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História Made of Stone - Escolhas Difíceis - História escrita por JazzFCullen - Spirit Fanfics e Histórias
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História Made of Stone - Escolhas Difíceis


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas, eis-me aqui novamente, Lady Luna. Peço perdão pela demora, mas comunicação com a outra co-autora e discutir-nos o melhor rumo da fic e postar tem seu tempo, temos vidas atribuladas! ...
Mas aqui, mais um cap e como já dissemos antes, na reta finalissima de Made of Stone...
Espero que gostem!

Capítulo 26 - Escolhas Difíceis


Fanfic / Fanfiction Made of Stone - Escolhas Difíceis

“O tempo não é linear, o tempo é uma sequência de linhas enroladas e confusas que levam algum dia a um final. Pode ser algo bom ou algo ruim, o que o tempo leva, o tempo trás.”

Tom olhava para ela cair, somente caindo e sangrando, ele não conseguia concluir um pensamento coerente, somente sentira uma forte dor, como se não conseguisse entender que estava acontecendo e ao mesmo tempo, entendendo tudo…ela estava morrendo e ainda …havia-lhe sorrido?

Naquele momento, ele desejou mais que tudo, nunca haver matado a amada de Sven, não ter matado ninguém na realidade, era doloroso, era uma dor maior do que ele podia sequer suportar e ele havia suportado, muitos diferentes tipos de dor na vida, dores que fariam o mais frágil mortal morrer em agonia, mas ao olhar ela cair e se esvaindo em sangue, fizera com que ele perdesse a força e mais do que isso, fizera-o perder a vontade e aumentara o arrependimento.

E ai uma forte dor, maior do que a anterior tomara conta dele, á medida que caia sob o círculo do ritual.

Voldemort sentia que suas pálpebras estavam imensamente pesadas e não iria aguentar muito tempo mais consciente, sentia que a morte podia –lhe alcançar no estado que ele se encontrava, mas estranhamente sentia-se sem falta de vontade e sem muito ânimo, o seu antigo medo  de morrer não lhe afectava, parecia que na realidade, ele sentia que queria se deixar ir e então deixara-se cair na inconsciência.

Mas quando pensava que iria para o esquecimento, ele ouvira um leve som de saltos aproximarem-se dele,  em cima via um sol imenso e nuvens, olhara para o lado vendo uma casa trouxa e os passos aumentavam cada vez mais na sua direcção, quando ele rodara para o outro lado dera de caras com quem não esperava.

—Hermione…

Ela dera um largo sorriso, flectindo seus joelhos e aproximando-se dele, estendendo a sua mão ao que ele sem entender, aceitara e levantara-se, auto-analisara-se e estava inteiro e não parecia ter vestígios de sangue.

—Como?

—Pense, Tom…como?

—É um sonho?

—Sim…é um sonho…em que estamos conscientes de que é um…

—Eu pertencia estar morto…

—Eu também…e estamos aqui…

—Como?

—Outra vez, pense…você é muito inteligente…- Ele ainda não havia soltado a mão que havia agarrado para erguer-se do chão, apertando de leve e algo como alivio e felicidade tomara conta dele.

—Estamos congelados…e presos na nossa mente…

—Sim…os gémeos e Dumbledore…me congelaram no tempo e impediram a minha morte, meu corpo está congelado, mas minha alma está livre...o que acontece comigo, acontece com você…Charme da Serpente Alada, funciona nas duas direcções, não é?

—Mas minha alma foi dilacerada e dividida muitas vezes…

Ai, o sorriso dela aumentara, ao que ela erguera a sua mão livre e acariciara o rosto dele, que fechara os olhos com o contato.

—Novamente, pense…o que aconteceu desde que eu cai quase morte e antes de acordar aqui ? Hm?

E ele começara a pensar em tudo que aconteceu, e lembrara-se de anos atrás, quando lera o livro sobre horcruxes e fizera-se luz em sua cabeça.

—Arrependimento…

—Sim, quando você se arrependeu de todas as mortes que causou, Tom…sua alma voltou ao normal…voltou a ser una…e isso, meu amor…é o melhor presente que eu podia ter recebido…

Ele olhava para ela, como não acreditando ainda que ela estava ali e dissera o único pensamento plausível que conseguia formar naquele momento.

—Você me mentiu…

Sua expressão não denunciava culpa, só mera tristeza.

