Sesshoumaru ergueu o corpo dolorido do leito, a loira desconhecida permaneceu deitada. O youkai vestiu-se rapidamente, saindo local depois de pagar a conta, em seguida passou em seu escritório, onde tomou um longo banho e trocou de roupa.
Era uma manhã de sábado quando chegou em sua casa, Inuyasha brigava com Koji por um pacote de batata frita, enquanto Riki estava mexendo em um tablet apenas de bermuda.
— Ohayou Sesshy. — O rapaz pequeno e de óculos o cumprimentou.
— Onde esteve? — O hanyou questionou ao irmão mais velho, olhando-o com curiosidade.
— Por mil demônios! Me deixem em paz! — O Dai-Youkai respondeu ríspido e em alto tom de voz, subindo as escadas apressado.
Quando se viram sozinhos na sala, os garotos resolveram se manifestar.
— Inu, meu doce. — Koji começou. — Onde será que Sesshy se meteu?
— Baby! Pare de ser indiscreto. — Riki deu um tapinha no traseiro do namorado.
— Ai! Para! — Falou afeminado.
— Eu não sei Koji, só sei que é estranho... — O hanyou disse olhando para a escadaria.
O youkai prateado chegou ao quarto que dividia com a esposa, e não a encontrou ali de imediato, apesar de sentir o cheiro dela muito próximo.
Yuka estava sentada no parapeito da sacada do quarto principal, ainda de camisola, perigosamente inclinada para frente, seus pés balançavam na sacada e os cabelos cacheados se agitavam com o vento, ela não chorava mais, longe disso. Ela julgou que o marido não merecia nem uma lágrima sequer, então depois de acordar às 4:30 da manhã e refletir até o presente momento, 9:00 horas, a jovem tomara a decisão de mexer-se em relação aos seus problemas, seus dilemas, suas provas. Lutaria por tudo, por sua amizade, por sua vida, por seu casamento. Não seria uma vadia loira que tiraria o seu marido, se eles se divorciassem seria por vontade dela e não por perdê-lo para outra. Teria sua melhor amiga de volta, nem que a sequestrasse e obrigasse a reatar a relação. Decidiu dar um voto para sua vida, ficaria saudável e se recomporia.
O youkai seguiu o aroma conhecido, e ao chegar na varanda correu até a jovem a abraçando por trás e a trazendo para o interior do cômodo.
— O que você estava fazendo? — Ele perguntou agressivo, a jogando sentada na cama.
— Estava sentada, pensando. — Respondeu o olhando nos olhos.
— Quer se matar? — Ele tornou friamente.
— Eu poderia, afinal, tenho meus motivos. Não é mesmo? — Ela queria estar errada, percebeu culpa nos orbes dourados, através da máscara de frieza que ele usava.
—Do que está falando?
— De nada. — Ergueu o corpo fragilizado da cama, pegando o robe de seda e o vestindo. — Vou tomar meu café. Ohayou. — Falou, saindo do quarto e fechando a porta em seguida.
Ele ficou por alguns períodos de tempo olhando pela passagem recém fechada, pensando em qual seria a possibilidade de sua esposa estar ciente de seu recente "deslize".
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Kagome despertara feliz, e com uma terrível dor nas costas após dividir uma cama de solteiro com Kouga. Ele já havia levantado e estava tomando um banho quente, o cheiro do shampoo praticamente chamou por ela. Com cuidado ela levantou-se do leito, se despindo e entrando no box sorrateiramente, o abraçando enquanto ele estava enxaguando os cabelos, os olhos estavam fechados e ele estava de costas.
— Meu amor... - Ele disse sorrindo.
— Eu vou aproveitar tomar esse banho com você rapidinho, enquanto Seiji dorme. — Deu uma suave mordida nas costas do youkai lobo.
— Como você está? — Virou-se para ela.
— Bem, com um pouco de cólicas, mas fora isso...
— Vamos a uma farmácia comprar algum medicamento para dor. — Pegou a esponja, aplicando sabonete líquido na mesma e a friccionando nas costas da Miko.
— Humm que delícia, isso é maravilhoso... — Ela gemeu pelo relaxamento.
Por uma falta de sorte, o bebê despertou, já preenchendo a casa com o chorinho pueril.
