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História Meu amigo diário... - Um dia não como outro qualquer. - História escrita por sosoinha - Spirit Fanfics e Histórias
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História Meu amigo diário... - Um dia não como outro qualquer.


Escrita por: sosoinha

Capítulo 4 - Um dia não como outro qualquer.


Fanfic / Fanfiction Meu amigo diário... - Um dia não como outro qualquer.

1 de setembro. Um dia não como outro qualquer.

Minha mãe me deixa na esquina antes da quadra do colégio, como sempre, para evitar trânsito. Quando caminho até o prédio da escola, percebo uma movimentação na pracinha em frente, praticamente lotada com o pessoal usando o nosso uniforme. Pelo que eu saiba, nunca aconteceu desse tanto de alunos passarem o tempo na pracinha antes de começar a aula. Geralmente, era na sala mesmo. Vi Chanmi sentada num batente, e me aproximei.

– O que tá acontecendo? – pergunto.

Chanmi só olha para mim.

– Revolução Kwon Mina – ela responde fazendo um gesto de aspas.

Olho e vejo algumas mesas uniformizando um piquenique. Mina está lá com um megafone na mão, sorrindo e distribuindo alguns sanduíches. Talvez com intenção de conquistar a confiança do povo e conseguir aquela porcaria de bolsa. Eu não duvido nada que eles vão ceder facilmente, esse povo parece que tem miolo de pão na cabeça.

– Nossa, ela ainda está nessa...

V se aproxima, e envolve seu braço no meu ombro. Eu me assusto inicialmente, mas aí deparo com aquele sorriso de orelha a orelha estampado.

– Bom dia! – ele diz, ainda sorrindo.

Ele olha em volta, e coça nuca ao perceber o que se está passando.

– Não vou ficar aqui para ver isso, sério. – falo, e começo a andar em direção ao portão principal de entrada do Sekwon. V e Chanmi me acompanham.

– Pois é, como você disse antes – Chanmi fala um pouco mais alto, pelo barulho do tráfego de veículos da avenida principal – não vai dar em nada.

Dou de ombros. V para de sorrir, e vejo Hoseok – o garoto mais nerd da sala, mas é um fofo – de mão dadas com Hyejeong – a menina com quem meu irmão já havia ficado não faço ideia de quantas vezes, contudo, porém, todavia, não se fixou um namoro sério – e vejo o queixo de V no chão (literalmente).

– Oi – Hoseok fala, Hyejeong acena.

Os olhos de Tae Hyung estavam fulminantes. Ele tinha muito ciúme de seus amigos, e ficava mal por isso; e é claro, ele queria fazer ciúme também. Mal consegui raciocinar, e já senti seus lábios colados nos meus. Não fechei meus olhos, claro, eu me assustei, mas queria rir da cara de Hoseok. Então ele descola seus lábios lentamente dos meus, e olha para o outro que está paralisado.

– Oi, J-Hope. – falou, esse era o apelido de Jung Hoseok.

Eu ainda não estava acreditando que V me beijou assim, tão repentinamente. Agora eu estava paralisada. Após meus pensamentos se reafirmarem, vejo a expressão de Chanmi surpresa – ainda? – e aperto o braço de Tae.

– Ahn... – ele geme (que gemido manhoso! Pareceu um gatinho) e noto que atrapalhei sua conversa.

– Precisamos conversar. – eu levo ele para um canto mais afastado, e digo.

Só o vi assentir, então sumiu por aí com J-Hope. Hyejeong questionou se podia ir com a gente até a sala, concebemos (como se pudéssemos recusar educadamente). Coloquei meu fone de ouvido, e coloquei uma música fortuita, e começou a tocar Loser, do Big Bang. Mas aí, o professor de química entra na sala. Ele está coletando os TDs de casa, daí me deparo com uma carta de Choa em minha mesa.

‘’Mina não veio hoje para a aula. Aquela tal conflagração deve ter terminado em merda. É impressão minha, ou Tae Hyung te beijou no corredor?’’

Rio baixo. E respondo:

‘’Possivelmente. Não, ele fez mesmo. A propósito, Chanmi me contou que Cho Kyu Hyun, aquele do 2°m1, está caidinho por você.’’

Ela responde:

‘’Sério? Nossa... por quê? Enfim, isso é sério? Sabe, Kyu Hyun é um fofo. Ele já amarrou meu cadarço do sapato, como te contei já milhões de vezes.’’

Escuto meu nome ecoar na sala silenciosa, e então escrevo rapidamente para conversamos no intervalo.

 

~~*~~

 

Estamos eu, Choa, Hyejeong, J-Hope e Chan Hyuk. V devia estar dormindo por aí. Enquanto conto para Choa o que aconteceu mais cedo, adivinha quem resolve sentar conosco?

– Oi, posso sentar com vocês? – Jung Kook pergunta, e sinto que ele fez um aegyo imperceptível (só que não, pois eu percebi SIM. Mas, com certeza fui a única).

– Claro! – eu respondo antes que os outros consigam sequer pensar.

– Vocês ficaram em que grupo do trabalho de Filosofia? – ele pergunta.

– Que trabalho? – eu e Choa perguntamos juntas.

– O trabalho que vale nota parcial. Não estavam prestando atenção, não é? – ele sorri (todavia, lindamente).

– ... não. – respondo, e me sinto um pouco envergonhada.

– Ah... – ele ri – eu também não. NamJoon me contou há uns minutos.

Rimos.

– Kookie... – Yuna chega na maior cara de pau chamando meu Kookie! – Por favor, vem cá.

