Jung Hoseok
Era de madrugada, umas três horas da manhã mais ou menos, mesmo estando exausto, eu não conseguia dormir. Estava deitado na minha cama, ao lado da minha esposa, observando ela dormir e analisando seus belos traços. Ela é tão perfeita, é realmente a mulher da minha vida, a mulher que pedi pra Deus. Mas tem duas coisas que estão me tirando do sério ultimamente; Kim Taehyung e a Doutora Kang.
Odeio o jeito de Kim reagir para cima de minha mulher, todo atirado. E eu também odeio o jeito atirado de Kang, jogando charmes e mais charmes.
Sei que sou homem e que provavelmente vocês vão dizer que a carne é fraca; mas aqui não. A doutora Kang é uma mulher admirável, ama o que faz e além do mais é bem bonita, mas ninguém supera a beleza da minha mulher. Eu realmente amo minha S/N, ela não merece ser traída em hipótese alguma.
Os cafés que eu tomo de vez em quando com a Ddol-Mi, cujo doutora Kang, são insignificantes. Eu apenas aceito por educação e tomamos sempre na própria lanchonete do hospital. Ela é a minha chefe e digamos que ela é do tipo que se magoa fácil quando leva um fora, tenho que saber lidar com ela para eu não acabar no olho da rua.
Mas as coisas com a Ddol-Mi estão passando dos limites, ela anda ousada mais que o habitual, deu mais um passo na ousadia, mandando nude de seus seios para mim. Claro que eu apaguei todos e repreendi a criatura, se minha mulher pegasse meu celular e visse essas fotos eu seria um cara morto ou divorciado.
Ver peitos só ao vivo e ainda da minha garota.
Mas agora deixa eu falar aqui um pouquinho de como eu me sinto quando aquele primo atrevido de S/N que abre a boca para falar merda.
Puto. É assim que me sinto e fico. Puto da vida.
Cara, eu simplesmente não suporto aquele moleque, como ele tem coragem de desrespeitar a minha mulher na minha cara? E ainda a chamar de gostosa e abraça-la por trás. Eu juro que ainda quebro a cara dele, ah se quebro!
Eu admito com todas as palavras que sou ciumento sim, não dou duro para conquistar minha amada e vir outro achando que tá no direito de fazer o mesmo e que vai conseguir. Ata.
Eu confesso que gosto as vezes dos ataques de ciúmes de S/N, com isso eu sinto que ela ainda me ama depois de muito tempo estando juntos. Mas ela raramente tem uns ataques possessivos, os quais ela chora compulsivamente e grita comigo com toda a raiva que está sentindo, querendo arrancar minha pele com suas próprias unhas.
Quando ela estava grávida, eu costumava a sair com a minha prima, mas era por que a Na-Ri sabia como me ajudar a lidar com mulher grávida. Ela ia comigo para todo lado me ajudar comprar as coisas que S/N precisava.
Mas a minha esposa é esperta, ela notou o jeitinho abusado de minha prima, quando S/N não estava perto, Na-Ri danava a dar em cima de mim, passei um sufoco com aquela garota, por causa dela eu apanhei feio com um rolo de macarrão, mas é uma coisa que não chegou doer na alma, superei no momento em que vi minha mulher toda chorosa e arrependida para o meu lado, querendo me dar carinho a todo momento. Ela era um misto de sentimentos exagerados durante a gestação. Uma hora ficava extremamente sensível, outra hora ficava explosivamente raivosa.
Sempre que Na-ri tentava me seduzir, eu a repreendia, falava o quanto aquilo era ridículo, uma menor de idade se insinuar para um homem casado e que estava prestes a ser pai. Claro que minha prima quis fazer um inferno na minha vida, mas S/N não deixou e colocou a garota na linha.
Como?
Minha garota nunca foi de bater em ninguém que se aproximasse de mim e tentava alguma coisa, mas com minha prima ela explodiu e desceu os tapas na menor, mas não foi nada grave, apenas uns tapinhas e uns puxão de cabelo que até minha tia disse que foi é bom ela apanhar para aprender a deixar de ser uma menina atirada. Depois disso nunca mais vi Na-ri e S/N não chegou bater em ninguém mais.
