História Me afogando em meus sentimentos, aprisionado em meu coração - 3.4. - Neste mundo sem sentido

Na cidade onde a sombra me consome, um espectro sem nome, sem cor, sem perfume, vagando pelas ruas, um ser invisível, num mundo onde sou um enigma, um mistério indizível, as pessoas passam, sem me notar, suas vidas vibrantes, eu só posso observar. Risos e conversas, um eco distante, em minha solidão, um vazio constante.

O tempo se esvai, como areia na mão, cada segundo perdido, uma profunda aflição. O passado me assombra, o futuro incerto, preso em um presente onde sou um ser deserto, em meio à multidão, me sinto tão só, um ser invisível, sem voz, sem amor. Na cidade onde a vida pulsa e ferve, eu sou apenas um fantasma, que ninguém percebe.

O sol se põe, pintando o céu de dor, refletindo a tristeza que habita em meu interior. Um tesouro perdido no tempo, um ser à deriva na solidão, os dias se arrastam, cinzentos e monótonos, um ciclo interminável de vazio e dor, as noites se estendem, longas e agonizantes mas esse tempo que perdi, oh, que cruel ironia! É o meu tesouro mais precioso, um bem que não posso recuperar. Numa cidade onde não existo, um tempo em que apenas eu não existo, meu ser se esvai, deixando apenas um eco de dor.

A cada batida do relógio, a tristeza se intensifica, um lamento ecoa nas profundezas da minha alma. Neste mundo sem sentido, onde a vida é um fardo, eu anseio pelo fim, pelo silêncio eterno. Na cidade onde apenas eu não existo, vivo em um silêncio eterno, um abismo sem fundo um tempo em que apenas eu não existo.