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História Mary Washington Healthcare - Bordô - História escrita por hotlyminds84 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Mary Washington Healthcare - Bordô


Escrita por: hotlyminds84

Notas do Autor


Olá amores! Bem, eu tô morrendo de sono, mas me deu um raio de inspiração hoje e saiu isso tudo aí kkk
Vou avisar logo que o negócio esquentou um pouco entre esses dois, apesar de estar nos avisos e o capítulo anterior ter dado uma ideia do que viria após.
Espero que vocês gostem :333

Capítulo 6 - Bordô


Os saltos pretos tropeçaram abruptamente, quase caindo ainda nos primeiro degraus de acesso ao prédio. Hotch envolveu-a pela cintura com força, quase perdendo o equilíbrio no intuito de estabilizá-la. Acabaram rindo como dois patetas, atraindo a atenção do zelador noturno. De certo não sabiam muito bem como tudo aquilo havia começado, foi rápido, intenso e lá estavam ambos, com certamente mais de 30 g de álcool no sangue deambulando até o elevador. Assim que adentraram o cubículo, Emily caiu em uma risada sem fim, apoiando-se na parede enquanto tentava recuperar o ar.

- O que foi? – Aaron interrogou-a, divertindo-se com a reação descontrolada da mulher.

- Eu não lembro que andar eu moro – ela apontou para o painel com números, cobrindo a testa e parte dos olhos com a outra mão - Você deve achar que eu sou uma louca que sai bebendo todas por aí e depois esquece o nome.

- Se você for, eu vou ficar feliz em esquecer meu nome junto com você – ele acariciou a bochecha da morena com cuidado, os olhos castanhos pareciam brumosos e, pela primeira vez em meses, Prentiss não se sentiu julgada pelo homem responsável por tornar cada um de seus pequenos erros uma falha catastrófica.

 Em meros segundos, a cirurgiã aproximou-se do homem, envolvendo os braços em volta do pescoço dele. As mãos acariciavam o cabelo liso, bagunçando-o com gosto à medida que se devoravam em um beijo quente. Hotch empurrou-a com certa violência contra a parede do elevador, colocando sua coxa entre as longas pernas na morena. O quadril pressionava a parte inferior do seu corpo, as mãos ásperas seguraram os pulsos, prendendo-os contra a superfície metálica que a apoiava. Emily gemeu baixo com as ações do homem mais velho.

 Um barulho alto e insistente de limpar de garganta chamou a atenção do casal. Ambos olharam para a porta ainda aberta, respirando pesado ao notarem o zelador, um homem de meia idade e cabelos grisalhos. Soltaram-se rapidamente, corando como duas pimentas ao perceber o olhar envergonhado e impaciente do homem no exterior.

- Eddie, o meu andar...?

- É o sexto – respondeu de maneira seca, as mãos no quadril – E da próxima vez, eu vou ser obrigado a multar a senhorita.

- Com toda a razão – ela soltou um sorriso torto – Até amanhã e boa noite – apertou o botão do respectivo andar, piscando em meio a uma careta enquanto assistia à porta fechar-se.

 A viagem de subida pareceu uma eternidade, muito devido ao silêncio instalado entre os dois médicos. Aquilo era real? A pergunta rondava a cabeça de ambos em meio ao turbilhão de coisas acontecidas nas últimas horas. Parecia um sonho. Sim, um sonho porque ambos desejaram aquilo de alguma forma desde os primeiros momentos. Havia algo em Emily Prentiss absolutamente inebriante e único - perigoso até - que Aaron Hotchner não sabia descrever. Riu sozinho, dando de ombros ao perceber o quão errado era fazer aquilo. Talvez usasse como desculpa para Strauss algo do tipo: “Nós precisamos ter certeza que é ela”. No fundo, ele sabia que não era. E se fosse, bem... isso era um pensamento para outro dia.

 Após a abertura da porta de rolar, Aaron permitiu a saída da mulher, conduzindo-a gentilmente com uma mão sobre sua região lombar. Percorreram o corredor vazio até o final, onde havia a porta branca do apartamento. Emily vasculhava a bolsa à procura da chave e foi um alívio encontrá-la rapidamente, pois jurava que se passasse mais um segundo mantendo a compostura, iria acabar produzindo uma arma com o poder da força e derrubaria qualquer obstáculo entre ela e um Hotch completamente despido entre suas pernas. A imagem formada em sua cabeça enviou um arrepiou por suas costas.

 Virou a chave, a maçaneta e abriu o objeto de madeira com velocidade inacreditável. Tomou dois passos no interior, indo em direção ao interruptor logo perto da entrada. Foi surpreendida por um braço forte envolvendo-a pelo quadril, no tempo que o outro segurou sua mão quase tocando o botão branco da parede.

- Não acho que vamos precisar de luz – o sussurro rouco vindo de trás causou um arrepio no pescoço da mulher.

 Hotch fechou a porta com o pé, esperando o barulho para jogá-la contra a parede fria do corredor. Beijaram-se com força, as bocas pressionadas com agressividade enquanto as mãos vasculhavam várias partes do corpo do outro, encontrando modos mais fáceis para sumir com aquela quantidade – aparentemente – exagerada de tecido entre suas peles. O cirurgião deslizou a língua com leveza sobre o lábio inferior da mulher, pedindo permissão para a entrada quase com urgência. Ela permitiu, começando uma batalha insaciável pelo controle. Emily correu a mão para onde se dava o nó de sua gravata azul escura, desfazendo em alguns movimentos desajeitados.

