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História Meu amigo diário... - Hummingbird. - História escrita por sosoinha - Spirit Fanfics e Histórias
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História Meu amigo diário... - Hummingbird.


Escrita por: sosoinha

Notas do Autor


Oi meuzamores <3 qq
Sdds que eu tava de vcs <333
Aproveitem bem esse capítulo, coloquei uma treta no meio só pra dar aquela animação hihihi
Vejo vocês nos comentários! Boa leitura <3
~Chu

Capítulo 28 - Hummingbird.


Fanfic / Fanfiction Meu amigo diário... - Hummingbird.

Diário de Suhyun. 1 de dezembro.

Já está um pouco mais tarde, e quando a piscina ficou praticamente lotada, fomos preparar a fogueira para assar marshmallows. Eu corri para pegar meu casaco, e bem, estou sozinha nesse exato momento. NamJoon e Yoongi estão fazendo a fogueira; Jimin está organizando os marshmallows nos palitos, J-Hope está se pegando com Hyejeong atrás de algum setor (hoje eles estão bastante animadinhos!), o resto das meninas estão atrás de ficar com os meninos da piscina. Adivinha, elas vestiram biquíni nesse frio só para poder ficar com os meninos! Que pouca vergonha viu. Se eu já estou arrepiada só de estar sentada nesse tronco de árvore frio e só com meu short preto...

Jung Kook está ao lado de Jimin, e parece só observar o que os amigos estão fazendo, igualmente a mim.

— Hey, vou dizer a verdade aqui pra vocês — começa NamJoon, quando termina de fazer a fogueira.

Eu pego um palito e começo a assá-lo.

— Eu acho que J-Hope e Hyejeong vão... — ele fez uma cara maliciosa.

— Se não já estiverem fazendo, huh. — diz Jimin.

Eu fico com cara de paisagem só observando aquela conversa, para enfim, comer meu marshmallow assado.

— Eles estão nesse fogo há semanas. Ele me contou que os dois estavam só esperando esse acampamento para rolar. — anuncia NamJoon.

Todos começam a rir, e eu mais ainda.

— Ok, ok. Vamos dar início à reunião dessa associação. — diz Yoongi, sentando na frente de todos.

— Que associação? — pergunto, ainda rindo.

— A. S. A. — diz ele, e continuo sem entender. — Associação dos Solteiros Anônimos. — ele diz e todos caímos na risada.

 

~x~

 

Já é uma manhã bastante ensolarada, e nem metade do pessoal dos setores levantou, ou seja, está quase tudo deserto. Exceto o campo de futebol, onde os meninos madrugueiros (aqueles que levantam bem cedo para garantir seus lugares) estão jogando sem camisa.

— Hey, bom dia Suhyun. Preparei o café da manhã, vamos só falta você. — diz Hyejeong. — E ande logo, vista sua roupa de banho, porque queremos ir logo na piscina.

— Ya, ya. ‘Tô indo. — digo, me espreguiçando.

Faço minha higiene, e visto meu biquíni preto com desenhos de mini âncoras brancas, e confesso que não é minha peça de banho mais recatada. Ela destaca bem minhas curvas, com as laterais finas, mas não muito ousado, claro! Digamos algo sexy sem ser vulgar. Amarro na cintura a minha saia, que é um tecido bem leve e um pouco transparente, com estampas de gatinhos.

— Vou levar as toalhas, me dê a sua. — diz Choa, entrando no quarto.

Logo embolo minha toalha e jogo em sua direção, e coloco meus fones, escutando algumas músicas aleatórias. Logo caiu em Fly with the Wind, de Baechigi. Vou em direção à cozinha, onde as meninas já estão comendo.

— Ya!! O último pão é da Suhyun! Já comeu três, Chanmi-ssi! Meu Deus! — exaspera Hyejeong, tomando o saco de pães da sua mão.

— Ah, bom dia, Suhyun-ah! — cumprimenta-me Moonbyul.

— Bom dia, e que cheiro bom. — digo, me deparando com omeletes e torradas. — Oh, nem acredito que vou degustar dessa delícia.

— Se sirva, porque essas daqui — diz Hyejeong, se sentindo, e repreendendo as outras com o olhar. — Já comeram mais da metade de tudo! Se não tivesse falado, elas nem teriam deixado pra gente.

