Pov Clarke.
Já se passaram dez dias dês de toda aquela confusão, dês que a Lexa foi esfaqueada e o Bellmay troce o terráqueo. Lexa estava dormindo foi difícil fazer ela se sentir confortável, por conta do machucado ela não conseguia achar um posição confortável para dormir a não ser de barriga para cima, ou deitada de lado, mas não onde está o corte. Ela estava dormindo na barraca ao lado de onde eu estava, Octavia estava com ela, nos quatro revisamos para ficar com ela, eu, O, Raven e o Finn. Raven conseguiu tirar o rádio de dentro da nave, e colocar em uma barraca que podemos nós ver pela tele do monitor que a Raven tirou da nave. Eu estava sentada em frente a tela e o rádio falando com o chanceler Jaha.
— Fale-me sobre o terráqueo. — Jaha falou olhando para câmera. — Ele poder dar alguma informação sobre como sobreviver no inverno? — Jaha perguntou.
— Estamos fazendo o possível para nos preparamos, aqui. — Falei olhando para câmera e com o fone que tem microfone, a imagem da tela não era perfeita, sempre falhava, mas não ao ponto de não conseguimos ver ou escutar, a imagem sempre ficava tremendo. — Estamos juntando castanhas e frutos, salgando carne, desenterrando raízes, mas a verdade é que vamos congelar, antes de morrer de fome. — Falei porque é a mais pura verdade, se nevar então, já estamos mortos.
— Há uma boa noticia nesse front. — A câmera mudou para o Kane. — Segundo os planos de defesa civil de ante da guerra, há um antigo depósito de auxilio de urgência perto do local de pouso. — Ele falou, e mostrou um mapa com as coordenadas. — Estas são as coordenadas. — Ele falou e eu comecei a anotar as coordenadas, bem provável que eu vou ter que ir e provável que o Bellmay terá que ir também.
— Além dos suprimentos, poderia ser um abrigo para os cem. — Jaha falou assim que a câmera mudou para ele. — E para os cidadãos que chegaram da Arca. — Ele continuou falando.
— E o que os faz pensar que esteja intacto? — Perguntou olhando para eles, e voltando anotar as coordenadas.
— Foi projetado para resistir a uma guerra nuclear. — Kane falou com os braços apoiado na mesa do conselho.
— Está bem. Vale a pena tentar. — Falei olhando para eles.
— Chanceler, devo me opor. — Uma mulher falou olhando para o Jaha. — O Projeto Exodus está em andamento. Os jovens deveriam ficar no acampamento, até a primeira nave ser lançada.
— Mesmo que tudo ocorra sem qualquer surpresa, os cem morreriam de exposição ao frio, até chegar ajuda. — Jaha respondeu. — Gostaria de falar com Clarke as sós por um momento, por favor. — Jaha falou olhando para câmera. — E sei que há uma fila de pais esperando para falar com os filhos. — Ele falou olhando para frente. Eu respirei fundo e olhei para os lado, e voltei a olhar a câmera. — Clarke, todos estamos muito orgulhoso. — Jaha falou com um sorrio, e isso me deixou irritada, mas tive que me controlar. — Do que você fez ai. Sua mãe...
— Não quero falar sobre minha mãe. — Falei interrompendo ele. Não quero falar dela, não depois da nosso conversa.
— Por favor, Clarke. É hora de perdoar. — Jaha falou como se ele não tivesse a culpa ou que não sabe sobre o que aconteceu. — Deixa-me agendar uma hora para você e Abby conversarem.... — Ele tentou falar.
— Ouça, sei que vocês dois pensam que trair meu pai. — Falei conseguindo controlara raiva e a irritação. — Matá-lo, era uma tragédia inevitável. — Falei dava para ver que eu estava com raiva, Jaha olhou para baixo assim que eu falei. — Mas não vejo as coisas assim e nunca verei. — Falei abaixando a cabeça e olhando para baixo, eu só queria a Lexa agora. — Portando, só me informe quem é o próximo e deixa alguém que realmente queira falar com os pais ter sua vez. — Falei levantando a minha cabeça e olhando para ele.
Ele me informou quem era o próximo, e eu sai da barraca com as coordenadas que o Kane deu, ao sair só queria ir e ficar com a Lexa o tempo que eu quiser, eu vi que o pessoal ainda estava limpando a bagunça que a tempestade deixou, tiravam as árvores, folhas, galhos que caíram tudo.
— Dax. — Chamei o menino que era o próximo, mas não vi ele. — Vocês viram Dax? — Perguntei para o Jasper e para o Monty que estavam cuidando as castanhas.
— Lá, na equipe da carne. — Monty falou se virando e apontando para o local quando o Jasper jogava um castanha para cima e pegando com a boca.
Assenti com a cabeça, e segui para onde ele tinha apontado, e vi ele de costas.
— Dax... Sua vez. — Falei e ele se virou, quando se virou estava tirando a pele de algum animal que os meninos tinha caçado.
Estava verificando as coisa que o pessoal estava fazendo, quando vi a Octavia parar ao meu lado. O frio estava para chegar, eu já estava com a minha jaqueta, e eu consegui outra blusa para Lexa, não era igual a outra, a blusa era de manga e solta no corpo e um pouco grande o que deixava ela fofa. Mas antes de ver ela, tinha que ir ver o Bellmay
— Lexa acordou, e está te chamando princesa. — Ela falou apontando para barraca onde eu e a Lexa estávamos dormindo.
— Odeio quando me chame assim. — Falei olhando para ela que abriu um sorrio ao me ver falando que sobre. — Mas antes tenho resolver isso. — Falei apontando para as coordenas.
— Tudo bem, eu aviso ela. — Ela falou assentindo com a cabeça e indo até a barraca. — Eu sei, porque acha que eu te chamo assim. — Ela falou andando de costa e abriu um sorrio irritante, me fazendo negar com a cabeça e soltar um risada.
Querendo ou não eu tinha que falar com o Bellmay sobre isso e como vamos fazer isso, então eu segui para nave, vejo que a Octavia passou para mim e apontou para barraca que a Lexa estava como se estivesse avisado que já tinha falado, e seguiu para nave também, ao chegar lá vejo que os irmãos Blake estava discutindo.
— Bellmay. — Falei assim que cheguei, vendo que ele virou com as mãos no bolso da jaqueta enquanto a O, sentava na cabeira das nave com a cara fechada.
— A resposta ainda é ``não´´. Não vou falar com Jaha. — Ele falou se virando para mim, com a cara fechada e ia passar por mim, se nem esperou eu falar o que era, respirei fundo para não discutir.
— Ei. — Falei chamando a sua atenção, ele se virou para me olhar. — Relaxa. Não foi por isso que vim. — Falei tentando não discutir ou arrumar briga, quando mais rápido isso passar mais rápido eu fico com a Lexa.
— Então, por que? — Perguntou grosso e se virando para olhar para mim.
— A Arca achou antigos registros de um deposito de suprimento. — Falei olhando para Octavia para ver se está tudo bem, mas logo voltei a olhar para ele. — Não muito longe daqui. — Falei, e ele parece pensar em algo.
— Que tipo de suprimentos? — Ele perguntou mais calmo, e olhando para o chão e depois para mim.
— O tipo que pode nos dar uma chance de sobreviver ao inverno. — Falei levantando a sobrancelha e depois franzindo o cenho. — Vou verificar. Agradeceria os reforço. — Perguntei, sabendo que a Octavia estava escutando, e era isso que eu queria.
— Por que está me convidando? — Ele perguntou olhando para os lados e com as mãos no bolso da jaqueta, e depois olhando para mim, com a cara fechada.
— Porque, no momento, Lexa está de cama, Finn está com a Raven e a Octavia tem que fazer uma coisa para fazer. Então você é o único que sobro. — Falei levantando as sobrancelhas, e escutando a O se levantar, mas ela não veio até nós.
— Vou pegar minhas coisas. Encontro você em dez minutos. — Ele falou olhando para Octavia e depois para mim.
— Vinte minutos. — Falei e ele me olhou sem entender. — Vou falar com a Lexa primeiro, depois eu encontro você. — Falei e ele assentiu com a cabeça e foi pegar a suas coisa. Virei para Octavia e chamei ela com a mão e ela veio rapidamente.
Segui até com a O até a barraca, e parando em frente à entrada, segurei em seu pulso e me aproximei mais um pouco dela.
— Aproveita que estou levando o Bellmay para fora do acampamento, e tira o Terráqueo daqui. — Falei sussurrando, e ela me olhou surpresa, mas logo deu um pequeno sorrio, e assentiu com a cabeça e se afastou indo de volta para nave.
