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História Meu Protetor é um vampiro! - Jay - Imaginação - História escrita por Freeze- - Spirit Fanfics e Histórias
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História Meu Protetor é um vampiro! - Jay - Imaginação


Escrita por: Freeze-

Capítulo 15 - Imaginação


Arfei pelo impacto com a parede a qual Jay me jogou com certa brutalidade. Uma de suas mãos adentrou meu cabelo, puxando-os sem muita força. Sentia seu hálito quente bater contra meu rosto enquanto observava sua figura em meio a penumbra. O lugar era desconhecido mas a pessoa á minha frente, não. Seus lábios tomaram os meus em uma necessidade desconhecida.


Minhas mãos passearam pelo seu peitoral até envolver seu pescoço. Meu interior se revirava e podia sentir a falta de ar marcar presença, mas ele não parecia disposto a parar. O calor me invadia por completo e não havia pensamentos concretos em minha cabeça.

Dei um sobressalto e acordei atordoada. 


Que merda é essa? — me perguntei vendo que estava no sofá da sala. Que tipo de sonho pervertido eu estou tendo no meio da sala? 


Droga. Sabia que não deveria ler esses livros eróticos antes de dormir.


— Eu não acredito nisso. Que droga tá acontecendo comigo? — questionei à mim mesma enquanto guardava o livro na estante.


Merda. É tudo culpa daquele idiota pervertido. Eu não tinha esse tipo de pensamento antes do que ele fez. Ele parece muito tranquilo mesmo depois de tudo àquilo. Apaguei a luz do abajur que eu estava usando para ler.


Imbecil. Como esse tarado ousa entrar nos meus sonhos? Nem nos meu próprios sonhos ele me deixa em paz. Eu não mereço isso. Por que eu não posso simplesmente dormir sossegada?


Andei pela sala até chegar às escadas. Senti uma curta corrente de ar e estremeci pelo frio repentino. Se eu acreditasse, diria que que tem um fantasma me rondando. Mas se bem que... Existem vampiros; então por que não haveriam fantasmas?


Me apressei e subi as escadas correndo; porém parei bruscamente no último degrau. Estava escuro, mas ainda consegui enxergar o felino no meio do corredor. A criatura de pelos negros estava entre a porta do meu quarto e o de Jay. Virou a cabeça e me olhou com seus grandes olhos amarelos. 

Senti medo.


Era só um gatinho, afinal. Criei coragem e continuei a andar. Me aproximei com relutância do animal. Esse que não se moveu ou tirou os olhos de mim por mais que eu me aproximasse.


Agachei-me atrás dele. O observei em silêncio. Estranhei quando o felino se mexeu, ficando completamente de frente para mim. 


— Como você entrou aqui? — susurrei para o animal. — As janelas estão sempre fechadas.


Me assustei ao ouvir a porta abrir. Acabei caindo sentada. Olhei para cima e vi Jay parado no meio da porta. Ele cruzou os braços e fez aquela cara que sempre faz quando tá esperando uma resposta.


— Por que está toda sorrateira pela casa? — perguntou. — E por que tá aqui? Seu quarto é aquele. — mexeu a cabeça apontando com o queixo.


Quem ele pensa que é? Por acaso ele acha que eu tô bisbilhotando o quarto dele ou o quê? Não é o suficiente me perturbar em sonho?


— Aquele gatinho... — procurei o gato, no entanto, ele já não estava mais alí. — Pra onde ele foi? — olhei em volta.


— Que gato? Você trouxe aquele gato pra cá? Você não saiu de novo né?


— Não, eu não trouxe ele, e não, eu não sai de novo. — expliquei.


— Então como ele entrou? — segurou meu braço, me ajudando a levantar.


— Eu não sei. — olhei em volta mais uma vez. — E como ele sumiu tão rápido? — me perguntei seguindo o corretor.


Ao fim do corredor virei à esquerda, o que dava a outro corredor. Pude ver, então, o gato sentado em uma janela. Ela estava aberta. O bichano me olhou uma outra vez e senti um frio na barriga. Não consegui mover um só músculo. Não entendia o que se passava comigo, mas também me recusava a acreditar que tivesse haver com aquele simples gato.


— S/n? — o chamado de Jay foi o suficiente para me despertar. 


Olhei para Jay que caminhava em minha direção. Me voltei novamente para o gato, mas ele não estava mais lá. Somente a janela aberta estava no fim daquele corredor escuro.