[...]
Acordei num pulo quando meu celular despertou indicando dez horas da manhã, eu me sentia morto de cansaço, mas teria que ir ao hospital resolver uma parada lá.
Olhei para o lado e S/N não estava ali, tirei o lençol de meu corpo e me sentei na cama, bocejando e levando as mãos para o meu rosto, em seguida coçando os meus olhos cansados.
— Bom dia meu amor. — Minha esposa entrou no quarto toda sorridente, vestindo um vestido florido e curto, onde tem um decote pequeno e de alcinha, e seus cabelos estavam soltos e úmidos pelo o recente banho. — Dormiu bem? — Se aproximou de mim e ficou a minha frente, ficando entre minhas pernas e levando as mãos para o meu rosto e cabelo, acariciando.
— Bom dia minha rainha. — Sorri sonolento, levando minhas mãos para as suas coxas nuas. — Dormi sim, porém continuo cansado. E você dormiu bem?
— Uhum, mas justo no meu melhor soninho, Jimin me tira da cama com seu choro manhoso querendo mamadeira. — Ela fez um biquinho e eu ri, dando um selinho em seus lábios.
— Dormimos muito tarde amor. — Me levantei da cama e levantei meus braços, me espreguiçando. — Tenho que passar no hospital daqui a pouco, minha chefe disse que gostaria de conversar comigo sobre aumento de salário.
— Hum... — Ela cruzou os braços e me olhou fixamente, mordendo internamente sua bochecha. — Ela quer é te comprar Hoseok.
— S/N, amor... — Me aproximei dela e coloquei as mãos em seu rosto. — Não posso negar um aumento de salário, isso vai nos ajudar com as coisas da nossa futura filha. — Ri baixinho vendo ela sorrir e descruzar os braços.
— Eu entendo Hobi, mas ela vai dar em cima de você de novo e vai tentar te seduzir. Conheço esse tipo de piranha. — Disse emburrada e eu caí na gargalhada, a fazendo dar tapinhas em meus braços.
— Eu não vou deixar meu amor. — Segurei seu rosto em minhas mãos e dei selinhos em seus lábios, um atrás do outro. — Agora vou tomar banho e me arrumar, quero estar logo de volta pra casa.
— Tá bom. — Sorriu se afastando de mim, logo começando a arrumar a cama.
— Papai. — Meu menino entra no quarto, tendo a minha atenção completamente para ele.
— Oi meu campeão. — Me agachei e peguei meu pequeno no colo, dando um beijo na bochecha dele. — Quer passear com o papai?
— Tem certeza Hobi? — S/N questionou enquanto esticava os lençóis da cama. — Ele vai te dar muito trabalho.
— Eu levo ele amor, assim você terá algum tempo para fazer suas coisas. — Dei mais um beijo na bochecha de Jimin e o coloquei no chão.
— Eu quelo ir passear com o papai, deixa mamãe. — Jimin pediu manhoso, fazendo sua mamãe soltar um sorriso bobo.
— Tá bom meu príncipe. — Se aproximou de nosso pequeno e se abaixou a altura dele, segurando o rostinho dele e o enchendo de beijos. — Mas ó, não desobedeça ao papai e não seja um menino bagunceiro. Tá bom?
— Tá bom mamãe, vou ser muito bonzinho pro papai. — Sorriu meigo, retribuindo os beijinhos da mamãe.
Depois de tomar um banho e me vestir devidamente, me despedi de minha esposa e peguei as chaves de meu carro, logo pegando o meu pequeno e o colocado na cadeirinha no banco de trás do carro.
Fomos o caminho todo ouvindo música e rindo de algumas coisas aleatórias, eu amava ouvir as gargalhadas gostosas de meu menino.
Ao chegar no hospital, estacionei o carro em minha vaga e peguei meu filho no colo, começando a caminhar em direção a entrada do hospital. A cada passo que eu dava, alguns colegas de trabalho e até mesmo pacientes, olhavam e brincavam de algum modo com Jimin, encantados com a fofura dele.
