handporn.net
História Meu Primo -Jeon Jungkook - Depois da tempestade - História escrita por wosa - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Primo -Jeon Jungkook >
  3. Depois da tempestade

História Meu Primo -Jeon Jungkook - Depois da tempestade


Escrita por: wosa

Notas do Autor


Voltei com mais uma att. Esse capítulo ficou pequeno, mas é só pra não deixar vocês sem atualização.

Deem amor e nos vemos lá embaixo

Capítulo 47 - Depois da tempestade


Fanfic / Fanfiction Meu Primo -Jeon Jungkook - Depois da tempestade

Eu não conseguia achar uma palavra ou uma frase concreta para formular diante da figura em minha frente. Jeon se encontrava de olhos arregalados e uma expressão de surpresa. Ele não estava muito diferente de mim.

Eu não sabia o que dizer.

O que ele fazia aqui? Por que ele não avisou que vinha?

Meu tio estava diante de meus olhos, encarando seu filho e rolando ora ou outra, seus olhos para minha direção. Eu não conseguia pensar em um motivo plausível de ele ter aparecido aqui do nada, o único que me passa pela cabeça é um pedido de desculpas. Não consigo pensar em outro motivo, que não seja esse.

Engoli em seco e encarei a figura atrás dele. Minha tia. Com essa visão eu formulei umas perguntas em minha mente, que precisavam de uma resposta. Há três opções de os dois estarem aqui: minha tia o trouxe pelas orelhas até aqui. Ela deu alguma desculpa para sair com ele, e o trouxe até aqui sem ele saber. Ou ele quis vir por conta própria, e ela veio junto com ele para segurá-lo, caso aconteça alguma briga.

As três opções estão valendo no momento. E eu não sabia qual delas era o motivo exato dele estar aqui.

–Entrem. –Eu digo depois de longos minutos um encarando o outro, e abrindo caminho para os dois entrarem pela porta.

Minha tia sorriu em minha direção e eu contribuí com o ato. Ela passou e foi em direção do sofá, se sentando nele ao lado de seu marido, enquanto Jeon se sentou na poltrona, me puxando para sentar ao seu lado. Eu estava na poltrona ao lado de Jeon, encarando minha tia e meu tio, esperando que eles tomassem a fala ou algo desse tipo.

Eu não sabia como amenizar esse clima. Eu não sabia o que fazer diante dessa situação.

–Jeon... –Meu tio toma a fala, encarando seu filho.

–Pai... –Jeon respondeu, esperando seu pai continuar.

O bom de tudo, é que Jeon não nutriu nenhuma raiva pelo seu pai. Ele poderia ter guardado remorso de tudo que aconteceu entre os dois. Da briga deles, dos xingamentos e palavras dolorosas que Jeon recebeu de seu pai, e não aceitar seu pai aqui, mas ele não guardou nada. Ele continua chamando seu pai, de pai. Ele quer ajeitar essa situação toda, e eu o apoio cem por cento, pois eu também quero isso.

–Filho...

Esse momento pareceu que entramos em um velório ou algo parecido. Jeon estava com os olhos cheios de lágrimas ao ouvir aquela palavra sair da boca de seu pai. Meu tio não estava em um estado tão diferente. Ambos seguravam as lágrimas como se fossem ferir seus egos, se chorassem.

Eu não sabia muito bom como reagir a essa situação. Esse assunto tem meu nome no meio, mas eu não sei como reagir ao ver os dois homens na minha frente, quase chorando por conta de emoções.

–Eu sinto muito. Me perdoe, por favor. Eu não quis ter falado aquelas coisas pra você. –meu tio já não segurava mais as lágrimas, estavam escorrendo como cachoeira. –Eu não estava dentro de mim naquele momento. As palavras daquela garota, quando me disse que você estava... Estava... Abusando de S/n. Eu não me controlei. Eu não queria ter lhe b-batido. Me p-perdoa.

Ele estava soluçando, tampando seu rosto com as mãos em uma tentativa falha de não notarmos seu choro. Jeon não estava diferente. Escorriam lágrimas de seus olhos, mas ele se segurava.

–Pai. –Jeon não se segurou. No momento em que seu pai o encarou, ele o abraçou. Quase que desesperado, ele o agarrou. Ambos choravam, soluçavam e tiravam aquela dor de dentro do peito.

