handporn.net
História Meu Coração - Vinte e um - História escrita por polyamory - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Coração >
  3. Vinte e um

História Meu Coração - Vinte e um


Escrita por: polyamory

Capítulo 21 - Vinte e um



Capítulo 21.


Minho acordou meio confuso, ele lembrava de ter dormido no colo de Jeongin, mas parece que ele ficou tão intoxicado com os cheiros que dormiu, e pelo visto dormiu muito porque quando olhou para a janela, mesmo com a cortina, o sol havia aparecido. E quando ele foi atrás de Jeongin era tarde, não era mais cedo, então não fazia sentido ter sol.

O ômega dormiu direto e isso o surpreendeu.

― Minho? ― ele resmungou quando ouviu a voz de Changbin ― Posso entrar?

―Pode ― bocejou se esticando na cama, não fazia ideia de quem o deixou ali em seu quarto ― Oi.

― Oi meu bem ― o ômega disse ― Você está com fome?

― Eu dormi o dia todo?

― Sim. Você teve uma intoxicação pelos nossos cheiros juntos e dormiu ― Changbin sorriu ― É comum quando se sai de uma bateria como a sua, que é quase como se fosse sua primeira séria.

― Quem me trouxe para cá?

― Jeongin ― respondeu ― Assim que você dormiu ele te trouxe e te deixamos dormir, não forçando você ou seu corpo a acordar.

― Foi uma rotina boa ― Minho sentou na cama ― Eu me sinto bem, Changbin.

― Isso é bom, nem todas as rotinas devem ser ruins, na verdade, nenhuma ― falou ― As pessoas insistem em dizer que temos que ter medo de ter nosso calor, mas é algo natural, só temos que encontrar um lugar bom, um bando bom para nós.

― E eu acho que encontrei o meu ― disse um pouco sem graça e Changbin sorriu grande ― Precisa de alguma cerimônia para me aceitarem no bando?

― Sim, você quer realmente fazer parte?

― Sim, eu quero ― disse sincero e o ômega sorriu.

[...]

Três dias depois.

― Vai ter uma festa? ― Hanji perguntou a Minho que assentiu ― Uhn, ainda pensei que você poderia mudar de ideia.

― Eu até encontrei uma casa para nós, Minho ― Levi disse fingindo choro e Hanji se jogou no balcão.

― Ainda bem que estamos fechados ― Hara resmungou enquanto Minho ria ― Quando será?

― No final de semana, no domingo ― Minho respondeu ― A cerimônia é íntima, mas eles querem fazer uma festa com os amigos para que possam me apresentar como membro do bando, então vocês estão convidados já que são meus amigos.

― Nenhum deles vai tentar nos matar? ― Hanji perguntou rindo ― Porque sabe né, somos gostosos demais e eles acham que você pode os largar.

― Ah claro ― Minho revirou os olhos e Hara riu ― Ninguém vai te matar, Ji.

― Olha lá hein ― sorriu ― Mas falando sério, eu fico feliz em te ver em um bando, desde que nos conhecemos e até agora, estava na cara que você iria ficar com eles, é uma ligação forte demais.

― Você além de ser companheiro dos líderes do bando, parece ser companheiro dos outros também ― Levi completou ― É bonito ver.

― Eles não tem amigos solteiros? ― Hara perguntou fazendo bico ― Poxa, eu não arranjo ninguém.

― Também você não sai de casa ― Hanji olhou para a irmã ― Acha que os deuses vão mandar do céu, os deuses ajudam, quando você também se ajuda.

― É verdade ― Minho falou ― Minha mãe diz que os deuses ajudam quando você também faz por merecer, se você não sai, se você não quer conhecer ninguém, eles não vão mandar ninguém.

― Ah deixem a minha cunhada ― Levi abraçou a garota ― Ela só é um pouco não social, um dia alguém como ela aparece, ou pior que ela, ou diferente dela, eu não sei. Mas vai aparecer.

― Vocês  são ótimos em animar ― ela bufou.

Minho ainda ficou ali conversando com os amigos, até que viu que estava anoitecendo e precisava voltar para a pousada, decidiu que ficaria ali naquela noite e havia avisado Seungmin, porque foi o primeiro que apareceu em suas últimas conversas, já que o beta vivia lhe mandando alguns casos engraçados que aconteciam no centro médico e Minho adorava saber e comentar com o beta.

O ômega seguiu para a pousada, cumprimentou a mãe de Félix, mas ficou confuso quando viu uma senhora ao lado dela.

― Boa noite ― disse e a senhora sorriu levantando e indo até ele ― Olá?

― Sou Yang Hami, mãe de Jeongin ― disse e Minho sorriu sem graça ― Mas você é um lindo ômega, meu Deus que graça, Ell.

― Eu disse que ele é uma graça ― a senhora Lee disse sorrindo ― Minho, Hami queria te conhecer e eu não achei que seria errado, me perdoe caso você não esteja se sentindo confortável.

