Pov Clarke.
— Meus amigos, este é um Dia da Unidade histórico. — Jaha estava falando na Arca, com um câmera para podermos ver também, algumas pessoas e vendo, Raven estava ao meu lado. — Todo ano, marcamos o momento em que os ancestrais das 12 estações reuniram-se para constituir a Arca. — Vejo que a Lexa está parada em frente a porta da nave, abri um sorri ao ver ela, e andai até está na sua frente lhe dei um selinho e para depois ficar ao seu lado cruzando o nosso braços e entrelaçando nosso mãos e eu apoiei minha cabeça em seu ombro. — Mas esta é a última vez que o fazemos ainda a bordo. — Escutei o Jaha falar e olhei para Raven que estava com as mãos na cintura e olhando para o Jaha com cara de tedio. — No ano que vem... na Terra. — Raven revirou os olhos ao escutar as palpas que vinham da Arca e tenho certeza que a Lexa também fez, me fazendo soltar uma risada.
— Certo. Depois que fizemos todo o trabalho. — Miller falou se inclinando para frente com as mãos no bolso, e depois apontou para o povo que estava assistindo. — Alguém, cala a boca dele. — Ele falou olhando para o Jaha e dando um sorrio.
— Cala a boca você, Miller. — Raven falou fazendo o Miller tirar o sorrio e olhar para ela. — Ninguém o está obrigando a assistir. — Falou e vi que todos concordaram. Jaha voltou a falar, e todos começaram a sai de frente para tela, Raven foi onde estava o Finn e começaram a conversar.
— Não me diga que não gosta do Dia da Unidade. — Falei ao ver Lexa de cara fechada. Ela olhou para mim, e viu que eu estava sorrindo de leve e abriu um leve sorrio.
— O Dia da Unidade é uma mentira. — Falou me olhando com as sobrancelhas levantada para depois olhar para frente. — A Arca só se constituiu depois que a treze estação explodiu no céu. — Ela falou me olhando, e eu desviei o olhar dela por segundos porque é verdade e depois olhei para ela de novo e ela me deu um beijo na ponta do meu nariz, me fazendo enrugar. — Só não é versão da História que se conta nas festas. — Ela falou encostando a testa na minha de leve, e depois esfregou a ponta do seu nariz na ponta do meu.
— Mas a história do Dia da Unidade dá esperança às pessoas. — Falei sorrindo de leve e me afastando, para abraçar ela de frente, colocando meus braços envolta do seu pescoço, e ela colocou os seus na minha cintura, comecei a fazer carinho na sua nuca e ela na minha cintura. — E nasceu paz na violência. — Falei olhando o seus olhos que estavam claros essa manhã, ela já estava melhorando do machucado.
— É. Mas precisava haver violência, para começar? — Ela falou no meu ouvido ao me abraçar colocando seu rosto no meu pescoço e passando o nariz por ele, me fazendo arrepiar.
— Monty ataca novamente! — Nós separamos ao escutar o Jasper gritar ao sair com uma garrafa na barraca, do Monty, usando o seus óculos de skis. — Chamo este lote o Suco da Unidade. Quem está com sede? — Ele falou correndo até o meio do acampamento, nós fazendo rir. Lexa se soltou do abraço e entrelaçou sua mão na minha e fomos andando até o Jasper, onde todos já estavam com um copo ou garrafa esperando o Jasper colocar o suco. — Feliz Dia da Unidade. — Jasper falou ao colocar o suco nas garrafas.
Os guardas que estavam no portão também queria, nós duas estavam afastada vendo como estavam as coisa, Lexa estava me abraçando comigo pelas costas, e eu estavam apoiando a minha cabeça em seu ombro, logo Finn e Raven apareceram do nosso lado, vejo que a Lexa estava olhando para o portão, mas quando fui olhar não tinha mais ninguém lá, dei de ombro e voltei a deitar a minha cabeça em seu ombro, escutando a sua conversa com o Finn.
— Pera ai Bellmay. — Escutei a Lexa chamar o Bellmay quando ele passou em nosso frente. Bellmay parou confuso e olhando para ela que ainda estava abraçado comigo. — Só queria te agradecer, por ter salvo a Clarke na aquele dia. — Ela falou e o Bellmay pareceu surpreso.
— Não foi nada. — Ele falou colocando as mãos dentro do bolso da jaqueta, fazendo o rifle que ele tinha nas costa se mexer.
— Precisa. Obrigado. — Ela falou seria e o Bellmay assentiu com a cabeça e saio andando. Nós voltamos a conversar.
Ficamos nisso até escurecer, todos estava tendo um dia de folga, só para conversar, brincar, rir e claro beijar. Isso tirava um pouco do peso que eu sinto no mundo em minha costa, sobre a responsabilidade que tenho, e eu vejo que a Lexa também sentia isso, ela estava mais leve, rir com o Finn quando conversam, brinca com o pessoal, quando eu e a Raven conversamos.
— Vocês sempre foram assim? — Raven perguntou depois que a Lexa veio me dar um selinho e voltar para conversar com o Finn.
— Nem sempre, ela me tirava do sério. — Falei dando um leve risada ao lembrar de como ela fazia para ter minha atenção. — E você e o Finn? — Perguntei e ela abriu um sorrio grande e olhou para ele.
— Crescemos juntos, aprontávamos muito. — Ela falou me fazendo soltar um risada ao imaginar as cena deles. — E quando vi, já estávamos apaixonados um pelo outro. — Ela falou me olhando e depois abaixou a cabeça. — Quem de vocês teve a iniciativa? — Ela perguntou revisando o olhar entre eu e a Lexa.