Era como se em um milésimo de segundos, todo o peso e a dor que os dois carregavam, sumiu. Em um piscar de olhos.

Eles estavam tirando aquele peso de suas costas, no pedido de desculpas.  

–Eu não queria ter dito que eu não te reconhecia. Eu te r-reconheço, meu filho. Você foi forte de ter conseguido ouvir aquelas p-palavras sujas vindas de m-mim. Me desculpa. –meu tio soltava cada palavra como se fosse à última vez, o último momento que ele teria para dizer aquelas palavras.

Como se aquela fosse à última chance que ele tinha de soltar tudo aquilo que o prendia. Ele estava se desculpando, e era do melhor jeito.

–Você não precisa me perdoar, eu sei que eu te machuquei, meu filho. Você suportou isso sozinho, você segurou essa dor, sozinho. Eu só te machuquei. Você não merecia ter sofrido tanto, todas aquelas palavras que saíram da minha boca aquele dia, não foi real. Acredite em mim, por favor.

Meu tio e Jeon não se soltaram. Jeon ficava sussurrando no ouvido do pai, vários “eu te perdoou”, sorrindo algumas vezes. Eles estavam de bem. Todos nós estávamos de bem. E isso é ótimo.

Eu guiei meu olhar para minha tia, que deixava algumas lágrimas escaparem, ela estava emocionada com o encontro dos dois homens da vida dela. Seu filho e seu marido.

Eu sorri, segurando minhas lágrimas.

Eu não sei ao certo o clima que estava “pesando” dentro dessa casa. Eu só sei que eu não queria que isso acabasse, pois esse arco-íris depois da tempestade estava deixando todos nós mais calmos.

–Está tudo bem, vamos parar de choro. –minha tia diz se levantando do sofá e se guiando para perto dos dois homens que, agora, estavam se levantando e sorrindo um para o outro.

Eu me aproximei de minha tia e a abracei. Não sei se foi ela quem decidiu trazer meu tio para cá, ou ele mesmo se dispôs a vir, mas ele estando aqui, se desculpando com seu filho, era maravilhoso. Sorri agarrada nos braços de minha tia e sussurrei um “obrigada” em seu ouvido, percebendo a mais velha sorrir diante do contato afetivo que estávamos tendo.

–S/n, minha filha. –meu tio me encara depois que se solta dos braços de Jeon. –Eu também gostaria de me desculpar com você. Eu não queria ter duvidado das suas palavras. Eu imagino que tenha sido difícil para vocês dois esses momentos, mas agora estamos resolvidos. Eu sei que eu errei, e pode demorar a vocês me perdoarem, mas eu quero que saibam que vocês têm o meu apoio. Vocês se amam, e merecem ser felizes.

Nesse momento eu não conseguia mais me segurar, eu me encontrava com lágrimas escorrendo e um sorriso maior que meu rosto. Eu não conseguia parar de sorrir. Eu estava muito contente.

Finalmente, todos juntos.

Esse dia não poderia ficar melhor. Eu não podia pedir coisa melhor que essa, nesse momento. Tudo estava “voltando” a ser como era antes, a família reunida, todos felizes e sorrindo. Era assim que deveríamos ser. É assim que somos.

Nossas origens não saíram de dentro de nenhum de nós. Mesmo acabados, tristes ou doloridos por dentro, todos da família Jeon, ainda guardavam a alegria dentro dos corações, e agora, eu tenho a certeza de que toda essa alegria foi solta. Cada lágrima escorrida hoje foi um sinal de libertação. Foi um sinal de que tudo estava se ajeitando. Foi um sinal de que a tempestade passou.

Depois da tempestade, sempre tem um arco-íris esperando para surgir.


Notas Finais


Bom gente é isso, eu sei que ficou pequeno, me desculpem ;--;

Eu espero que estejam gostando, pois o final está cada vez mais próximo. Eu vou chorar, real. EU NÃO QUERO QUE ACABE.

E eu também quero agradecer pelos 700 favoritos em Meu Primo. VOCÊS SÃO INCRÍVEIS, MUITO OBRIGADA. É sério, eu vi o 699 ali e eu berrei, até que finalmente surgiu o 00 no final, com um 7 na frente hoihoihoi.
Muito obrigada mesmo, de coração. que essa fanfic continue crescendo cada dia mais e mais. #osmilfavvem HOIHOIHOIHOI

Um beijão da @wosa pra vocês, até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...