História Meu professor de Massagens - Pensamentos inapropriados

Capítulo 3

"Coloque uma pitada de ousadia em tudo aquilo que você fizer."

Zayn Malik 

Fui para a sala de professores depois de encerrar uma aula. Sentei-me num sofá e comecei a ver uns papéis para preparar a aula de amanhã. Hoje ia ter reunião dos professores até tarde, por isso aproveitei agora para adiantar as coisas. 

- Sr.Malik os jalecos, as toalhas e os roupão já chegaram. − Bethany avisou-me na porta da sala de professores. 

Bethany era uma funcionária da escola.

Levantei-me daquele sofá confortável e fui até a porta da escola onde estavam às seis caixas. As abri para confirmar se estava tudo certo. Voltei encontrando Bethany mexendo na instante, assim que me viu, abriu um sorriso ladino.

- Sr. Malik ultimamente meu ombro tem doído muito... − queixou-se colocando a sua mão esquerda sobre o seu ombro direito. 

Essa funcionária deve de ter nascido com problemas no corpo, porque sempre vinha reclamar que lhe doía algo e ia para a sala de massagens comigo, para ver o que ela tinha fazendo-lhe massagens. Já tinha a aconselhado ir a um médico mas, ela sempre me dizia que já tinha ido e que davam remédios porém não faziam efeito. 

Eu sei que ela queria uma massagem das minhas. Era oportunidade perfeita para ela se aproveitar. Bethany não era feia, pelo contrário, muito atraente e eu sou homem para lhe negar.

Os alunos dessa escola não iam com a cara dela, porque Beth sempre estava com o ouvido bem aberto para as conversas alheias ao passar pelos corredores. Sempre os olhava de cima a baixo, nisso eu reparava, só podia ser inveja. Depois ela fazia aquele sorriso de boa funcionária. 

- Amanhã vai comigo a sala de massagens que eu vejo o que tem. – assentiu sorrindo, logo saindo.

Alguns minutos depois os outros professores juntaram-se na sala e começamos a reunião que durou uma hora. 

...

Ao fim da reunião fui para minha casa, tomei um banho demorado e fiz panquecas para comer, o tempo estava curto para algo mais complexo.

Eu não era casado, nem comprometido, a minha vida é muito apertada. Não tinha nenhuma mulher que me chamasse atenção para começar um relacionamento sério. Sempre mantive tudo casualmente.

Beatrice Williams 

Louis havia ido embora e pediu para lhe deixar alerta à informações sobre Megan.

Ela tinha ido comprar comida para noite. Após um longo momento de preocupação de minha parte, Meg explicou que deixou o celular carregando, pois ia sair às pressas, aconteceu um imprevisto no supermercado e não deu para chegar antes de mim.

Com os ânimos relaxados, passamos um tempo arrumando a mesa para o jantar, comemos e partimos para os respectivos quartos, antes de me deitar definitivamente, mandei mensagem para o meu amigo avisando que estava tudo ok.

Amanhã teria aulas com o professor Zayn de novo, só espero que a aula não seja só escrever como foi a de hoje, foi um tanto massacrante. 

[...]

Acordei com o despertador, eu odeio acordar com ele, mas tenho que colocar isso, se não eu continuo dormindo.

Levantei-me e tomei um banho. Vesti uma legging, uma blusa branca de manga curta, um casaco azul e calcei vans pretas. Fiz um rabo de cavalo em meu cabelo.

Desci as escadas correndo e dirigi-me para a cozinha.

Megan ainda dormia.

Fiz umas tostas’ com chocolate e bebi um copo de leite. Dessa vez o Louis não iria me levar a escola por isso tinha que pegar o ônibus. 

...

Cheguei à escola e ainda tinha poucas pessoas.

Subi as escadas e fui ao armário buscar meu material, dirigi-me até a porta da sala e estava uma menina lá, encostada. Ela era alta, morena, seus olhos eram verdes e seu cabelo pouco comprido. 

- Olá... 

- Olá. − ela sorriu.  

- Meu nome é Beatrice. − apresentei-me. − Posso saber o seu? 

- Vitória. 

Nós começamos a falar porque escolhemos esse curso e o que achamos da primeira aula e comentamos sobre o professor. 