—Sim, menti a você…menti ao Harry, Ron e a todos que confiavam em mim…e sabe de uma coisa…

—O que?

—Faria tudo de novo, só para ver este momento de novo…eu te amo,Tom Marvolo Riddle…e sempre irei amar…

Voldemort sentia seu olhar marejado, e percebera mais do que tudo, o quão ela o havia mudado, sem que ele o houvesse notado ou percebido, o quão ela o havia feito sentir novamente, o quão ela havia conseguido mudar seu coração de tal maneira, que voltara a tornar a alma dele una, com tão-somente ele desejando não ter feito nada, erguera a sua mão, alisando o rosto dela, que tivera a mesma reacção que ele tinha tido.

E após esse gesto, todo o cenário em volta, voltara a mudar ao que Hermione olhava e sorrira com a memória que surgia ante os olhos de ambos.

Era a mansão Riddle, que tinha música de som de fundo, ela caminhara, sendo seguida por Tom que não desviava seus olhos dela nem por um segundo, com um leve sorriso de canto.

Lentamente, ela voltara para trás, olhando para ele, sorrindo em reconhecimento.

—A noite do baile que você deu…e mostrou sua nova aparência…

—É…

—Porque esse cenário?

—Porque houve algo que eu desejei ter feito essa noite e realmente não fiz…

—O que?

Ele esticara a mão para ela, á medida que o som da música na festa surgira mais alta e ela surpreendera-se ao escutar “Por una cabeza ,de Carlos Gardel” , ao que ela aceitara e num rodopio e encostando seu rosto no dela, começaram a bailar e dançar um tango ao qual ela ficara impressionada.

—Você desejou dançar comigo?

—A mais bonita da festa, com aquele longo vestido…mais que desejei….

—Onde aprendeu a dançar…?

—Um dia, responderei a essa pergunta, mas esse dia não é hoje…

Hermione soltara um sorriso, á medida que fazia os passos do tango argentino, na perfeita sincronia com ele, que ao finalizar, ficara de olho no olho com ela, que repousara seus braços sob os ombros dele.

—Está preparado?

E lendo nos olhos dela, o que ela provavelmente estava pensando, ele confirmara, alisando os belos cachos acastanhados que ela possuía, com uma leve angustia.

—Não…

—Você precisa voltar, precisa ajudar os nossos filhos na missão deles…seja aquele que eu vejo tão perfeitamente agora…

—Você não está lá…só consigo ser esse Tom, com você por perto…

—Estarei…tenha fé…- E segurando a mão dele, levara perto do coração dela , erguendo-se em bico de pés, beijara-o com todo o amor, ao que ele retribuirá em igual intensidade.- Tenha fé em nós, Tom…eu quero um futuro com você…e iremos tê-lo…

Ele limitara-se a assentir, vendo a expressão sorridente que ela lhe lançara e continuara falando.

—Quando acordar, lembre-se agora ,não tem a segurança que a Horcrux te trazia, ele matou a que eu tinha em mim e você restaurou sua alma com seu arrependimento…será mortal…tenha cuidado…

—Terei…

E lentamente, sentia-se voltar na consciência, sentindo seu corpo todo dolorido. Erguera seu olhar ao cimo, ouvindo barulhos desconexos, gritos de ordem e luzes de diversos feitiços rasando a sua cabeça, ele rodara bem devagar para o lado, sentindo-se exausto, vira Andrey no meio de todos eles, dando ordens aos Soldaty contra a Ordem da Fenix, que batia-se bravamente, conjuntamente com os Comensais da Morte, pasmem-se.

Voltara seu olhar para outro lado, vira somente um aceno de cabeça de Dumbledore e uma flash de cores e memórias na sua cabeça, para ele saber o que fazer.

Enquanto isso, noutro local encontravam-se caídos sob o chão, uma mulher e homem que sentiam todo seu corpo doer, todos os ossos do corpo pareciam que iriam romper, e desconfiavam que ao menos as costelas não tinham se escapado, cuspiram o sangue que tinham na boca para fora, liberando os seus pulmões para respirar.

—Céus, que dor…- Dissera a morena de longos cabelos pretos, que olhava em frente e sentira frio, ao que um casaco surgira no seu ângulo de visão, voltara para trás dando de cara com seu irmão que sorria de modo doloroso para ela.

—Está bem, Freya?

—Sim…e você Rurik?