Vi a O entrar na nave e eu entrei na barraca, e logo vi a Lexa sentada na cama, tentando se ajeitar, vou o mais rápido que posso até ela, e impeço dela se levantar por conta do machucado, ela ficou emburrada por eu não ter deixando ela levantar, me fazendo soltar uma risada e dando um selinho no bico que ela estava fazendo, que ela logo desfez e abriu um pequeno sorrio me fazendo dá um beijo de esquimó dela esfregando a ponta do meu nariz no seu de leve, para depois dar outro selinho, me afasto e sento ao seu lado, levantando a sua camisa, vendo o corte como ele estava, se estava sangrando ou não, tirei com cuidado o curativo vendo como ele estava. O corte estava com sangue seco em volta, mas continua fechado.
— Como se sente? — Perguntei fazendo carinho em seus cabelo, e ela passou seu braço pela minha cintura, fazendo carinho lá.
— Fraca, entediada. — Ela falou com a voz rouca e fechando os olhos e engolindo em seco, e me olhando. Ela ainda estava fraca, seu tom de pela estava voltando ao poucos, seus lábios estavam um pouco claros, não tinha o tom rosado, mas estava voltando ao poucos. Levantei e peguei as coisa para limpar o ferimento e ela resmungou de dor e apertou de leve a minha cintura. — Clakre... — Ela me chamou dando um pequeno gemido de dor.
— Calma, tenho que limpar. — Falei levantando olhar para ela vendo que ela estava com cenho franzido e mordia os lábios para conter a dor.
— Agradecida por estar viva, por você ter salvo minha vida. — Ela falou baixinho e me olhando, voltando a fazer carinho na minha cintura.
— Se quiser continuar assim, tem de descansar. — Falei olhando para ela, e mandando um beijo e ela retribuir e dando um sorrio de lado. — Preciso te falar uma coisa. — Falei olhando para o corte voltando a limpar e ela resmungou de dor. — Vou ficar fora do acampamento hoje. — Falei olhando para ela que franziu o cenho sem entender.
— Por que? — Perguntou seria, me fazendo suspirar, eu também queria ficar com ela.
— Jaha e Kant acharam nos registro da Arca um deposito de suprimento que podem salvar a gente do inverno. — Falei olhando para ela que ainda continua seria, mas suavizou um pouco. Peguei outro curativo, e coloquei no machucado, fechando ele, e abaixando a sua blusa e dando um beijinho no seu machucado por cima da blusa, e levantei me sentando mais perto dela, vendo que ela tinha um pequeno sorrio. — Eu sei, eu também quero ficar com você aqui, mas precisamos sobreviver ao inverno. — Falei encostando minha testa na sua, sentindo que ela colocou suas mãos nos meus braços fazendo carinho e eu coloquei uma mãos na sua nuca e outra em seus cabelos.
— Não é seguro lá fora. — Ela falou contra a minha boca e olhando nos meus olhos, eu conseguia ver a suas pupilas dilatarem, a minhas não devem estar diferente.
— Eu sei me cuidar. — Falei baixinho e dando um rápido selinho dela.
— Clarke... — Bellmay me interrompeu ao entrar só com a cabeça para dentro da barraca, me fazendo me afastar da Lexa. — Vamos indo. — Ele falou, e eu assenti, e ele saiu.
Virei para olhar a Lexa e ela reviro os olhos ao ver o Bellmay, e ficou emburrada. Suspirei vendo que ela estava com ciúmes, me fazendo rir.
— Por que está rindo? — Perguntou com um bico nos lábios.
— Por você estar com ciúmes do Bellmay. — Falei indo até ela, vejo que ela não respondeu. — Não precisa, porque eu te amo, e sempre vou amar. — Falei indo até ela e juntando nosso lábios, coloquei minha mão na sua nuca, e senti ela pedir passam com a língua e eu cedi, nosso beijo era lento, mas foi acelerando, Lexa foi levantando, mas acabou cortando o beijo para gemer de dor e levantando a mão no machucado. — Acho melhor pararmos. — Falei dando um beijo na sua testa e empurrando ela pelo ombros para deitar na de volta na cama. — Eu te amo, vou voltar prometo. — Falei dando um beijo de esquimó nela, e ela deu um beijo na ponta do meu nariz me fazendo enrugar ele.
— Eu te amo. — Ela falou sussurrando conta minha boca.
— Eu te amo. — Falei contra a sua boca, me levantando de leve.
Dei mais um beijo nela, e segui para fora da barraca vendo a Raven vim até mim.
— Ei, Clarke, como está a Lexa? — Perguntou me dando um abraço forte e eu retribuir.
— Ela está bem, preciso de um favor seu. — Falei chamando a sua atenção.
— O que precisa? — Perguntou.
— Pode trocar os curativos da Lexa a cada uma hora? — Perguntei com medo dela não querer.
— Claro Clarke, me precisa pedir. — Ela falou rindo e me empurrando de leve. — Mas por que? Não vai estar aqui? — Ela perguntou preocupada.
— Não, vou em uma missão da Arca. — Falei e ela assentiu com a cabeça.
— Tudo bem, cuidado. — Ela falou se afastando e eu assenti com a cabeça.
— Vou ter. — Falei indo até o Bellmay que estava colocando as castanhas e várias outras coisa. — São muitas rações. — Falei ao ver ele colocando várias na mochila. — Sabe que é uma excursão de um dia. — Falei olhando para ele com uma a sobrancelha levantada.
— Pode acontecer muita coisa, em uma dia. — Ele falou fechando a mochila e colocando nas costa, e olhando para frente, vendo a Octavia sai da nave que olhou para ele.
Dei uma aceno de cabeça para O, e segui para fora do acampamento, com o Bellmay atrás de mim.
Pov Octavia.
Depois que a Clarke falou sobre tirar o terráqueo eu comecei a bolar um plano, eu não conseguia subi por contas dos meninos que o Bellmay colocou lá em cima e falou deixando claro que não era para eu subi.
— Miller, os pais de Roma estão esperando você no rádio. — Um dos meninos falou aparecendo na escada, eu estava escondida atrás da uma das parede que era escuro e com as redes na frente.
Logo escutei o barulho de porta abrindo o Miller descendo as escadas, me escondi mais ainda para ele não me ver, esperei ele sai e andei devagar até as escadas e consegui subi até onde o terráqueo estava, subi vendo que ele continua na mesmo posição e sem a sua camisa.
— Oi. Não temos muito tempo. — Falei fechando a porta e ele se mexeu. — Eu lhe trouxe agua. — Falei pegando a garrafa de agua e levando até a sua boca. — Tome. — Ele bebeu um grande gole. — É bom, não é? — Falei limpando a sua boca com a manga do meu casaco, ele suspirou forte, deve estar com sede. — Desculpa não vir ver você, desde que tudo aconteceu. — Falei dando mais agua para ele. — Meu irmão está me mantendo afastada. — Falei fechando a garrafa, depois que ele bebeu. — Ele é um idiota, algo que você provavelmente, já deduziu. — Falei e ele deu uma sorrio, me fazendo ficar surpresa. — Você me entende. Eu sabia. — Falei dando um sorrio de lado. Fui até uma das caixas e coloquei a garrafa de agua em cima. — Pelo menos, posso limpar você um pouco, rapidamente. — Falei tirando a minha jaqueta, vendo o curativo que a Clarke fez no meu braço, e indo até o balde de agua com o pano nas mãos e molhando o pano, torcendo o pano para tirar a agua.
Parei em sua frente e ele, não desviava o olhar de mim, e isso me deixava nervosa, foi me aproximando devagar com o pano em sua abdômen limpando o sangue em seu corpo, senti voltando de tocar em suas tatuagem, mas me contive. Fui limpando devagar e olhando o estrago que o Bellmay fez.
— Isso tudo é culpa minha, porque pirei completamente. — Falei sentindo meus olhos marejarem e olhei para ele, mas voltei a limpar seus machucados. — Quando me trancou na caverna. — Levei o pano para o seu rosto, começando pela boca. — Você entenderia por que, se soubesse onde cresci. — Falei limpando sua boca.
— Meu nome é Lincoln. — Ele falou devagar deve ser difícil para ele falar, me fazendo parar de limpar o seus machucado e olhar para ele, sua voz era rouca quase não saiu.
— Lincoln. — Falei sem desviar o olhar dele. — Sou Octavia. — Falei ainda olhando para ele, ele desviou o olhar para baixo, e eu me abaixei para olhar para ele e chegando mais perto dele. — E é só isso? — Perguntei com a esperança de ouvi a sua voz de novo. — É tudo que vai dizer? — Perguntei de novo.
— Não é seguro que conversamos. — Ele falou de novo, devagar ainda, mas falou, me fazendo ficar nervosa.
— Se não devíamos conversar, por que me disse seu nome? — Perguntei olhando para baixo, para levantar o olhar e olha para ele.