- O professor é bonito! — respondi ao ser questionada sobre o que achava do físico do professor.

- Apenas bonito? Ele é maravilhoso! — exclamou com convicção. Ele era bem gostoso tenho que admitir. 

Mas eu não podia comentar a qualquer pessoa o que achava do professor... Aqui em segredo, apesar de bonito ele era muito sensual... Que venham muitos professores como ele. Eu nem devia estar pensado isso do professor. Não sou assim. Foi inevitável.

O sinal tocou e alguns alunos chegaram, logo entramos para a sala encerrando nossa conversa.

- Bom dia! − o professor Malik disse enquanto entrava para na sala apressado. 

- Bom dia. − a turma disse em conjunto. 

- Tenho uma ótima notícia. – disse animado. - Hoje vamos para a sala de massagens iniciar a nossa aula prática. – sorriu contente. Ele não sorria durante as aulas e posso dizer que ele tinha um sorriso lindo. Daqueles que contagia e te faz sorrir junto. 

Alguém bateu na porta suavemente e a mesma abriu revelando uma mulher dizendo “Licença!”. A mulher de altura mediana dirigiu-se até ao professor com umas folhas, ela entregou-lhe e o professor agradeceu e logo ela saiu. 

Ele nos entregou um bloco de folhas grossas e eu esfolheei, tinha o nome de técnicas de massagens, imagens das mesmas e explicações de como se fazia os movimentos das massagens, efeitos, indicações e contra indicações.

O professor ligou o projetor e abriu o Power Point com a história da massagem. 

[...]

As duas aulas passaram rápido, ao contrário de ontem, a aula não foi massacrante e o professor não estava sempre com uma expressão séria no rosto. 

A última aula de manhã foi Francês. Essa aula também passou rápido, e fui comer na cantina quando bateu o sinal.

Depois, fui para a biblioteca ler um livro para ver se passava o tempo. 

A mulher que neste caso é uma funcionária da escola e - provavelmente monitora - olhava para mim. O que eu fiz de errado?

Logo desviou o olhar e foi até outra mulher onde começou a conversar. 

- Não sabe o que acabamos de ver... − umas meninas que eram da minha turma chegaram todas histéricas para falar a outra menina que estava numa mesa a minha frente. 

- O que viu? – a garota perguntou curiosa. 

- O professor Malik saindo da sala de massagens com a Bethany. 

- Oh meu Deus! − ela arregalou os olhos e ficou com uma expressão de choque. – Vocês acham que o professor anda enrolado com aquela funcionária intrometida?

Elas balançaram a cabeça em sinal de sim.

- Professor com mau gosto! Ele deve ter batido com a cabeça para andar com alguém como a Bethany. – comentou tirando risadas de suas colegas.

- Logo um professor daqueles que são tão raros nessa escola. – a garota disse chateada. − Era eu que devia ir com ele para aquela sala.

Ela não queria ir para fazer somente massagens. Tinha segundas intenções. Embora quem não iria ter estando sozinha com ele? Esta garota deve ter uns pensamentos muito mais quentes com ele, que nem quero imaginar. 

Ri para mim mesma e fechei o livro colocando na estante onde estava. 

Saí da biblioteca e fui para uma área  que era uma espécie de local de lazer. Estava a minha esquerda algumas mesas e cadeiras, do meu lado direito havia escadas onde daria para a sala de massagens. Muitas escadas davam para lá.

Sentei-me em um dos degraus e minutos depois ouvi alguém descer atrás de mim, olhei e vi que era o professor Malik. 

- Não tem amigas? − perguntou-me quando passou por mim. 

- Eu sou nova aqui. − desci os últimos degraus, observei o professor que abria a porta da sala. 

- Nisso eu já tinha reparado. – disse brincalhão e eu sorri com os lábios fechados.

Entrei junto com ele na sala de massagens e a analisei.

As paredes eram brancas, e do meu lado estava um sofá comprido preto. A sala tinha oito marquesas e ao lado de cada uma tinha uma gaveta branca pequena com belas decorações, ao fundo da sala tinha uns armários pretos grandes, o chão era azul. Perto da porta tinha uma mesa com equipamentos de som e CD’s.