— Pode deixar! — Emi gritou, entrando no quarto e pegando o netinho no colo, levando-o com ela para a cozinha.
— Obrigada mamãe! — A Miko respondeu em um grito, agradecida até a raiz dos cabelos.
— Minha sogra é de fato a melhor do mundo. — Ele falou depois de um suspiro de cansaço, passara boa parte da noite ninando Seiji.
Kagome virou-se para o youkai lobo, olhando ao rosto moreno. Saiu do box rapidamente, abrindo o armarinho do banheiro e pegando uma lâmina para barbear nova, e um gel para depilação.
Voltou para a água quente, aplicando o gel na barba de Kouga, tirando-a com precisão cirúrgica. E novamente estava lá seu príncipe charmoso. Abusou do óleo bifásico para hidratação, massageando de forma minuciosa e ousada o corpo moreno do youkai. Depois hidratou aos cabelos dele com um creme de aveia. Claro, que carinhoso como era, ele retribuiu os cuidados, deixando-a arrepiada com seu toque, logo os mamilos rosados se eriçavam pela excitação causada pelo contato.
— Pare com isso meu amor, olha o resguardo... — O moreno falou em tom de repreensão.
— Estou olhando... — Ela riu apontando para a ereção pronunciada.
— Isso é um detalhe.
— Um detalhe enorme e difícil de se ignorar.
A jovem se abaixou calmamente, pegando a toalha no suporte e jogando-a dobrada no chão do box, ajoelhando-se sobre o tecido macio que enxarcava com a água quente.
Com muita vontade e enorme desejo, a Miko levou os lábios à glande inchada, sugando-a enquanto promovia uma prazerosa massagem erótica em seu youkai, que fechou os olhos e se expressava em diversos tipos de gemidos, respirações ofegantes e alguns palavrões.
— Está gostoso meu amor? — Questionou travessa, erguendo o rosto para apreciar as feições dele.
— Uma... Delícia... Que tesão. — Gemeu rouco ao ejacular nos seios da Miko, que o estimulou carinhosamente alguns segundos ainda depois do clímax.
Ele a ajudou e endireitar o corpo, erguendo-a sutilmente, depois pegou a toalha molhada e a torceu bem. Novamente Kagome saiu do box para buscar duas toalhas limpas no armarinho do banheiro. Eles se secaram e saíram do recinto, em seguida ambos aplicaram hidratante na pele, e devidamente vestidos desceram as escadas, indo diretamente à cozinha para o desjejum.
— Ohayou Vovô, Souta. — A Miko os cumprimentou.
— Ohayou. — Kouga imitou ao gesto.
— Ohayou! — Responderam em uníssono.
— Como você está Kagome? — O idoso questionou empolgado. — Precisamos abençoar meu bisneto e dar a ele amuletos para evitar o quebranto!
— Quebranto vovô? — O rapaz questionou olhando o mais velho.
— Hai! Quando uma criança não dorme direito, é porque ela está com quebranto, mau olhado, energia ruim.
— Papai, depois falamos sobre isso está bem? — Emi sugeriu servindo a todos.
A refeição transcorreu normalmente, a alegria entre o casal era palpável. Kouga já trazia consigo o sorriso magnetizante, e Kagome tinha os olhos brilhando em empolgação, finalmente aquela família estava unida novamente.
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1 mês depois... Um dia antes do casamento.
Yuka se olhava no espelho do banheiro, passou a mão para tirar a umidade causada pelo vapor, abriu a toalha e examinou ao próprio corpo, deu uma voltinha, fez uma careta. Estava acima do peso agora. Os cabelos estavam tão longos que as pontas dos cachos tocavam suas nádegas redondas, as coxas roliças mais grossas e os seios pulando para frente, uma pequena saliência no abdome.
— Levei muito a sério o assunto "me alimentar corretamente". — Murmurou desanimada com seus pneuzinhos. — Mas, o plano era ficar saudável...
Falava sozinha, enquanto aplicava creme para pentear nos cabelos cacheados, os desembaraçando com impaciência.
Sesshoumaru abriu a porta do quarto de repente, vendo sua esposa nua lidando com os cabelos através da porta aberta do banheiro. Os olhos dourados percorreram o corpo carnudo, inflamando os instintos do youkai, que era dolorosamente castigado pela esposa, que o provocava e depois fugia de sua cama.
