handporn.net
História Marcas do passado - Capítulo 11 - História escrita por Lucyellem - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Marcas do passado >
  3. Capítulo 11

História Marcas do passado - Capítulo 11


Escrita por: Lucyellem

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Marcas do passado - Capítulo 11

Laura não conseguia dormir, já era quatro e quinze da manhã e lá estava ela,  velando o sono da loira em seus braços, apesar de estarem no chão da sala o tapete peludo, a lareira, a almofada que Laura puxou do sofá para usar de travesseiro, deixava o ambiente propício, Taylor não fazia idéia do quanto Laura desejou aquele momento.


 

A policial nunca falou a Taylor, nunca teve a oportunidade, mas no exato momento em que seus olhos cruzaram o de Taylor no trânsito de Nova Iorque, a morena teve a certeza de que queria conhecer a loira, mas no momento em que se aproximava dela, Jason avisou que Samira havia sido baleada, Laura correu na direção oposta da loira, mas isso não a impediu de decorar a placa do carro dela.


 

Laura sorria sozinha lembrando, enquanto a ambulância levava Samira, Laura fazia sua pesquisa, a morena rezava para que o carro estivesse no nome da loira, Taylor Jane Schilling, esse havia sido o nome que havia aparecido no documento, Laura abriu um sorriso, torcendo para que esse fosse o nome dela, o caminho até o hospital foi rápido, Laura estava dentro da ambulância acompanhando a amiga, mas não precisou de muito esforço para rever a loira pois a médica, foi a pessoa que cuidou de sua melhor amiga, Laura por um minuto ficou feliz por aquilo.


 

Taylor intrigava Laura, quando mais Laura via a loira, mais fascinada ficava, a morena nunca se sentiu assim tão vulnerável a alguém, nunca havia sentido tanta vontade de estar junto a uma pessoa, de proteger uma pessoa, a verdade é que Laura nunca havia amado alguém, ao mesmo tempo que aquele sentimento lhe dava medo, enchia o peito da policial, a simples ideia de ficar longe da médica lhe machucava.


 

Uma das maiores qualidades de Laura como policial era o fato dela conseguir estudar o perfil de cada um, e no momento que teve a oportunidade de estar perto de Taylor, a policial viu os olhos dela, viu que havia medo, havia tristeza, e agora Laura entendia um pouco do medo dela.


 

A morena passava a mão na cicatriz da loira, Laura se questionava como tinha acontecido aquilo, outra coisa que estava intrigando a morena era o colar no pescoço da loira, uma criança, Taylor tinha um filho? teve um filho? quem era aquele menino no cordão? Que Taylor havia sido vítima de um relacionamento abusivo isso não restava dúvidas, mas Laura sabia que tinha muito mais a ser revelado.


 

Quando conheceu Taylor, a morena pesquisou sobre ela, porém a única coisa que havia encontrado era que Taylor Schilling havia ganhado vários prêmios como médica, leu todos os artigos publicados pela loira, mesmo sem entender muita coisa do que estava escrito lá, estava orgulhosa dela, viu os estudos feito, mas da vida pessoal da loira não tinha nada.


 

Taylor havia mencionado que foi casada por dez anos, dez longos e malditos anos, talvez a loira usasse o nome de casada, Guto, esse havia sido o nome mencionado pela loira, Guto, Laura sentia seu corpo ferver cada vez que pensava nesse nome, a raiva lhe consumia, mataria qualquer pessoa que ferisse Taylor.


 

Laura queria esperar Taylor lhe contar todo o passado dela, porém ao mesmo tempo, Laura ansiava por saber, para proteger a médica Laura precisava conhecer toda a história, a começar pelo Guto, com cuidado a morena colocou a cabeça da loira na almofada que tinha pego do sofá, subiu a escada, pegou um cobertor, desceu novamente e cobriu a loira, depositou um beijo suave na testa dela e saiu em direção ao seu escritório.


 

Laura deixou a porta aberta, se Taylor acordasse ela veria, sentou-se em sua mesa, ela colocou seu óculos abriu o notebook, pesquisou o hospital que a loira havia trabalhado em Boston, em um site de pesquisa Mussachusetts General Hospital, clicou no corpo médico, procuraria algo que pudesse ser o nome de Guto.


 

A policial viu a foto de Natasha como Chefe do departamento Cardiologia calculou que o site ainda não tinha sido atualizado, viu a foto de Ruby Rose, foi inevitável não revirar os olhos, achou o nome Sam Schilling, sorriu lembrando da alegria de Taylor ao ver o irmão no hospital, continuou procurando até achar o nome de Guthenberg Asgari.