— Chata! — reclama Chanmi, com o rosto emburrado.

— Ah, para com isso. — diz a ‘’matriarca’’, apertando as bochechas da outra, como se fosse uma criança. — Foi culpa minha também, amanhã faço um pouco mais de coisas.

— Não precisa, temos que dividir uma quantidade que dê pra alimentar cada uma, senão vamos sair bolando! — aconselha Choa.

Eu e Moon Byul só sabíamos rir da discussão das três. Assim que se resolveram, fomos para a piscina, e os meninos estão lá.

— Meu Deuuuuusss! Não acreditooooo que vou ver os bofes sem camisa de novo! Ai, meu coração! — diz Chanmi cheia de fogo, se abanando.

— Tira os olhos do meu homem, por favor! — ordena Hyejeong, colocando sua bolsa de praia sobre uma das cadeiras.

Retiro a minha tanga e sento na beirada da piscina, para molhar os pés. De repente sinto um beliscão, então Kook sobe para a superfície da água, e eu chuto de leve seu ombro.

— Vai entrar? — pergunta ele.

— Daqui a pouco, quando as meninas terminarem de passar suas químicas ali. — digo, me referindo a protetor solar e bronzeador. — Se eu entrar sem elas, vão arrancar minha cabeça fora.

Ele ri.

— Espero que entre mesmo. Senão eu mesmo vou aí e te carrego pra dentro! — ameaça ele, me fazendo rir.

— Nah, você não faria isso! — provoco.

Ele me lança um olhar como se dissesse ‘’me aguarde’’. Ahh, pois vou ver se ele tem essa coragem. Não que... eu queira me aproveitar da situação, de ter um amigo musculoso me carregar para dentro da piscina. Só para nos divertimos um pouco.

Levanto rapidamente, e sento em uma das cadeiras. Fico lá um bom tempo, tomando um sol. Choa me faz companhia, enquanto Hyejeong vai para os braços de J-Hope e Chanmi e Moon Byul vão jogar bola com eles dentro da piscina.

De repente, sinto algo cobrir o sol, quando olho para cima, vejo o quarteto do puteiro da escola. Essas quatro mal entraram no colégio e já ‘’causam’’. Nossa, só estava esperando para que elas viessem me encher o saco. Se trata de Hyorin, a líder delas, Soyou, a mais rodada, que parece até porta giratória de banco, Bora e Dasom, as que ajudam a puxar brigar.

— Ora, ora, ora. Vejamos o que encontramos aqui. — diz Hyorin, com sua voz irritante.

Elas estão com roupas super extravagantes, nem parece que irão tomar banho de piscina. Bora e Soyou estão até de salto! Acredita nisso? Hyorin vai na direção de Choa.

— Escuta aqui, dona Chora— exaspera a cara de demônio.

— Choa, por favor. — retifica minha amiga, e a outra revira os olhos.

— Quero que você se afaste daquele gatinho ali, super dotado e gostoso na piscina, entendeu? — fala ela, com a voz autoritária.

— Qual deles? — pergunta Choa, se fazendo de desentendida.

Ouço a outra perguntar o nome dele para a rodada, Soyou.

— É, Junge Kok. — fala ela, e eu seguro uma risada.

— Jung Kook! — corrige Dasom.

— Esse aí mesmo! — berra ela, já parecendo estressada. — Ouvi boatos de que alguma de vocês é super amiguinha dele, e já que eu ‘tô querendo dar aqueles pegas nesse bofe, preciso que você se afaste dele já!

Ela fica apontando pro ar balançando a mão, e já estou ficando roxa de tanto segurar o riso. Choa me olha já com lágrimas nos olhos, sei que ela quer rir também.

— E como sabe que sou eu? — indaga Choa, dando um riso baixo.

— Não importa. Acho que é você, meu instinto não falha. — diz ela, e estende a mão, para que Bora bata. — E se não me obedecer, vai ter o que merece.

Choa suspira, e solta uma risada alta e anasalada. Consigo ver o ódio emanando na cara delas.

— Se continuar achando que é mãe de todo mundo, vai ficar conhecida como a tiazona. Agora, vê se me erra, com licença. — Choa deixa claro, com a voz calma, e tranquila.