Com uma expressão de indiferença, ela fechou a porta do banheiro. Nem precisamos dizer que isso enfureceu o youkai.
— Abra essa porra! — Ele bradou batendo à madeira da entrada.
— Está ocupado, procure outro. — Respondeu provocativa.
— Vou arrombar essa porcaria.
O barulho da fechadura se abrindo fora ouvido, e passou pelo arco uma Yuka séria, vestida com um roupão felpudo.
— Desculpe, eu não fazia ideia de que estava apurado. — Debochou indo ao closet.
— Não estou apurado. — Falou entredentes, num conflito entre a raiva pela insolência dela e o desejo de possuí-la como se fosse um animal.
— Ora, então poderia ter esperado. — Escolheu um vestido azul, colocando-o no braço enquanto escolhia lingerie da mesma cor.
— Não quero esperar. — Se aproximou dela, que colocou a calcinha azul nas mãos de um indignado Sesshoumaru.
— Segure, por favor. — Deixou o roupão de lado, vestindo a peça de roupa, feita de crepe azul turquesa, rodado e com alças finas, o bojo firme permitia o não uso do sutiã. — Obrigada. — Tomou a calcinha das mãos dele, vestindo-a sensualmente, movendo os quadris.
Ela novamente virou as costas, mas seu antebraço foi segurado com força pelo youkai, que a girou forçando-a a encará-lo.
— Me solte Sesshoumaru! — Fez força para se libertar, porém, sem sucesso.
— Chega de brincadeiras e provocações... — Rilhou os dentes, olhando-a dentro dos olhos.
— Brincadeiras? Não estou brincando. — Se sacudiu, mas ainda assim permanecia presa. — Não me toque!
— Como ousa?
— Como ouso o quê? — Ergueu o tom de voz.
— Está louca mulher! — A sacudiu mais uma vez, irritado.
— Estou! LOUCA DE ÓDIO DE VOCÊ! — Gritou, tentando se soltar.
— Não vou tolerar isso! — Vociferou rente à face avermelhada da jovem.
— Então tolere aquela loira vagabunda que você trepa! Seu desgraçado! — As palavras saíram dos lábios da jovem enciumada.
Ele a soltou, encarando-a sem saber o que dizer. Ela manteve-se séria, o coração em frangalhos mas o orgulho intacto.
Ela foi até a gaveta de calcinhas e tirou de lá o envelope marrom, entregando-o nas mãos do marido. Depois de examinar ao conteúdo do embrulho, o youkai prateado ergueu os orbes dourados, totalmente envergonhado.
— Explique. — Ela disse sentando-se em um puff.
— Não tenho como.
— Eu exijo. - Falou firme.
— Não me lembro. - Pela primeira vez, Sesshoumaru realmente não sabia o que fazer.
— Vocês transaram? - Um bolo se formou na garganta da jovem.
— Não sei. - De fato, não lembrava.
— Acha que pode estar com Aids? — Questionou recebendo um rosnado. — O que foi? É uma puta vadia que transa com homens casados. Não quero pegar isso.
— Vou a um laboratório fazer exames. — Falou friamente. — Satisfeita?
— Não. — Cruzou os braços.
— O que mais você quer? — Parecia desinteressado, mas estava com medo, ela poderia deixá-lo.
— Quero que descubra porque o youkai mais poderoso da merda do Japão todo, se deixou dopar por uma cadela loira, que simplesmente queria fotos comprometedoras. — Levantou do assento, pegando um par de sandálias pretas e as calçando.
— Então... - Se aproximou dela. — O que isso significa? Entre nós...
— Significa que, eu estava morrendo e isso me lembrou que eu tinha que reagir. — Sorriu. — Mas também significa que você é um filho da puta safado, que sai por aí com putas loiras!
— O quê?
— Você ouviu!
Ela passou por ele, saindo do quarto e indo ao de Koji, o obrigaria a fazer suas unhas.
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Dia do casamento de Camila e Shippou...