― Não, tudo bem ― sorriu ― Eu só estou surpreso, achei que a conheceria só quando Jeongin viesse apresentá-la a mim.

― Esse garoto é um traste, não me apresentou nem o Seungmin direito quando começou a namorar com ele, e pior, eu conheci cada um dos membros do bando dele porque Chan, meu adorável Chan, veio me apresentar ― ela suspirou ― Jeongin é um caso raro de criança educada, mas também bem mal educada.

― Ele é um doce, senhora Yang.

― Me chame de sogra ― ela sorriu ― Eu sei que ele é, mas é um capeta também, sério. Não sei como Seungmin aguenta, meu filho não é dos melhores, ele é bom, mas é um puta pé no saco às vezes.

― Hami, Minho não está acostumado a isso ― Ell, mãe de Félix disse sem jeito.

― Se ele conhece meu filho, ele deve estar acostumado, não é querido?

― Sim, sogra ― soltou e o sorriso da mulher ficou maior ― Eu estou acostumado.

― Ele é perfeito, Ell. Jeongin tem tanta sorte, tem um companheiro ótimo, um bando bom, com Chan, aquele maravilhoso alfa como líder, um ômega impecável como Changbin, membros perfeitos e agora um ômega ainda mais perfeito ― ela deu tapinhas em seu peito ― Eu estou feliz demais, Kaji precisa saber disso agora. Minho, te espero para jantar amanhã, ok?

― Eu não sei s-

― Eu levo ele, Hami ― Ell disse e a mulher sorriu, apertou as bochechas de Minho e saiu da pousada ― Ela odeia ouvir não, ela não surta, mas ela fica resmungando por horas quando não tem o que ela quer.

― Igual o Jeongin.

― Igual o Jeongin ― a mais velha riu ― Tem alguém lhe esperando no corredor do seu quarto, te trouxe o jantar.

― Quem?

― Fui pedida de maneira bem educada, porque ele é um homem educado ― ela sorriu ― Que eu não poderia dizer a você.

― Educada de maneira realmente educada? ― perguntou, porque só Chan, Hyunjin e Changbin eram muito educados com os outros fora do bando, Félix também, mas aquela era sua mãe, então não faria sentido.

― Sim, bem educada.

Minho assentiu e foi para o seu quarto, ficou surpreso quando viu Chan, esperava ser Hyunjin ou até Changbin, mas não o alfa, até porque ele disse que estaria o dia todo ocupado com San em uma construção.

― Boa noite, meu amor ― Chan disse e Minho se aproximou abrindo a porta ― Não acredito que não vou receber um boa noite desse lindo ômega.

― Boa noite, Chan ― virou quando abriu a porta e sorriu para o alfa ― O que você trouxe aí?

― Um pouco de assado de frango com purê de ervilha ― disse entrando no quarto quando Minho o deu passagem ― E também, junto com essa incrível refeição, um pedido.

― Ok... ― Minho sorriu pequeno fechando a porta ― Qual o seu pedido?

― Posso dormir com você aqui hoje?

― Por quê? ― perguntou confuso ― Changbin te trocou pelo trio hoje de novo? ― brincou, pois um dia atrás o Seo havia brigado com Chan e decidiu dormir com o trio no quarto deles, Minho riu por horas com Jeongin e Seungmin da cara de incrédulo de Chan ― Ou foi pelos betas?

― Você mal entrou nesse bando e já está aprendendo com eles a não me dar moral ― Chan colocou o prato na mesinha e Minho riu ― Não foi por ninguém, eu só queria estar com você, estou tão acostumado com você dormindo lá em casa e quando você vem ficar aqui sozinho, eu fico inquieto, é como se meu lobo ficasse falando para vir atrás de você e te proteger, te acomodar, estar te dando conforto.

― Eu vou tomar um banho, fique a vontade, Chan ― o ômega deixou sua bolsa na cadeira e abriu o pequeno armário que tinha ali, tirou as roupas que iria usar depois do banho ― Tem pratos na geladeira, a senhora Ell quem me deu, você pode arrumar o jantar e colocar os pratos aí na mesinha.

― Você tem suco ou água aqui? Se quiser eu vou comprar.

― Tem suco, água e refrigerante, Félix trouxe para cá da última vez que eu dormi aqui, só não sei se ainda está bom, faz uma semana.

― Deve estar, não foi aberto ― Chan sorriu e Minho entrou no banheiro.

O ômega tomou um banho e se trocou, saiu do banheiro e Chan estava ali sentado à mesa com o celular na mão, o ômega se aproximou e puxou a cadeira para sentar.

― Obrigado pelo jantar, Chan.

― De nada, meu amor ― sorriu e deixou o celular no canto da mesa ― Você convidou seus amigos para a festa no domingo?

― Sim, não vai ser uma festa festa, não é?

