-Gente, tem certeza que hoje é liberado pra o público? -Questionou Flora. -Pelo o que sei, são as senhoras empresárias que alugaram a boate hoje.
A morena estava receosa. Suas amigas do antigo trabalho, no caso as Pixies, lhe convidaram (vulgo, insistiram com chantagens emocionais) para que ela fosse ao Fonte Vermelha naquela noite em especial. Porém, era a tal festa das executivas e inicialmente, elas não foram convidadas.
-Eu já conversei com o segurança e ele não vai nos barrar. -Confirmou Tune com bastante confiança. -E hoje é meu aniversário! Tem lugar melhor para comemorar que não seja com as minhas amigas querida e o Lobo Mau gostosão?
-E hoje, eu quero beber! -Disse Digit animada, quase implorando. -Muito mesmo!
-Eu também quero! -Gritou Chatta.
-Você nem pode, esqueceu que está dirigindo? -Lockette chamou a atenção da namorada, arrancando risadas das amigas.
-Vamos entrar logo! -Pediu Amore e todas se dirigiram à portaria e de fato, o segurança as deixou entrar, até cumprimentou Flora que sorriu sem graça e entrou, agradecendo.
A morena passou o olhar pelo local e ele se encontrava com a iluminação baixa e a decoração extremamente luxuosa, da cor vermelha. Haviam semente mulheres de alta sociedade e bem…elas, mulheres simples. As dondocas se encontravam muito animadas e alteradas com o evento. As seis cadeiras de veludo da frente, haviam nomes escritos como reservado para as contratantes da boate.
-Flora, você vai sentar naquela do meio. -Chatta quase gritou rente ao seu ouvido, devido ao som alto e apontou para o local indicado. A morena arregalou os olhou e lançou suas esmeraldas surpresa na direção da amiga.
-Chatta, eu não…
-Ela não vem! -Gritou novamente com o olhar confiante para motivar a amiga.
-Chatta, eu não acho certo, eu…-Insistiu, tentando se afastar, mas a loira impediu segurando seus braços.
A loira lhe dirigiu um olhar rígido. -Flora, você está linda e produzida, toda gostosa! -A morena passou o olhar por sua roupa, estava de saia com cintura alta de couro e blusa transparente com um top por debaixo. -A dona Krystal está ali e vai ver seu homem de perto tirar a roupa, você não acha isso injusto, depois de tudo que ela fez?
A morena soltou o ar pela boca e raciocinou um pouco, poderia deixar de ser mais quieta e ser um pouco abusada também, não é? Já não bastava a humilhação que sofreu e o que ela fez Helia passar. Segundo suas amigas, depois que se demitiu do emprego, mestiço nunca mais foi visto no Centro de Pesquisa e isso foi um alivio para ela.
Pois, os encontros finalmente haviam acabado. Aquela mulher já era! Então, ela tinha que sentar naquela cadeira na maior cara de pau e era isso que ela iria fazer.
Caminhou e se sentou, jogando o cartão da reserva com o nome da outra senhora no chão e ninguém estranhou. Cruzou as pernas e jogou suas novas tranças para trás dos ombros, mostrando seus brincos dourados de argola. Só havia passado um batom vermelho e estava se sentindo bonita naquela noite.
O acento dava a visão perfeita para o palco em T e à iluminação vermelha e hipnotizante. Nunca havia assistido apresentação dos Especialistas como uma cliente e se sentiu ansiosa. A visão e o ângulo eram diferentes. Lançou o olhar para suas amigas que estavam sentadas logo atrás dela, todas conversavam e riam, chegou até ouvir que Chatta planejava pagar um “particular” para Tune e a platinada parecia bem alegre e animada com a notícia.
Sorriu e quando ia virar para trás para interagir com as mesmas, a luz apagou e Flora direcionou os orbes verdes curiosos para o palco. De trás das cortinas, os Especialistas saíram e se posicionaram no centro. Estavam vestidos de executivos. Terno cinza, camisa branca e gravata preta. Chapéu da mesma cor do terno e a maleta escura na mão direita. Ficaram de cabeça baixa. A música passou a tocar alto, fazendo eles levantarem a cabeça e lançarem o olhar fatal adiante. Flora, por um momento, sentiu já ter ouvido a melodia antes provavelmente em alguma série, franziu o cenho ao vê-los andando e então, começarem a coreografia.