Aí noto que ela está chorando. Jung Kook se levanta numa extrema agilidade, e a leva para uma distância considerável (porque não consegui vê-los!). Que merda... eles parecem um ímã! ÓBVIO que eu estava com ciúme.

– Eita... Lá vem. – J-Hope comenta, e eu continuo em silêncio.

– O que há com você? – Choa pergunta, e eu a olho confusa.

– O quê? – pergunto.

– Você está quase arrancando com os dentes uma parte do seu dedo. – ela retira minha mão de perto da minha boca. Então vejo um pouco de sangue.

É. Eu tenho essa mania de roer as unhas (dedos?) quando fico nervosa.

– Hey, você ainda gosta dele? – Chan Hyuk se pronuncia, na maior cara de pau.

Eu lanço um olhar intimidante, noto que ele se arrependeu do que falou. Percebo que Hyejeong me fita surpresa.

– Não me siga. – sussurro no ouvido de Choa, então peço licença e me retiro dali.

Eu saio correndo (sim, eu corri) e entro na biblioteca. Fico lá no cantinho, ignorando o que quer que pensem sobre mim. Só fiquei ali, de braços cruzados deitados sobre a mesa com a cabeça apoiada neles. Eu estou chorando. Chorando pra valer. Porque eu me sinto uma idiota. Sinto que ele me usou. Me sinto usada. Irrelevante. Burra. Idiota, idiota... uma idiota! Só isso se passava nos meus pensamentos.

Então alguém me abraça. Bem forte. Não é Choa. Pois o aroma do perfume era bem diferente daquela mesma fragrância doce dela. Me senti bem no mesmo instante.

– Não se preocupe. Apenas chore. – era a voz de V. E que perfume bom!

– T-T-Tae H-Hyung? – gaguejo. Sim. Acho que eu coro minhas bochechas após pronunciar seu nome assim.

– Shh – ele beija o topo da minha cabeça. – Se quiser desabafar, estou aqui.

– O-O-Obrigado.

Formidavelmente, ele espera eu acabar de chorar. Enxuga minhas lágrimas, delicadamente. Sem frescura. Ah, V é o melhor amigo homem que já tive ao longo da minha vida. Não estava muito preparada mentalmente, mas, mesmo sabendo a causa, eu queria perguntar por que ele me beijou naquela hora. Na verdade, eu queria ouvir da boca dele. Contudo, não pronunciei sobre isso.

– Então, o que te fez chorar assim? – ele sorri levemente. O quão incrível é agradável sua forma de expressar sua sutileza, através de um simples sorriso. Contagiante.

– Jeon Jung... Kook. – eu hesito um pouco, e ele para de sorrir, ficando bem sério.

– Aquele idiota?! – ele ri, ironicamente – Vontade de matar ele agora.

– Por que? – pergunto, e ele me olha com uma fisionomia indecifrável.

– Por que o quê?

– Por que se importa tanto assim comigo? – questiono, e ele sorri feito um bobo.

– Porque você é mil vezes mais importante para mim. – ele fala como se fosse óbvio.

O QUÊ?! Mil vezes... mil vezes... isso me intrigou.

– Escuta, você é minha melhor amiga. – continua – Especialmente isso.

– Oh... Tae Hyung. Não sabia que você pensava isso de mim. – vejo nitidamente que suas bochechas ficam num tom avermelhado, que fofo! – Pois, eu penso o mesmo de você.

E ele me beija de novo. Whoa! Esse garoto ama beijar tão quanto como ama dormir. Foi tão... suave. Seus lábios tão... aveludados.

– Kim Tae Hyung – falo, quando nossos lábios descolam lentamente – acho que o que você sente por mim, e o que eu sinto por você... não são dois sentimentos iguais. – sinto que enrolei as palavras, mas ele entendeu.

– Ya, como assim?

– Você gosta de mim? – pergunto, e acho que isso o afetou um pouco.

– Como minha melhor amiga.

– Nada além disso?

– Nada além disso. – diz, convicto.

Agora me sinto aliviada. V não poderia gostar de mim assim do nada. Ainda mais quando eu estou gostando de Jung Kook. Mas por que ele me beija desse jeito tão... afetuoso?

O sinal toca, e eu e V voltamos juntos para sala. Na primeira aula depois do intervalo (de Física) nada de sinal de Jung Kook e Yuna. Só na segunda aula (de Inglês) que eles resolvem aparecer. Daí Choa me lança um olhar inquietante, então percebo que estou roendo minhas unhas/dedos de novo. Mais para comendo-os.

Por que diabos o maldito diretor foi colocar logo esse professor que está POUCO SE IMPORTANDO com o mapeamento de classe? Tipo, claro que isso é importante, mas na aula do senhor Choi Siwon ele não se incomoda se você mudar de canto na sala. COMO ASSIM? Bem, só estou reivindicando isso porque o moço JEON JUNG KOOK sentou perto da moça SEO YU NA. Que vontade de chorar agora...

Bom, as aulas se passaram monotonamente monótonas, todos voltaram aos seus devidos lugares (graças a meu bom Deus) e eu, trouxa como sou, não tive nem sequer coragem de falar com o Kook. Literalmente porque eu estava com muita raiva e angústia no meu peito, querendo saber por que Yuna estava chorando, o que eles conversaram, e o que eles fizeram. Só isso.

Nesse exato momento, já se passam de 2:00 da manhã, e vou tentar terminar minhas tarefas de redação, e os exercícios de matemática. XOXO. 



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