Olhei para o professor depois de observar aquela sala que tinha um cheiro estranho, mas não era enjoativo.  Ele me olhava com um sorriso, mas não ao que eu estava fazendo, e sim para meu corpo. Me senti totalmente constrangida. Qual é o professor que se atreve a olhar para uma aluna sem ser discreto? Uma grande falta de respeito.

Ele logo reparou que eu o olhara, e me olhou nos olhos permanecendo com o mesmo sorriso.

O professor foi até umas caixas que estavam perto da mesa de sistema de som e tirou de lá o que me pareceu ser um jaleco, estava embrulhado num saco transparente. 

- Toma! − jogou o objeto e eu agarrei. 

Jogou-me outro saco transparente que tinha algo grosso em um movimento rápido, e logo de seguida outro que percebi ser uma toalha. 

- Ei! — chamei-o atenção por ter jogado todos aqueles sacos sem um intervalo de tempo considerável. Ele apenas riu.

Coloquei tudo em cima da marquesa mais próxima e olhei aquilo que ele tinha me dado tirando do saco transparente, o jaleco era roxo e tinha o nome da escola bordado nos lados, o outro era um roupão branco e tinha também o nome da escola bordado de preto e a toalha branca. 

- Vai vestir o jaleco. − ordenou. 

Peguei a roupa que estava em cima da marquesa e me dirigi para uma cortina onde era para trocas de roupas. Tirei minha blusa e vesti o jaleco, sai detrás da cortina, o professor olhou-me. 

- Fica bem assim... – comentou, atrevido.

Os outros alunos começaram a entrar na sala observando tudo e fazendo um grande barulho. 

- Silêncio, por favor! – o professor alterou a voz e o barulho cessou. - Peguem um jaleco, uma toalha e vão se vestir atrás da cortina, separados meninos e meninas.

Zayn Malik 

Na hora de almoço fui para a sala de massagens com Bethany ver o problema dela no ombro. 

- Ah! É aí que dói! − ela gemeu de dor. 

Devia ser apenas o ombro lesionado ou dormiu de mal jeito, com um gel aquilo passava. Fiz algumas massagens e durou quinze minutos, ela agradeceu-me e saímos da sala juntos. Ou ela estava mentindo para se aproveitar mais uma vez de minhas mãos ou realmente estava com dor, pois fazia caretas quando eu pressionava o local.

Fui para a sala dos professores e Bethany retornou para o seu trabalho de faxineira. 

Ainda não estava na hora das aulas, mas fui dez minutos mais cedo para a sala.

Ia descendo as escadas e vi que uma menina, - talvez minha aluna, eu não lembrava o nome de todos - estava sentada na escada. Ela olhou para trás e encarou-me sem expressão.

A garota era muito bonita. Morena, cabelos compridos, lábios grossos, olhos castanhos e seu rosto era redondinho. Sem dúvidas, a aluna mais bonita do curso. Não que seja do meu interesse.

- Não têm amigas? − perguntei-lhe, pois ela estava sozinha.

- Eu sou nova aqui. 

- Mas nisso eu já tinha reparado. − respondi-lhe em tom de brincadeira e ela deixou escapar um sorriso por poucos segundos. 

Entramos os dois para a sala e ela ficou observando cada canto. Olhei-a e perdi-me no seu corpo. Sua barriga era lisa, naquele casaco notava-se o quanto seus seios eram grandes, bunda arrebitada e coxas levemente grossas. Gostosa... Todas as outras eram magrinhas, só pele e osso. Novamente, não que seja do meu interesse.

Não é certo eu ter pensamentos inapropriados com uma aluna, mas só de olhar o corpo dela  já me dava vontade de deitá-la em uma marquesa e fazê-la gemer bem alto. 

Reparei que ela me olhava, sorri com os pensamentos que eu tinha tido. Pensar não é o mesmo que fazer! A não ser que tenha um consentimento da parte dela. Aí sim seria diferente.

Abri a caixa onde estavam os jalecos e peguei um. 

- Toma. – joguei e num movimento rápido ela agarrou, e assim fiz o mesmo com o roupão e a toalha. 

- Ei! – a garota chamou-me atenção indignada, gargalhei descontraído. Linda!