Você
–Min já foi embora? –Eu pergunto assim que Jeon aparece em meu campo de visão. Sorri na direção dele, ao perceber ele suspirar em alivio. Aconteceu alguma coisa.
–Já, já foi sim. –Ele responde e eu assinto com a cabeça, cerrando os olhos, esperando a resposta verdadeira.
Jeon estava aliviado, provavelmente de ver Min fora daqui, então, com toda certeza, tem alguma coisa rolando. E eu quero saber do que se trata. Por bem ou por mal, Jeon irá me contar.
–O que foi? –Eu pergunto me aproximando dele, que me encara confuso.
–“O que foi”, o que? –Ele pergunta em cima da minha pergunta, me fazendo encará-lo feio.
–Não vai responder? –Ele dá de ombros. –Beleza. Eu acho que o Min quer entrar, então vou abrir a porta pra ele e-
–Não faz isso, pelo amor de deus! Quer me ver morto, então abre. –Ele diz de olhos arregalados e uma expressão de medo visível em seu rosto, me fazendo rir.
–Então me conta o que aconteceu entre vocês dois lá fora, ou se não, tchau Jeongguk. –Eu falo dando um tchauzinho com a mão e apontando para a porta.
Eu ri de sua cara assustada. Ele estava com medo de eu realmente abrir aquela porta, por seja lá qual é o motivo. Eu estava curiosa em saber o motivo dos dois estarem assim. Min gritou uma hora “você está morto Jeon Jungkook”, e eu consegui ouvir o barulho da porta batendo com força, assim que Jeon a fechou minutos atrás. Eu não sou avoada ao ponto de não notar que não está acontecendo nada, por que está! E eu vou descobrir o que é.
–Você adora provocar, não é mesmo? –Jeon diz rindo sacana assim que me encara novamente, desta vez, menos apavorado.
–Eu me encarno no perigo, já disse. –Dito isso, ele ri e me agarra, firmando seus braços em torno de minha cintura.
Arregalo os meus olhos pelo pequeno susto que eu levei ao sentir Jeon me agarrar, assim, sorrindo em seguida na direção dele, que me acompanha no ato.
–Então eu vou adorar ser o seu perigo essa tarde, senhorita Jeon. –Ele solta a frase, me fazendo rir e o beijar, necessitada.
Jeon me agarrou ainda mais, descendo suas mãos pelas minhas nádegas, rodeando suas palmas pela papada de minha bunda, dando impulso para cima e me sustentando no ar. Enrosquei minhas pernas em torno de sua cintura, sendo guiado em passos cegos até as escadas no canto da sala, subindo com um pouco de dificuldade, pois não enxergava nada a sua frente.
Esbarramos em algumas coisas durante o percurso até o quarto, Jeon também tropeçou algumas vezes em alguns degraus, mas nada que atrapalhasse o clima. Estávamos sedentos. Muito sedentos.
Chegamos ao quarto, e eu sinto meu corpo ser jogado em algo fofo. A cama. Sorri na direção de Jeon, que estava abrindo os botões de sua camisa e me encarando firme no olhar. Não demorou muito, e retirou a peça de seu corpo, ficando da cintura pra cima nu.
Ele se aproximava lentamente de meu corpo, raspando suas mãos por minha perna, subindo com o toque até a minha coxa, e parando na cintura, apertando o local e se posicionando em cima de mim. Com os antebraços posicionados em cada lado de minha cabeça, ele me beijou.
Pediu passagem com a língua e eu cedi, sentindo um arrepio pela minha espinha. Era sempre a mesma sensação, eu não me cansaria de sentir isso.
Sorri diante do beijo, sentindo Jeon descer com os mesmos até meu pescoço, fazendo daquele local o que ele bem quisesse. Arfei algumas vezes ao sentir o mais velho chupar locais específicos, me fazendo arrepiar da cabeça aos pés.
Dedilhei por seu peito, até chegar ao cós da sua calça, brincando com o cinto que ele usava. Sorri assim que senti Jeon descer seus beijos para meu colo do peito.
–Tira essa camisa, eu quero ver a camisola. –Ele disse, me encarando com os lábios vermelhos e uma expressão de ansiedade.
Assenti sorrindo, não desviando o olhar dele, assim, levantando a blusa e passando a mesma pela minha cabeça, vendo ela longe de meu corpo, apenas coberta por uma calcinha de renda e uma camisola rendada.
–Eu sou um cara de sorte, puta que pariu. –Ri de sua fala, corada. Mesmo em momentos assim eu sentia vergonha, aparentando não ter, mas eu tinha, demais.
Eu me aproximei do mais velho, puxando o mesmo pelo cinto de sua calça, o deixando sentado na ponta da cama e descendo da citada, dando a volta na cama e ficando de frente a ele.
–O que vai fazer? –Ele pergunta com os braços apoiados na cama e sorrindo maliciosamente em minha direção.