— Quero que se lembre de mim...depois que eu morrer. — Ele falou olhando nos meus olhos e depois para minha boca.
— Você não vai morrer. Não diga isso. — Falei sentindo meu olhos marejarem de novo, só de pensar no que pode acontecer com ele, eu sinto uma cosia ruim.
— Octavia... — Ele falou o meu nome devagar, me fazendo olhar para ele. — Isto... isto só termina de um jeito. — Falou, me fazendo negar com a cabeça.
— Fale com eles. — Pedi tentando achar alguma solução. — Diga-lhe que não é o inimigo. — Falei e ele deu um pequeno sorrio que logo se desfez.
— Eu sou. — Ele falou me olhando, e eu senti um lágrima cai, e a porta abriu limpei rapidamente a lágrima e me afastando um pouco dele, e indo até o balde, sem olhar para porta.
— Octavia, de fora daqui. — Miller falou ao passar pela porta, e parando na frente do Lincoln.
— Bellmay nem está aqui. — Falei olhando para o Miller.
— Saia! Ou ele leva a surra que estou louco para dar. — Miller gritou, para depois falar apontando o dedo para o Lincoln.
— Está bem, está bem. Entendi. Já vou. — Falei me colando na frente dele e do Lincoln. Me afastei pegando a minha jaqueta e olhando pela última vez para o Lincoln e segui para escada.
Pov Clarke.
Já estávamos andando ao um tempo seguindo as coordenadas, e comendo umas das rações que o Bellamy troce.
— Sabe, a primeira nave vai ser lançada em breve. — Falei sem olhar para trás, e desviando dos galhos das pequenas arvores. — Tenho certeza que não conseguirá evitar Jaha para sempre. — Falei sem olhar para ele.
— Posso tentar. — Ele falou.
Continuamos andando até subimos em um para um lugar mais alto, e vimos uma vila submersa ou era um local com prédios.
— O deposito deveria estar por aqui... em algum lugar. — Falei olhando para os lados.
— Deve ter uma entrada. — Bellmay falou olhando em volta.
— Talvez ele seja indulgente. — Falei olhando para o mapa e depois para ele.
— Ouça, dei um tiro nele, Clarke. Ele não vai perdoar e esquecer. — Ele falou grosso. Respirei fundo e desvie o olhar. — Vamos nos separar, cobri uma área maior. — Ele falou passando por mim. — Fique à distância de um grito. — Falou se afastando.
Me afastei e segui procurando o deposito, comecei a andar, mas não ficar muito distante.
Pov Octavia.
Entrei na barraca onde tinham agua, vendo que a Raven estava lá limpando algumas coisa. Fui até lá e molhei o pano espremendo com forca para tirar a agua.
— Odiaria ver o outro cara. — Raven falou ao ver que eu estava com raiva.
— Você viu, é o que estava sendo torturado pelo Bellmay. — Falei com calma, e olhando para ela.
— Lexa estava morrendo. Ninguém gosto do que fez, mas era preciso. — Ela falou com calma também, eu assenti com a cabeça concordando.
— Dever ser horrível... você lá e ele aqui. — Falei limpando as minhas mãos com o pano.
— Sim era, mas quando você ama, você espera. — Ela falou fechando a torneira, e colocando a mão no meu braço. — Como está o seu corte? — Ela perguntou tocando de leve nele.
— Está melhorando, Clarke está cuidando do corte. — Falei e ela assentiu e saio da barraca.
Precisava conversar com algum, e esse alguém era é a Lexa. Segui até sua barraca e vi que ela estava dormindo, então peguei uma cadeira e sentei olhando para ela e tentando me acalmar depois de ter escutado a voz do Lincoln.
Pov Clarke.
Estava procurando um entrada já faz horas, eu estava cansada e querendo voltar para ficar com a Lexa, já que não conseguimos ter um minuto sozinhas sem que alguém se intrometesse ou acontecesse algo que precisavam de mim.
— Bellmay. — Chamei depois de um tempo, já que ele não apareceu, e vejo que ele está em uma lugar mais elevado. — Aqui! Achei a porta. — Falei depois de ter procurado mais um pouco. Ele pegou a sua mochila e desceu.
Segui para onde estava a porta, me abaixei e tirei as plantas que estavam em cima para abrir, mas ela nem se mexeu quando fiz forca para abrir.
— Acho que está enferrujada. — Falei olhando para ele.
— Toma. Veja onde pisa. — Bellmay falou e eu me afastei um pouco, e ele com o seu machado começou a bater na porta. — Está bem. Ajuda aqui. — Ele falou me olhando, e segurando onde eu estava segurando para puxar.
— Certo. — Falei ajudando ele a puxar. Então conseguimos abrir.
Abrimos e demos de cara com uma escada, e então eu fui descendo com o Bellmay logo atrás. Como não tinha energia, eu troce as lanternas do acampamento.
— Tome. — Falei entregando um para ele. E ligando a outra para mim.
— Acha mesmo que ninguém mexeu neste lugar desde a guerra? — Bellmay perguntou iluminando um pouco do local.
— Uma garota pode sonhar. — Falei olhando ao redor e tentando iluminar algo. — Vamos. — Falei seguindo um corredor escuro, e descendo mais escadas, ao chegar no terceiro lance de escada, encontramos um esqueleto humano, parei por segundo e depois fui descendo devagar ao passar do seu lado.
— Lugar horrível para morrer. — Bellmay falou ao olhar o esqueleto. Chegamos no último andar.
— Imagina morar aqui embaixo. — Falei olhando onde consegui iluminar. — Este lugar é nojento. — Falei olhando como estava o lugar. — Merda! — Falei ao quase deixar algo cair.
— Qualquer coisa deixada aqui está perdida. — Bellmay falou tentando achar algo. Continuamos andando até parar em frente a um corredor com agua escorrendo, eu acho que é agua.
— Devem ter distribuidores a maior parte de suprimento, antes da explodirem as últimas bombas. — Falei olhando para os balde cheios de agua, e algumas bancadas vazias. Escutei o Bellamy abrir algo, e vejo ele pegar algumas coisa de dentro. Vejo um caixa preta ao meu lado e vou abrindo devagar já que estou com uma mão só já que a outra está na lanterna, ao abrir fiquei surpresas. — Ei, achei cobertores. — Falei ao ver vários deles dobrados e arruamos, estão só um pouco sujos.
— Entusiasmada com alguns cobertores? — Ele perguntou quando jogava aqueles bastões de luz pelo corredor. Quando ele falou eu fechei a caixa com raiva e olhei para ele que tinha andado até parar ao meu lado.
— Bem, já é alguma coisa. — Falei olhando irrita para ele.
— Que tal um cantil? Ou um kit medico, ou uma tenda descente? — Ele falou grosso e sem olhar para trás, e batendo em um barril de metal. Vejo que ele abriu o barril, mas ao abrir só tinha agua, ele ficou com raiva e deu um chute do barril que ao cair derramou toda a agua e fez um barulho de coisa caindo, ao me virar para ver o que era já que estava procurando outras coisa. Ele parou e ficou olhando até ir ver o que era, e se agachou. — Meu Deus. — Ele falou surpreso.
— O que? — Perguntei tentando entender e indo até ele, ao chegar perto vejo que ele está com uma arma na mãos e das grandes. Olho para o chão e vejo varias e um Bellmay sorrindo, não gostei muito, mas se precisamos sobreviver necessitaremos de todos os recursos necessários.
Pov Octavia.
Estava conversando com a Lexa já faz um tempo, ela pareceu surpresa ao contar que o terráqueo sabia falar a nossa língua. Lexa já estava dando índices de cansado, então eu falei para ela ir dormir, e ao poucos ela foi até estar dormindo, e eu fiquei sentada ao seu lado vendo ela dormir tranquilamente quando escuto alguém me chamar.
— Octavia? Octavia! — Saio da barraca rapidamente, vendo o Jasper vim desesperado ao meu encontro. Ele estava tremendo e suando, o que era estranho já que estávamos quase no inverno. — Acho que estou ficando louco, ou os terráqueos estão aqui, ou estou ficando louco, ou...
— Está bem. Devagar. — Falei interrompendo ele e segurando os seus braços, porque não estou entendendo nada do que ele estava dizendo. — Diga-me o que viu. — Falei o mais calmo possível para ele não ficar desesperado de novo, mas ele não me respondeu, só ficou olhando para um pouco especifico.
— Ele. — Jasper falou sussurrando, e olhando para frente, mas quando eu olhei não vi nada além de um espaço vazio.
— Jasper, não há ninguém ali. — Falei tentando fazer ele me falar a verdade.