Senti a mão gelada de Jay em meu ombro e o olhei com receio. Ele iria acreditar nisso? Algo assim já aconteceu antes, mas e dessa vez? Qual seria a resposta dele para o que aconteceu aqui?


Talvez ele nem mesmo leve a sério, sendo que ele não viu nada disso. 


— O gato... Sumiu — apontei a janela assim que ele chegou perto o suficiente para ver. — Ele tava bem alí...


— Como assim? — caminhou em direção à janela. — Ele não pode ter pulado, é alto demais. — Analisou.


— Eu sei que é, por isso é estranho. — caminhei receosa até ele. — Ele estava bem aqui...


— Tem certeza que era um gato, você pode ter-


— Imaginado? — arqueei a sombrancelha. — Eu não estou doente ou com sono Jay, tenho certeza de que vi ele.


— Bom, se ele pulou, não acredito que esteja vivo. — Fechou a janela. — É estranho, quem deixou aberta? Ninguém costuma abrir janelas aqui.


— Vamos ver se ele está lá embaixo. — segurei o braço de Jay, o puxando.


— O quê? Agora? — indagou com resistência.


— É. — tornei a puxá-lo. — Temos que ver se ele está bem.


— Se ele voltar amanhã ou depois vai significar que sobreviveu. — tentou argumentar. — Não precisamos ir lá fora agora.


— Se você não vier comigo, eu vou sozinha. — ameacei.


— Você pode ao menos fingir que tem maturidade e deixar isso pra lá?


— Por favor!


— Aish! Tudo bem.


Segui Jay até a entrada da casa e esperei que ele abrisse a porta.


A noite hoje parecia mais escura que o normal. Da última vez que sai, a lua iluminava tudo, mas hoje, quase não havia luz aqui fora.


Me agarrei ao braço de Jay e o segui. Ele deve ter uma boa visão, então é mais seguro ficar perto dele. Além do mais, eu estava com medo. Vai saber o que mais pode acontecer hoje. 


Teríamos que dar a volta na casa, para chegar a parte em que ficava a janela. Chegando lá, me desprendi do braço de Jay e comecei a procurar pelo gato. Mas não haviam vestígios do animal. Olhei para cima, analisando a altura da janela. Seria difícil esse gato saltar de lá sem ao menos sair machucado; era relativamente alto e nem mesmo tinham árvores perto o suficiente para que ele pulasse.


— AAHH! — Gritei ao sentir algo me tocar.


— Para de gritar! — reclamou Jay.


— Eu tava concentrada, me assustei!


— Ele não tá aqui, isso quer dizer que sobreviveu, vamos voltar agora. — deu de ombros começando a andar.


— Você não acha nem um pouco estranho? — perguntei segurando em seu braço.


— Claro que acho, nas não acredito em fantasmas.


— Bom, eu não acreditava em vampiros, mas olha você aí.


— Deve haver uma explicação lógica pra isso.


— Então me diz qual é?


— Eu disse que deve haver uma, não disse que sei qual é.


— Chato. — resmunguei me desprendendo do braço dele ao chegarmos à porta.


— Vê se vai dormir, amanhã tem aula. — ditou subindo às escadas.


— Tá achando que é quem? — Resmunguei observando ele sumir no corredor. — Idiota pervertido.


(...)


Despertei com o som tortuoso do celular. Sem ao menos conseguir abrir os olhos por completo peguei o aparelho; desligando.


Me arrastei até o banheiro, sem descartar a possibilidade de dormir novamente em qualquer canto do mesmo. Me desloquei até a pia, para jogar um pouco de água no rosto, em uma tentativa de acordar.


Abri a torneira e deixei a água cair; molhei as mãos e quando estava prestes a jogar a água no rosto, vi de relance a figura de Seojun refletida no espelho. Virei-me imediatamente para olhar melhor, mas ele não estava mais lá. Respirei fundo por um instante e me voltei para a torneira que ainda estava ligada.

Deve ser tudo imaginação.


Lavei o rosto uma ou duas vezes. Talvez eu só tenha imaginado isso. Não acordei completamente e vi coisas, é isso. Ele não teria como entrar aqui, tão pouco sem ser visto pelos meninos ou Sr.Young. 


Tomei um banho e peguei a toalha. Enrrolei-a em meu corpo e sai do banheiro.


Senti um vento adentrar o quarto e vi que a janela da varanda estava aberta. O estranho aqui é; ela estava fechada quando eu acordei.



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