 A perna dele fez questão de repetir o movimento anterior, pressionando-a com mais força dessa vez e Prentiss perguntou-se qual o motivo da escolha infeliz por uma calça jeans para ir ao bar. Estapeou-se mentalmente, realizando movimento de fricção contra a coxa masculina. Aaron tomou uma mecha de cabelo em sua mão, puxando logo em seguida para ter melhor acesso ao pescoço da cirurgiã. Mordeu, chupou e deixou um rastro de beijos até o pequeno decote do suéter verde folha, a outra mão abriu o jeans com ferocidade.

 Ele precisava dela e precisava agora.

Com o pensamento em sua cabeça, as mãos largaram qualquer atividade e focaram em despi-la. Primeiro, o suéter saiu rapidamente por cima. Segundo, ele ajoelhou-se, ajudando-a na retirada da calça, à medida que depositava leves toques sensuais dos lábios sobre a pele morna de suas coxas. Após livrar-se de tudo aquilo, tomou um momento para apreciar a bela mulher em sua frente. Cada curva de seu corpo merecia uma atenção especial, longa. Emily manteve o olhar fixo no rosto dele, tentando evitar uma leve vergonha por estar com as vestes reduzidas a uma lingerie bordô de renda – a qual, diga-se de passagem, não fazia nada para esconder – enquanto ele permanecia completamente vestido, exceto pela gravata, jogada em algum lugar.

- Você é rara, Emily Prentiss – apesar do tom rouco, do cheiro de álcool emanando de ambos e da situação extremamente sensual, ela conseguiu perceber que havia algo a mais – Vamos, eu não vou fazer isso contra uma parede.

 Um sorriso de lábios fechados despontou no rosto dela, quase que involuntariamente. Prentiss entrelaçou os dedos com os dele, sentindo alguns calos desconhecidos. Estranhou o posicionamento dos mesmos, já que pareciam ser devido ao uso de algo repetidas vezes. No fim, a opção pelo silêncio foi mais inteligente.

 Ela o guiou até a suíte, andando em sua frente e permitindo a ele observar o modo sedutor que os cachos caíam sobre suas costas. Daquele dia em diante, ele tinha certeza que bordô seria sua cor favorita.

Adentraram o quarto escuro, iluminado somente pelo leve brilho da lua cheia através das grandes janelas. Hotch virou-a para si, assim que pararam em frente à cama de casal. Dessa vez, o beijo foi lento, gentil e cuidadoso. Evoluiu gradativamente para algo mais ardente, voluptuoso. A médica aproveitou o momento para despi-lo, retirando primeiro a camisa social azul claro, seguido pela calça social, a qual ele chutou rapidamente, assim como fez com os sapatos polidos.

Quando quebraram o toque dos lábios, ambos respiravam descompensados. Os olhos castanhos infinitos mergulharam em uma visão aterrorizante à medida que encontraram seu abdome. Eram em número de nove e Emily sentiu algo torcer seu peito em pura preocupação.

- Não doem mais, não se preocupe – ele sussurrou a notar seu espanto.

- O que...? – perdeu-se no meio das palavras, tentando encontrar uma explicação plausível para aquilo.

- É uma longa história – o suspiro foi dolorido, trazendo várias lembranças à tona – Eu não me...

- Ei – os corpos pararam extremamente próximos – Não precisa contar – as pontas dos dedos femininos tocaram lentamente cada cicatriz – Quando você estiver pronto, eu sei que vai.

A morena deixou um sorriso tranquilizador tomar conta, olhos castanhos perdendo-se em olhos quase negros, enquanto Emily deixava uma mão percorrer a curva do pescoço masculino com atenção. Aaron notou uma pontada, agitando-se e torcendo dentro de seu peito, como se explodisse em meio à penumbra gélida construída nos últimos anos.

Algo que havia sentido uma vez. Algo que havia perdido uma vez. Algo que não esperava encontrar novamente.

 Sorriu com os lábios fechados, permitindo as covinhas surgirem de maneira discreta antes de inclinar-se para aplicar um beijo leve nos lábios, já um tanto inchados pelas atividades recentes, da mulher. Os braços acabaram envolvendo-se, mantendo os corpos colados com afeição. Emily deixou escapar um leve bocejo, coberto pela costa de sua mão esquerda.

- O que acha de dormirmos? – comentou em tom baixo, mantendo a intimidade do momento - Eu quero me lembrar de seja lá o que vamos fazer amanhã.

- Eu concordo.

 A médica assentiu, puxando-o para sua cama preguiçosamente. Começou a deitar-se no lado direito, porém, antes de completar sua ação, foi puxada para ficar sobre seus pés, causando um franzir de cenho em questionamento.

- Ah, eu me esqueci de avisar! – Hotch tomou o lado direito, ajudando a mulher a colocar-se em seu lado esquerdo – Eu sempre durmo do lado direto, então, caso você tenha alguma preferência, eu vou ter que pedir pra fazer uso do sofá.

 Prentiss explodiu em uma risada gostosa, após deslizar para debaixo do cobertor branco. Não conseguia se controlar, parcialmente pela expressão completamente séria do homem, parcialmente pelas tequilas de mais cedo. Lutou para recuperar o ar somente quando os braços dele já a envolviam, as pernas estavam entrelaçadas e ela apoiava a cabeça confortavelmente em seu peito.

- Você deveria beber mais vezes.


Notas Finais


É isso por hoje!
Ps: qualquer comentário é bem-vindo


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