— Ela. Ela se aproximou primeiro. — Falei sorrindo e olhando para Lexa que agora estava concentrada em algo que o Finn fazia com um metal. — E vocês, quem deve a iniciativa? — Perguntei e a Raven soltou uma risada.
— Eu, porque se dependesse dele seriamos amigos até hoje. Finn não queria estragar a nossa amizade. — Falou, me fazendo rir. — E ele era meio lerdo. — Raven falou sussurrando ao inclinado mais para frente, chegando mais perto de mim, me fazendo rir. Os dois ao verem a gente rindo veio até nós sentando ao nosso lado.
— Ei, o sistema de comunicações ainda está inoperante. — Lembre e falei para a Raven, que me olhou com cara de tedio. — Foi cortado, durante o espetáculo. — Falei e a Lexa e o Finn prestaram atenção em mim.
— O melhor Dia da Unidade que já houve. — Lexa falou segurando o meu rosto com as duas mãos, me fazendo arregalar os olhos assustada, e ela me deu um selinho longo, me fazendo rir, ela riu da minha reação assustada.
— Acha realmente que é uma boa hora para fazer uma festa? — Perguntei, para os três. Entrelacei meu braço com o da Lexa e deitei minha cabeça em seus ombro, e ela entrelaçou nossas mãos. — O terráqueo está lá fora... — Falei olhando para eles.
— Os terráqueos. A está altura, ele já chegou em casa. — Lexa falou me interrompendo e dando um beijo na minha testa. Vejo que o Finn estava abraçando a Raven pela cintura e ela estava com a cabeça apoiada em seu ombro.
— Provavelmente, está reunido o bando para o linchamento. — Bellamy apareceu falando, nós deixando tensas. — Relaxem. A segurança está sobre controle. — Ele falou e continuou a andar.
— Por que não vamos tomar algo? — Raven perguntou olhando para o pessoal. — Parece que alguém precisando de uma dose. — Raven falou me olhando. — Princesa precisa de algumas dose. — Raven falou me zoando, me fazendo revirar os olhos, mas acabei rindo quando a Raven reverenciou junto com o Finn quando levantaram para pegar algo. — Com licencia, Lady Clarke. — Ela falou, mas logo saio correndo quando peguei alguns galhos que estavam não chão para jogarem nela, Lexa e Finn gargalharam ao ver isso, me fazendo rir também.
— Lady Clarke. — Finn falou se reverenciando igual a Raven para depois segui o mesmo caminho que ela.
— Estou precisando de mais de uma. — Falei olhando para Lexa que estava rindo deles, mas quando conectou seus olhos no meus seu sorrio ficou maior, me fazendo juntar nosso lábios em um beijo carinho e cheio de ternura, era calmo e doce, aproveitávamos a caricia uma da outra, beijo foi acabando com selinho, e ela como sempre deixou um beijo na ponta do meu nariz me fazendo enrugar ele, e eu esfreguei a ponta do meu nariz no seu deixando um beijo de esquimó dela.
— Então, tome mais de uma. — Ela falou contra a minha boca, me fazendo rir e ela retribuiu a risada. — Clarke, a nave Exodus, com a sua mãe a bordo, chegará dentro de dois dias. — Ela falou, me fazendo prestar atenção em seus olhos, que estava um verde escuro, combinava com o tom que a floresta ficava ao anoitecer. — Depois disso, acabou a festa. — Ela falou levando a sua mão esquerda para minha bochecha fazendo carinho, e eu deitei o meu rosto em sua mão, sem deixar de sorrir e ela também. — Vá se divertir enquanto pode. — Falou fazendo cara de brava, me fazendo rir. — Você merece. Merece mais que eles. — Ela falou, me fazendo pensar.
— É. Está bem. — Falei e ela abriu um lindo sorrio. — Você vem junto? — Perguntei e ela assentiu com a cabeça, e me ajudou a levantar do tronco que estávamos sentadas, e seguimos o mesmo caminho que a Raven e o Finn tinham feito. — Você, também, alias. — Falei e ela abriu um pequeno sorrio.
Pov Lexa.
Estávamos nos divertindo, mas Raven teve que entrar na barraca de armas junto com o Finn para ver se conseguia produzir mais balas. Eu não conseguia deixar de pensar no que eu vi mais cedo, Octavia saindo às escondidas do acampamento, eu sei para onde ela foi, mas antes preciso falar com a Clarke que vou atrás da O para saber se ela está bem.
— Clarke. — Chamei ela, e não deixei ela responder peguei em sua mão e a puxei até a nossa barraca. — Preciso te falar uma coisa. — Falei quando entramos e ela parou na minha frente.
— O que foi? — Ela perguntou carinhosamente, mas sem deixar de se preocupar.
— Não podemos, sei lá, tentar falar com eles. — Falei um pouco baixo com medo de que isso acabem em discussão. Ela parecia um pouco confusa quando falei, mas logo vi que ela entendeu.
— Parece que preferem esfaquear. — Ela falou olhando para o local do machucado que estava por baixo da blusa e da jaqueta. — A violência é a única coisa que essa gente entende. — Ela falou se aproximando, e segurando o meu rosto entre as suas mãos, ela não falou isso de um jeito ruim, e sim de um jeito preocupado.
