noite iluminada por luzes laranjas, estranhos vultos passavam rápido, piscou algumas vezes tentando enxergar melhor, a fumaça impertinava o ar mas não era forte o suficiente para esconder o cheiro de sangue fresco. Jensen se sentiu ser puxado para cidade sentando no chão, lutando contra a vertigem que se formou fazendo ver pequenos pontos brilhantes a sua frente, gritos agudos invadiram sua cabeça perfurando seus tímpanos como agulhas e ele sentiu os braços se moverem e suas mãos taparem os ouvidos abafando parte dos sons.
A medida que o tempo passava Jensen Jensen se sentia encolhido, a primeira coisa que pensou foi que havia sido paralisado. Não. Se sentia trancafiada. Preso no menor caixão do mundo. Enroscado em uma rede. Indefeso e comandado por outro corpo. Um corpo parecido com o seu - as mesmas mãos, os mesmos cabelos, idêntico até nos mínimos detalhes -, mas sobre o qual ele não tinha controle. Um estranho corpo fantasma que agia contra sua vontade o obrigando a seguir suas ações.
O corpo fantasma se movimentou levantando-se e fazendo Jensen sentir todo o corpo doer, a sensação veio junto com uma necessidade de encontrar algo, uma preocupação envadiu Jensen com toda a força, mas não era um sentimento seu de verdade, vinha com o corpo, como se fossem duas mentes conectadas e lutando pelo controle.
Jensen olhou ao redor, às árvores e várias casas pegavam fogo, outras não passavam de cinzas no chão, vários corpos espalhados, homens, mulheres e crianças, todos ensanguentados e sem vida, era uma carnificina. As pessoas todas corriam dos vários lobos cinzas que perseguiram e atacavam tudo o que estivesse pela frente, destruindo tudo, os focinhos sujos de sangue r alguns com membros na boca, toda aquela cena se parecia com a de um filme de terror, Jensen daria tudo só pra poder fechar os olhos e esquecer tudo aquilo.
Seus olhos varreram toda a parte e o desespero só fazia aumentar cada vez mais. Um cheiro familiar chamou a atenção de Jensen, estava fraco em meio o todos os outros cheiros mas Jensen sentiu que o reconheceria em qualquer lugar do mundo.
Quando procurou a fonte do cheiro viu o lobo cinza, parecia maior que os outros, mais intimidador e sanguinário, Jensen sentia o cheiro de morte junto com ele, tinham vários corpos ao seu redor, Jensen sabia no fundo que conhecia todos eles É sentiu as lágrimas molharem seu rosto. O lobo se mantinha em uma das patas enquanto a outra estava em cima de um corpo nú, as costas largas e fortes com três faixas de carne cortada, a ferida já não sangrava mais e o sangue ao redor estava misturado com lama, o cabelo longo não permitia que Jensen visse seu rosto, e apesar de Jensen, com toda a sua força não querer admitir, o homem estava morto.
Jensen sentiu o chão faltar, caiu de joelhos no chão, toda a sua alma escapando devagar pelo buraco em seu coração, tudo nele estava quebrado em milhões de pedaços, toda sua energia e sua felicidade foi embora, toda a sua vontade de viver, tudo o que ele tinha foi roubado, arrancado dele, Jensen pela primeira vez na vida desejou a morte a sentir aquele sentimento de perda e impotência, era como rasgar o próprio coração e ainda estar vivo para sentir, mas nenhuma dor física se comparava aquilo, a morte era uma saída e Jensen queria se entregar a ela.
O lobo a sua frente sorriu macabro e depois lembei o focinho limpando consegue e pequenos pedaços de carne que ainda estavam presos, a passos lentos aí se aproximando de Jensen, rondando e mostrando as presas, finalmente ia ter o que sempre quis.
Os lobos que antes atacavam pararam para observar a cena se juntando e formando um círculo, como telespectadores prontos para assistir um espetáculo. Jensen apenas fechou os olhos e esperou, sentiu a respiração do lobo e o cheiro de sangue ficar mais forte.
Em um movimento rápido o lobo fez Jensen ficar com as costas pro chão colocando a pata sobre ele quebrando todas as suas costelas, a dor era insuportável, Jensen podia sentir os ossos perfurando seus pulmões. A pata do lobo se movimentou e a única coisa que Jensen conseguiu fazer foi soltar um uivo estridente e alto, ele tentou levar a mão para a ferida que escoria o líquido ruby mas o lobo o empediu prendendo seus braços e rasgando a pele com as garras que pareciam foices fazendo as veias de Jensen jorarem sangue e ele atacou. Jensen pode sentir tudo, o lobo o lobo rasgando sua pele, arrancando suas entranhas e devorando seu coração enquanto aos poucos tudo ia ficando negro, mas antes que isso acontecesse Jensen ainda pode ver a boca do lobo cobrindo tudo.
Jensen se viu de cima, o lobo sobre seu corpo enquanto se sacodia para os lados, os estalos dos ossos de seu pescoço eram altos e horríveis, até que finalmente arrancou sua cabeça, os lobos uivaram o saldando pelo feito, em comemoração, e quando no lobo saiu de cima do seu corpo, Jensen pode ver, a pele branca como papel completamente desfigurada com cortes e sangue por todo lado e a cratera que ia da sua clavícula ao baixo ventre consumindo toda a lateral do seu corpo, tão profundo que Jensen chegava a ver seus próprios ossos, a cabeça pendia na boca do lobo, a boca entre aberta e quando o lobo jogá sua cabeça no chão Jensen acorda.
~Sonho off~
A imagem horrorizada Jensen, ver seu próprio corpo mutilado sem vida no chão, é essa a imagem que o perturba, que o faz sentir medo de dormir, o pesadelo que o persegue quase todas as noites, que o faz querer chorar sempre que acorda, que o faz desejar nunca ter nascido, e o pior é a sensação de perda, do vazio que se instala nele quando vê o corpo inerte do homem que nem sequer chegou a ver o rosto, mas que parecia abalar todas as estruturas de Jensen.
E sempre, uma pergunta nova vem a sua cabeça, mesmo sabendo que é só um terrível sonho.
Quem é aquele homem?
Continua.
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