— Grande Hoseok.
Ouvi uma voz me chamar, olhei em direção ao médico e sorri, me aproximando dele e estendendo a minha mão para cumprimenta-lo.
— Grande Seokjin.
Seokjin é um dos melhores médicos daquele hospital, nos conhecemos por poucos anos, mas foram os suficientes para nos tornar bons amigos.
— Finalmente estou conhecendo seu menino pessoalmente. — Sorriu acenando para Jimin, e o pequeno fez o mesmo.
— Agora só falta eu conhecer o seu garoto, ouvi você dizer que está grandão. — Ditei, ajeitando Jimin em meus braços.
— Ele está crescendo rápido demais e a cada dia fica ainda mais esperto e espoleta. — Disse rindo e ajeitando seu jaleco. — Mas o que faz aqui no dia de sua folga?
— A Diretora Kang me chamou para discutirmos sobre aumento de salário, e aí eu aproveitei e trouxe meu menino para passear comigo. — Coloquei Jimin no chão e peguei em sua mãozinha.
— E a sua esposa? Como ela está? — Questionou, desviando o olhar para mim e colocando as mãos em sua cintura.
— Ela está bem, porém cheia de ciúme por eu estar aqui hoje. — Ri fraco, negando com a cabeça e segurando agora no pulso de Jimin, para ele não se soltar e correr para longe.
— Acho que a metade do hospital notou o jeito da Kang com você, já sacaram que ela está caidinha pelo o enfermeiro padrão chamado Jung Hoseok.
— Ya! — Estalei a língua no céu da boca, suspirando pesado. — Ela sabe que comigo ela não vai ter chance. — Passei uma mão em meus cabelos e desviando o olhar para um dos colegas de trabalho que passava por ali, o cumprimentando rapidamente. — Eu amo minha esposa e nunca a trairia.
— Sigo esse mesmo pensamento. — Sorriu, desviando o olhar para o lado. — Continue assim Hoseok, não destrua anos de memórias vividas com sua amada e o filho de vocês. — Se aproximou do Jimin e bagunçou os cabelos do pequeno, o fazendo soltar uma risadinha sapeca.
— Eu sei hyung, não farei isso em hipótese alguma. — Olhei-o e sorri de canto. — Bem... eu tenho que ir lá Jin, vamos marcar qualquer dia de jantar lá em casa, você leva sua esposa e seu filho.
— Acho uma ótima ideia. — Concordou com a cabeça e desviou o olhar novamente para Jiminnie. — Assim nossos filhos podem virar amiguinhos.
— Ótimo, eu te mando mensagem para combinarmos direitinho.
Despedi dele com o toque de mãos e segui caminho para a sala da diretora. Soltei o pulso de meu menino e deixei ele andando ao meu lado, com sua chupeta na boca e seu ursinho nos braços. A cada passo que ele dava ele acenava para alguém, dando um sorrisinho sapeca para todos que acenava.
Demorei mas cheguei ao meu destino, batendo suavemente na grande porta de madeira da sala da Doutora Kang.
— Entre.
Abri a porta e adentrei, dando espaço para o meu pequeno passar e logo fechei a porta, me aproximando da grande mesa de Kang Ddol-Mi.
— Bom dia, doutora. — Me sentei na cadeira de frente a sua mesa e me acomodei, pegando meu menino e o colocando sentado em meu colo.
— Oh, bom dia Hobi. — Sorriu de orelha a orelha, largando a caneta e parando de fazer o que estava fazendo. — Oi pequeno, que bom ver você novamente e saudável.
Jimin apenas sorriu e acenou, logo se encolhendo em meu colo e abraçando firmemente seu ursinho de pelúcia.
— Como a senhora está? — Perguntei, dando um pequeno sorriso de canto.