— Ele está bem ali. — Ele gritou e apontou, fazendo alguns dos nossos povo olhar, ele se virou e me segurou pelos ombros. — Temos que correr. Temos que correr. Por que ninguém está fazendo... — Ele voltou a gritar.
— Pare! Cala a porra da boca. Jasper, tomou alguma coisa? — Grite com ele fazendo ele parar, para depois falar baixo para ver se ele me escuta.
— Eu amo você e queria que soubesse. — Ele falou enrolado, e encostando a sua testa na minha, por alguns segundos. — Todos vamos morrer em breve, certo? — Ele perguntou, com algo nas mãos e levando até a boca. — Tudo bem? Amo você. — Ele falou levanto de novo até a boca, e eu segurei a sua mão e abrindo vendo um castanha.
— Isso é tudo que comeu hoje? — Perguntei abrindo a sua mão e vendo a castanha lá e pegando mostrando para ele.
— É, mas, quem se importa, agora? — Ele falou desesperado. Então eu liguei os pontos.
— Você está totalmente chapado. — Falei e ele começou a chorar e entrar em desespero. — Relaxa. Toma, amigo. Pegue isso. — Falei segurando em suas mãos para ele não sai e me abaixando pegando um galho grande e grosso do chão e dando para ele.
— É um pau. — Ele falou ao pegar nas mãos e fazer um careta e me olhando.
— Não. — Falei devagar para ele prestar atenção. — É um pau antiterraqueio. — Falei segurando o galho e abaixando ele, fazendo o Jasper presta atenção em mim. — Enquanto segurar isso e ficar sentado bem ai, os terráqueos não poderão ver você. — Falei colocando ele sentado em um dos troncos ao lado da barraca. — Está vendo? — Perguntei colocando minha mão no ombro dele.
— É. Faz sentido. — Ele falou abraçado com o galho. — Vou ficar bem aqui. — Ele falou.
— Faz todo sentido. — Falei olhando para as castanhas que estavam guardando dentro das caixas. — Fique bem ai. — Falei indo até onde estavam as castanhas, peguei um saquinho e subi até o Lincoln.
— Saia. — Miller falou assim que me viu.
— Relaxa. — Falei olhando para ele. — Achei que você pudesse estar com fome. — Falei jogando o saquinho para ele. — Uma oferta de paz. — Falei e o Lincoln olhou para o saquinho. — Eu não deveria ter vindo aqui sozinha, antes. Foi idiota e perigoso e... ele não vale isso. — Falei sentindo meu coração doer ao falar a última coisa. — Não vou contar a Bellmay se você não contar. — Falei descendo de volta para o térreo.
Pov Clarke.
— Isso muda tudo. — Bellmay falou pendurando um pano vermelho. — Não vamos mias correr das lanças. — Ele falava e eu peguei umas das armas nas mãos, era mais pesadas do que parecia. — Pronta para ser valentona, Clarke? — Ele falou tentando parecer brincalhão, mas sai mais como um idiota, e comando as castanhas.
— Ouça, não vou brigar com você sobre levar armas para o acampamento. — Falei olhando para ele, que abriu um sorriso de lado achando que é charmoso. — Sei que precisamos delas, mas não espere que eu goste disso. — Falei grossa, e colocando as balas na arma.
— Sorte nossas os rifles terem sido embalados em óleos. — Ele falou olhando para as armas. — O fato de que sobreviveram significa que não somos mais alvos fáceis. — Ele falou me olhando. — Precisa aprender a usar isso. — Ele falou apontando para arma, e eu levando uma sobrancelha, e assentindo com a cabeça.
Sou um pouco mais para frente, analisei a arma e a segurei mirando, mas não estava conseguindo.
— É. Isso. Observe e aprenda. — Ele falou e foi pegar um dos rifles. E eu sai do lugar que eu estava e ele se colocou no meu lugar, ao aperta o gatilho, não foi, segurei a risada, ele destravou a arma, e me olhou, levantei a sobrancelha e ele voltou para posição, aperto de novo o gatilho e não foi.
— Continuo observando. — Falei ironicamente e dando um leve risada.
— As balas estão defeituosas. — Ele falou dando um desculpa. — Tenta o seu. — Falou me olhando, e ele saiu do lugar para eu ficar.
Coloque-me em posição, olhei pelo local da mira, respirei fundo e apertei o gatilho, a bala foi e fazendo barulho algo de metal, e eu vi o furo que deixei no pano vermelho, achei incrível.
— Isso foi incrível. — Falei olhando sem acreditar que consegui, e dando um risada. — Sou horrível, por sentir isso? — Falei olhando para ele.
— Tenta de novo. — Ele falou rindo da minha pergunta.
— Não. Não devemos desperdiçar munição. — Falei virando para olhar ele.
— Você precisa praticar. — Ele falou indo até os outros rifles.
— Não, precisamos discutir. — Falei fazendo ele me olhar. — Como vamos manter armas no acampamento, onde vamos mantê-la e quem terá acesso. — Falei para ele ver que isso não é um brinquedo para ele. Ele pegou o rifles e atirou no pano me fazendo dar um passo para trás. — Deixou Miller encarregado do terráqueo. — Falei desconfiável olhando para ele. — Deve confiar nele. — Falei afirmando a minha dúvida.
— Deve mantê-lo por perto. — Ele falou olhando para o pano vermelho. — Os outros o ouvem. — Ele falou olhando para o rifles.
— Eu devo mantê-lo por perto? — Perguntei sem entender nada. Des de quando ele se preocupa com alguém? — Bellmay, o que está acontecendo? — Perguntei diretamente. — Está estranho, o dia todo. — Falei e ele não me olhou, ele olhou para mochila. — Todas as rações que pegou. — Então foi fácil de entender o que ele queria fazer. — Você vai fugir. — Falei não ficando surpresa de um covarde com ele. — É por isso que concordou em vir comigo. — Falei brava e ele estava sem reação. — Pretendia abastecer-se de suprimentos e sumir. — Falei olhando para ele esperando um resposta.
— Não tenho escolha. — Ele falou como se ele fosse o injustiçado. — A Arca virá logo. — Ele falou com se fosse desculpa, não sei porque, mas não estou surpreso.
— Então, vai deixar Octavia? — Perguntei tentando entende.
— Octavia me odeia. Ela ficara bem, ela tem a Lexa. — Ele falou desviando o olhar de mim.
— Idai que ela tem a Lexa. Voce não sabe... — Ia continuar, mas ele me interrompeu.
— Atirei no Chanceler. — Ela falou me interrompendo e olhando para mim. — Vão me matar, Clarke. — Ele falou me olhando. — Na melhor hipótese, vão me pôr na cadeia com o terráqueo, pelo resto da minha vida. E não mesmo que vou dar essa satisfação a Jaha. — Falou colocando o rifles de volta com os outros, e me olhando. — Continue praticando. Preciso tomar ar. — Ele falou saindo andando, deixei ele ir.
Voltei a praticar os tiros, mesmo achando errado, eu sentia que poderíamos vencer essa guerra, comecei a ver as coisa rodando e tremendo, fechei os olhos e abri umas três vezes tentando fazer voltar ao normal, o x no pano vermelho tinha sumido e começou a escurecer, foi andando para trás do lugar que estávamos vendo tudo um pouco escuro, olhei para arma e ela estava torcia em minhas mãos parecia de borracha, que merda está acontecendo? Pisquei várias vezes tentando fazer as coisa voltarem ao normal, mas não voltaram eu comecei a torcer a arma até a ponta onde sai a bala estiver virada para mim, me fazendo abrir um sorrio e levantar a sobrancelha. As coisa começaram a rodar e eu larguei a arma no chão e me apoiando na parede, quando do nada eu estava na minha cela na Arca com os meus desenhos nas parede e no chão, olhei ao redor tentando entender, tinha até a janela que tinha na minha cela, o que está acontecendo? Olhei para a parede e tinha um desenho que eu fiz, era um caminha pela floresta do lado de um prédio, estava indo tocar quando um voz veio por trás de mim.
— Não é o que imaginou, é? — Não pode ser, virei rapidamente e meu pai estava encostado na parede com os braços cruzados e me olhando de uma forma serena, e abriu um pequeno sorrio quando eu me virei.
— Papai? — Perguntei franzino o cenho, e sentindo os meus olhos marejarem. Ele abriu um sorrio e descruzou os braços, e eu me joguei em seus braços e ele colocou os seus braços ao meu redor, nunca me senti protegida como estou sentindo agora, só sinto isso com a Lexa, mas ela não está aqui. Coloquei minha cabeça em seu pescoço o apertando mais os meus braços ao redor do seu pescoço. Ficamos nesse abraços um tempo eu estava com a cabeça em seu peito, mas franzi o cenho em confusão, isso não é real, me afastei e olhei para ele tentando entender algo e segui levantei o olhar e vi que ele não estava me olhando ele estava parado. — Você não é real, é — Perguntei e ele olhou para mim.