Eu e ela levantamos, indo em direção ao chuveiro, para nos molharmos antes de entrar na piscina. Quer dizer, só ela, porque vou continuar esperando pra ver se Kook vai fazer mesmo aquilo.

— Voltem aqui, suas duas piranhas, vagabundas, putas. — ouço esses xingamentos com a voz de Dasom, e sinto um puxão no meu cabelo.

Um calor percorre pelo meu corpo de uma vez só, que me faz me abaixar em segundos e dar uma rasteira nelas todas de uma vez só, que caem feito frutas maduras no chão.

— Escutem aqui, se continuarem com esse mimimi todo, vão se arrepender. Agora não encham nosso saco e vão cuidar do próprio nariz. — profiro com clareza, permanecendo com o tom de voz baixo, e elas me olham como cachorrinhos perdidos. — Andem, vazem daqui! Não vou levantar vocês não.

Sinto a adrenalina a mil na minha cabeça. Elas saem, andando, com cara de bunda.

— Woooow! — gritam o pessoal da piscina, me aplaudindo. — Caramba, me ensina esse golpe, Suhyun-ssi.

Finalmente tomo consciência da situação, e minhas bochechas coram. Mal consigo falar, apenas sorrio e volto a sentar na minha cadeira. Agora só eu estou fora da piscina. Fecho forte meus olhos, e penso se o que fiz foi errado, sei lá, elas me golpearam primeiro, e só precisei dar rasteira em uma delas, que elas caíram feito dominó. Sei lá, estou com medo de sobrar pra mim. Mas, argh, depois penso nisso, só preciso me divertir agora.

Noto algo molhado tocar meu nariz.

— Bom, ameaça feita é ameaça cumprida. — diz Jung Kook, com um sorriso de canto.

Eu abro meus braços, como se me rendesse, e ele sem muito esforço me carrega, desce as escadas da piscina e tudo mais, e só noto as meninas prestarem atenção nos músculos dele. Na verdade, todos estão olhando! E eu só sei rir nessas horas.

 

Diário de Jung Kook. 2 de dezembro.

Fico perplexo olhando ela articular perfeitamente suas palavras. Sem perder a moral, sem perder a razão. Permanece de nariz empinado, e ainda bota medo nas encrenqueiras de mão cheia, o que me faz ficar boquiaberto.

Mas, como ela não ligou muito para a ameaça que eu fiz, de ir busca-la se não entrasse na piscina, logo tenho que cumprir o que falei. Carrego ela até lá dentro, e até que ela não pesa tanto, foi uma boa. Ela fica rindo, então sinto seus lábios quentes encostarem meu pescoço, assim que eu desço ela. Contenho um arrepio quase que de imediato, tal que talvez me animaria mais do que eu devia.

Noto os olhares maliciosos do pessoal, e J-Hope está praticamente emocionado.

Assim que Suhyun vira de costas para mim, logo deposito um beijinho em seu pescoço.

— Estamos quites agora. — sussurro.

Voltamos a jogar bola, e o tempo passou rápido demais, tanto que tivemos que voltar ao setor, para comer alguma coisa, senão iríamos agonizar ali de fome. Hahaha.

Coloco minha toalha sobre meu ombro, então vejo Jimin cobrir sua pélvis com a sua toalha toda enrolada.

— Ya, cara, se animou demais, foi? — pergunto, e faço-o rir.

— Não consegui segurar. Você viu aquelas bundas? Meu Deus! Um manjar! — exaspera ele, mordendo o lábio inferior, e finalmente entramos na nossa mini casa.

— Vi. Mas cara, se segura um pouquinho. Os seus olhos estavam grudados nas partes das meninas. — falo, e nós dois rimos, e trocamos de roupa no nosso quarto.

— Então, digam aí, fizemos o ranking no aniversário da Suhyun, agora vamos renovar. Muito bem, quem tem mais bunda delas, huh? — diz NamJoon, animado.

— Acho que Suhyun continua no primeiro lugar, viu. — anuncia Jimin, com a maior cara de safado.