“One, two, three, four, close your eyes let it go..five, six, seven, eight, i will set you free…you, you, you…”
Flora olhou para todos e pousou seu olhar em Helia. Ele já não estava magro como da última vez que o viu, ele estava…tão gostoso. Ela podia se punir por um pensamento tão erótico, mas não conseguia evitar. Afinal, era só olhá-lo para que seu coração batesse forte e todo aquele rebuliço de sentimentos lhe invadir, como uma boba apaixonada.
Ele era muito especial para si. E se sentia triste ao ver que ele havia sofrido muito na mão de sua chefe. Os Especialistas tiraram parcialmente a roupa, restando somente a cueca e a camisa branca. Eles tiraram a camisa, arrancando gritos histéricos e comentários nada descentes e no final…Flora arregalou os olhos, ao vê-los agarrarem o cós das cuecas boxes negras.
Entreabriu os lábios, totalmente surpresa no momento em que eles puxaram a roupa íntima, tapando com o chapéu para não mostrar a parte genital. A morena ainda conseguia ouvir os berros das mulheres eufóricas no ambiente e quase teve vontade de rir. Então, eles desceram do palco e caminharam em direção da primeira fileira de acentos. Flora desmanchou o sorriso, no mento em que Timmy lhe encontrou com o olhar claro e trocou de lugar com Helia de uma forma que ninguém percebesse, a não ser ela.
Nesse momento, seus olhos se conectaram com os puxados dele e seu mundo parou, nada mais existia naquele lugar que não seja ela e Helia. O homem caminhou e parou de frente para si com um sorriso bem malicioso e ao mesmo tempo, muito carinhoso também. Parecia um encontro de almas entre ele e ela.
A sorte é que estava sentada naquela cadeira, porque ela havia ficado muito abalada com aquele encontro.
A saudade que sentia era insuportável e mesmo assim, sua educação não lhe permitia ser ousada o bastante. Mas seu ex-namorado sempre foi. Helia pois um pé na lateral da cadeira de veludo vermelho que Flora estava sentada. E sorriu de lado, sem desviar o olhar azul escuro dos verdes da morena.
Ele estava adorando aquele contato poderia seduzi-la de várias formas e por isso, não tirava o sorriso cretino do rosto. Ambos estavam em transe e queria aproveitar toda aquela conexão maravilhosa que estava tendo com ela. Levou a mão ao rosto da morena e esfregou o polegar na bochecha da mesma, a assistindo fechar os olhos emocionada com aquela interação.
Mas teria que ser malvado, queria ela corando e ele sabia fazer isso. Ah, ele sabia! A vontade era de beija-la, mas não podia. Não ali, não naquele momento.
Pegou a mão pequena da morena e beijou as costas, a pondo sobre o chapéu e foi nesse momento que ela percebeu a posição que estava. E como ele estava, totalmente exposto para si. A viu passar os olhos pelo seu corpo maravilhoso, cheio de brilho por conta do óleo corporal que eles tinham que passar para chamar atenção para a definição dos músculos. Então, ela corou e muito. Helia gentilmente levou a mão de Flora e pois em cima do chapéu e a mesma arregalou os olhou para o ex-namorado, impossibilitada de falar algo sobre aquela situação.
Estava com a mão praticamente na intimidade do mestiço, na frente de todo mundo!
Helia desceu o rosto e disse no ouvido da mulher sem soltar sua mão: -É só tirar esse chapéu, meu amor e eu sento em você aqui na frente de todo mundo…-Sua voz havia soado rouca e ele sabia que ela não faria isso, mas estava sendo sincero, sentia tanta falta dela que não se importaria de promover um show pornô grátis para todo mundo ver.
A morena havia ficado em choque e ainda sem desviar o olhar do dele, não sabia o que fazer diante daquela situação. Conhecendo a ousadia do seu namorado, sabia que ele faria isso no banheiro daquela boate, por exemplo.
-Helia! -Chamou Brandon.
O mestiço olhou para o moreno e sorriu, piscando um olho para a pequena mulher. -Eu te espero no camarim, minha Neguinha…beijo. -Beijou seu rosto, a fazendo suspirar e se virou, dando a visão de suas nadegas belas.
