História Mating (Larry Abo) - 01

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A história dos humanos foram marcada por uma doença que se espalhou pelo mundo e matou metade da população na terra, Isso incentivou os sobreviventes a injetar o gene dos lobos em sua espécie, garantindo assim a sobrevivência humana. 

Um pequeno erro no laboratório resultou na morte de muitos híbridos alfas. 

Os alfas eram os mais fortes, mais temidos e controladores da nova espécie, Eram também os que podiam dar aos ômegas filhotes. 

Eles não poderiam morrer. 

Foi assim que a NS (New Society) saiu em busca dos alfas sobreviventes, capturando todos os nove únicos que havia sobrado, entre eles um lúpus, o lobo puro.

Os lúpus eram o resultado direto de um acasalamento entre humano e lobo. 

Faziam semanas que os garotos estavam ali servindo de máquina sexual para o governo. 

Os próprios ômegas escolhiam os alfas que queriam acasalar. 

Mas todos sabiam, que assim como os alfas, os ômegas também estavam ali contra sua vontade. 

Harry Styles, por ser o Lúpus os ômegas não o escolhiam. Todos tinham medo, o alfa tinha um olhar intimidador até o governo tinha um certo receio de tirar o garoto da sua paz. 

O próprio governo não queria expor seus ômegas ao perigo, então não forçaram o lúpus a se acasalar com nenhum deles.

A NS mantinha o alfa preso para caso aparecesse uma oportunidade, Os lúpus eram mais fortes, Mais selvagens e instintivos. 

O governo estava a procura dos ômegas lúpus para acasalar com o garoto e conseguir os filhotes puros.

Harry bufou voltando a se sentar no canto da parede. —Merda, Por que eles não tiram essa bagaça do meu rosto?—O lúpus encara seus novos amigos. 

A focinheira machucava seu rosto, não tinha necessidade de colocarem aquilo nele.

Ou tinha?

—Sacanagem isso, Últimos alfas blá blá blá que ódio! —Luke rosnou afundando a cara no colchão duro.  —Eu não aguento mais!

Dom se acomodou ao lado de Harry.  —Você tá transando e ainda tá reclamando? 

—Quem deveria estar reclamando é o Harry. 

—Tirando que essa focinheira me machuca e essas correntes, eu estou ótimo. —O lúpus resmungou.  —Esses cuzões deveriam me soltar, Já sabem que nenhum ômega irá me escolher. 

Os garotos dirigiram seu olhar para a porta da sala. O gerente estava ali juntamente com seus homens.  

—Quero todos vocês em silêncio!  —Deu alguns passos a frente e olhou para a porta.  —Entrem. 

Oito ômegas adentraram a sala. Fêmeas e machos. 

—Vocês podem escolher.  —O homem diz sorrindo breve para os ômegas.  

—Este é Harry, O único puro daqui. Ninguém escolhe pois ele é selvagem e imperdoável. 

Harry rosnou para o homem.

Os ômegas se encolheram de repente.

Todos os ômegas foram escolhendo e a última ficou indecisa entre Harry e Luke. 

Mas foi em Harry, fazendo os homens abrirem a boca e Luke suspirar aliviado. 

—Ok tudo certo, todos irão para os ninhos em outra sala, Vocês tem uma semana inteira para ganhar a confiança desses ômegas e acasalar com eles. Uma semana!

A garota pegou sua corrente e começou a puxa-lo, O lúpus foi seguindo.

—Doida. —Harry encarava a ômega em sua frente. 

Após chegarem na sala, A ômega Suspirou largando a corrente e deixando o alfa ficar a vontade. 

Harry arqueia a sobrancelha. —Por que você me escolheu? —Forçou o olhar na garota que agora sentava sobre a cama.  

—Quero que meu filhote seja puro. —Colocou as mãos sobre o próprio colo. —Como você.  —Ela aromatiza todo o quarto.  —E seria bom começarmos agora...

—Ei garota! —Harry respirou fundo, a merda do cheiro estava atraindo ele, mandando vários sinais para seu amigo em sua calça.  —Eu ainda nem sei o seu nome, Você...