–Pagar o que eu estou devendo. –Sorri maliciosamente, o acompanhando no ato e percebendo o sorriso do mais velho aumentar.
Dito e feito. Eu abri o cinto e logo em seguida a calça cinza que ele vestia, assim encarando apenas a cueca branca e marcada pelo membro ereto de Jeon. Na calma, eu retirei o membro dele de dentro da calça, o vendo literalmente pular para fora da cueca, arrancando uma pequena risada do mais alto.
–Ele te ama, amor. –Ele diz rindo de mim, e eu acabo por corar.
Eu não sei fazer isso.
Engoli em seco e apenas segurei o membro dele pela base, movimentando calmamente minha mão para cima e para baixo, começando com a masturbação.
–Não se faz a-assim. –Jeon diz, me fazendo arregalar os olhos levemente e o encarar nos olhos. Eu estava fazendo errado? Que droga.
–Não é assim? Me desculpa, eu nunca fiz isso e eu não sei co-
–Você vai ganhar o troco mocinha, hmmm
Então foi naquele momento que eu entendi o que estava acontecendo. Eu estava masturbando Jeon lentamente, como se estivesse o provocando. Sorri ao entender o que eu estava fazendo, e que eu não estava fazendo errado, então assim, eu continuei com os movimentos, acelerando ora ou outra a velocidade, percebendo Jeon revirar os olhos algumas vezes e soltar alguns arfares pelo meu trabalho.
Sorri sacana e me aproximei de seu membro, abrindo a boca e dando uma leve lambida em sua glande, percebendo Jeon se contorcer e se arrepiar diante do meu ato.
–Vai ter troco, pode ter certez-za
Jeon pronunciava as palavras em puro prazer, não conseguindo formular a frase completa sem soltar um gemido ou um arfar durante a fala, e então, em um ato surpresa, eu coloquei o membro dele em minha boca, percebendo ouvir um gemido sôfrego sair da boca de Jeon, e suas mãos alcançarem rapidamente os meus cabelos. O que não coube na minha boca, eu continuei a masturbar com as mãos, agora, mexendo minha cabeça para cima e para baixo, estocando o membro de Jeon em minha cavidade bucal.
Jeon agarrava firme os meus fios, e ora ou outra, ele empurrava a minha cabeça para seu membro.
Eu sentia que eu estava indo bem.
Soltei o membro de minha boca, para recuperar o fôlego, e então, continuei a masturbar o mesmo. Com meu dedão, eu passei pela glande, sentindo Jeon estremecer e soltar um arfar longo. Encarei o mais alto e percebi que o mesmo estava de olhos fechados, então eu voltei a por minha boca no local, voltando a sentir o gosto de seu pré gozo em si.
Não era uma sensação ruim, porém era nova. Um sensação completamente nova.
Em pouco tempo eu senti um liquido em contato com a minha boca, e então eu percebi ser o gozo de Jeon. Ele urrou antes de soltar o mesmo, enquanto eu sentia seu membro pulsar dentro de minha boca. O gosto era diferente, nnovo. Porém eu não havia me acostumado com o gosto, ainda.
–Não precisa engolir, cospe fora. –Jeon pronuncia e eu assinto, me levantando e seguindo para o banheiro. Cuspi na pia e voltei para o quarto, percebendo Jeon já deitado na cama, na minha espera. –Você foi perfeita.
–Obrigada, não sei se eu fui bem por que eu nunca havia feito antes, mas foi uma sensação nova. –eu verbalizei, me deitando ao lado de Joen na cama, sentindo meu corpo ser puxado pelo mesmo para mais perto.
–Fico feliz de ter sido seu primeiro. –ele diz assim que eu me deito em seu peito, sentindo sua respiração pesada, se normalizar aos poucos.
–E único. –eu completo, percebendo o mais velho sorrir. –Gostou? –pergunto encarando o mais alto nos olhos, percebendo o olhar dele brilhar.
–Você foi perfeita.
Eu estava feliz. Muito feliz.
[...]
Depois do que eu e Jeo fizemos no quarto, fomos tomar um banho, apenas. Ele me ajudou a me lavar, mesmo eu dizendo que não precisava e que eu conseguia fazer sozinha, mas ele deu uma desculpa dizendo que eu não podia fazer esforço e me lavou.
É claro que eu ri, achei graça ele me lavando no banho e cuidando de mim. Esses momentos com ele estão sendo os melhores, com toda certeza. Eu não vejo a hora de finalmente a tempestade toda se passar, sobrando apenas o arco-íris e nosso amor.
Titia também ligou para Jeon, perguntando se nós queríamos ir até lá e almoçarmos todos juntos amanhã. Eu aceitei, e Jeon a mesma coisa, pois ambos sentíamos que estava tudo se encaixando, as peças do quebra-cabeça estavam se juntando novamente.
Precisávamos encarar o resto da família, pois necessitávamos de confiança em nós mesmos. Mesmo que neguem, precisávamos fazer isso, para ter nossa felicidade por completo.
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