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História Mau Marquês (Kim Taehyung) - O que a Boca não Diz - História escrita por Hyeomin - Spirit Fanfics e Histórias
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História Mau Marquês (Kim Taehyung) - O que a Boca não Diz


Escrita por: Hyeomin e Hyeominn

Notas do Autor


Aproveite a Leitura

Cap 4/7

Capítulo 17 - O que a Boca não Diz


Fanfic / Fanfiction Mau Marquês (Kim Taehyung) - O que a Boca não Diz

O Marquês me olhou inteligível e acariciou as costas da Cristine, que chorava feito uma criança em seus braços. Foi então, que eu vi que ela não era uma ameaça para mim e sim uma menina indefesa sozinha no mundo. Eu acendi para Taehyung e em resposta ele sorriu singelo para mim. Eu fechei a porta do escritório e fui para meu quarto. Tirei meus sapatos e me sentei na cama, pensando o tão infantil eu fui ao desconfiar do Taehyung. Alguns minutos depois o Marquês entrou no quarto e se aproximou de mim. Ele me abraçou e deixou um beijo molhado na minha testa.

— Eu te amo. — Ele confessou prendendo-me nos braços.

— Me desculpa por ser tão infantil e não ver que você está apenas cuidando de Cristine, sabendo que faria o mesmo se estiver em seu lugar. — Falei, abraçada aos seus braços.

— Me desculpe deixar que você pensasse assim. Você é tudo o que eu tenho e eu não poderia querer mais do que isso. Porque já tenho o mundo e as estrelas ao seu lado. — Ele encostou vossa face a minha e serenamente beijou-me.

Pois como nunca, eu me entreguei àquele beijo. Eu apertei sua nuca, beijando-o fervorosamente. O meu corpo fervia, almejando pelo corpo do Taehyung. Meu coração bate deveras, louco pelos toques do Marquês. No entanto, Taehyung afastou-se, ofegante e com seus lábios entreabertos. Ele olhou-me profundo e acariciou-me o rosto.

— Me desculpe. Hoje meu dia foi cansativo e eu preciso reaver alguns assuntos do vilarejo. — Eu olhei, desiludida. — Me desculpe. — Disse ele uma última vez e se retirou do quarto.

Eu suspirei, chateada por sua partida e pela falta de suas carícias. Eu não queria ser compreensiva, eu queria senti-lo pulsar dentro de mim. Mas sabia que não poderia ter o que queria. Deitei-me a cabeça sobre os travesseiros de gansos e esperei pela volta do Marquês. Eu lutei insistidamente contra o cansaço, mas, entretanto, o sono me consumiu e não pude esperar que Taehyung voltasse para nosso quarto.

Mais uma vez fui atormentada por um pesadelo. Eu acordei assustada, com medo e ao olhar para o lado e não ter Taehyung na cama fazia-me sentir ainda mais mal. Não tive tempo para chorar, após bater na porta duas criadas entraram no quarto. Então, recordo-me que pedi para ser acordada antes das 7 horas para poder tomar café com Taehyung. Eu me levantei e pedi para prepararem meu banho.

Eu me peguei pensativa, viajando na minha imaginação e me surpreendo com a criatividade que minha mente pode ter em relação a Cristine e Taehyung. Esse sentimento está além de mim, eu não consigo deixar de pensar neles juntos. Talvez a maldade esteja em mim e eles não tenham nada apenas uma boa amizade. Depois da morte do irmão da Cristine acredito que Taehyung se sente na obrigação de ajudá-la em consideração a seu amigo.

— Ah... — Resmunguei para criada, que me vestia, após apertar com muita força meu corset. — Não precisa apertar tão forte. — Peço educadamente.

— Me perdoe, Vossa Graça. — A criada demonstrou-se temerosa.

— Tudo bem. Talvez eu tenha engordado um pouco. A Duquesa me obriga a comer vários doces quando estamos juntas. — Falei soltando mais as cordas do corset.

— Vossa Graça, deseja que eu peça para fazer novas roupas para você? — Perguntou a criada.

— Sim, por favor. Mas, antes, peça para tirar minhas medidas novamente. Eu devo ter ganhado cinco quilos apenas em uma semana. — Digo enquanto me olhava no espelho.

— Sim, Vossa Graça. — disse a criada. Ela pegou o vestido qual eu iria usar e me ajudou a colocá-lo.