— Sabe, poderíamos dizer a mesma coisa sobre nós. — Falei e olhando em seus olhos azuis, e vi ela assenti com a cabeça concordando com que eu falei. — Se continuamos deste jeito, nunca pararemos de cavar túmulos. — Falei segurando em seus mãos e vendo ela engoli em seco, e seus olhos marejarem, sei que é difícil para ela, é difícil para mim também.
— Ele estava pronto para deixar você morrer. — Ela falou com a voz cortada por estar segurando o choro, não eram para ela estar chorando era só uma conversa.
— Não chore, eu estou aqui. — Falei colando a minha testa na sua, e passando o dedo embaixo do seus olhos. — Ele estava se protegendo. — Falei e ela franzino o cenho confusa.
— Como assim? — Ela perguntou confusa, e levantando os seus olhos fazendo seus olhos se conectar com os meus.
— Ele estava protegendo a O, e se protegendo do Bellmay. O que aconteceu comigo foi engano. — Falei e ela continuou confusa, mas se deixou pensar enquanto se aproximava para me abraçar pela cintura. — Clarke, vou ter que ver como a Octavia estava. — Falei e ela me olhou confusa quando levantou a cabeça do meu peito.
— Mas ela estava aqui, não está. — Ela falou com o cenho franzindo em confusão.
— Não, ela saiu hoje ao anoitecer. — Falei rindo da sua confusão.
— Claro que saio, é a O. — Ela respondeu rindo. — Pode ir, mas por favor cuidado. — Ela falou e eu assenti colando o meus lábio no dela, começando um beijo carinho calmo, o beijo acabou com alguns selinho e eu dando um beijinho na ponta do seu nariz fazendo ela enrugar.
— Eu sempre vou voltar para você, nunca esqueça disso. — Falei, deixando mais alguns selinho nela. — Se diverte com o pessoal. Você merece. — Ela assentiu quando eu falei.
Nós saímos da barraca e a Clarke me deu mais um selinho antes de ir até o Monty e o Jasper, e eu sai no acampamento, tentando achar a Octavia. Não demorou muito, estava um pouco longe do acampamento mais nem tanto, quando eu vejo ela beijando o Lincoln, e sem querer eu acabei pisando em um dos galho e eles se assustaram. Quando a O me viu eu andei mais rápido, mas o Lincoln virou de frente muito rápido com uma faca apontada para mim, e eu estava com adaga que ele me esfaqueio pronta para lutar se for preciso.
— Lexa? — Octavia falou assim que me viu. — Lincoln, espera, espera! Ela é minha amigo. — Octavia falou segurando ele quando ele se virou com a faca. Ele continuou na mesma posição, e eu fui virando a adaga até ele poder ver o cado dela, eu não estava em posição de luta, isso fez a O relaxar ao ver que eu estava só mostrando a faca.
— Acho que perdeu isso. — Falei olhando para ele.
— O que merda você está fazendo aqui? — Octavia falou assim que a gente entrou na caverna onde o Lincoln morava.
— Eu poderia perguntar a mesma coisa, mas já sei a resposta. — Falei olhando para ela e abri um sorrio malicioso e ela ficou vermelha de vergonha, me fazendo soltar um risada baixinha. — Mas não vou. — Falei e ela abriu um pequeno sorrio. Quando olhei para o lado, estava um trombeta que soava antes da névoa. — Você tocou isso, quando sua gente nos caçava. — Falei pegando ela e virando para falar olhando para ele, ele assentiu concordando com que eu falei. — Salvou nossas vidas. — Falei olhando para ele. — Tenho de acreditar que há outros como você. — Falei porque isso acabaria com tudo.
— Eu a esfaqueei. — Ele falou depois de um tempo e andou para frente, e eu já tinha colocado a trombeta no lugar e olhado para Octava.
— E nós torturamos você. — Falei sem deixar de olhar ele. — Se nós dois pudemos nos entender, talvez haja esperança. — Falei apontando para nós dois. — Aprender com a história, em vez de repeti-la, certo? — Falei olhando para ele que estava do lado da O.
— Como isso vai acontecer? — Octavia perguntou me olhando, ela queira isso tanto mais do que eu.
— Para começar, chega de matança. — Falei olhando para o Lincoln, e vejo ele negando com a cabeça.
—Não tenho o poder de declarar uma trégua. — Ele falou negando com a cabeça.
— Pois me leva a alguém que tenha. — Falei firme e olhando para ele, e ele negou com a cabeça e olhou para Octavia sem acreditar no que eu falei. — Ouça, outros dos nossos virão para a Terra. — Falei, tentando fazer ele me ajudar, e ele me olhou quando falei do outros. — A primeira nave parte em dois dias. — Falei olhando para ele.
— É verdade. — O falou, confirmando que eu não estava mentindo.
— E, por causa dos ataques, vão mandar soldados principalmente, aqueles que fazem cumprir a lei. — Falei, porque é assim que Arca funciona, e o Lincoln começou a prestar atenção. — A Arca tem a ver com sobrevivência a qualquer custo, e vão matar quem sair da linha. — Falei jogando o meu cabelo para o lado. — Quando aqueles pessoal chegar, se se sentir ameaçado, começará uma guerra, e não quero isso. — Falei já nervosa, e olhando para Octavia que estava olhando para mim, e vejo que seus olhos estão concordando com que eu estou dizendo. — Nem você. — Falei apontando para ele. — E acho que é por isso que tocou o chifre. — Falei apontando para o chifre que era a trombeta. — Quando os soldados chegarem, será tarde demais, e não teremos poder para impedi-los. — Falei cansada porque isso vai acontecer se não fazemos algo. — Mas, se virem que estamos em paz... talvez possamos ter chance de continuar assim. — Falei e o Lincoln olhou para O, e ela afirmou com a cabeça concordado com que eu falei, então ele concordou com a cabeça e eu soltei um leve suspiro por ter conseguido.