— Desculpe, filha. Gostaria de ser. — Ele falou com as mãos no meus braços, me fazendo ficar mais confusa e olhar ao redor.
— Espere. Como isso é possível? — Perguntei franzindo o cenho, e olhando para cela, e ele também olhou ao redor.
— Estou pensando em por que, mais importante do que como. — Ele falou me fazendo olhar para ele que estava olhando ao redor. — Por que eu? — Ele perguntou, me fazendo segurar o choro.
— Porque sinto saudade de você. — Falei com a voz de choro, olhando para ele.
— Acho que há mais coisa nisso, filha. — Ele falou fazendo carinho no meus braços. Comecei a pensar no que ele falou, até que cheguei em uma conclusão, e olhei para ele.
— Você quer que eu a perdoe. — Falei olhando para ele, e me afastando indo até a minha cama, sentando, senti lágrimas caírem e a limpei quando sentei, e ele me seguiu sentando ao meu lado.
— Sua mãe a ama, Clarke. — Ele falou me olhando, me fazendo olhar para ele quando me inclinei para frente.
— Ela traiu você. Como eu poderia perdoá-la? — Falei tentando entender o porquê dele querer isso, ele deu um pequeno sorrio. — O olhar de desapontamento não é justo. — Falei olhando para frente desviando do olhar dele, e depois olhando para ele quando ele deu risada. — Estou tentando. — Falei olhando para ele. — Estou tentando, o tempo todo. — Falei me sentindo desgastada. — Mas todos contam comigo, e é tão difícil. — Falei sentindo o choro voltar e eu abaixei a cabeça.
— Venha cá. Eu sei, querida. — Meu pai falou, me abraçando de lado fazendo eu encostar minha cabeça em seu peito, me sentindo em paz nesse abraço. — Tem sido duro, não é? — Ele perguntou fazendo carinho no meu braços e na minhas costas.
— Deixei que torturassem alguém. — Falei sentindo as lágrimas caírem, e ele me olhou pareceu surpreso, mas logo deu um beijo na minha testa.
— Ouça. — Ele falou calmo, e saindo do abraço para olhar para mim. — Você está fazendo o melhor possível. — Ele falou olhando para mim.
— Quer que eu diga que a mamãe fez o melhor possível. — Falei olhando para ele, sentindo as lagrimas caírem e levantando a sobrancelha desviando do olhar dele, olhando para frente, e ele deu um leve sorrio.
— Trata-se do que você quer. — Ele falou me fazendo olhar para ele, que continuou me olhando.
— Você está morto por causa dela. — Falei negando com a cabeça, e depois abaixei ela. — Ela não merece meu perdão. — Falei olhando para frente.
— Ouça. — Ele falou se levantou, e se ajoelhou na minha frente. — Perdoar não tem a ver com o que merecem. — Falou me fitando com os seus olhos azuis iguais os meus.
— Ouça, sinto muito. — Falei abaixando a cabeça e depois levantei olhando para ele. — Não consigo. — Falei negando com a cabeça.
— Tanto faz. — Ele falou. E eu franzi o cenho não entendendo a reação dele. — Vagabunda maluca. — Ele falou sem esboçar nem uma reação.
— Papai? — Perguntei então senti um pancada forte em minha cabeça e eu apaguei.
Pov Lexa.
Finn e Raven apareceram aqui na barraca, pedindo para eu levantar e eu dei graça a deus, levantei devagar porque querendo ou não ainda doe, coloquei a minha calca e minha jaqueta devagar, e minhas botas, e a Raven me ajudou com a jaqueta e as botas, e saímos ao sai da barraca vejo que estão todos loucos.
— Que merda está acontecendo? — Perguntei aos dois franzindo o cenho.
— Estamos querendo saber também. — Raven falou olhando ao redor.
— Acho que eu sei. — Finn falou olhando onde estava o cesto das castanhas. — Acho que tem a ver com as ração. — Ele falou quando os duas olhamos para ele sem entender, e ele seguiu até onde estava as castanhas.
Vendo que todos estavam tendo alucinassem, começamos a jogar as raçoes na fogueira, eu estava conversando com o Finn quando jogávamos a rações, Raven ajuda algumas pessoas, nesse tempo que eu fiquei de cama, eu e o Finn nos aproximamos ele é um cara legal, e é incrível ver como ele é apaixonado pela Raven a gente ficou horas conversando sobre tudo, é legal ter mais de um amigo para contar, lógico que a Octavia sempre vai a primeira e não tem como substituir ela. Já tinham jogado a maioria das rações, eu estava apoiada em uma das caixas que continham as rações por conta que não estou muito boa para ficar forcando, Finn está do meu lado esquerdo, e a Raven na nossa frente, abraçando pela terceira vez um menino do nosso povo.
— Diga de novo. — O menino pediu, e eu segurei a risada ao ver a careta que a Raven falou, e Finn me olhou segurando a risada.
— Você é a vassoura mais linda no armário de vassoura. — Raven falou de novo, e o menino abraçou ela de novo, e eu não aguentei soltei um risada junto com o Finn e a Raven olhou para gente brava, fazendo a gente parar de rir. Uma menina passou chorando pela gente enrolada em um cobertor.
— Eu cuido disso. — Falei jogando o saquinho da rações dentro da caixa, e indo até a menina, tocando o seu ombro. — Ei. — Falei e ela parou de andar e se virou para mim e eu apontei para o caminho que ela tinha feito, e ela seguiu.
Me virei para voltar quando dei de cara com o Lincoln, o terráqueo que a Octavia contou o que o Bellmay fez com ele, sei que estava morrendo, mas não precisava, Octavia contou que a Clarke não queria, mas ela estava desesperada, quando o Lincoln me viu ele parou e se encostou em uma dos troncos e me olhou, ele estava com a nossas roupas, e seu rosto todo machucado, me fazendo arfar surpresa, deu para ver que a sua mão estava com um curativo, não falei nada, só indiquei com a cabeça que ele podia passar, ele foi andando devagar e me olhando e eu andei para frente fazendo eu ficar de costa para fogueira, ele me olhava de um jeito estranho, não era com maldade ou que ia me machucar, estava mais por um olhar curioso, ele me olhou pela última vez, para depois virar de costa e saiu correndo pela mata, me virei e voltei para fogueira, para ajudar com o resto da rações, estava noite já, e a Clarke não chegou ainda, isso fazia o meu coração acelerar de preocupado e saudade, espero que ela esteja bem.
Pov Clarke.
Acordei atordoada, levantei do chão peguei a minha mochila, e uma das armas e sai do deposito e indo atrás do Bellmay, não demorou muito para eu achar ele, ele estava no acho, todo molhado por conta da chuva e eu não estava diferente, a sua frente estava o Dax apontando um das armas para ele, ele apartou o gatilho, mas a arma estava emperrada.
— Largue isso, Dax. — Falei aparecendo atrás dele apontando a minha arma para ele, e ele virou para mim e apontou a sua arma para mim, Bellmay estava no chão com o braço levantando parecendo segurar uma arma imaginaria, deve ter acontecido com ele o que estava acontecendo comigo.
— Deveria ter ficado lá, Clarke. — Dax falou com a arma apontada para mim, que a Lexa não sabida o que está acontecendo aqui, por que se não Dax é um cara morto e o Bellmay também. — Tentei não matá-la, mas ai está você. — Ele continuou e o Bellmay continuava não chão, olhando para os lado tentando entender o que estava acontecendo. — E Shumway disse: sem testemunhas. — Dax falou e eu não estava entendendo nada.
— De que ele está falando? —Perguntei ao Bellmay, mas sem deixar de apontar a arma para o Dax.
— Shumway armou tudo. — Bellmay falou, mas continuou sem entender. — Ele me deu a arma para matar o chanceler. — Bellmay explicou e eu comecei a entender.
— Vá embora agora, e não matarei você. — Dax falou irritado e olhando para mim sem deixar de apontar a arma para mim.
— Largue. — Falei devagar para ver se ele entendeu.
— A escolha é sua. — Ele falou.
Eu apartei o gatilho da minha e ela travou, só deu tempo de me esconder atrás da árvore que estava ao meu lado no momento que o Dax puxou o gatilho, ele ia continuar se não fosse o Bellmay.
— Não! — Bellmay gritou e foi para cima do Dax o jogando no chão fazendo ele derrubar a arma, os dois começara a lutar, e eu estava tentando destravar a arma.