Eram cinco horas da tarde quando começara a cerimônia do casamento de Shippou e Camila. O local escolhido fora a praia, num perfeito pôr do sol, tochas flamejantes foram distribuídas ao redor do altar e bancos dos convidados. O altar, era composto por uma imensa tenda de tecido branco, repleta de margaridas e rosas pálidas. Os panos esvoaçavam com o vento marítimo, as chamas das tochas se moviam, e o som de violões tocando canções havaianas, tomaram conta do momento único.
Kagome estava numa das primeiras fileiras, segurava Seiji nos braços e Kouga estava ao lado deles com um sorriso que emoldurava toda a face morena do príncipe youkai. Koji e Riki estavam de mãos dadas, o mais jovem chorava emocionado. Inuyasha e Soten conversavam sem muita animação, Yuka e Sesshoumaru estavam do lado oposto, sérios, calados e estranhos, pelo menos ela que sempre sorria estava estranha. A jovem cacheada estava melhor, havia se recuperado da terrível crise de depressão depois do período no spa, ganhara peso e voltara a ter a aparência jovial, mas estava amarga.
Surpreendente foi a exigência da noiva: Todos deveriam estar descalços e com roupas brancas, obrigatoriamente. Mas o que chamava a atenção era o peito musculoso e nu de Shippou, que fora um capricho de Camila fazê-lo casar-se daquela maneira, que era no mínimo inusitada.
As canções ficaram mais lentas, e assim que o céu ficou tingido de uma coloração vermelha, Camila apareceu.
Ela vestia um vestido curto e branco, o véu cobria metade do seu rosto, e enfeitando os cabelos castanhos, uma lindíssima coroa de flores. Com um buque de rosas brancas, a jovenzinha de olhos amendoados se aproximava do altar, o sacerdote havaiano estava com roupas brancas, calca e camisa de mangas compridas. Muitas pessoas se emocionaram, era um momento único e perfeito.
Shippou não aguentava de felicidade, sorria sem parar para a futura esposa, a mulher pequenina e sorridente que finalmente o alcançara no altar de vime, se enlaçando ao braço do ruivo.
— Vamos comemorar nesta data, uma união entre duas criaturas que se amam. — O sacerdote iniciou a cerimônia. — Hoje será lembrado, que celebramos o amor entre Camila e Shippou.
A jovem morena de cabelos espetados chorou. Foi contido, porém, emocionante. Era o casamento dela, e estava sendo perfeito e único. Finalmente chegara a hora dos votos.
— Eu juro Mila, que serei seu companheiro para a vida toda, não importa o que ou quando aconteça, saiba que eu estarei aqui.
— Shippou meu bebê, eu te conheci por uma artimanha do destino. Quero dizer que foi melhor presente que eu já ganhei em toda a minha vida. Prometo ser fiel... — Yuka olhou para Sesshoumaru pelo canto do olho, enquanto Camila falava. — Te amar e respeitar para sempre.
— Pode beijar sua flor de Waikiki! — O sacerdote disse, e depois disso, ambos pisaram em uma lata cheia de flores, selando a união pelos costumes havaianos, unindo os lábios em um beijo "quente".
Os amigos batiam palmas emocionados, o ambiente estava alegre e descontraído.
Novamente a música agradável preencheu o local, e assim que o sol finalmente se pôs, começou o lual em comemoração ao enlace. O Buffet entrava no tablado de madeira, que parecia uma ilha num oceano de areias douradas, onde deliciosos pratos e frutas exóticas eram dispostos nas mesas forradas, a cobertura e laterais da estrutura com panos esvoaçantes, davam aquele "quê" de magia, todos os presentes sentaram em um círculo, e depois de um tilintar de copos, deu-se início à festa.
— Kah... — Yuka se aproximou da Miko, que a olhou um pouco surpresa. Sua amiga tinha engordado pelo menos 7 quilos.
— Yukita... — A Miko respondeu meio envergonhada, havia se isolado tanto que não imaginava que sua amiga lhe dirigiria a palavra novamente.
— Vamos conversar? — Olhou para o bebê no colo de Kouga.
— Me perdoe... — A jovem mãe levantou do assento, abraçando a amiga enquanto um choro tomava conta de ambas.
— Eu te amo Kah... Não me deixe mais... — Murmurou entre lágrimas de alívio.
— Me desculpa Yuka, eu fui uma idiota mesmo! Não te ouvi!