― Gente louca e muitas bebidas? ― riu quando Minho fez uma careta ― Não, vai ser uma festa caseira, comida e bebidas e só, é uma reunião, mas Jisung quer chamar de festa.

― O bando de San irá?

― Sim, todos eles, Juyeon e Eric também ― sorriu ― Eu quero te explicar sobre a cerimônia, você vai fazer parte do nosso bando, terá que ter a marca de cada um de nós, por sermos companheiros, sua marca é no pescoço, a minha e a do Changbin no seu pescoço, assim como a sua no nosso.

― Do resto dos alfas?

― Nos seus pulsos ― respondeu ― E dos betas no ombro ou em qualquer lugar que você queira, elas irão sumir depois de um tempo, você sabe, não é?

― Sim, marcas de betas não ficam, apenas se formos companheiros ― sorriu ― E como será essa cerimônia?

― Para que no domingo já esteja cicatrizado ao menos um pouco, precisamos te marcar amanhã no máximo ― disse ― A cerimônia é rápida, você vai assinar um papel onde aceita o nosso bando e também deixa explícito o que você quer em relação a nós, o que podemos ou não, o que você gosta e não gosta, depois de assinar você recebe a minha marca como seu alfa no pescoço e a do Changbin também, em seguida os dois alfas te marcam, e por fim os betas. Depois disso todos nós entraremos no ninho do Changbin, confirmando a sua presença como membro do bando.

― Em Kani eu não fiz isso, eu só entrei no bando e fim ― sorriu ― Esse papel é um contrato?

― Não realmente, é como uma certidão de casamento, todos os membros do bando tiveram que assinar, assim, caso você saia do bando, tudo que você trouxe ou adquiriu no bando, é seu por lei ― disse e Minho ficou surpreso ― E é com essa certidão que podemos provar que você faz parte do nosso bando, não só da boca pra fora caso algo aconteça.

― Você já tem esse papel?

― Já, recebi hoje, quando você confirmou com Changbin eu já fui ao cartório pedir ― sorriu pequeno ― E então, preparado para amanhã ou podemos deixar para depois da festa?

― Não, pode ser amanhã ― disse sorrindo.

[...]

Depois do jantar e de conversarem bastante, o ômega foi escovar os dentes e deitar ao lado de Chan, era um pouco vergonhoso já que seria a primeira vez que dormiria ao lado do alfa, depois do dia em que ele estava em um espaço submisso, ele não se aproximou de Chan por estar com vergonha por ter pedido o cheiro dele e sentado em cima dele. E mais, eles não haviam conversado sobre ele ter sentido o cheiro do companheiro, e ele sabia que seria naquele momento.

― Você está com sono? ― Chan virou e Minho que estava de barriga para cima virou ficando de lado para olhar o alfa.

― Não ― sorriu pequeno.

― Você está desconfortável?

― Não, só com um pouco de vergonha ― admitiu.

― Se eu te chamar para deitar no meu peito você vai negar ou pode tentar?

― Eu posso tentar ― respondeu e Chan ficou de barriga pra cima e abriu os braços, Minho se empurrou para deitar a cabeça no peito do alfa e ele o abraçou ― Eu senti seu cheiro assim que saiu do quarto quando mordeu meu pulso.

― Sério? Achei que teria sido quando entrou em espaço sub ― disse e Minho negou ― Agora que você sente meu cheiro, posso perguntar se ele é bom para você?

― Ele é muito bom, cheiro de chuva ― sorriu ― É um cheiro que me traz uma sensação boa, de ser acolhido, sabe? De ser protegido.

― É o que eu vou fazer por você ― Chan segurou o rosto do ômega e o fez olhá-lo ― Não é só meu cheiro, sou em si, eu quero te acolher, te fazer se sentir protegido, te dar o que você precisar, Minho.

― Obrigado.

― Não me agradeça, você não precisa ― beijou a testa do ômega ― Não precisa agradecer por nada, meu amor ― depois a ponta do nariz ― Não precisa e nunca precisará.

― Você quer uma confirmação para poder me beijar, Chan? ― sorriu pequeno, os lábios do alfa a centímetros dos seus.

― Você sabe que sim, você precisa sempre verbalizar o que você quer ou o que vai me deixar fazer.

― Pode me beijar, Bang Chan.

― Perfeito.

Chan apertou o rosto do ômega e o beijou com força, Minho na hora ficou até um pouco assustado, mas se deixou levar quando a língua do alfa pediu passagem, e o beijo que começou com força, ficou um pouco mais calmo. Ficou bom, na verdade bem melhor do que Minho esperava.

E o seu ômega novamente gritou animado dentro de si, ele tinha um alfa, um bom alfa, um carinhoso alfa, um forte e líder alfa. Agora só faltava ter Changbin, aí sim seu ômega pararia de gritar todas as vezes que visse Chan ou Changbin. 




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...