—Ana.  —Ela se levantou e caminhou até o alfa.

Harry fungou, a vontade era de enfiar sua cara com focinheira e tudo no pescoço daquela ômega. 

Agora ele queria transar. Ele iria acasalar. 

O alfa empurrou a garota na parede e deslizou as mãos por seu corpo enquanto encarava seu rosto. 

A porta foi aberta num baque absurdo. 

Os homens correram na direção dos dois. —Ele vai machuca-la pegue!  

Os homens puxaram Harry enquanto os outros pegavam a ômega e tiravam ela da sala.  

O Lúpus rosnou quando agarraram a corrente e começaram a puxar seu corpo para a saída.  

•

Harry foi colocado novamente na grande sala. 

Ele suspira colocando a mão na ereção que doía.   —Que merda eu tô fazendo aqui? Quando finalmente eu consigo algum jeito de acasalar eles fazem isso!  —Rosnou se deitando na cama.

—Vish cara, tu tá ferrado. 

—Cala sua boca Luke.  —Harry direcionou o olhar para o outro que parou de rir no instante.   

Harry virou o rosto na direção da parede, Sentia falta da sua mãe. E sua irmã que graças a Lua conseguiu escapar.

Se ele tivesse se escondido bem, isso não taria acontecendo agora. 

A porta foi aberta brutalmente e alguém foi jogado no chão.  —Entra ai.  —Logo foi ouvido outro barulho. 

Harry virou o rosto na direção do som.

Dois novos alfas.  

—Vocês estão bem? —Um loiro perguntou se aproximando dos dois alfas.

—Já estive melhor.  —Harry responde sem humor, A merda da focinheira já deixava marcas em seu rosto.  

—Eu sou Luke e ele é o Harry, Quem são vocês?

—Eu sou Niall e ele é o Liam.  —O alfa loiro apontou para o outro que se levantava do chão e se aproximava.

/1 Semana Depois./ 

O novo grupo de ômegas adentravam a sala juntamente com o gerente e os homens. 

Aconteceu o mesmo discurso de sempre, e logo os ômegas começaram a escolher. 

Harry observou um ômega, ele tinha lindos olhos azuis, Cabelo liso, um nariz de botão, Coxas grossas, e lindas curvas, ele era o ômega mais lindo que ele já viu em toda sua vida.  

Só a Lua sabe o quanto subiu a vontade no lúpus de reivindicar aquele ômega como seu. Acasalar com ele e ter uma creche de filhotes.

Quando seus olhares se encontraram o alfa desviou o seu, para qualquer canto da sala, Ele nunca teria chance. 

Louis ficou curioso em relação ao alfa de belos olhos verdes.

—Quem é ele?  —O ômega pergunta baixo para sua amiga, Ele não tinha visto aquele lúpus ali nas semanas em que veio para cá forçadamente. 

—Ele é Harry Styles, O alfa lúpus que ninguém escolhe. —A ômega disse e Louis abriu a boca. 

Como assim ninguém escolhia um alfa gostoso daquele. 

—Por que?

—Por que ele é selvagem Louis. Lúpus são perigosos

Louis deu de ombros, ele também era um lúpus, mas sua mãe conseguiu esconder isso do governo para não o levar para o laboratório. 

Mas era isso que aconteceria se por um acaso ele acasalar. 

—Louis?  Falta você escolher.  —O gerente falou tirando o ômega do transe. 

—Oh, Ammmm.  —O ômega passou os olhos pela sala, observou quando o lúpus começou a encarar o chão. 

—Vem pro papai de novo neném.

Louis engoliu seco não iria encarar aquele alfa de novo. 

Alisou as mãos em nervosismo caminhando até Harry. 

O Lúpus encarou seu rosto. 

—Louis você tá louco!?  —Zayn sussurra, ele estava ao lado. Com um alfa de olhos castanhos. Liam.

—O que? Tem certeza disso?  —O homem gerente falou incrédulo.   —Melhor você voltar para Calvin. 

Louis nega assustado.  —Não!  