— Está bem. — Ele falou concordando com a cabeça. — Traga seu líder. Eu trarei o meu. — Ele falou e eu concordei.
— O que? Bellmay? Ele nunca concordará com isso. — Octavia falou e o Lincoln olhou para ela, e ela falou me olhando.
— Não. Não seu irmão. — Lincoln falou olhando para ela de depois para mim, e eu já sabia quem ele queria.
— Clarke. — Falei e a Octavia me olhou com dúvida, mas viu que ela era melhor que o Bellamy, e o Lincoln assentiu com a cabeça quando falei o nome da Clarke.
Pov Clarke.
Já faz um tempo que a Lexa já tinha ido atrás da Octavia, eu estava preocupada mais nem tanto, porque sei que ela sabe se cuidar, e ela prometeu voltar para mim. Todos mundo estava se divertindo, alguns estavam bêbados, e eu só estava me sentindo leve, e feliz, sem precisar ter o peso do mundo em cima dos meus ombros por um tempo.
— Não vai levar esta. — Falei ao Fox se preparando para jogar, estamos jogando um jogo que é de acertar a moeda no copo, se acertar dentro do copo, você bebe, se não acerta não bebe.
— Vou, sim. — Ela respondeu se preparando para jogar.
— Não vai acontecer. — Falei, e ela acertou, peguei o copo e virei tudo, mas deixei a moeda na minha boca, olhei para as pessoas com quem estava jogando e levantei a sobrancelha tirando a moeda da boca.
— Quem diria. Sua Alteza sabe curtir uma festa. — Um dos meninos falou tentando jogar o seu charme. — Gostei. — Ele falou me fazendo apoiar os braços na mesa olhando para ele.
— E o que você vai fazer, quando a guarda chegar e recrutar o alambique de Monty? — Falei levantando as duas sobrancelhas. Porque parecem que eles só gostam de mim assim então vamos ver o que vão fazer quando isso acabar.
— Construir outro. — Falou sorrindo de lado, me fazendo revirar os olhos.
— Melhor parar de tentar jogar o seu charme, como não funciona. — Falei olhando para ele, e ele ficou sem reação, o Miller soltou um risada ao ver isso.
— Como assim? — Ele se fez de desentendido.
— Como assim? Deixa eu ver, sorrir de lado, olhar fisicamente, achando que vou cair no seus encantos, para depois você espalhar que ficou comigo. — Falei colocando mais suco no copo, e ele estava sem reação. — E a proposito já tenho alguém que me faz cair ao encantos dela. — Falei olhando para ele e dando um sorrio sem dentes. — Certo. Pronto? — Falei fazendo eles me olharem, peguei a moeda e tentei equilibrar na ponta do meu nariz, podemos disser que eu não estou muito sobrea, ou é a felicidade agindo no meu organismos. — Não. Esperem. — Falei ao quase deixar a moeda cair. — Já fiz isso antes, juro. — Falei ao consegui equilibrar quando abaixei a cabeça, fazendo a moeda cair, ela estava quase entrando no copo, quando uma mão segurou ela antes dela poder entrar. Olhei para pessoa e vi que era a Lexa. — Porque? Eu estava ganhando. — Falei um pouco triste por não ter conseguido, e ela soltou uma risada e me deu um selinho.
— Vamos dar uma volta. — Ela falou pegando na minha mão, e eu entrelacei a minha na dela.
— Desculpe. — Falei olhando para o pessoal do jogo, e deixando a Lexa me puxar para um pouco longe deles, mas ela voltou e jogou a moeda acertando no copo. — Ganhei! — Falei virando para ela e a abraçando.
— Ganhou, meu amor. — Ela falou abrindo um grande sorrindo, e beijando a minha testa e me abraçando forte.
— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei quando saímos do meio do pessoal, mas continuo abraçada com ela, e ela comigo.
— Preciso que venha comigo, mas não posso dizer por quê. Certo? — Lexa falou fazendo carinho a minha bochecha. Quando ela falou, já comecei a me preocupar.
— Amor, diga-me por quê. — Pedi, e ela me levou para fora do acampamento ao perceber que o mesmo menino que estava dando em cima de mim, estava olhando para gente.
— Ele deu em cima de você? — Ela perguntou ao chegarmos do lado de fora, nem precisou perguntar quem é.
— Deu, mas logo cortei ele falando que não caio no encanto dele, pois já tem alguém que já me deixa assim. — Falei olhando para ela, que sorriu de lado, e me deu um beijo lento e gostoso, terminando com selinhos e um beijo na ponta do meu nariz, me fazendo enrugar. — Mas agora me fala, o porquê de não poder me dizer para onde estamos indo. — Falei colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e fazendo um carinho em sua bochecha, então ela me apertou ainda mais no seu abraço pela cintura.
— Consegui uma reunião com os terráqueos. — Ela falou de um jeito calmo e suave, eu abri a boca tentando formular algo, mas não saia nada.
— Uma reunião? Não entendo. Com quem? Como? — Falei tudo de uma vez, por estar nervosa e surpresa.
— Estive com o terráqueo que prendemos na nave. — Ela respondeu, e eu fiquei sem ação. — O nome dele é Lincoln. — Ela continuava e eu não consegui pensar em outra coisa sem ser ela se machucando de novo.