— Sem formalidade Hoseok, estamos a sós. — Mordeu levemente o lábio e se levantou de sua cadeira, se aproximando de mim e ficando atrás de minhas costas. — E eu estou bem, e você Hobi? — Levou as mãos para os meus ombros e começou aperta-los com força. — Está tão tenso, anda muito estressado? — Sussurrou em meu ouvido, com sua voz aveludada.
— Doutora Kang... — Suspirei e me levantei com o meu menino nos braços, porém coloquei ele sentado na cadeira e me afastei, puxando a Kang comigo. — Não me leve a mal, não confunda as coisas, somos casados e você é a minha superior, não podemos nos envolver.
— Ah Hobi. — Estalou a língua e deu um sorrisinho, se aproximando de mim e levando as mãos até a sua camisa social, abrindo os primeiros botões revelando seu sutiã rendado. — Podemos ser amantes um do outro, você não quer? — Se aproximou ainda mais, colocando as mãos em meu peitoral e deslizando os dedos para o primeiro botão de minha camisa.
— Kang Ddol-Mi! — Exclamei alto, segurei seus pulsos com certa força e me afastei. — Ddol-Mi, não pense em destruir o seu casamento porque isso não vai valer a pena.
— Meu casamento já está fracassado Hoseok. — Riu debochada, soltando dos meus apertos e levando novamente as mãos para o meu peitoral, subindo para meus ombros. — Eu quero você. — Colou seu corpo ao meu e roçou seus lábios em minha mandíbula. Revirei os olhos e voltei a segurar em seus pulsos, a empurrando delicadamente.
— Mas eu não quero fracassar o meu casamento, Ddol-Mi. — Olhei-a nos olhos e suspirei fundo. — Eu amo minha esposa, nunca que eu fracassaria os momentos que eu tenho com minha mulher.
— Você está se fazendo de difícil? — Arqueou uma sobrancelha e de um jeito rápido, ela leva uma mão até meu pau e o aperta com força, me pegando de surpresa, levo as mãos para o seu pulso, empurrando sua mão dali de um jeito brusco. — Ain Hobi, não seja bruto, você não quer um caso extra? Huh? Sexo e mais sexo, não quer?
— Não, eu não quero! — Me afastei novamente, indo até Jimin e o pegando no meu colo. — Esqueça esse aumento de salário, Diretora Kang, eu só estou aqui para trabalhar na área em que sou especialista e que amo fazer, não ser amante da minha chefe em troca de aumento. — Ajeitei meu pequeno no colo, indo até a porta. — Se quiser me botar para o olho da rua, bote, mas não transforme a minha vida num inferno, pois serei obrigado a fazer o mesmo.
Olhei-a e vi raiva em seus olhos, seus punhos estavam fechados e ela rangia os dentes, completamente raivosa.
— Você me paga Jung Hoseok! — Esbravejou, sentando em sua cadeira e passando as mãos por seus cabelos.
— Eu não tenho medo de você, Kang Ddol-Mi. — Ditei calmamente, logo abrindo a porta e me retirando dali.
Eu estava nervoso, não queria perder meu emprego, esse hospital faz parte da minha vida, desde a época da faculdade eu sempre quis trabalhar aqui e eu cheguei onde eu sempre quis, e provavelmente irei sair deste lugar, por causa de uma mulher que eu recusei, que não quis torna-la em minha amante por ser fiel a minha esposa.
— É pequeno, sua mãe vai ficar furiosa quando souber do que aconteceu. — Ri fraco, colocando Jiminnie no carro, em sua cadeirinha.
[...]
— AMANTE HOSEOK? — Era minha mulher, gritando comigo totalmente raivosa após eu contar tudo que aconteceu na sala da minha superior. — ELA QUIS SER SUA AMANTE? — Passou as mãos no cabelo e eu apenas assenti com a cabeça, suspirando fundo. — Eu não acredito que aquela piranha achou que seria amante do meu marido. MEU MARIDO! — Colocou as mãos na cintura e ficou entre minhas pernas, apontando o dedo em minha cara. — Se ela achou que seria a sua amante em troca de aumento de salário, essa vagabunda é mal-amada.