— Saia de cima dele! — Gritei para o Dax tentando bater nele com a minha arma, mas ele foi mais rápido e bateu com a sua arma que estava enforcando o Bellmay no meu estômago, me fazendo ficar sem ar e cai no chão fazendo a arma cai também. Então Bellmay pegou alguma coisa afiada e fincou no pescoço do Dax, fazendo ele se afastar do Bellmay e se engasgar do próprio sangue até ele cair no deitado no chão na minha frente, morrendo ao pouco foi que eu consegui ver o que o Bellmay tinha fincado em seu pescoço, ela uma bala da arma, não sei como, mas deve ter caído quando o Dax não conseguiu atirar. Eu estava tentando normalizar a minha respiração, Bellmay não estava diferente, mas a dor que estava no meu estômago era forte, me arrastei até estar encostada na árvore que eu me escondi, e o Bellmay estava tentando se levantar, ele não conseguiu de primeira, mas logo se levantou e veio até mim e sentou do meu lado.
— Você está bem? — Perguntei, mesmo ele sendo na maioria das vezes eu babaca, ele é importando para Octavia e importante para o nosso povo. Não estava conseguindo normalizar a minha respiração, por conta da dor que estava sentindo no estômago, eu estava com a minha mão no machucado, mas não adiantava.
— Não, não estou. — Ele falou negando com a cabeça, ele olhava para frente parecia atordoado. — Minha mãe... Se ela soubesse o que eu fiz... quem sou. — Ele falava, parecia que precisava, então eu deixei ele falar, ninguém se olhava. — Ela me criou para ser melhor, para ser bom. — Ele continuou. — E tudo que faço é magoar os outros. — Ele falou e fungou depois, ele estava chorando, acho que ele precisava. — Sou um monstro. — Ele falou deixando algumas lágrimas caírem.
— Ei... — Falei chamando a sua atenção, fazendo ele olhar para mim. — Você salvou minha vida, hoje. — Falei me mexendo devagar por conta da dor. — Pode ser um babaca total, metade do tempo... — Falei e ele desviou o olhar de mim. — Mas obrigado. — Falei e ele voltou a me olhar. — Octavia precisa de você. — Ele fungou de novo. — Todos precisamos de você. — Falei, porque querendo ou não é verdade. — Nenhum de nós teria sobrevivido aqui, sem a sua ajuda. — Falei e ele parece pensar no que eu falei. — Você quer perdão, ótimo, eu o perdoo. — Falei quando ele desviou o olhar e olhou para o outro lado, ele estava pensando em fugir dava para ver em seus olhos. — Está perdoado, está bem? — Falei com firmeza, fazendo ele olhar para mim, e vejo algumas lágrimas caírem em seu rosto. — Mas não pode fugir, Bellmay. — Falei negando com a cabeça. — Tem de voltar comigo. — Falei respirando mais fundo por conta da dor. — Tem de enfrentar. — Falei para ver se ele entendeu.
— Como você enfrentou sua mãe? — Ele perguntou, e eu desvie o meu olhar dele, e soltei um leve risada sem acreditar ele está certo.
— Tem razão. — Falei olhando para frente. — Não quero enfrentar minha mãe. — Falei ainda olhando para frente. — Não quero enfrentar nada. — Falei olhando para ele rapidamente, e depois olhei para frente de novo, respirando mais uma vez ao me mexer por conta da dor. — Tudo que penso, todo dia, é como vamos manter todos vivos. — Falei encostando a minha cabeça na árvore atrás de mim, e olhando para ele rapidamente para depois olhar para o céu. — Mas não temos escolha. — Falei olhando para ele e negando com a cabeça.
— Você tem a Lexa. — Ele falou, me fazendo dar um pequeno sorrio ao escutar o nome dela.
— Sim, tenho. Por ter ela que eu consigo ter força para continuar. — Falei olhando para ele. — E você tem a sua irmã. — Falei e ele assentiu com a cabeça.
— Jaha me matará, quando vier. — Ele falou levantando a sobrancelha.
— Vamos dar um jeito. — Falei para ele percebi que não pode fugir, que todos nós querendo ao não precisamos dele.
— Podemos dar um jeito mais tarde? — Ele perguntou ao soltar um risada e encostar a sua cabeça na árvore.
— Quando você estiver pronto. — Falei me ajeitando na árvore para tentar ficar confortável de um jeito que não me mexo muito por conta da dor, e fechando os olhos, tentando fazer essa dor passar pensando em outra coisa.
Pov Lexa.
O povo foi voltando ao normal, vejo que a Octavia estava vindo em nossa direção, mas foi parada pelo Monty, fui andando até eles, e a Octavia me deu apoio, colocando a seu braço ao redor a minha cintura.
— Noite difícil? — Monty perguntou para nós duas, com as mãos no bolsos da sua jaqueta vermelha.
— Sim. Minha cabeça está me matando. — Octavia falou e começando a andar devagar até a fogueira, sei que ela estava fingindo a dor, olhei para ela e levantei a uma sobrancelha, e ela me olhou e negou com a cabeça, fazendo cara de brava. — Você? — Ela perguntou olhando para ele.
— Tenho certeza que comi uma pinha. — Monty falou, me fazendo rir imagino a cena, vendo o Monty rir junto comigo. — Porque você mandou. — Monty falou fazendo eu parar de rir, e olhar para O que estava sem entender nada.
— Ele fugiu! O terráqueo fugiu! — Miller apareceu gritando ao sai da nave, vejo que a O ficou tensa a apertou a minha cintura, apertei o seu ombro para ela se acalmar. Todo mundo ficou em alentar depois que o Miller falou, Raven e Finn apareceram no nosso lado.
— Ouviu isso? — Um pessoa falou, e o povo começou a se aproximar para ver o que estava acontecendo.
— E se ele trouxer outros terráqueos? — Jasper perguntou ao vim ao meu encontro.
— Vai matar todo nós. — Um deles respondeu.
— Ou pior. — Outro respondeu.
— Que venham os terráqueos. — Ao escutar a voz do Bellmay, eu a O, nós viramos, eu sentia o meu coração acelerar quando não via a Clarke com ele, mas ela logo apareceu, ela assim que apareceu achou o meu olhar, primeiro ficou surpresa por eu estar aqui, depois transformou o olhar em uma repreensão, por não estar em repouso me fazendo abri um sorrio de como não fiz nada, para transformar o olhar em amor e saudade, e abrir um sorrio ao me ver. Bellmay e ela estava segurando uma corda na suas costas, e o Bellmay estava segurando um saco enorme. — Temos tido medo deles por tempo demais. Por que? — Bellmay voltou a falar. E eu me soltei da Octavia ao pouco quando a Clarke veio se aproximando ao pouco de mim, quando ela parou na minha frente ela tomou o lugar da Octavia que foi se afastando deixando a Clarke me abraçar, e eu coloquei o meu braço ao redor do seu pescoço, e encostei minha cabeça em seu ombro, sentindo ela beijar a minha testa e passar a ponta do seu nariz de leve em minha testa fazendo carinho para depois beijar de novo. Isso fez um paz se instalar pelo meu corpo, me fazendo passar o meu braço pela sua frente a abraçando pela cintura. — Por causa de suas facas e lanças. — Bellmay continuou a falar com convicção. — Não sei vocês... mas estou cansado de sentir medo. — Ele falou, e eu só conseguia pensar em como a Clarke estava sexy com a sua cara fechada, levantei minha cabeça dando um beijo em sua bochecha, ela se assustou, mas logo abriu um sorriso e virou a para me olhar, aproveitei e dei um selinho longo nela, para depois beijar a ponta do seu nariz fazendo ela enrugar ele de leve, e ela esfregou de leve a ponta do seu nariz no meu, para depois me dar um selinho.
Bellmay olhou para Clarke e ela assentiu com a cabeça e os dois ao mesmo tempo mostraram a corda que estava carregando nas costas. Por estar escuro eu não tinha visto o que era, mas quando eu vi não deixei de ficar surpresa, eram armas, armas não eram rifles, senti o meu corpo ficar rígido, e a Clarke percebeu, porque começou a fazer carinho na minha cintura, ela sabia que eu não gostava de arma de fogo.
— Não é possível. — Alguém falou.
— Isso são armas, certo? — Clarke falou seria e todos voltaram a ficar calados. — Não brinquedos. — Ela falou, sem deixar de fazer carinho em mim. — E temos de estar preparados para entregá-las à guarda, quando chegar a nave. — Ela falou olhando ao redor com o olhar sério. — Mas, até lá, elas vão ajudar a nos mantermos seguros. — Falou olhando para mim e depois para o nosso povo.
— E há muito mais onde essas estavam. — Bellmay falou ganhando atenção do povo. — Amanhã, começaremos o treinamento. — Bellmay falou olhando ao redor, vendo muito deles concordarem. — E, se os terráqueos vierem, estaremos prontos para lutar. — Falou olhando rapidamente para Octavia.