— Lexa! — Falei sentindo os meus olhos encherem de lagrimas, e ela me olhou preocupada. — Ele podia ter te machucado, você poderia ter se machucado! — Falei e ela entendeu o porquê da minha reação, e me abraçou forte.
— Ele não ai fazer nada. Calma estou aqui! — Ela respondeu fazendo carinhos nos meus cabelos, e dando beijos na minha testa até eu me acalmar.
— Você, sabe que eu ainda tenho medo de que algo possa acontecer com você. — Falei com a voz um pouco cortada e olhando para ela, vendo ela levar a suas mãos ao meu rosto segurando eles, e fazendo carinho nas minhas bochechar. — Espera ai. — Falei ao recordar das palavras que ela falou sobre o terráqueo. — Ele falou com você? — Perguntei sem acreditar.
— Sim, mas isso não é importante. — Ela falou sem parar o carinho. — Se quisermos viver em paz. Precisamos tentar fazer isso. — Ela continuou, descendo as suas mãos até a minha cintura.
— Lexa, não podemos viver em paz com gente que não fez outra coisa senão nos matar. — Falei colocando minha testa em seu peito e abraçando ela pela cintura.
— Pode pensar em um jeito melhor de parar o derramamento de sangue? — Ela me perguntou e eu levantei a cabeça, olhando para ela, vendo que não tinha resposta.
— Não. — Respondei fazendo um leve pico em contraditória por não ter resposta para isso, e ela riu e me deu um selinho longo.
— Quer mesmo uma guerra? — Ela perguntou, e eu neguei com a cabeça. — Porque, nesse passo, é isso que vai acontecer. — Ela continuou falando, me fazendo pensar ainda mais. — Ouça. Sei que é arriscar bastante. — Ela falou me fazendo olhar em seus olhos verde que estavam claros nesse dia, eles amanheceram assim e continuam assim, até ao anoitecer. — Mas este é nosso mundo agora, e acho que podemos nos sair melhor do que da primeira vez. — Ela falou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e voltando com as mão na minha cintura. — Confio nele. — Ela falou ao ver que eu dei um pequeno sorrio com que ela falou.
— Eu, não. — Falei e ela olhou para os lados não esperava pelo que eu falei. — Mas confio em você, então eu talvez possa aprender a confiar nele. — Continuei falando e ela voltou aprestar atenção em mim, e abriu um pequeno sorrio. — Mas, se formos... temos de levar reforços. — Falei e ela me olhou.
— Não. Não vamos levar armas. — Ela falou negando com a cabeça. — Forem os termos. — Ela falou sem deixar eu terminar de falar. — E, se vamos fazer isso, temos de agir direito. — Ela falou ficando tensa, passei a linga em meus lábios por fora e por dentro.
— Não estava falando de armas. — Falei e ela relaxou e me deu um olhar de desculpa e eu assenti e lhe deu um selinho. — Está bem. — Falei e ela pareceu surpresa, mas logo abriu um sorrio lindo. — Está bem. Eu... vou. — Falei e ela começou a distribuir beijos no meu rosto me fazendo dar risada. — Lexa, temos que ir. — Falei rindo e ela foi parando até me dar outro beijo, enfiei minhas mãos em seus cabelos puxando para mais perto, fazendo o beijo ficar mais gostoso. Fui terminando o beijo com selinho e uma mordida em seu lábio inferior, e ela como sempre beijou a ponta do meu nariz.
Estávamos andando a um tempo, não precisamos falar nada, só o silencio é confortável para nós, ele não e esquisito ou estranho, ele é confortável porque estamos na presencia um da outras.
— Eu adoraria que estivesse certo sobre isso, mas considerou que pode ser uma armadilha? — Perguntei calma, fazendo carinho em sua mão que estava entrelaçada a minha.
— Sim, mas, como é o Dia da Unidade, resolvi ter esperança. — Ela falou, mas acabou gemendo no final por ter que passar por cima de um tronco caído, e colocou a mão por cima do machucado. Ele não estava sem por cento curado, mas ela não precisa ficar com os curativos.
— Ei. — Chamei ela, parando em sua frente. — Deixa-me dar uma olhada nisso. — Falei segurando em sua cintura. Ela abriu a sua jaqueta, e levantou as duas blusa até o machucado ficar amostra, e eu coloquei a minha mão em baixo do machucado franzi o cenho vendo que estava tudo certo, ao colocar minha mão em baixo do machucado ela acabou suspirando, levantei o olhar e vejo que ela está olhando para mim fisicamente, me fazendo suspirar ao ter seus olhos conectado ao meus.
— Eu espero que você esteja certa, amor. — Falei abaixando a suas blusa e ela me ajudou, e ela fechou a sua jaqueta de novo.
— Eu, também, espero. — Ela falou dando um beijo na minha testa, antes de pegar na minha mão de novo e entrelaçar e continuar andando.
Fomos conversando, até chegar em uma ponte. Já estava de manhã quando chegamos no local, quando chegamos vemos Octavia andando de um lado para outro olhando para o outro lado da ponte. Ela ao nos ver parou e eu fui dar um abraço forte nela que pareceu preocupada e surpresa, surpresa por conta do abraço, mas logo retribuiu.
— Então como foi? — Perguntei baixinho, e ela ficou, mais surpresa.
— Como soube? Lexa te contou. — Ela perguntou baixinho meu ouvido.
