Antes de qualquer coisa gostaria de ajuda para entender porque irmãos mais novos são tão teimosos. Tipo assim, a gente tenta ajudar as coisinhas mas eles fingem não escutar. E não há nada, absolutamente nada que eu odeie mais do que saber que o meu irmão desobedeceu algo que eu lhe disse.
Passei o dia trabalhando, e quando Yifan saiu recebi trabalho dobrado, mas dei conta de tudo de uma forma bem surpreendente. Fiquei o dia todo com a cara enterrada em livros e com o coração quase saindo pela boca igual um foguete quando uma pirralha rasgou um exemplar raríssimo de Harry Potter autografado - e que, inclusive, não estava a venda - pra quê? Pra chegar em casa cansado, com fome, com sono e quando passar pela sala no rumo da cozinha dar de cara com o Minseok sentado junto com aquele moleque esquisito. O meu Minseok, meu irmãozinho do lado daquele pivete entrometido. Ah, meu sangue ferveu e se ele não tivesse olhado pra mim de uma maneira tão fofa, lançando aquele sorriso mostrando todos os dentinhos eu com certeza teria expulsado aquele outro na base do pontapé, sendo amigo dele ou não. Nossos pais provavelmente estavam trabalhando porque nunca permitiam que Minseok trouxesse amigos para dentro de casa. Ali era estudar e terminar o terceiro para trabalhar com papai, coisa que não fiz por ser "introvertido demais" para trabalhar em uma joalheria. Bufei ao lembrar disso e fui até a geladeira, tirei um prato com lasanha e uma lata de refrigerante. Soltei o lacre, percebendo que tanto meu irmão quanto o amiguinho dele me encaravam sentados no chão com as costas no sofá.
- o quê? — perguntei, dando de ombros e tomando o primeiro gole de refrigerante em seguida.
- n-nada. — Minseok disse baixinho enquanto Luhan revirou os olhos, argh. — a quanto tempo você chegou?
- menos de meia hora. Você já comeu? Cadê o papai e a mamãe?
- estão em reunião na Pratna, só voltam quando terminar.
- ah... — dei de ombros, colocando a lata em cima do balcão e indo para as escadas com o prato nas mãos.
- Dae, voce não falou com o Hannie. não seja mal educado!
Fechei os olhos, escutando a voz melodiosa de Minseok. era tão cativante que por um minuto respirei fundo e antes de subir falei relativamente alto.
- Boa noite, Han.
- b-oa, Kim Jongdae.
Subi as escadas revirando os olhos. Luhan era sempre tão cínico, até sua voz tinha aquele ar de inimizade quando era referida a mim. Não que isso me ofendesse, porque o que eu menos queria era a aproximação da boneca assassina chinesa. Luhan e eu éramos inimigos natos, embora não declarados, mas havia uma frase na qual poderíamos nos referir um ao outro : eu não vou com a cara dele.
Quando terminei de comer fui tomar um banho para esfriar a cabeça e esquecer o peso do dia todo. A água estava fria como eu gostava e sempre usava no banho. Fechei os olhos enquanto sentia as gotas caindo em minha nuca e uma imagem começou a tomar forma em minha mente. Ah sim, era ele, era Minseok com a roupa que o vi usando mais cedo. Estava tão bonito, como um monarca ou algo do gênero. Os fiozinho de cabelo na testa, as bochechas, até mesmo as meia-luas que seus olhos viravam quando ria se formaram perfeitamente, até que escutei batidas na porta. Terminei o banho em três minutos, enrolei uma toalha na cintura e saí, dando de cara com Minseok deitado de bruços na minha cama, com os joelhos no colchão e balançando os pés no ar de um lado para o outro. Nossa, como era bonito! Quase não consegui tirar os olhos da calça colada que vestia e que deixava seu corpo tão marcado que minhas mãos formigavam pelo desejo de tocá-lo. Mas antes que pudesse dizer algo, Minseok virou de barriga para cima e me olhou, fazendo com que meu nervosismo aumentasse.
- c-cadê aquele tipo que andava contigo? — perguntei enquanto parei com olhar nada discreto em meu irmão. fui rápido para o outro lado do quarto e abri o guarda roupas procurando um pijama.
- ah, já foi. Estávamos fazendo um trabalho do colégio. — disse, sem ânimo. — você já comeu?