Depois disso todos foram se afastando, Finn e Raven foram para barraca, O foi ficar nos portão, e eu sei o motivo, e parece que a Clarke também. Bellmay vendo a Octavia no portão pegou um dos cobertores e colocou ao redor dela, ela se assustou, mas aceitou, me fazendo dar um leve sorrio, Octavia veio falar da briga dos dois, isso já é um avanço para um pedido de desculpa, e eu vejo o quando ela ama o Bellmay e o quando ele ama ela. Bellmay pegou as armas e levou para o local que ele e a Clarke escolheram colocar.
— Vamos, você nem deveria estar aqui. — Clarke falou me olhando e eu soltei uma risada.
— Eu já estou melhor. — Falei confiante, e a Clarke me olhou levantando a sobrancelha, e se afastou de mim rapidamente. — Clarke! — Falei ao ver que eu perdi o equilíbrio quando as minhas pernas falharam por estar em pé a muito tempo e por conta da dor, Clarke me segurou e soltou um risada.
— É, está ótima. — Ela falou me olhando e me fazendo suspirar. — Vamos para barraca. — Ela falou e eu concordei com a cabeça.
Fomos andando até lá chegamos ela abriu e entrou comigo, me colocando sentada na cama, e se agachando na minha frente, tirando a minha bota, e eu me deitei devagar e a Clarke tirou a bota dela, e se deitou de lado me olhando, e colocou a sua mão esquerda em cima da minha barriga, e eu estava com o meu braço por debaixo do corpo dela.
— Está com frio? — Ela perguntou ao ver que eu estava arrepiada e eu assenti, ela se esticou e pegou a coberta nos cobrindo até a cintura. — E agora? — Perguntou, e eu porque eu me arrepiei de novo quando ela colocou a mão debaixo da minha blusa larga, já que eu tinha tirado a jaqueta antes de deitar. Sem esperar ela falar, eu a puxei para um beijo gostoso acelerado e cheio de saudade, ela gemeu quando chupei a sua língua, ela foi parando o beijo e nos duas estava com a respiração descompassada por conta do fôlego, ela me olhava sem entender, até eu peguei em sua mão e arrastei para mais para baixo e ela soltou um sorrio malicioso ao perceber o que eu queria. — Entendi o que você quer. — Falou soltando uma risada maliciosa e mordendo o meu lábio inferior me fazendo arfar.
Clarke iniciou o beijo, gostoso e feroz, nossas línguas batalhavam para ver quem dominava o beijo, Clarke consegui ter o controle sobre o beijo, nos beijavam sem vontade de parar. Alguns minutos mais tarde Clarke começou a arranhar a minha barriga, me fazendo gemer em sua boca, ela subia a mão até o meus seios, mas não os tocava por conta do machucado, ela foi descendo a mão até o cós da minha calça, passando a mão por cima do botão, mas não abriu, me fazendo suspirar, ela foi parando o beijo e descendo os beijos para o meu queijo o mordendo de leve, para ir até a minha orelha mordendo o lóbulo me fazendo soltar um gemido baixinho, eu levei minha mão até o seu cabelos, puxando de leve fazendo ela levantar a cabeça e me olhar, e voltar a me beijar, arranhem suas costas com força quando ela sugou o meu lábio inferior.
— Clarke... — Falei com a voz falha, e soltando um gemido quando ela mordeu com forca o meu pescoço. — Me fode. Por favor, não me tortura. — Falei e ouvi ela arfar ao ver que eu estava implorando.
Ela se ajeitou ficando mais perto de mim, e abriu com um mão o botão da minha calça e abaixou o zíper, ela abriu um pouco a mais e colocou a parte do botão para o lado. Peguei em sua mão que estava em baixo do cobertor e foi colocando para dentro da minha calcinha e ela soltou um risada em meu ouvido me fazendo arfar, soltei a sua mão e ela vou com o dedo do meio pra baixo para verificar a umidade, encontrou minha entrada quente, pulsante e molhada. Mordi o meu lábio inferior ao sentir seu dedo em minha boceta, e Clarke fez o mesmo, e eu fechei os olhos.
— Sem gemer, ou vão descobrir. — Ela sussurrou no meu ouvido com um sorrio de canto, e chupando o meu lóbulo.
— Ok... — Respondi com a voz tão falhada que quase não saiu.
Clarke começou a massagear o meu clitóris inchado com dois de seus dedos, sentindo o meu liquido quente que vazava e melava o seus dedos, me fazendo morder os lábios impedindo dos gemidos saírem e fechando meus olhos com forca.
— Abre os olhos. — Clarke falou com firmeza, e eu não ousei e desobedecer.
Abri os meus olhos e encontrei os seus olhos tomado pelo desejo, seus olhos estava escuros, os meus não estavam diferente, ela não desvia olhar. Pressionei meus lábios, meu peito subia e desciam em uma respiração pesada me segurando para não gemer. Clarke estava amando essa jogo de controle e não me deixar gemer, e o perigo que podemos ser pega a qualquer momento deixava as coisa mais gostoso ainda. Seus dedos trabalhavam embaixo do cobertor para me deixar insana, ela massageava o pequeno nervo endurecido sem pausa, na horizontal, na vertical, descendo para capturar a umidade que saia e voltava para cima. Eu abri mais as minhas pernas querendo sentir mais ela. Clarke se aproximou do meu ouvido, colocou a língua para fora, trançando o contorno de minha orelha, fazendo o meu corpo tremer em um arrepio. Ela desceu o dedo do meio pela meu sexo e penetrando apenas a pontinha, e tirando logo depois. Ela lambeu todo a região da minha orelha e penetrou outra vez, tornando a tirar depois.
— Caralho. — Falei baixinho.
— Que vontade de te chupar. — Clarke começou a sussurrando no meu ouvido enquanto me masturbava rapidamente, roçando os seus lábios na minha orelha e instigava com a língua, estava fazendo de tudo para não fechar os meus olhos. —Consegui imaginar o quando eu estou molhado para você? — Clarke voltou a falar e eu cravei as minhas unhas em seu coxa, e ela percebeu que eu gozaria. Ela estava esfregando os seus dedos em meu clitóris, não demoraria muito para eu gozar, minha respiração começou a ficar mais descompassada.
— Porra, Clarke! — Gemi baixinho e curvando um pouco a minha coluna e apartando nervosamente a sua coxa.
— Isso, goza para mim, amor. — Deslizou a língua para trás da minha orelha e de dando um pequeno chupão. — Isso... Vem para mim, amor.
Foi necessário apenas mais dois movimento circulares em meu clitóris para que eu tremesse. Ela levantou a cabeça para ver a minha expressão, sentia o meu nervo inchar mais ainda em seus dedos que se moviam sem parar. Fechei os olhos com força, e mordendo o meu lábio inferior ao ponto de sangrar, e afundando a minha cabeça no travesseiro improvisado, meu corpo estava tremendo intensamente. Ela encostou a sua testa na minha e conector o seu olhar no meu, não consegui desviar o olhar do seus azuis escuro, ela passava a ponta do seu nariz pela minha bochecha, dando beijos pelo meus rosto. Ela desceu os dedos e acariciou a minha fenda encharcada, sem me penetrar, meu corpo convulsionou de novo, e ela me beijou sem interromper a caricia dentro da minha calcinha.
— Eu... Te amo. — Sussurrei com a voz falhando, abriu um sorrio lindo e me beijou novamente.
— Eu te amo. — Respondeu me dando outro beijo. E eu me ajeitei em seu corpo, colocando meu rosto em seu pescoço e fechando a minha coxa, a impedindo de tirar a sua mão. Fiquei assim até cair no sono sentindo o seu dedo se mexer de forma preguiçosa em meu sexo, e seus beijo na minha testa.
Pov Clarke.
Lexa caiou no sono, com o meus carinhos. Tirei minha mão do seu sexo devagar para ela não acordar, e fechei a sua calça e subi o zíper, e me levantei da cama devagar, ela se mexeu um pouco, mas foi para se ajeitar. Consegui levantar da cama sem acordar ela, ajeitei o cobertor até o seu ombro e dando um beijo em sua testa, coloquei minhas botas e a jaqueta e sai da barraca. Ainda preciso resolver as coisa com o Jaha e o Bellmay tem que estar junto. Ao sair da barraca consegui ver que o Bellmay estava tentando conversar com a O.
— Bellmay. — Chamei e ele se virou para mim. Vamos acabar logo com isso, assim vou poder ir dormir com a Lexa. — Está na hora. — Falei olhando para ele, quando falei a Octavia olhou para ele, mas logo voltou a olhar para frente.