— Não, ela não contou. — Respondi no ouvido dela. — Seus olhos estão com um brilho diferente. — Falei e me afastei do abraço, vendo ela abri um sorrio, e foi abraçar a Lexa, elas conversaram baixinho, então não deu para saber o que falavam, mas devem estar se zoando por estarem rindo. — Então, foi assim que combinou isso? — Perguntei quando elas desfizeram o abraço. — Então você conseguiu? — Perguntei para Octavia e a Lexa me olhou confusa, Octavia abriu um sorrio de quem conseguiu o que queria.
— Sim, consegui. — Ela falou e eu abri um pequeno sorrio. — Confio nele, Clarke. — Ela falou me fazendo suspirar.
— Eu sei, eu também quero confiar, mas tenho medo. — Falei olhando para Octavia, e ela entendeu o que eu quis disser do medo, ela assentiu e pegou na minha mão e apertou.
— Eu sei princesa. — Ela falou me fazendo revirar os olhos, por como ela me chamou, fazendo ela rir.
— Alguém está vindo. — Lexa falou olhando para frente ao escutar alguns barulho, e eu peguei em sua mão e entrelacei, e a O se virou para o outro lado da ponte vendo o Lincoln saindo do meio da mata.
Ele vinha correndo até nós, quase não fazia barulho e a Octavia estava correndo até ele, até que ela se jogou em seus braços e ele abraçou ela colocando seus braços ao redor da sua cintura, e ela os braços ao redor do seus pescoço. Eu estava com a cabeça deitada no ombro da Lexa e ela estava com a cabeça encostada na minha. Lincoln olhou para mim me fazendo engoli em seco, e indo para trás com medo, ele estava com o maxilar trincado. Lexa ao me ver com medo veio até mim, e me abraçou, me impedindo de andar para trás.
— Eu estou aqui, não precisa ter medo. — Ela falou no meu ouvido, me abraçando pela cintura e eu abracei ela pelo pescoço, com uma das minhas mãos em sua nuca. — Não tenha medo. Eu estou aqui. — Ela falou e eu assenti com a cabeça. Ela foi se afastando devagar do abraço, juntou nossas mãos entrelaçando elas, e ela parou ao meu lado. Mesmo com ela ao meu lado, não deixei de ter medo, ele continuavam olhando para mim.
Quando escutamos barulho de alguém vindo, não consegui identificar o som, porque não sabia o que era. Até que eles aparecerem, eram cavalos.
— Meu Deus! Cavalos! — Falei surpresa e olhando para o animal lindo que estava em nosso frente. Octavia e a Lexa não estavam diferente de mim, eram dois cavalos totalmente pretos com cada guerreiro em cima, e apareceu o terceiro ele era marrou com uma mancha branca em sua cara, e tinha uma guerreira em cima dele. Eles tinham pinturas em seus rosto, eram intrigante, mas deixava tudo mais bonito.
— Dissemos nada de arma! — Lexa falou brava, e correu me puxando para mais perto do Lincoln e da Octavia que estava surpresa com as armas também, Lincoln quando a Lexa falou olhou para trás surpreso também, vendo os guerreiros com arco e flecha.
— Disseram-me que não haveria. — Escutei pela primeira vez a voz dele, e ela era rouca e forte, intimidava quem não o conhecia tipo eu.
— É tarde demais, agora. — Falei porque não tinha outro jeito sem ser esse, não teríamos uma segundo chance. — Não teriam outra chance. — Falei quando a Lexa me olhou sem entender, mas ao me escutar ela me entendeu.
Lexa me olhou e me deu um beijou a minha testa, e eu passei a ponta do meu nariz no seu de leve, sentia os olhares de todos em nós duas. Nós duas seguimos para frente mais o Lincoln colocou seu braço em frente ao corpo de Lexa barrando nós duas de continuarmos, Lexa olhou sem entender e eu também, Lincoln assinou com a cabeça em sinal de não.
— Ela vai sozinha. — Nós três olhamos surpresa para ele, Lexa me olhou e eu assenti largando a sua mão devagar, ela tentou pegar de volta a minha mão, mas eu olhei para ela e assenti com a cabeça fazendo ela confiar em mim, e soltar minha mão de leve.
— Estarei bem. — Falei olhando para ela.
— Klar... — Ela falou com o seu sotaque, sentia seu medo ao disser meu nome.
— Ei. Está na hora de se sair melhor. — Falei lhe dando um sorrio de lado, e ela assentiu com a cabeça.
Andei um pouco para frente quando senti sua mão segurar meu braço me puxando com tudo para o seu corpo, sua outra mão veio direto ao meu pescoço me assustei com o movimento brusco dela, ao senti seus lábios colado nos meus eu relaxei segurei em seu braço que estava em minha cintura depois que ela soltou o meu braço, e minha outra mão foi para seu rosto fazendo carinho em sua bochecha. O beijo era lento não era ousado nem nada, era calmo e lento, como se tivesse dizendo nosso sentimento, era amor, medo, e principalmente confiança. O beijo foi acabando, com eu deixando selinhos em seus lábios, ao terminar ela deixou um beijinho na ponta do meu nariz me fazendo enrugar.
Fui me afastando de leve dela, então me virei de frente para os cavalos, não antes de ver a Octavia aparecendo ao lado da Lexa e entrelaçando suas mãos. A guerreira do cavalo do meu desceu assim que eu andei para frente. Começamos andar até o meio da ponte, olhei rápido para trás, e vejo que a Octavia estava abraçada no braço da Lexa, respiro fundo e continuo andando, paramos quando chegamos no meio da ponte, nessa parte da ponte não tinha grade algumas estava quebradas, outras torcida como se tivesse acontecido algum acidente.
