Afastando a densa neblina
Avançando na gelada colina
Sua presença me cercava devagar
Antes mesmo que eu pudesse reparar
Sempre ali, presente, esperando
Driblava e me abraçava quando eu estava me afastando
Você entendia minha raiva
E, às vezes, até contribuía e opinava
Pouco a pouco, meu cotidiano
Já lhe incluía como parte natural do plano
Como conhecido,
Logo, amigo
E não sei o que acontecia comigo
Eu já não queria chorar
Apenas lhe encontrar
Você me apresentou o pôr-do-sol
E elogiou meu estranho cachecol
Mesmo estando ridículo,
“Não é verdade, Nico”
Enfim, obrigado por existir
Obrigado por ficar aqui
Tornando meu mundo mais colorido
Obrigado por ficar comigo.
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