Ao descer as escadas alegro-me por ouvir a voz do Marquês. Desço as escadas rapidamente e com um largo sorriso no rosto desvio da governanta que vinha no meu caminho. Ela espanta-se, talvez pensando por quê oras uma Marquesa correria as escadas feito uma criança correndo para os doces. Eu paro bruscamente, ao me deparar com Cristine sentada ao lado do Taehyung, ocupando meu lugar no assento. O Marquês me cumprimenta com um simpático sorriso e volta sua atenção para o assunto que falavas com Cristine. Oh... Céus! Por que esta mulher não desgruda do Marquês? Ela deveria servir a mim e não ficar rondando o Taehyung feito uma abelha atrás do néctar. Eu respirei fundo, arqueando os ombros e sentei-me a frente de Cristine.

De imediato fui servida pelas criadas que permaneceram ao lado da mesa esperando pelas próximas ordens. Minha boca não dizia nada, mas, meus olhos dizia tudo. Eu estava odiando vê Cristine tão próxima ao Marquês. Ela era tão exagerada, faladeira e para quer usar roupas tão provocativas? Eu comi tudo que vinha pela minha frente, descontando toda minha raiva na comida. Necessito dizer que rasguei todas as panquecas e mordi deveras hidrófoba os bolinhos que foram-me servidos pensando em destruir Cristine.

Desde o café o dia passou-se lento para mim, entediada na escola, parecia mais ansiosa para o fim da aula do que as crianças da sala. Doía-me a cabeça apenas de pensar que Cristine não abriria mão de passar a tarde com Taehyung, aproveitando minha ausência. Eu apertei firme o livro que segurava, voltando meus pensamentos para o assunto que passava para os alunos. Limpei minha garganta, pigarreando, para desfaçar minha prevê pausa na explicação da aula.

— A literatura é a arte de compor obras escritas que exploram a condição humana através de diferentes gêneros, como poesia, prosa e drama. Ela reflete e questiona valores culturais, históricos e sociais, permitindo ao leitor vivenciar múltiplas perspectivas e emoções. Além de entreter, a literatura educa, inspira e desafia, promovendo um maior entendimento de si mesmo e do mundo. — Falava articulando, para através dos gestos melhorar a compreensão do assunto literário.

— Vossa graça, está tudo bem? — Questionou-me um dos alunos. Fico perplexa, ao saber que até uma criança possa ver minha aversão. Sorri, tentando transmitir calmaria.

— Estou bem, obrigada por se preocupar. — Respondi e voltei a explicação.

Por mais que eu amasse as aulas com Sumira, fiquei feliz por não precisar ir hoje a mansão Min para dar aula, porquê estava uma grande correria na mansão por causa do baile de noivado do Duque. Após retorna a minha casa, não esperei ver o Marquês. Pois já imaginava que poderia estar trabalhando no seu escritório e talvez não o veria até o horário do baile. Fui para meu quarto acompanhada das criadas e da governanta para ajudarem me vestir adequadamente para a noite de hoje. Ao entrar no quarto fico encantada com o vestido feito para o baile. Ele era lindo, um vestido azul, com várias camadas e com mangas compridas, com delicados desenhos rosas costuradas ao mais delicado fio de ouro e um belo decote generoso.

Doha, a governanta, fazia um lindíssimo coque com tranças enquanto sou maquiada por outra criada para não perder muito tempo. Depois que estou perfeitamente pronta paro em frente ao espelho e me admiro, pela primeira vez ao dia eu não estava pensando em mais nada.

— Você está linda, Vossa Excelência. Mas, sinto que falta algo. — Dizia a governanta.

Ela caminhou até a gaveta de jóias e pegou a tiara de diamante e pedras azuis que eu havia ganhado do Marquês no nosso primeiro aniversário de casamento. Ela sorria carismática e delicadamente colocou a tiara na minha cabeça.

— Tão linda quanto princesa. — Ela dizia acariciando meus braços. Doha era muito boa para mim, e foi inevitável eu não vê-la como mãe.

— Obrigada, Doha... — Digo sorrindo e toco em sua mão como resposta a seu afeto.

— Acredito que o Marquês esteja a espera. — Disse Doha. Eu acenei em concordância e fui para sala acompanhada das criada que me ajudavam não tropeçar na barra do vestido.

Senti uma forte pontada no peito, parecendo que meu coração sairia por minha boca. Meus olhos se negavam a acreditar que Taehyung levaria Cristine juntamente conosco para o baile. Ela trajava um vestido elegante que estava de acordo com a atualidade da moda. Tenho certeza que Taehyung lidou com tudo isso.