A guerreira parou na minha frente, ela era mais alto do que eu, seu cabelos castanhos claros na ponta quase loiros, e a raiz escura, seu cabelo tinha trancas e penas prendidas junto com a transa, seus olhos eram escuros, não consegui ver as cor, por conta da pintura escura ao redor do seus olhos, sua pele era morena. Suas roupas de corou, cobriam seu corpo todo ela tinha um sobretudo que ia até suas coxas, feito de couro também, e envolta do seu pescoço era feito de pelo de algo provável que seja de um animal, tudo era feito de couro com alguns ossos de enfeite. Ela era intimidadora, ainda mais quando me analisava.
— Seu nome é Clarke? — Ela perguntou com a voz firme e intimidadora.
— Sim. — Falei assentindo com a cabeça.
— Sou Anya. — Falou me olhando, estendi a minha mão como um aperto de mão, mas ela não aceitou, recuei um pouco envergonhada.
— Acho que começamos mal. — Falei olhando para o chão rapidamente, e sem seguida olhei em seu olhos. — Mas queremos achar um modo de viver juntos em paz. — Falei e ela levantou a sobrancelha rapidamente, me fazendo respirar fundo.
— Entendo. Começaram uma guerra que não sabem como terminar. — Anya falou me deixando confusa. Como assim começamos?
— O que? Não. Nós não começamos nada. — Falei franzindo o cenho em confusão. — Vocês nos atacarem sem motivo. — Falei ao lembrar da lança que jogaram no Jasper.
— Sem motivo? — Ela falou e se aproximou. — Os mísseis que lançaram queimaram uma aldeia inteira. — Falou me fazendo franzi o cenho em confusão.
— Os foguetes? — Falei levantando as sobrancelhas ao me dar conta do que eles falam. — Não. Aquilo era um sinal para nossa família. — Falei tentando mostrar que não fizemos nada. — Não fazíamos ideia... — Ia continuar mais ela me interrompeu.
— Vocês são invasores. — Falou me interrompendo. — Sua nave pousou em nosso território. — Falou, como fosse nossa culpa os foguetes da nave ter explodido.
— Não sabíamos que havia alguém aqui. — Falei mais calma que consegui. — Pensávamos que a Terra não pudesse ser habitada. — Falei tentando fazer ela entender.
— Sabiam que estávamos aqui, quando mandaram um grupo armado para capturar um dos nosso e tortura-lo. — Falou me fazendo respirar junto e fechar os olhos. — Todos esses são atos de guerra. — Falou me fazendo concordar com a cabeça.
— Entendo sua posição. — Falei e ela pareceu surpresa. — É por isso que precisamos pôr um fim em tudo isto. — Falei vendo que ela respirou fundo.
— Lincoln disse que há outro de vocês vindo, guerreiros. — Ela falou com os braços cruzados.
— A guarda, sim. Mas agricultores, também. — Falei levantando minhas sobrancelhas rapidamente. — Médicos, engenheiros. — Falei e Anya me analisava com os olhos. — Podemos ajudar uns aos outros. Mas não se estivermos em guerra. — Falei tentando dar um fim nisso, olhei rapidamente para trás vendo que a Lexa e a O continua do mesmo jeito, mas dava para ver que estavam apreensivas com tudo isso, bom, eu também estava.
— Pode prometer que esses novos não nos atacaram? — Anya perguntou me olhando nos olhos, consegui ver raiva neles, eu estava com cenho franzido tentando entender onde ela queria chegar. — Que vão respeitar os termos que você e eu aceitaremos? — Anya continuou, e eu desvie do seu olhar rapidamente, mas voltei a conectar o meu no dela.
— Prometo que farei todo o possível para converse-los a honrar os termos acertados. — Falei com firmeza, tentando mostrar para ela que eu vou tentar fazer, não sou eu que estou no comando da Arca, e não sei se vão seguir uma adolescente que não passa de uma criminalista.
— Por que eu concordaria com uma aliança. — Anya falou seria. — Que seu povo pode romper no instante em que chegar aqui? — Falou me fazendo pensar.
— Se disparar a primeira lança, essas pessoas que estão chegando não se incomodarão em negociar. — Falei e ela pareceu prestar mais atenção no que eu estou dizendo. — Nossa tecnologia... varrerá vocês da face da Terra. — Falei porque é verdade, balas são mais rápido do que espadas e flechas.
— Não seriam os primeiros a tentar. — Falou me fazendo olhar desconfiada.
— Clarke, corre! — Do nada, nós escutamos o Jasper gritar e começar atirar nas arvores. Olhei para o lado surpresa ao ver que estava Jasper, Bellmay e a Raven embaixo na ponto atirando nas arvores.
— Clarke, cuidado! — Escutei a Lexa falar assim que eu me virei para frente vendo a Anya puxar uma faca que estava na sua manga, e eu senti a Lexa me puxar e me abraçar, se colocando na minha frente. — Ai! — Escutei ela gemer baixinho de dor, e depois vi a Anya levar um tiro.
— Se abaixe-se. — Octavia gritou se abaixando, com o Lincoln protegendo ela, quando olho de novo para frente, vejo que um arqueiro estava pronto para soltar a flecha, quando eu abracei a Lexa e me joguei para o lado, fazendo ela cair em cima de mim, e eu cai com as costas no chão, me fazendo ficar sem ar por um momento.