Flora engoliu em seco ao ver o ex-namorado dar tchau e se enfiar por detrás das cortinas. Pois a mão no rosto para sentir a fervura e nossa, como estava quente ali dentro daquela boate!
Se abanou com a mão, sentindo as pernas tremerem. Respirou fundo.
-O que o Helia te disse? -Gritou Amore e Flora tomou um susto. Ainda estava saindo do transe e sentiu o meio de suas pernas molhado novamente. Sempre ficava assim quando ele fazia aquilo e o pior é que era natural. Não entendia como, será que…ele estava assim por ela também? Preferiu não imaginar.
-Flora, eu tô falando com você! -Gritou Chatta, chamando sua atenção.
-Calma, ela ainda está se recuperando daquele showzinho erótico que ele estava fazendo na Flora. -Comentou Lockette, rindo enquanto tomava uma bebida colorida.
-Ele só faltou sentar em você ali mesmo. -Comentou Tune.
-Ele disse que ia se eu tirasse o chapéu. -Disse timidamente e todas as suas amigas riram do embaraço da morena.
-E por que não tirou? -Questionou Amore.
-Não, Amore! -Negou a morena, cruzando um pouco as pernas. -Todo mundo ia ver…
-Seu namorado é maluco. -Acusou Piffy em gesto.
-Ele não é meu namorado…-Comentou cabisbaixa para a amiga muda.
-Eu acho que ele nunca deixou de ser seu namorado. -Falou Amore com bastante convicção. -Até porque, ele me pareceu bem carinhoso com você, ali…
Chatta e Lockette se levantaram dos bancos, de repente. -Onde vocês vão? -Questionou Flora com curiosidade.
-Nós falamos para você, você não ouviu? -Indagou Lockett e Flora negou. Estava muito ocupada envolvida com Helia enquanto ele lhe seduzia.
-Vou pagar aquele bonitão ali para dançar para a Tune. -Apontou para Riven que ainda recebia dinheiro das dondocas dentro de um outro chapéu e não havia saído do palco.
-Tudo bem. -Sorriu compreensiva. -Eu vou ali no camarim.
-Vai encontrar seu namorado, vai. -Incentivou a loira tagarela e Flora sentiu o rosto corar ao tomar o caminho.
Ambas as jovens namoradas foram atrás do rapaz tatuado todo empolgado, enquanto recebia notas de dinheiro. Então, o viu se aproximar de uma moça de olhos puxados, se abaixar na altura da cadeira de rodas e sorrir para falar com a mesma. A moça com descendência asiática parecia uma modelo de tão bela.
Ela não era uma cliente. Embora, vestisse roupas de grife.
-Ih, a Tune perdeu. -Comentou Chatta para a namorada e deu risada alta. -O bonitão tatuado já tem namorada.
-O que? Tem certeza? -Perguntou Lockette surpresa pela dedução da loira sobre o casal.
-Total certeza, olha lá. -Riu, apontando discretamente ao casal. -Ele vai ficar só na dança mesmo. -Tirou o dinheiro do bolso e se aproximou de Riven.
-Com licença. -Pediu a loira, erguendo o bolo de dinheiro. -Quero uma dança particular para aquela jovem de cabelos platinados, ali. Pode ser? -Questionou, sorrindo de uma forma sapeca.
Riven se levantou, ergueu uma sobrancelha e pegou o dinheiro. -Claro! -Respondeu, sorrindo enquanto mastigava um chiclete e guardava o dinheiro dentro do chapéu.
-Sua namorada? -Questionou a loira, lançando o olhar para a asiática que lhe sorriu.
-Chatta, deixa de ser curiosa! -Repreendeu Lockette.
-Não, tudo bem. -Respondeu o homem. -É sim, uma princesa, né? -Indagou e direcionou o olhar para Musa que bebia uma bebida, entretida com a música que tocava.
-Não é que esses Especialistas são um bando de homens apaixonados? -Riu com deboche, cruzando os braços.
-Sempre, loirinha. Agora, deixa eu ir trabalhar. -O homem passou pelo casal lésbico e seguiu até Tune, tapando seus olhos e a reação dela foi muito gratificante para ambas o casal, quando viu que ia ganhar um particular de seu Especialista favorito.