—Bem, atendendo a experiencia de quase morte, seguida de um solavanco…e rodopios no tempo, acho que estou bem…

—Porque funcionou assim o vira tempo?

—Não sabes mesmo a resposta a isso, mana?

Freya erguera-se do chão, com a ajuda de Rurik que olhava em volta, vendo o clima gelado em volta, rezando interiormente que estivessem no tempo certos e na altura certas.

—Sim, eu sei…

—Mana…- Sua voz agora era mais sumida ao que a morena olhara de forma mais vincada para ele, tocando a sua mão como lhe passando força, ao que ele olhara de forma mais sensível para ela.

—Nós vamos ter o pai e a mãe de volta, acredite…

Ele assentira com um sorriso frouxo, caminhando em frente, vendo levando a irmã pela mão, ao que ambos viram que estavam numa particular cidade, com aspecto bem antigo, bem estilo anos quarenta, com os homens em seus ternos bem cortados e com um longo manto preto dos feiticeiros, caminhavam com suas damas do lado, bem vestidas com seus vestidos rodados e florais, aparentando serem bem delicadas, com seus chapéus discretos e com seus mantos mais suaves e coloridos.

O olhar dos gémeos, não estava fixo no movimento da cidade, procuravam cegamente algo em especial, escondidos numa viela escura mas que dava para ver tranquilamente quem passava, até que viram.

Pareciam aparentemente dois casais, um parecia ruivo com um longo sorriso, para uma jovem mulher do seu lado, que sorria feliz com que ele dizia.

—Oh, Andrey…não acredito que você disse uma coisa dessas, como você aguenta esse homem, Tom?

E fora ai , que ele fincaram o olhar no homem que encarava a bela mulher no braço de seu amigo, por sua vez, fugindo do agarre da que vinha consigo, mesmo que de forma discreta.

—Normalmente, finjo que ouço…Natasha…não que efectivamente eu o faça…

—Que belo amigo, você não?...

Os gémeos se entreolharam, com um sorriso mais vincado mas ao mesmo tempo apreensivo, eles haviam chegado no momento certo, que Dumbledore lhe tinha falado, lentamente suas mentes recordavam o que tinha que fazer.

“ Eles estavam com imensa dor, sumindo aos poucos, viam a sua mãe fechar os olhos, eles iriam morrer, não havia conseguido, seriam apagados pelo tempo, como uma anomalia é purgada do tempo, mas sentiram uma luz cercá-los com força, á medida que olharam para cima, vendo Dumbledore que lhes sorria.

—Ainda não, meus corajosos…esqueceram do que me deram mal chegaram aqui…?

Eles olharam e viram dois vira tempos na mão de Dumbledore, particularmente diferentes, voltaram a olhar o ancião finalmente entendendo.

—Mas qual seria a altura certa?- Dissera Freya.

—Quando o ódio de Sven por Tom, começou…mudem esse tempo…salvem o que puderem…

—Mas, que acontecera com esse tempo se uma pessoa que não estava viva agora, estará?

—Será apagado, mas o que sucederá…é que vocês dois terão que fazer o maior sacrifício, mas pelo menos salvarão vossos pais…

—E a nossa mãe…?

—Ela está congelada, mas só ficara pelo tempo necessário até que resolvam o passado…boa sorte…umas cinco voltas hão de chegar…

E eles assim fizeram, dando de caras com seu pai que acabava de cair no chão, inconsciente. Eles só tinham uma chance, iriam fazê-la custasse o que custasse. Rodaram os viratempos e sumiram.“

Eles apertaram a mão um do outro, não desviando o olhar sorrindo entre si, com leves lágrimas que caiam grossas por seus rostos.

—Te amo, mana…

—Também, Rurik…

E assim, ergueram suas varinhas, esperando o momento certo para assim corrigirem e salvarem seu futuro, caminharam á medida que viam o céu relampejar e começar a cair uma forte chuva.

Era o tempo de agir!

Mas um sobressalto tomara conta dos dois, quando sentiram uma mão sob os respectivos ombros, nem precisaram voltar-se para saber quem era.

—Que bom que está aqui…- Pronunciara-se Rurik, para enorme surpresa de Freya, que soltara um leve sorriso, não houvera resposta, somente uma varinha brilhava na frente deles e então, foram rumo ao seu destino.


Notas Finais


Digam de vossa justiça e lembrem os comentários são o alimento do escritor ;)


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