O ômega pegou as correntes que prendiam o alfa e apertou em seus dedinhos. 

Harry ainda o encarava, mas sem esperança. 

—Ok, tudo certo, todos irão para os ninhos em outra sala, Vocês tem uma semana inteira para ganhar a confiança desses ômegas e acasalar com eles. Uma semana! 

Harry revirou os olhos, os humanos falavam a mesma coisa, pareciam uns robôs programados. 

Diferente de Ana, Louis não puxava as correntes, o ômega deixava o alfa caminhar ao seu lado. 

Seu cheiro era aconchegante e ele não lhe parecia mal. 

Quando chegaram no quartinho, Louis fechou a porta e encarou o alfa. 

Oi —Disse envergonhado.  —Am, eu posso te ajudar? —Disse se referindo a focinheira. 

Harry assentiu rápido.  —Oh, Sim por favor. 

O ômega se aproximou mexendo no objeto e com um pouco de dificuldade conseguiu arrancar aquilo. Dedilhou os machucados que a focinheira fez no rosto do alfa.

Harry estava estático, Esse ômega era a coisa mais preciosa do mundo. 

—Então, Qual o seu nome? 

Louis Suspirou soltando o rosto do lúpus. —Sou Louis... Você vai me machucar?  —O ômega liberou o alfa das correntes.

Harry negou com a cabeça.  —Quem faria isso com você? 

—Stanley... 

—Stanley? Ele te machucou?  —Harry evitou rosnar, aquele alfa era o babaca do grupo, Harry já deu umas boas porradas nele no começo. Agora ele queria mata-lo. 

—E-ele me bateu muito.

—Por que? Filho de uma puta.  —Harry fechou os punhos. 

—Por que eu não quis acasalar com ele. Ele me bateu... Você vai me bater Harry?  —O ômega se encolheu enquanto caminhava até a cama, deixou a sua linda bunda afundar ali.

—Não Louis.  —O lúpus sentou ao lado dele na cama.   —E não vamos precisar nos acasalar.  

—Por que? Você não quer acasalar comigo? —O ômega perguntou inseguro, Harry podia sentir que o menor havia ficado triste. 

Ele queria acasalar.

—Eu quero acasalar com você... Quero muito!—O alfa sussurra baixinho fazendo uma leve carícia no rosto do ômega.  —Mas, aqueles caras não deixam nenhum ômega chegar perto de mim.

—Eu estou perto de você.  —Louis tocou a coxa do alfa, aproximando seu rosto do pescoço dele.

—Ômega... Eles vão tirar você daqui, Assim como fizeram com a outra.  —O alfa disse chateado. 

—Eu não quero sair. —Louis encara o chão.  —E se a gente fingir estar... Você sabe, Talvez eles deixem a gente.

—Não vai dar certo Lou. 

—Podemos tentar? —O ômega se deitou na cama abrindo suas pernas, chamando pelo alfa. 

Harry assentiu se debruçando sobre o menor e se acomodando entre sua pernas. 

Louis arfou só em ter o alfa sobre ele.  —Isso... —O ômega jogou o lençol por cima, cobrindo seus corpos. 

Harry guiou o rosto para o pescoço do ômega e começou a chupar ali enquanto simulava estocadas lentas. Louis gemia ao sentir a ereção dura do alfa esfregando em si. Harry poderia estar pensando que os gemidos faziam parte do fingimento, mas não. Louis estava gemendo de verdade. 

Como o esperado, ouviram o baque da porta mas aquilo não afetou a façanha deles. 

—Oh Harry!  —Louis gemeu alto arranhando as costas do alfa por cima do lençol. 

—Chefe já era! Estão acasalando!

—Hmm, Muito bem. Vamos deixá-los.  —O gerente disse baixo fechando a porta da cela. —Veremos até onde conseguem ir. 

Louis suspirou aliviado jogando o lençol de volta para a cama.

—Até que funcionou.  —Harry sorriu breve saindo de cima do ômega. 

O alfa não podia negar que adorou aquilo.

E que estava tão louco para tê-lo.