Eu belisco seu braço, e ele ri da minha cara. Ele continua a me provocar dando aquelas típicas ‘’paqueradas no ar’’ que ele sempre faz, o que me deixa impaciente.

— Ei cara, brincadeira, relaxa. Mas diz aí, aquela bunda não é só o pitéu não? — indaga ele, e sinto um calor nas minhas bochechas.

— É Friboi! — grita Yoongi, e todos riem.

— Pelo amor de Cristo, vocês só pensam em malícia. — replico, vestindo minha blusa.

— Falou o inocente. — retruca J-Hope.

— Bom, vamos, temos que terminar o ranking! — implora NamJoon. — Ok, Suhyun primeiro lugar.

Não sei porquê, mas a sensação de sentir ciúme dos próprios amigos é bem estranha. Não gosto que eles ficam olhando direto pra bunda dela, mas, se algum dia eu tiver um relacionamento com ela, daqui a um tempo, não quero privá-la de usar um biquíni. Acho isso babaquice demais.

— Segundo lugar vai para Hyejeong! — fala J-Hope.

— Sai dessa, cara! Parece que passaram uma chapa, ou sei lá, roubaram a bunda que ela tinha. — esculacha Yoongi.

— O que eu posso falar? Eu adoro. — anuncia o matraca do grupo.

— Aposto que você degustou dela ontem atrás do nosso setor, ne? — diz NamJoon, com um tom de malícia na voz.

O outro permanece calado, mas com um sorrisinho de canto estampado em seus lábios.

Resolvo sair dali, e puxo Jimin discretamente.

— Ya, aonde vão? — perguntam eles.

— Buscar o almoço, porque se for pra depender de vocês, morreremos de fome. — diz Jimin, e praguejo baixinho, pois só queria mesmo conversar.

Agora teremos que trazer comida para esses acomodados (eles se consideram assim).

— Jimin, conhece um lugar legal aqui para eu levar a Suhyun? O que me indica? — peço, baixinho, enquanto sentamos no parapeito do sombreiro.

Ele me olha confuso, então sorri.

— O luar é lindo aqui. Pode leva-la para ver as estrelas e tal, e quem sabe, vocês podem se pegar lá, o que você taaaanto quer! — diz ele, tirando uma com a minha cara.

Soco seu braço, e ele reclama de dor.

— Até que não é má ideia. — afirmo. — Bom, estou com medo de eu pedir, ela rejeitar, sei lá. Se ela rejeitar agora, não vou conseguir pedi-la em namoro futuramente, se isso acontecer. — desabafo.

— Só vai saber se tentar! Veja pelo lado bom, ela gosta de você. Tanto que esperou que você saísse da piscina para carrega-la. Não acha que já está óbvio? — diz ele.

Penso um pouco, então suspiro.

— Quer que eu converse com ela? — indaga ele.

— Pode ser. Mas vê se não deixa tão claro que eu gosto dela, por favor. — peço.

— Claro! — exaspera ele.

Levantamos e fomos à área de comida. Passo nosso vale-comida, que ganhamos assim que viemos para cá, então Jimin vai pegar as marmitas lá no balcão.

Fico pensando em dar alguma coisa para Suhyun. Algo não muito óbvio, até penso em continuar com as cartas, mas ela já sabe que eu desenho e tal. Fico totalmente sem ideia. Levanto ligeiramente meu olhar, até que vejo uma banquinha de flores bem lá no fundo, onde há umas prateleiras com uns vasos de girassóis e uns buquês diversificados, e há vários beija-flores. Fico observando a linda e natural cena, encarando os movimentos rápidos e eficazes das asinhas desses pássaros, que vão passando de flor em flor.

Sabe, Suhyun é uma flor que cresceu no meio do meu jardim. Um jardim cheio de cactos, e plantas espinhosas. Um jardim onde nem o próprio jardineiro conhece a si. Ela é aquela flor que se colore sozinha, vive do jeito dela. Aquela que todos os pássaros do pólen querem beijar. Aquela que ao mesmo tempo que me fez perder da vida todos os sentidos, me fez recuperar o sentido de mim mesmo. Lee Soo Hyun é aquela estrela da minha constelação que iluminou tudo e me fez perder o medo da escuridão.

E do nada, tudo surge na minha mente. 

 

Continua...



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