Escuto o Bellmay perguntar a O, se ela tinha algo a ver com a fuga do terráqueo e ela negou, abaixei a cabeça abrindo um pequeno sorrio, ela conseguiu, não sei como, mas conseguiu, e ela o agradeceu pelo cobertor que ele colocou nela. Bellmay vaio até mim, e fomos até a barraca do rádio e vídeo, e fizemos a conexão, com o Jaha, e ele apareceu na tela.
— Sr. Blake. — Falou assim que viu o Bellmay. — Faz um bom tempo que quero falar com o senhor. — Jaha falou, e eu e o Bellmay colocamos os fones para escutar e poder comunicar com ele.
— Antes que conversem, eu... eu gostaria de dizer algo. — Falei antes que o Jaha começa a falar. — Quando nos mandou para cá... mandou-nos para morrer. — Falei com firmeza e franzindo o cenho confirmando o que eu estou dizendo. — Mas, milagrosamente, a maioria de nós ainda está viva. — Falei, vendo que são poucos que morrem até agora. — Em boa parte, isso é por causa dele. — Falei indicando com a cabeça o Bellmay que estava quieto e olhando para o Jaha, por que querendo ou não Bellmay foi o que tomou a frente quando não sabiam o que fazer, ou até eu pensar em algo. — Por causa de Bellmay. — Falei e olhei rapidamente para ele, e ele para mim, mas logo voltei a olhar para o Jaha do outro lado da tela. — Ele é um de nós e merece ser perdoado por seus crimes, assim como todos nós. — Falei e escutei o Bellmay respirar fundo e se ajeitar na cadeira.
— Clarke, agradeço seu ponto de vista, mas não é tão simples. — Jaha falou.
— É. Se quiser saber quem o quer morto, na Arca. — Bellmay falou depois de um tempo em silencio, e o Jaha pareceu surpreso com essa informação, mas não falou nada. Bellmay e eu nos entreolhamos para depois voltar a olhar a tela. Jaha veio para mais perto da tela deve ter cursado os seus braços em cima da mesa.
— Bellmay Blake, está perdoado por seus crimes. — Jaha falou, fazendo o Bellmay abri um pequeno sorrio, eu abri um também, espero que ele pare de ser um completo babaca, o que eu acho que vai ser difícil. — Agora, diga-me quem lhe deu a arma. — Jaha falou firme.
Então o Bellmay começou a conta tudo que aconteceu, quem era o culpado, o por que dele ter feito isso, tudo ele contou tudo. Ao terminar de resolver as coisa, voltei para a barraca e a Lexa estava acordada, entrei e abri um sorrio ao ver ela seus cabelos bagunçado, sua cara de sono, e seus olhos estava claros agora, não o verde escuro de pouco tempo atrás.
— Era para você estar dormindo. — Falei me ajoelhando ao lado da sua cama, já que ela estava deitada.
— Acordei, quando não senti você nós meus braços. — Falou com a voz rouca de sono, me fazendo abri um grande sorrio, quando ela bocejou.
— Já que está acordada. — Falei e ela prestou atenção em mim. — Preciso examinar isso. — Falei apontando para o seu machucado que estava embaixo da sua blusa e cobertor, ela assentiu com a cabeça, e eu puxei o cobertor para baixo e levantei a sua blusa.
— Armas? Serio? — Ela falou mais dispersas, eu sabia que ela ai falar sobre, suspirei sabendo que ela não gosta, e eu também não, mas nós precisamos, olhei para ela quando ela falou e ela estava com as sobrancelhas levantada.
— Com a fuga do terráqueo, temos de esperar retaliação. — Falei tentando parecer verdade, era meia verdade.
— Clarke, eu te conheço, então corta essa de retaliação. — Lexa falou um pouco irritada, mas sem levantar a voz ou parecer grossa. Olhei para ela, para depois abaixar a cabeça.
— É meia verdade, Lexa, eu não gosto disso e você sabe, mas precisamos. — Falei e ela olhou para o outro lado, para depois voltar a olhar para mim. Tirei o curativo que estava protegendo o machucado — E também temos de estar preparados. — Tirei o curativo e vejo que estava com sangue ao redor, vou ter que limpar.
— É. Nossos ancestrais também queriam estar preparado. — Ela falou franzindo o cenho e me olhando. — E construíram bombas. — Ela falou me fazendo olhar para ela.
— Rifles não são bombas nucleares. — Falei calma, não quero discutir com ela, não quero entrar em uma discussão que nós duas vamos acabar machucadas.
— Nas mãos de Bellmay, são. — Ela argumentou, e é um argumento era bom.
— Eu sei. — Falei pegando em sua mão e a entrelaçando.
— Clarke, qual é. — Ela falou com o cenho franzindo, dava para ver como ela estava preocupada, e eu também, mas temos que fazer algo para sobreviver. — Não podemos prever o que ele vai fazer. — Ela falou olhando para entrada da barraca como se estivesse indicando o Bellmay para depois olhar para mim.
— Não tenho há resposta perfeita para isso, amor. — Falei olhando para baixo, e vi que ela suavizou a expressão.
— O Lincoln salvou a Octavia, e Bellmay o trouxe para cá e o torturou. — Falou um pouco mais calma e começou a fazer carinho na minha mão que estava entrelaçado com a dela.
— É, mas, se não trouxesse, você estaria morta. — Falei sentindo o meu olhos marejarem, só de pensar na possibilidade dela estar morta, nem liguei para o fato dela saber o nome do terráqueo.
— Eu sei. — Falou soltando a nosso mãos e levantando o seu tronco apoiando em seus braços ficando mais perto de mim.
— Eu não confio nele, cem por cento. — Falei me referindo ao Bellamy. — Mas ele salvou a minha vida hoje. — Falei suspirando e ela arregalou os olhos assustada e se sentou rapidamente, me fazendo se afastar rápido e amparar ela de cair no chão quando ela gemeu de dor.
— Como assim!? — Ela perguntou desesperada, e seus olhos marejarem.
— Ei, eu estou aqui. — Falei me ajeitando em sua frente e segurando seu rosto em minhas mãos. — Eu estou aqui, estou bem. — Falei e ela segurou na minha mão e beijando a palma delas.
— O que aconteceu? — Ela perguntou mais calma e fazendo carinho nas minhas mãos.
— Dax atacou a gente na floresta. — Falei e ela me olhava atentamente. — Ele estava para matar o Bellmay, quando eu apontei o rifle para ele. — Falei e ela voltou a ficar desesperada, comecei a fazer carinho em seu rosto e ela foi se acalmando de novo. — Tentei fazer ele abaixar o rifle que ele estava apontando para o Bellmay, mas não consegui, então quando fui atirar dele, o meu rifle emperrou e o dele não. — Falei devagar para ela não se assustar, mas sentir ela prender a sua respiração. — Ele não me atingiu, porque eu me escondi atrás da arvore. — Voltei a falar e ela foi soltando a sua respiração devagar. — Então o Bellmay o atacou, e eles foram para o chão, tentei interferir batendo no Dax, mas ele foi mais rápido e me bateu com o rifle no meu estomago. — Falei e tirei minha mãos do seu rosto para levantar a minha blusa mostrando para ele o vermelho que estava lá, não doía tanto quando antes, mas estava dolorido, ela trincou o maxilar ao ver o machucado. — Mas Bellamy conseguiu matar ele, ao fincar uma bala que tinha caído, ele o matou, sem atirar no pescoço do Dax. — Falei e ela foi suavizando a expressão ao ver a pessoa que me machucou também se feriu, de um jeito pior, mas se feriu.
— Amanhã eu vou agradecer o Bellmay, por isso. — Ela falou e eu me levantei ajudando ela se deitar, e pegando as coisa para limpar o machucado. — Agora vem dormir, por favor. — Lexa falou esticando a mão assim que eu levantei para guara as coisa do machucado agora limpo, e eu segurei a sua mão concordando com a cabeça.
Ela se ajeito e eu tirei a minha bota, e minha jaqueta e me deitei ao seu lado, e ela me puxo para mais perto, me fazendo colocar o rosto em seu pescoço e passar o meu braço por cima de sua barriga abraçando ela pela cintura, tomando cuidado com o machucado.
— Eu te amo. — Ela falou dando um selinho quando levantei a cabeça para olhar ela, e dando um beijo na ponta do meu nariz me fazendo enrugar ele.
— Eu te amo. — Falei dando um selinho longo nela, e dando um beijo de esquimó, esfregando da ponta do meu nariz do dela para depois voltar a cabeça para o seu pescoço sentindo o seu cheiro natural de flores.
Meus olhos foram pesando até que eles se fecharam de vez e eu me entregue ao sono, junto com a Lexa, escutando a sua respiração calma e leve, me fazendo dormir ao escutar a sua respiração junto com a minha.
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