 

Laura não conteve a curiosidade clicou em seu perfil, a policial viu que era um importante neurocirurgião, dois livros publicados, em questão de três anos, na sua descrição constava como casado com Taylor Jane Asgari, a policial ia aprofundar a pesquisa, mas os gemidos de Taylor lhe chamaram a atenção, a morena  colocou o óculos sobre a mesa abaixou a tampa de seu notebook e foi até a loira, a médica estava tendo um pesadelo, onde dizia “eu o matei, eu matei”.


 

- Taylor meu anjo - Laura puxou a loira novamente para só - Ei calma - falava suavemente é um pesadelo - beijou o topo de sua cabeça - Eu estou aqui meu amor, estou aqui com você, você está bem, está segura, eu estou aqui.


 

Taylor se acalmou ainda dormindo, Laura ficou pensando naquilo, quem Taylor havia dito que tinha matado? Será que era o ex? Se fosse era legitima defesa, mas Laura não acreditava, independente de qualquer coisa, a policial tinha uma única certeza, Taylor era incapaz de ferir qualquer pessoa.


 

Assim que amanheceu, Taylor acordou sozinha no tapete da sala, a médica, vestiu a mesma roupa da noite passada, ela estava louca para tomar um banho, porém não conhecia a casa, não tinha levado roupas para se trocar, então resolveu procurar por Laura.


 

O primeiro lugar que ela foi, foi na cozinha, lá encontrou a mesa posta para uma pessoa acompanhado de um bilhete, a letra da policial era feia, porém com esforço Taylor entendeu.


 

“Taylor tive que sair, provavelmente não estarei aí quando acordar, o que é uma pena, afinal essa é uma cena que anseio em ver, tome o café, você precisará de energias para hoje, subindo a escada, a direita, tem um corredor, siga até o final, a última porta é o meu quarto, que desejo muito poder chamar de nosso quarto a partir desse momento, lá tem um closet com roupas para você, encha a banheira Taylor, coloque sais de banhos coloque tudo que desejar, volto em breve meu anjo”. - Taylor estava sorrindo, como Laura conseguia ser assim?


 

A loira tomou o café, Laura havia exagerado, tinha muita coisa na mesa, a médica tomou apenas um suco de laranja comeu uma torrada e saiu em direção ao quarto, Taylor não pode evitar de reparar, a casa era grande, havia muitas portas cujo a médica julgou ser quartos, mas a loira não abriu nenhuma.


 

Assim que chegou no quarto viu a porta do closet aberto, Taylor entrou, ficou admirada com o tamanho, a loira sorriu ao ver uma farda de Laura pendurada perfeitamente alinhada, do lado oposto tinha uma quantia menor de roupas, porém todas novas, Taylor sorriu, todas era de sua numeração, por ser uma casa no campo, Taylor separou um shortinho jeans e uma regata branca, pegou um conjunto de peças íntimas e foi para o banho.


 

Ainda na banheira, Taylor pegou seu celular e discou para Natasha, havia diversas mensagens da pequena perguntando se ela estava bem, Taylor tinha certeza de que a melhor amiga não tinha acionado a S.W.A.T pelo fato de saber que Taylor estava com Laura.


 

- Graças a Deus está viva – foi a maneira que Tasha atendeu ao celular


 

- Eu estou bem Tasha


 

- A policial gostosona te sequestrou – Taylor sorriu


 

- Ela me trouxe para a casa de campo dela em Nova Jersy – falou – Eu estou aqui dentro de uma banheira com todos os sais de banhos que você possa imaginar – se Taylor conhecia bem a melhor amiga sabia que Natasha estaria sorrindo, formulando alguma besteira para ser dito, por isso cortou – Eu comecei a contar a ela – a voz da loira havia ficado séria, Natasha estava de folga também, provavelmente ela estava com Yael, mas logo a loira descobriria – Contei como conheci o Guto – Taylor suspirou, a loira brincava com a espuma da banheira enquanto falava com a melhor amiga ao telefone – Ela viu a marca – Taylor apoiou a cabeça na banheira, Natasha percebeu a tristeza amiga, então resolveu aliviar o clima.


 

- Se ela viu a marca significa que rolou? - Tay não pode deixar de sorriram


 

- Foi incrivel Tasha – suspirou – Eu não sei te dizer eu to feliz


 

- Você não faz ideia do quanto é bom escutar isso gostosa – Natasha foi sincera, Taylor sabia sim, a loira sempre pode contar com a amiga, seu mundo estava desabando era Natasha quem segurava, do mesmo jeito que Natasha sempre foi o porto seguro da loira – Estou muito feliz por você estar se permitindo sorrir.


