História Meu todo poderoso chefão - Capítulo: 3

Narradora:

Cuidar do mercado sozinho era difícil, em todos os outros os comerciantes tinham ajudantes, até mesmo a própria família pra ajudar. Agora gravido ele sentia inveja deles, em ter pessoas pra quem comer juntos no jantar e conversar, estava tão sozinho e carente que queria sua mãe consigo. Quando resolveu ir ver seus pais de longe sabendo que eles ainda moravam lá na mesma casa, a família Messi. Lionel omitia o nome Messi da família para todos do mercadão, para eles não saberem que a ovelha negra voltou. De longe ele sorriu vendo seu pai no lado de fora sentado em cima da enorme mesa e seu irmão mais novo que agora deve ser adolescente vindo com uma garrafa de vinho para servi o nosso pai, os dois pareciam felizes e se darem muito bem, Leo não conseguia ouvir as conversas deles, e a sua mãe aparece com a panela quente de comida para servi com os acompanhamentos, os três sentados e conversando e rindo. Leo se sentia tão sozinho, as lágrimas saindo de seus olhos ele colocou a mão tampando os lábios e chorando em silêncio. Seus olhos via ele ali com eles, uma ilusão dolorosa que o fez sair dai o mais rápido pra não ser visto.

Lionel Messi

Não conversava com ninguém e fico quieto comigo mesmo em silêncio, não ia em todas as consultas por não ter dinheiro pra isso, vender e competir com os outros comerciantes não era uma tarefa fácil, sobrava os peixes na qual eu levava para casa para comer-los mesmo eles não estando mais frescos, fazendo uma sopa de peixe com os legumes e essa era minha janta, com uma lâmpada acessa e o colchão no chão na qual dormia sem uma cama e a noite fria me cobria com o edredom. Minha barriga estava aparecendo um pouco, usava aquelas roupas de vó que eram folgadas de usar, a noite era longa, todas eram... pensava na universidade e de que essa noite eu estaria trabalhando e brilhando no palco, comia as comidas boa. Sentia saudades da vida que tinha, mas de todos eles; o que me doía mais, que me machucava mais, era ele, sempre ele. Sentia saudades de seus toques e o que me deixava frustado por esta necessitado por conta da gravidez, as noites sempre acabo em lágrimas antes de pegar no sono. Sonhando um sonho feliz onde Lionel estava no auditório recebendo o seu diploma olhando para Cristiano segurando o nosso filho todo orgulhoso, um sonho feliz na qual ele lhe dava um buquê de rosaS e o parabenizava pela formatura, beijando seus lábios e indo pra casa todo sorridente com o filho e seu marido.

Mas Lionel acordou se sentando naquele chão com os olhos lacrimejando, sonho feliz apenas o fazia sentir mais miserável, já era umas quatro de madrugada, tinha que se arrumar pra pescar os peixes, saindo de sua pequena casa para o barco, mesmo que o balanço sobre o mar o deixava enjoado e o mesmo vomitasse ou passasse mal, um mal-estar. Os peixes que conseguiu foram pouco e tirou todos da rede onde os mesmo com a pequena faca limpava as estranhas deles e colocava na cesta lavando eles todos, o sol amanheceu e ele ia pra pedras pegar as ostras e os caranguejos para voltar ao seu pequeno mercado e vender, a manha foi pouco movimentado, e ele comia sua pequena marmita da sopa que sobrou de sua janta, seria seu café da manhã.

Lionel depois de lavar a marmita com a aguá da torneira, pensando que com o dinheiro que juntou podia começar a vender almoço pra atrair mais clientela, enquanto guardou a mesma apos de secar e foi com a vassoura na mão varrer o estabelecimento. Enquanto varria o chão molhado em tirar as conchas do chão. Quando sentiu alguém atrás de si e ele falou.

-Seja bem vindo, eles estão frescos...- interrompeu e quem precisava falar comigo, me virando pra trás, o olhando aquele homem ali de pé diante de mim. Meus olhos arregalou sentindo um arrepio atravessando meu corpo, ele ainda causava em mim, em silencio ainda o olhando o homem que me deixou uma marca bem profunda. Precisava pensar rápido e tudo que conseguir foi jogar a vassoura nele e sair dali correndo, com a mão na barriga eu corria o mais rápido e desviando das pessoas para fora na parte de trás pra escapar dele quando os homens contratados apareceu me segurando a força.

- Por favor, me deixe ir, eu não fiz nada de errado. Eu não fiz nada depois daquilo, de tudo... – Lionel dizia tentando se soltar dos homens que o pegaram, sentindo ser virado com o braço de um dos homens de preto em sua barriga o colocando de frente pro homem que acabou com a sua vida de todas as formas, Lionel chorava em uma tentativa falha de soltar suas pulsos nas quais as mãos dos rapazes apertavam, machucando suas pulsos. O que Cristiano estava querendo agora? Acabar com a sua vida e de seu bebe, sendo que o filho é dele também, não, não posso deixar ele fazer isso. Mesmo que implorasse a ele, apesar de tudo e de toda a humilhação.

- Me poupe, eu imploro. Eu só estou vivendo escondido... não estou aprontando nada contra você, me perdoe... me deixe ir, eu sinto muito! Seja lá o que eu fiz de errado desta vez. – chorando mais alto com os homens dele me apertando, solto gemido de dor por estarem me machucando, e olho pra ele com medo. Estava sozinho, não tinha ninguém pra sentir minha falta, ninguém se importaria comigo se eu sumisse, ninguém me portaria a polícia pelo meu desaparecimento. Negava com a cabeça o olhando pra ele não fazer nada de ruim comigo e com o nosso filho.