O horário do almoço chegou e Mark na saída da escola foi até o carro de seu pai o avisando que ficaria na escola até mais tarde por ter alguns trabalhos que precisavam ser feitos pra serem entregues em poucos dias. Com algumas orientações de seu pai pra que tomasse cuidado na volta, Mark se despediu do mais velho passando a ver o mesmo ir embora do estacionamento sem ele.
O canadense agora caminhava na direção oposta que o carro de seu pai havia ido, andou até o endereço que Donghyuck havia lhe passado e em questão de vinte minutinhos chegou até a casa do mesmo. Ao tocar a campainha foi atendido ao primeiro toque pelo mordomo da casa.
_ Pois não? - Indagou a Sra. Lee se aproximando com um sorriso frouxo em seu lábios.
_ Sou Mark Lee, vim fazer um trabalho com o seu filho hoje.
_ Mark?! Eu lembro de você. - A anfitriã agora encarava o mais novo com uma carinha pensativa. _ Me diz uma coisa, Mark..
_ Sim, pode dizer.. - Se mostrou a disposição da mais velha.
_ Como sua mãe está? - Não tinha certeza do que estava dizendo, mas precisava tentar a sorte.
_ A minha mãe?! - Frangiu suas sobrancelhas. _ Você conhece ela?
_ Lee Hyo é o nome dela, não é?
_ É sim, mas.. Você conhece ele de onde?
_ Minha família adotou ela quando era apenas um bebezinho recém-nascido. - Mark arregalou seus olhos por não ter idéia do que estava ouvindo. _ Éramos muito amigas, mas o tempo e circunstâncias nos afastou. Ela está bem?
_ Morta. - Respondeu Mark sem pensar duas vezes.
_ Como? - Indagou com suas sombrancelhas frangidas por estar confusa.
_ Ela está morta, faz quase seis anos. - Mark tinha seus olhos cheios d'agua ao lembrar do trágico acidente no qual custou a vida de sua mãe.
_ Eu.. - Sem ter o que dizer por conta do desespero, a mulher saiu a passos apresados dali em direção ao seu quarto.
Mark limpou sua garganta e respirou profundamente espantando a vontade de sentia de chorar. Na sequência retirou seu celular do bolso e quando pensou em mandar uma mensagem para Donghyuck avisando que já está ali, viu um homem de boa aparência se aproximar de si.
_ Você é o rapaz que veio fazer o trabalho com o meu filho?
_ Sou sim, Sr.. - Mark estendeu seu mão tendo a mesma apertada. _ Ele me contou que teve febre essa manhã, ele já está melhor?
_ Hm, sim.. - Yuto encarava Mark milímetricamente. _ Seu perfume é fragrância do campo?
_ A-ah, sim? - Mark se via confuso, para si derrepente todo mundo naquela casa parecia conhecer um pouco de si.
_ É uma boa colônia. Conheci alguém a muitos anos atrás que só usava esse tipo de fragrância.
_ Eu não gosto muito, meu pai que é apaixonado por essa cheiro. - Sorriu fraco.
_ Seu pai? - Yuto recebeu um acentir. _ Sei. Bom.. O quarto do meu filho é a segunda porta a esquerda. Não vou te acompanhar porque estou de saída agora.
_ Não tem problema, Sr.. - Mark deu uma leve curvada para o mais velho. _ Obrigado por me receber.
Yuto com sua carinha fechada com já de costume, apenas acentiu para o canadense no qual sem mais demoras subiu cômodo acima.
_ Parece que o passado está de volta.. - Yuto falou consigo mesmo enquanto via Mark subir degrau por degrau.
Mark bateu contra a porta de Donghyuck podendo ouvir o mesmo dizer que podia entrar. E foi isso que o canadense fez, ao entrar no cômodo via Donghyuck sentado sobre a sua cama já com alguns livros abertos em cima da mesma, além do notbook que usava para fazer pesquisas.
_ Não acredito que você está realmente aqui.. - Donghyuck se levantou de sua cama num pulo animado.
Aparentemente parecia bem melhor da febre que teve no começo da manhã. Abraçou o canadense fortemente, sendo ele retribuído mesma intencidade. Ao se desvencilharem do abraço, Donghyuck parecia bastante animado saiu puxando Mark em direção a sua cama. O mesmo acabou deixando um livro cair sobre o chão, na qual foi pegado por Donghyuck.
Por conta do mal jeito que o livro foi pegado do chão, Donghyuck viu uma foto cair de dentro do livro. Ao pegá-la notou que não era qualquer foto, era uma foto na qual estava resgada ao meio.
_ Onde você achou isso? - Mark se levantou da cama indo pegar a foto das mãos alheias.
Viu Donghyuck caminhar ate sua mesa de escrivaninha e de lá retirar uma caixinha, ao abri-la, retirou de dentro uma outra foto na qual também estava rasgada pela metade. Mark viu Donghyuck juntar ambos os pedaços e o que viam agora os assustavam.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.