— Cristine nunca teve a chance de ir a um baile da grande sociedade e eu não poderia deixá-la de fora... — Dizia o Marquês

— Mas este não é qualquer baile, é o noivado do Duque Yoongi e os convidados foram escolhidos a dedo. — Interrompi Taehyung. Ele ficou em silêncio e olhou para Cristine, tal que respondeu com um semblante triste.

— Tudo bem, Taehyung. Eu não quero incomodar ninguém e nem causar problemas. — Disse Cristine cinicamente sentida.

— Eu tenho certeza que o Duque não se incomodara, ele nem notará a presencia de Cristine. — Taehyung olhou-me e sorriu contente, achando que tinha resolvido o problema. — Melhor irmos. Não queremos chegar atrasados.

O som da música do baile dava para ser ouvido de longe, certamente isso tinha haver com Mijin. Ela não iria permitir que o baile do noivado do Yoongi fosse tão simples. Nessas horas tenho quase toda certeza que o Duque deve estar arrependido de ter dado a responsabilidade da organização do baile para Mijin. Nossa carruagem parou na frente da mansão Min e fomos bem recebidos pelos criados do Duque. Posso dizer que de simplicidade este baile não tem nada, tudo estava verdadeiramente grandioso, digno da realeza. Taehyung cumprimentava os demais convidados, vários amigos dele se faziam presente no baile, enquanto eu estava a procura da Mijin.

— Taehyung, podemos dançar uma vez? Eu nunca tinha dançado antes. — Pediu Cristine segurando no braço do Marquês. Taehyung sorriu em uma brevê resposta.

— Podemos sim, Cristine. — Disse o Marquês. Eles firmaram a posição e se juntaram ao restante dos convidados que dançavam sem sequer dirigir uma palavra a mim. 

Eu não tive reação, por mais que minha mente gritasse horrores implorando para mim fazer algo. Eu engoli a seco todo meu ciúmes e me retirei do salão. No entanto, antes que eu pudesse passar pela porta deparo-me com Jimin frente a frente. Ele sorriu ladinho, olhando-me feito um lobo faminto. Eu por impulso dou alguns passos para trás.

— Vossa Graça, é um prazer revê-la. — Diz o Lorde. 

— O que você está fazendo aqui, Park Jimin? — Questiono cansada de seus joguinhos.

— Eu vim para matar a saudade do meu primo, e claro, de você também... — Ele sorriu, segurando minha mão e a beija.

— Deixe de ser tolo, Lorde. Sabe muito bem que não és bem-vindo aqui. — Digo.

— Mas aqui é o baile do Duque e até onde eu sei o Duque convidou a família toda... — Dizia Jimin.

— Estás errado, o Duque convidou o Marquês e a mim. — Respondo estulta.

— Em falar de meu primo, vejo que ele tem um novo brinquedo. — Jimin fala sorrindo se referindo-se a Cristine, sabendo que iria me irritar.

Eu fecho meus punhos, os apertando com toda minha força e me desvio do Jimin, esbarrando em seu ombro. O que eu estava fazendo? Eu não preciso passar por isso. Aguentar tal abuso. Como se já não bastasse Cristine, agora tem Jimin para infernizar minha vida. Eu desço os curtos degraus com pressa e caminho ao jardim, sem perceber que estava sendo seguida pelo Duque. Eu o olho sobre os ombros e me afasto, entrando um pouco mais adentro do pequeno labirinto de rosas. Mas, entretanto, ele continuou a mim seguir.

— É perigoso ficar aqui no escuro. Nunca se sabe que tipo monstro se esconde na noite. — Diz Yoongi. Eu ri debochando dele com leve tom de irritação.

— Não seja bobo. As rosas não me farão mal algum. — Respondo insultuosa. Yoongi riu, aproximando-se mais e parou ao meu lado.

— E quem disse que me referia as rosas. Elas são seu menor problema. — Falou ele. Eu o olho e sinto seu olhar conectado ao meu.

— Você deveria voltar para sua noiva. — Digo.

— E você deveria está com seu marido. — Respondeu Yoongi.

— Eu não quero. — Falei, desviando o olhar.

— Eu também não. — Diz Yoongi sincero. Eu o olho dissuadindo para seus lábios de forma espontânea.

— Então, me faça companhia. — Peço. Espando-me com toque impensado do Duque a minha mão. 

— Quero saber por que minha esposa está num lugar afastado com o anfitrião da festa. — Bruscamente me viro para trás ao ouvir a voz de meu marido e solto a mão do Duque. Taehyung se aproxima de nós e cruza os braços, à frustração é nítida em sua face. — Estou esperando uma resposta. 


Notas Finais


Até o próximo cap.


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