-Tem ciúme dele, não? -Perguntou Lockette para Musa.
-Pode não parecer, mas ele não me dá dor de cabeça. -Musa respondeu com um sorriso. Não tinha ciúmes, Riven era todo seu.
Flora seguiu até o camarim, sendo liberada para entrar. A mesma chegou, no momento quem estavam repartindo o dinheiro faturado pelos chapéus e todos os Especialistas, já vestidos, direcionaram o olhar para a mesma.
-Oi, Flora. -Disseram em coro e a morena enrubesceu, envergonhada por ter tanta atenção masculina. Os respondeu educadamente.
-Oi Helia. -Parou de frente ao mestiço que lhe abraçou, beijando o topo de sua cabeça.
-Oi, amor. -Respondeu, se separando da mesma. Mas Flora não queria que ele desgrudasse dela, estava com saudades e precisava dele. -Foi uma surpresa ver você aqui, me vendo rebolar nu.
-Era o aniversário da Tune e eu aproveitei para vir te ver. -Respondeu, o abraçando mais uma vez. Droga, parecia a época em que eles namoravam e ela não conseguia evitar.
-Cadê nosso show particular? -O casal ouviu a voz de Krystal e das outras empresárias, elas estavam entrando no camarim sem serem convidadas. E então, a morena percebeu que Sky também estava incomodado com a presença de Diaspro dentro do local privado.
-Desculpa, mas a área é restrita. -Disse Brandon com um pouco de frieza na voz, barrando as mulheres que pareciam alteradas.
-Qual é, “Brandinho”?
-Brandon, senhorita. -Corrigiu com seriedade.
-E por que ela está aqui? -Diaspro apontou para Stella, sua própria prima, que também era uma das financiadoras do evento. A loira se quer, direcionou o olhar para as outras, continuou onde Brandon a deixou.
-Isso não interessa a vocês, com licença. -O moreno tentou fechar a porta, mas não conseguiu e não podia as empurrar.
-Eu já entendi, você é o putinho dela. -Deduziu Krystal. -Tá na cara. -Debochou, fazendo as outras rirem.
O moreno fechou o sorriso, engolindo sua própria falta de educação ao cliente.
-Deixa que eu falo com elas, Brandon. -Pediu Stella, se impondo. Parou ao lado do moreno. Seu humor novamente se encontrava alterado e flutuante, o próprio Brandon desconfiava ser gravidez novamente, pois eles nunca mais fizeram com camisinha. Além de ela estar vomitando quase todo o dia de manhã. A loira se posicionou, autoritária, pondo a mão na cintura. -Senhoras, por favor, olhem o vexame! Brandon é meu marido e se ele disse que não são bem vindas, então não são! -Exclamou a loira séria. -Caiam fora e parem de ser inconvenientes! -Fechou a porta com brutalidade e se dirigiu ao sofá, relaxando. -Ah, eu estava precisando descontar meu estresse em alguém, obrigada amor, por me propor esse momento.
-Ah, Stella, você não existe -Comentou o moreno rindo e isso fez Flora rir também.
-Quer ir embora comigo? -Convidou Helia e Flora sorriu. -Mas antes vamos dançar lá fora.
-Você está falando sério?
-Sim, me concede a dançar com a senhorita lá na pista?
-Eu não sei dançar, Helia. -Se desculpou, se sentindo tímida.
-Oras, eu te ensino. -Sorriu, docemente, lhe guiando para o lado de fora. -E sendo muito sincero, você está tão gata.
A morena sorriu, corando mais e abriu a boca para agradecer, no entanto, o que recebeu foi um beijo. Fechou os olhos, sentindo a emoção de se reconectar fisicamente com Helia mais uma vez, depois de tanto tempo. Estava tão feliz por aquela noite. Sentiu ele enlaçar sua cintura e ela fez o mesmo no pescoço dele, o correspondeu com toda a intensidade que ele lhe proporcionou se encostando na parede daquele corredor. Especialistas não podiam beijar em público.
Helia era doido e muito ousado!