 

- Eu só fico pensando quando ela descobrir quem eu realmente sou


 

- Ela vai ficar ainda mais apaixonada por você gostosa – Natasha falou com sinceridade – Ela vai passar a te admirar ainda mais, eu já te falei isso, Sam já falou isso a você, será que ao menos uma vez você pode nos escutar? - Natasha sabia que a amiga não responderia – Cadê ela? - perguntou de Laura


 

- Eu acordei e não a encontrei – Taylor levantou da banheira, com o celular colocado no vão do pescoço enrolou a toalha pelo corpo saindo da banheira – Ela deixou um bilhete dizendo que precisou sair.


 

- Espero que o sexo tenha sido muito bom – Natasha brincou mudando tolerantemente de assunto – Assim ela volta, caso o contrário você terá que me mandar sua localização e eu terei que deixar a Yael aqui para ir te buscar, não será algo que eu queira fazer agora.


 

- O sexo foi o melhor da minha vida – Taylor confessou – Mas e aí me conta como está as coisas aí, você dormiu com Yael?


 

- Dormir não foi bem o que fizemos.


 

Elas conversaram por um tempo, até Taylor desligar, a loira desceu e ficou na sala esperando Laura chegar de seja lá onde tenha ido.


 

Laura realmente não conseguiu dormir, quando amanheceu, a policial deixou tudo preparada para que Taylor se alimentasse, tomasse um banho, e saiu.


 

Embora não morasse lá há muito tempo, Laura tinha contatos ainda por lá, a morena chegou na delegacia onde trabalhava a cinco anos atrás,lá viu Josy, suspirou não tinha jeito, ou ela conversava com a ex ou teria que esperar voltar para Nova Iorque para acessar o sistema da delegacia, Laura não queria pedir para mínguem fazer isso, sem ter outra escolha entrou, não demorou a ser notada pela ex.


 

- Laura – a mulher veio toda sorridente – Nossa quanto tempo? - falou tocando no braço da morena, Laura olhou para a mão dela em seu braço, um pedido silencioso para que tirasse a mão de lá – A que devo a honra? - Laura sabia que a ex que comandava aquela delegacia – Não vai me dizer que veio para ficar?


 

- Não – Laura foi direta – Vim passar uns dias aqui com minha namorada – aquilo foi um banho de água fria para a mulher a sua frente, ela abriu um sorriso falso


 

- A sutileza passou longe – falou pelo modo que Laura havia falado -


 

- Eu preciso fazer uma pesquisa – apontou para o computador – Posso?


 

- Se eu deixar podemos jantar a noite? - falou de modo sugestivo


 

- Como eu disse estou com minha namorada aqui, não tenho intenção de ir a qualquer lugar, ou fazer qualquer coisa que não seja com ela – tornou a falar – Posso ou não? - perguntou mais uma vez, laura não tinha interesse em qualquer outra pessoa que não fosse Taylor


 

- Espero que com ela você seja uma boa namorada – falou cheia de ironia


 

- Eu a amo – foi simplesmente a resposta solta por Laura - Olha não irei perguntar novamente – Laura não tinha paciência para ficar ali discutindo com a ex


 

- Vai Laura – a mulher respondeu dando passagem.


 

Laura nada falou, apenas abriu uma tela, usou seu login, digitou por Guthenberg Asgari, a morena não sabia se estava aliviada ou ainda mais preocupada, ele estava vivo, a morena pesquisou seu histórico, diversas queixas de violência doméstica, diversos inquéritos abertos sobre ele, a policial não entendia como uma cara daquele estava solto, última queixa prestada contra ele foi de sua ex mulher Taylor Asgari, Laura não conteve a curiosidade, abriu, tinha diversas fotos, todas da sua loira completamente machucada, Laura sentiu seu corpo ferver de ódio, mataria aquele desgraçado.


 

- Achou o que procurava? - Josy se aproximou, Laura rapidamente fechou a tela


 

- Achei – a policial se levantou, agora mais do que nunca sentia ainda mais a vontade de proteger Taylor – Obrigada.


 

- Laura – a mulher segurou o braço dela impedindo-a de sair – O que ela tem que eu não tenho?


 

- Meu coração – sem estender aquela conversa Laura saiu, precisava ver Taylor, se dependesse de Laura Taylor nunca mais iria sofrer.

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...