— Eu fiquei deprimida...
— Eu me isolei do mundo!
— Somos duas retardadas! — Yuka falou emocionada.
— Sim, mas não tão idiotas quanto aquela loira ali. — Kagome fez piada da loira que tinha coragem de andar acompanhada de Ayame.
Ao virar o rosto para ver de quem se tratava, Yuka murchou o sorriso. Era a mesma mulher que estava nas fotos com o seu marido, trajada num vestido vermelho, cujo decote era escandaloso para a ocasião, visando que todos estavam de branco.
— É aquela puta! — A cacheada cerrou os punhos. — Mas se ela é puta, ele é bem pior! Porque é casado!!!
— Ta falando do que? — Kagome não entendia nada.
— Aquela vagabunda loira, é a amante do meu marido! — Yuka falou entredentes.
— Ela é o que?
— A história é muito longa...
Passado o momento de ira e ciúme, as jovens colocaram o assunto em dia. Choraram, riram, se perdoaram. Quando amamos muito a uma pessoa, é impossível não esquecermos as mágoas, por vezes é melhor estar feliz, do que estar certo.
O jantar de verão no estilo das ilhas continuou seguindo conforme o combinado, Shippou sem camisa com uma calça branca estilo pescador, conduzia uma Camila sorridente e sonhadora, que com seu gracioso e ousado vestido de noiva, dançava com a cabeça apoiada no peito do youkai raposa. A jovem de olhos amendoados, estava vivendo seu dia mais feliz. Só não foi mais perfeito porque a família dela não pôde ir ao Japão, mas então eles iriam ao Brasil depois da lua de mel.
Kouga tirou Kagome para dançar, ela já estava recuperada do parto de Seiji, que sorria nos braços da "Tia Yukita", com Inuyasha fazendo palhaçadas para o bebê.
— Yukita, você seria uma mamãe linda. — O hanyou disse gentil.
— Claro, porque gorda igual uma porca ela já está! AI DEVASSA! — Koji se meteu no assunto, e depois da malcriação levou um beliscão no braço.
— Tomara que infeccione e você morra! Biba burra! — A cacheada provocou, enquanto o rapaz massageava o local dolorido.
Kagome sorria enquanto o youkai lobo dizia coisas sensuais ao seu ouvido, num sussurro que a deixava arrepiada até os dedinhos dos pés. Volta e meia eles se olhavam nos olhos, e até trocaram beijos, coisas que desagradaram em muito Ayame, que sentada ao lado de Aiko, bufava a cada vez que o youkai lobo colava os lábios aos da Miko.
— Te incomoda ver a felicidade alheia? — A loira questionou em tom de deboche.
— Não. — A ruiva bufou irritada.
— Era essa a oportunidade que eu esperava.
Ayame virou o rosto para Aiko rapidamente, a voz sensual e arrastada da loira ficou grossa e masculina, e quando a ruiva olhou para ela, ficou em choque. Num terno branco e elegante, um homem loiro e alto estava sentado ao lado da ruiva. Ele tinha a mesma aparência de Aiko, porém, numa versão masculina.
— Preste atenção Ayame, você tem uma tarefa a cumprir.
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Depois de mais algumas horas, era chegada a hora da “fuga dos noivos”. Shippou pegou Camila nos braços, e sem se despedir ou avisos, saiu da festa, correndo pela areia fofa, levando-a para o carro. Foram diretamente para o aeroporto, a lua de mel seria em Hapuna Beach State Park, Big Island, uma das praias mais visitadas do Havaí e não tinha como não ser: suas águas cristalinas são perfeitas para mergulho e sua areia branca cria um banco que se estende cerca de 22 metros oceano a dentro. Localizada na maior ilha do Havaí, Hapuna é aquela praia que todos imaginamos quando ouvimos a palavra “paradisíaca”.
—Agora, minha princesa. — O ruivo disse olhando-a carinhosamente, vestindo uma camiseta e colocando uma sandália de couro. — Vamos à praia dos seus sonhos, para realizer o meu!
—E qual seria o seu sonho?
—Desvirginar você!
A jovem riu o abraçando, trocaram mais alguns beijos até que finalmente entraram no avião, dando inicio à lua de mel.
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