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História Meu Primeiro Amor - (One Punch Man) - Como eu vou contar pra ele? - História escrita por onomonosan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Meu Primeiro Amor - (One Punch Man) - Como eu vou contar pra ele?


Escrita por: onomonosan

Capítulo 27 - Como eu vou contar pra ele?


Lá estávamos nós: deitados em conchinha, nos esquentando um no outro, clima frio, barulho de chuva, cheirinho do cabelo loirinho, as mãos metálicas dele nas minhas... Já estava acordado há um tempo, mas o conforto e a preguiça não me deixaram levantar. Com o escurinho que tava por causa do tempo chuvoso, eu já estava até cochilando acordado. Aquilo tava bom demais pra levantar.

 

"Nada pode estragar esse momento tão perfe-..."

 

E então o maldito celular do Genos toca.

 

"Merda. Pra quê eu fui falar?"

 

Genos preguiçosamente levanta o rosto, acordando meio atordoado. Ao perceber que o celular tocava, ele se estica pra frente tentando pegá-lo — sem me desgrudar dele — dando um bocejo em seguida.

 

— Alô? — atendeu com a voz sonolenta — Quem? ... Ah, Dr. Kuseno... Fazer o quê?

 

Genos estava quase dormindo, não entendendo quase nada que o velhote no outro lado da linha falava. Ouvi o cogumelo soltar uma gargalhada divertida, rindo com o jeito do Genos.

 

— Fazer-...? Ah, sim... Eu já vou... — o velho falou algo pro Genos, que deu uma risada fraca — ... Sim, ele está... Tá bom, doutor. Até logo.

 

Ele vira na minha direção, me abraçando, escondendo o rosto no meu pescoço como se aquilo o evitasse de ter que levantar. Eu sorri e o abracei de volta, inflando os pulmões com seu cheiro. No entanto, logo se virou pro outro lado, preparado para levantar, e eu o impedi o segurando pela cintura.

 

— Sensei... Eu preciso ir... — falou baixo, com a voz rouca.

— ... Tá tão quentinho aqui, Genos...

— Por favor, não torne isso mais difícil.

 

Não pude deixar de rir.  Ele tenta se livrar das minhas mãos se sentando no futon, mas eu o impeço de novo, agora colocando os braços sobre seus ombros, me sentando atrás de si.

 

— O senhor não vai me soltar?

— Não. — sorri divertido.

 

Dito isso, ele me segura pelos braços e levanta com tudo, me fazendo ficar pendurado nele.

 

Ai, cacete! — exclamei assustado.

— Hora de levantar, Sensei.

 

Mordi sua nuca irritado e ele gemeu risonho.

 

[ . . . ]

 

— T-tem certeza que é a hora certa de contar para ele, senhor? — falou Genos nervoso.

 

"Não, aquele velho vai me comer vivo quando souber que eu tô tirando a inocência do filho dele." aperei sua mão com a minha, que estavam atadas durante todo o trajeto da nossa casa para a frente do laboratório do Dr. Cogumelo.

 

— Acho que o pai tem que saber que o filho saiu do armário e agora tá se pegando com outro cara, não acha? — Falei no tom mais calmo que consegui.

 

Ele só olha distante para a grande porta metálica a sua frente. Seu olhar encontra o meu de forma tímida, mas apreensiva.

 

"D-droga, ele parece um cachorrinho carente!".

 

Mantive meu olhar firme ao dele, tentando mostrar toda a confiança que eu — não — tinha. Isso pareceu conformá-lo, de alguma forma, fazendo me sentir aliviado. Fiz um leve cafuné no seu cabelo.

 

— Ei, ei. Fica assim não. Vai dar tudo certo. — falei reconfortante.

 

Ele sorri constrangido, segurando minha mão que estava em seu cabelo, dando um beijo nela.

 

— Se o Doutor não aceitar nosso namoro, saiba que o senhor é o melhor namorado que alguém poderia ter.

 

Senti meu rosto esquentar por conta do elogio, mas fiquei irritado pelo pensamento negativo do  Genos.

 

— Se aquele velho não aceitar, saiba que eu vou te roubar dele e levar pra bem longe! — *determinado* — E vamos logo antes que eu resolva te roubar antes mesmo de conversar com o seu Doutor!

— Sim, senhor!

 

~~

 

Kuseno encarava um grande visor, de costas pra mim — enquanto eu me balançava pro lado e pro outro em uma cadeira metálica de rodinhas —, em que mostrava Genos deitado em uma marca com um troço enfiado na boca dele. Eu senti muita vontade de me socar por ter achado isso erótico. E o pior era que o cogumelo parecia perceber isso, me deixando ainda mais envergonhado. Eu me sentia estupidamente nervoso.

 

"Como eu vou contar pra ele?"

 

Me arrependi amargamente de não ter pedido pra Genos ficar ao meu lado enquanto eu falava com o Kuseno. Me arrependia de ter dito "Não, Kuseno disse que queria só falar comigo kk pode ir na paz" quando ele me pediu para contarmos juntos. Juntos nós poderíamos pensar em uma maneira, trazendo segurança um pro outro. Eu precisava de Genos comigo agora...

 

— Sr. Saitama. — o doutor começou, se virando pra mim — O que o senhor pretende com Genos?

 

"Hã?! Ele tá me perguntando o que quero fazer? Ele percebeu que eu estava olhando de forma pervertida pro Genos?"

 

Gelei. Olhei levemente para aquelas áreas mais a baixo e agradeci à Deus por não estar com a barraca em pé. Talvez ele não tenha se referido a isso e estivesse perguntando só por perguntar. De qualquer forma, continuava tento um problema: eu não sabia expressar sentimentos.

 

— O senhor já deve ter percebido que Genos sente algo muito forte por sua pessoa. — falava firme, mas em um tom gentil — Então, o que você tiver que dizer para Genos ou para mim, você deve dizê-lo agora. Eu não quero que você o magoe.

 

Cocei a nuca, pensativo. Eu sabia que o Dr. Cogumelo era tipo um pai adotivo pra Genos e eu realmente entendia a preocupação dele. Mas o que eu deveria dizer, exatamente?

.

.

.


Notas Finais


OLA AMORES! FELIZ NATAL!

sim, sim. Dois capítulos de ultima hora! Era só pra desejar feliz natal a vocês!
(tô sem tempo de novo kkk ;-;)

Era só isso mesmo. bye


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