— S/N, se acalme meu amor. — Me ajeitei no sofá e peguei em sua mão, a puxando para o meu colo.
— Ah Hoseok, mas eu estou com muita raiva, como ela tem a audácia de chegar no meu marido, apertar o pau dele e oferecer dinheiro para ser sua amante? — Sentou em minha perna e passou um braço em volta de meu pescoço. — Eu realmente não estou acreditando na ousadia dessa desgraçada. — Desviou o olhar para o nosso filho, que estava no outro sofá brincando com seu ursinho e assistindo um desenho que passava na tevê.
— S/N. — Levei uma mão para o seu rosto e a fiz olhar em meus olhos. — Agora entende porque eu tenho ciúme de você com seu primo? — Ela puxou um sorrisinho de canto e colocou sua mão livre em meu peito. — Ele está doido para virar seu amante e eu só quero que você não deixe ele aproveitar da amizade que vocês têm, vocês me parecem íntimos demais, como se existisse uma piada interna apenas para os dois. — Ela suspirou e balançou levemente a cabeça em concordância.
— Eu te entendo Hobi, vou dar umas prensas nele, tá bom? — Segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um selar demorado, com direito a uma pequena mordida em meu lábio inferior. — Eu te amo muito e não suporto saber que tem mulheres em cima de você.
— Eu também te amo minha princesa, não quero te perder nunca, não me vejo vivendo sem você. — Sussurrei próximo de seus lábios, roçando os meus ali e dando uma mordidinha em seguida no lábio dela. Ela sorriu toda boba, me dando vários selinhos, um atrás do outro.
— Amor, me ajuda com o almoço? — Perguntou animada, saindo de meu colo e indo até o Jimin, tirando a camiseta dele e a bermuda, o deixando apenas de fralda e cueca. — Está calor né meu amor. — Fez um biquinho e beijou a testa do nosso menino. — Mamãe vai preparar o almoço para o meu príncipe.
— Mamãe eu quero macarrão. — Pediu manhoso, levando as mãozinhas para o rosto da maior e dando beijinhos na boca dela. Sorri com a cena, me levantando do sofá e me aproximando de ambos, levo uma mão para os cabelos de Minnie e os acaricio.
— Mamãe vai fazer pra você tá bom? — S/N deu um outro beijo na testa do pequeno e se afastou, pegando em minha mão e me puxando para a cozinha. — Vem Hobi, me ajudar.
Enquanto ajudava minha garota com o almoço, eu a observava atentamente, estava preocupado, se eu perder o meu emprego eu não sei se conseguirei arrumar outro antes de termos outro bebê. Eu não quero incomodar meus pais e meus sogros, com a história de ser um desempregado e sem condições de sustentar minha família.
— Hobi, no que pensa tanto? — S/N chama a minha atenção, me abraçando por trás e beijando minhas costas nuas.
— No meu emprego. — Soltei simplesmente, voltando a cortar o tomate numa tábua em cima do balcão. — Não quero ficar desempregado.
— Meu amor, você é um ótimo enfermeiro, tem faculdade e tem muita experiência na área, vai conseguir em um hospital muito melhor que aquele, só ser otimista. — Passou as mãos por meu peitoral, acariciando a região, voltando a distribuir selares em minha pele.
— Não se tem muitas vagas para enfermeiro padrão ultimamente. — Suspirei, largando a faca e apoiando as duas mãos sobre o balcão.
— Não pensa assim Hobi, eu acredito no seu potencial, no hospital só tem comentários bons sobre você, meu amor. — Ficou ao meu lado, levando a mão direita para a minha nuca, acariciando meus cabelos. — Você vai conseguir ser o melhor dos enfermeiros em um hospital muito melhor que aquele, você vai ver, vai pisar na cara daquela piranha.
Rimos daquilo. Suspirei aliviado, minha S/N sabe exatamente como me deixar tranquilo apenas com palavras.
E eu nunca iria perder essa tranquilidade que ela me traz. Nunca vou destruir os sentimentos do meu bem mais precioso dessa vida; a minha esposa.
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