Sentiu as mãos dele lhe apertar a cintura com força e seu corpo colar mais no dele, ficando quente. Ele levou a mão em suas tranças e puxou de leve para lhe dar acessibilidade ao pescoço e lhe marcou, chupando com força o local, a ouvindo suspirar alucinada.
-Eu senti muito sua falta. -Ele disse olhando em seus olhos. -Muita falta mesmo, Neguinha…me desculpa por tudo.
-Não foi sua culpa. -Ela retrucou, abrindo os olhos.
-Se eu tivesse não me importado com o pen drive do Sky…
-Helia, eu já disse que não foi sua culpa. -Ela disse novamente com mais calma. -Está tudo bem, agora e eu ainda te amo bastante. -Ela pois as mãos no rosto dele. -Eu não quero me separar de você mais, entendeu?
-Sim, eu também não. -Ele respondeu e ela pode observar as tatuagens novas que ele fez nos braços. -Você gostou?
-Sim, são lindas…você é muito lindo. -Ela elogiou e ele finalmente enrubesceu. Afinal, também ficava sem jeito com ela.
-Você também é. -Respondeu. -Vem, vamos dançar. -A puxou pela mão.
-Helia! -Chamou.
-Oi, amor?
-Eu vou embora com você. -Disse convicta. -Para onde você quiser me levar…
-Vou te levar para o paraíso, Neguinha e ao mesmo tempo…-Seu olhar brilhou de malícia. -Ao inferno. -Deu um sorrisinho sínico e seguiu com a mulher ao seu alcance.
—-
-É, perdemos a Flora…-Comentou Amore, observando a morena dançar com Helia na pista de dança da boate Fonte Vermelha como se o mundo fosse acabar amanhã
-Viemos para isso, na verdade, né? Para ela pegar o homem dela de volta. -Comentou Digit, comendo um petisco de camarão e tomando o resto da bebida que havia pedido. Lançou olhares ao ruivo. Nossa, ele era muito bonito! Os cabelos avermelhados dele todo bagunçado e aquele corpo lindo com um pouquinho de sardas espalhados pelos ombros e peitoral.
Devia ter namorada? Sim, a aliança de noivado brilhava no dedo esquerdo e isso o deixava ainda mais atraente. Não fazia mal ela pagar um “particular”. Era só uma dança e…a noiva dele deve ser uma sortuda, imagina aquele homem ruivo todo suado após uma hora de exercício ou melhor ainda, no computador pegando uma de nerd.
Se bem que o conhecia…arregalou os olhos ao se dar conta que ele poderia ser o jovem Grasso. O ruivo milionário, filho de empresários socialight de narizes em pé. Depois, lançou o olhar para Sky.
-Sky é o herdeiro Collins que não se ouve mais falar, achei até que o filho deles havia morrido. -Comentou para Amore, que lançou o olhar ao loiro conversando com Brandon.
-Tem certeza disso? É ele mesmo!
-Tenho. -Afirmou a garota nerd com bastante certeza e interesse. -Veja. -Mostrou o celular aberto na página do Google. Lá, haviam fotos de Sky mais jovem. -Um Collins. -Pontou para Sky. -Um Grasso muito gato. -Apontou para Timmy. -Um Santoro. -Apontou para o homem dançando para Tune que só faltava escorrer a baba da boca, de tão hipnotizada que ela estava . -E um Hasegawa. São todos filhinhos de papai, como nunca nenhum jornal investigou isso antes?
-Digit, nem pense em fazer isso com eles. -Advertiu Amore seria, enquanto Piffy concordava. -Esses meninos só sofrem por causa dessa gente rica.
-Exatamente. -Disse animada. -Vou torná-los famosos, Amore!
-Não vai não. -Tarde demais, a amiga já havia tirado foros dos Especialistas que vinham de família rica. Digit trabalhava como recepcionista do Centro de Pesquisa, no entanto, ela era escritora da página de fofoca do Jornal Local de Magix, mas poucas pessoas sabiam.
-Mais gente precisa babar nesses homens lindos…
A amiga girou os olhos, negando. Sua amiga era doida e tudo indicava que ela não iria desistir. Mas isso era perigoso e Digit parecia não estar se dando conta do estrago que ela poderia causar se levar essa história adiante.
Se levantou e foi para a pista de dança, interagindo com Brandon e Stella.
Flora não iria gostar nada.
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