História MarkHyuck - (My World, My Sun) - Cap. 42

Horas depois os dois rapazes já estavam sozinhos em sala de aula aproveitando os últimos segundos juntos.

_ Não esquece de trazer a cartolina amanhã, tá?! - Mark recebeu um acentir de Donghyuck enquanto acariciava o rosto do mesmo. _ Amanhã é a entrega do trabalho.

_ Não vou esquecer.. - Donghyuck recebeu um rápido beijo em seus lábios. _ Hoje você sai primeiro.

_ Ta bom, amor.. - Mark ajeitou a mochila em suas costas e agora saia junto de seu namorado de mãos dadas pelo corredor.

Pararam em frente aos armários escolares, e com mais uns beijos de despedida, Mark finalmente saiu porta a fora daquele prédio indo agora em direção ao carro de seu pai que já estava ligado só esperando a sua chegada.

_ Oxê?! - Mark com suas sobrancelhas frangidas agora colocava seu cinto de segurança. _ Cadê o meu papai?

_ Ele disse que não está se sentindo muito bem e me pediu pra buscá-lo. O sr quer passar em algum lugar antes de ir pra casa?

_ Senhor tá no céu.. - O canadense jogou sua mochila no banco de trás. _ Me leva pra casa agora!

_ Sim, sr.. - Mark revirou seus olhos voltando a seu rosto para a janela do carro.

Odiava quando seu pai mandava um de seus subordinados o buscar, odiava ainda mais quando os mesmos o chamava de sr. Era visível que esses homens tinham medo de si, mesmo não tendo envolvimento alguns com as coisas erradas que seu pai fazia. Talvez fosse apenas questão de respeito.

Donghyuck como já de costume foi buscado na escola por seu pai, o mesmo agia como se não lhe devesse explicações sobre a noite passada.

_  Que marcas são essas no seu pescoço, mocinho?! O seu chefe viu isso?! O que ele disse?

_ Você sabe que marcas são essas, você não é bobo.. - Indagou Yuto olhando rapidamente para seu filho. _ E sim, meu chefe viu e brincou dizendo que queria uma mulher foguenta como essa que eu estou saindo.

_ Quem fala foguenta hoje em dia, meu pai?! - Donghyuck se questionou com uma carinha confusa arrancando um sorriso frouxo do mais velho. _ Mal sabe ele que a mulher que você está saindo tem uma rola no meio das pernas.

_ Exatamente.. - Yuto sorriu sem tirar os olhos do volante. _ Quando ele me falou aquilo, eu só consegui pensar nisso.

A não muito longe dali Mark mal esperou que o carro estacionasse, o rapaz abriu a porta do carro e sem pegar sua mochila saiu correndo em direção a sua casa por conta da preocupação que sentia com seu pai. Subiu correndo escada a cima e sem pedir licença entrou no quarto de Wooseok o encontrando sentado sobre sua cama terminando de fumar um cigarro.

_ Você tinha parado de fumar, o quê aconteceu? - Mark chegou ligando o ar condicionado por achar aquele quarto abafado mesmo com a janela aberta.

_ Não aconteceu nada, só me deu vontade de fumar.

_ O quê você tem?! Porquê não foi me buscar hoje?! Sabe que odeio quando seus mandados vão me buscar. Não confio neles papai. Depois que um deles te traiu, passei a ser ainda mais desconfiado com eles.

_ O Huang é tranquilo e muito competente, já me jurou lealdade..

Mark com suas sobrancelhas frangidas se via confuso, tinha suas mãos sobre a cintura encarando seu pai por alguns segundos.

_ Esse homem que dar pra você..

_ Eu sei.. - Mark arregalou seus olhos para o mais velho.

_ Pai, eu estava brincando. - Abriu um riso frouxo.

_ Mas eu não.. - Wooseok tinha um tom sério em sua voz.

_ Credo! - O canadense se sentou ao lado de seu pai já mudando o canal em que o mesmo assistia. _ O que você está sentindo?

_ Estou um pouco febril, mas já tomei uns remédios. Só estou esperando fazer efeito.

_ O quê aconteceu ontem? - Mark atraiu os olhos de seu pai para si.

O homem o encarava agora como se estivesse pensando se contava o ocorrido do dia anterior, ou se deixava de lado e enterrava essa situação no passado.

_ Vi o Adachi com outra pessoa ontem, eu sei que te disse que não tinha sentimentos nenhum por ele, mas quando vi a putaria dele com aquele desconhecido, eu fiquei fulo de raiva. Me fez perceber que na real eu o amo muito, e sinto tanto a falta dele na minha vida.

Mark se colocou a pensar, se antes tinha dúvidas da observação de seu namorado sobre esse fato, agora já não tinha mais. O mesmo acertou em cheio em seu palpite sobre o que tinha acontecido no dia anterior.