O arqueiro logo morreu, Lexa se jogou para o lado e se levantou, mas continuou agachada, ela me deu a mão para levantar, e passamos a correr de voltar para outro lado da ponte, vejo que Anya está recuando com seus cavalos e os dois guerreiros. Estava quase chegando quando os guerreiros do cavalos estava atirando, as flechas por poucos não pegaram a gente, mas só foi chegar no final que uma das flechas estava para ir na direção da O, quando o Lincoln se colocou na frente, levando a flecha no seu peito esquerdo. Depois de terem acertado ele, os guerreiro no cavalos saíram.
— Meu Deus, Lincoln! Acertaram você. — Octavia falou desesperada ao ver que ele foi atingindo, ele estava com dor, mas não queria demostrar.
— É só um arranhão. — Lincoln falou levando sua mão na madeira da flecha que ficou para fora e quebrou, o jogou no chão. — Está bem. — Falou assim que eu tentei me aproximar para ver como estava, mas ele não deixou. — Corra. Não pare até estar atrás das muralhas. — Falou segurando nos braços da O que estava ao seu lado. — Vão! Levem-na! — Ele falou empurrando a O para nós quando começamos a correr.
— Lincoln, não! —Octavia gritou quando eu e a Lexa seguramos ela, para ela vim com a gente.
— Vão! — Lincoln gritou olhando pela última vez a Octavia e depois a Lexa.
Octavia começou a correr na minha frente eu só fui seguindo, Lexa vinha logo atrás. Encontramos os três no caminho de volta. Chegamos já estava anoitecendo, claro demorou a minha conversa com a Anya e fizemos algumas pausas para respirar, paramos assim que chegamos em frente a muralha.
— Como vocês estavam lá? — Perguntei sem folego fazendo os três me olharem.
— É como vocês estavam lá! — Lexa perguntou brava, mas sem levantar o tom de voz.
— Tem algo a dizer? — Bellmay perguntou, esquecendo de responder a minha pergunta.
— Sim. Eu avisei, nada de armas. — Lexa falou, e eu levantei o meu tronco para respirar mais fundo.
— Avisei que não poderíamos confiar nos terráqueos. Eu estava certo. —Bellmay falou olhando para Lexa. — Eles vieram para matá-los, Lexa. — Bellmay gritou com a Lexa, apontando a arma para ela e depois abaixando
— Você não sabe isso. Jasper deu o primeiro tiro! — Ela falou de volta sem aumentar o tom, e apontando o dedo para o Bellmay, e depois apontou para o Jasper.
— Você estragou tudo. — Octavia falou com a voz quebrada e seus olhos marejados, me fazendo olhar para Raven que estava com um olhar de arrependimento ao olhar a situação que o Bellamy nos colocou.
— Eu salvei você! — Jasper gritou com a Octavia ao ver ela virando de costas e entrando na muralha. — Graças a minha ter escutado a Lexa e a Clarke conversarem! — Jasper continuou, me fazendo entender de como eles chegaram lá e de como eles sabiam. — De nada. — Ele falou e andou pisando firme no chão até a muralha.
— Bom, se já não estivéssemos em guerra, agora estamos. — Lexa falou, mas parou para respirar fundo e fez uma careta.
— Lexa... — Chamei me aproximando ao perceber que estava com dor.
— Não tinha de confiar nos terráqueos. — Ela falou olhando para o Bellmay. — Só tinha de confiar em mim. — Ela falou e me olhou, chegou mais perto, assim que o Bellmay e a Raven passaram pela gente.
— Amor... você se machucou. — Falei ao virar ela de costa e levantando sua jaqueta com as duas blusas e vejo um corte superficial que a Anya fez, em suas costas, não foi mais fundo por conta do tiro, mas ele não era pequeno. — Temos que cuidar disso, amor. — Falei virando ela de frente e dando um selinho longo nela, e depois um beijo na sua testa e ela deu um beijo na ponta do meu nariz me fazendo enrugar ele.
— Melhor Dia da União que já houve. — Lexa falou ironizando, me fazendo soltar um leve riso, Lexa começou a olhar para o céu me fazendo franzi o cenho e olhar para onde ela estava olhando, quando eu me virei vi uma coisa sobrevoando o céu igual a Raven. — A nave Exodus? — Lexa perguntou confusa ao ver a nave. — Sua mãe chegou cedo. — Ela falou me abraçando pela cintura e me puxado para me encostar em seus peitos e dando um beijo na minha cabeça para depois passar de leve a ponta do seu nariz no meu cabelo como um leve carinho. Quando ela falou da minha mãe eu abri um sorrio olhando a nave sobrevoando o céu, mas ela foi perdendo a força e eu fiquei confusa.
— Espere. — Falei e fiquei tensa, peguei na mãos da Lexa que está na minha cintura o puxando para frente da minha barriga o entrelaçando a minha mãos na sua. — Rápido demais. — Falei vendo a nave descer muito mais rápido do que o normal. — Sem paraquedas? Há algo errado. — Falei e a nave foi descendo até se colidindo com o chão ou montanha causando uma explosão.
Meus olhos começaram a se encher de lágrimas e meu corpo foi perdendo a forças, Lexa foi me segurando até estar sentada comigo no chão me abraçando apertado e eu comecei a chorar quando minha ficha caio. Minha mãe morreu! Não tinha mais ninguém, não ser a Lexa. Não acredito que ela se foi, não pude me despedir ou perdoar ela, isso é minha culpa. Não consegui fazer nada além de chorar nos braças da mulher que eu amo, e sentindo seus carinhos nos meus cabelos, e seus beijo nas minhas testa.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.