- u-hum — assenti positivamente — mas porque o trouxe para cá? Não podia fazer sozinho?
- podia. — Estalou a língua e rolou na cama, parando de barriga para cima novamente — Mas tu levaste meu notebook e achei que quando chegasse eu estaria dormindo.
- hum.. — corei violentamente, fitando minha mochila no canto do quarto onde deixei o notebook.
Estava tão nervoso que vesti apenas uma calça de moletom e removi o excesso de água dos cabelos com a toalha enquanto o silêncio reinava, mas percebi os olhares de Minseok fixos em mim, queimando-me a pele e percorrendo junto de meus passos até a cadeira em frente ao computador. Liguei-o, repousando a toalha em volta dos meus ombros e abrindo o site memorizado.
- o que está fazendo? — Minseok disse abafado. Olhei para si e estava com um travesseiro no rosto,igual uma criança.
- estou conferido uma entrega. A editora está duas semanas atrasada.
- HUMMM.. — bocejou — mas Dae, você não tinha pago?
- tinha sim, Seok. - respondi enquanto coloquei meus óculos e comecei a digitar.
- Ah não. Não me chame de "Seok"! — disse, manhoso.
- então como devo lhe chamar? - falei enquanto terminava de enviar a nota para a editora.
Silêncio. Achei que ele havia dormido ou algo do tipo, mas fui surpreendido quando senti seu corpo quente chegar perto e logo vi que estava sentado no meu colo de frente para mim, com uma perna em cada lado do meu corpo, deixando-me a mercê da situação que apenas piorou quando Minseok jogou minha toalha no chão, me abraçou pelo pescoço e sussurrou no meu ouvido.
- para você eu sou o Minnie.
Senti meu corpo arrepiar imediatamente. Minseok sabia que eu estava chateado consigo, e provavelmente sabia que era por causa de Luhan assim como tantas outras vezes mas preferiu ficar no meu colo, tirando-me toda a concentração do trabalho. Senti-o empinar e remexer-se em meu colo enquanto apoiava a cabeça no meu ombro.
- hmmm Dae, você é tão quentinho... — Disse manhoso, fazendo com que uma corrente elétrica surgisse por todo o meu corpo.
Minseok não o fazia pela primeira vez, e não é um orgulho assumir que meu irmãozinho mudou muito depois dos quinze. aliás, fui eu quem o mudou. O Min é o irmãozinho que todo mundo quer : é calmo, quietinho, cozinha divinamente e faz o melhor... carinho da terra. Mas apesar de tudo, do corpo que tem, do aroma adocicado e afrodisíaco que exala, do desejo que sentíamos um pelo outro, sempre houve uma barreira enorme entre nós dois, uma muralha onde estava escrito em letras gritantes : irmãos.
Irmãos. E foi por esse motivo que paramos com tudo o que havíamos estruturado entre nós dois. A relação que queríamos era algo que resultaria em uma treta futuramente enorme , então faziam quase quatro meses que Minseok não chegava em mim e vice-versa. Mas agora, pela primeira vez , estava em meu colo, rebolando lentamente como se fosse a coisa mais normal do mundo. Prensava-me com suas coxas, e aos poucos fui sentindo meu corpo despertar da forma que não deveria. Minseok parecia pouco se importar e cheirava meu pescoço, arrancando todo o aroma da minha pele.
- Dae, você tem um cheiro tão gostoso... - esfregou os lábios levemente e beijou minha pele, fazendo o arrepio aumentar.
- Você também tem, Min.
Era loucura, era errado mas esqueci tudo quando seu aroma me entorpeceu mais uma vez. Agarrei sua cintura e fiz uma leve pressão para baixo, ao que Minseok sentiu minha ereção leve e me olhou arregalando os olhos, logo lançando um olhar combinado com seus lábios entreabertos, dando-me uma visão que tirou qualquer gota de sanidade restante. Minseok sorriu enquanto suas bochechas coravam como nunca vi antes, dando um ar ainda mais doce e excitante a si. Deu mais uma remexida no meu colo e arfei em resposta, sentindo a pressão em meu membro aumentar junto com a vontade de agarrar as coxas do meu irmãozinho. Mas hesitei, mordendo os lábios enquanto Minseok riu baixo.
- o que você tem? — tocou meu rosto e olhava fixamente meus lábios.
- eu não sei se é uma boa idéia você fazer isso. O Luhan pode... - senti seus dedos sobre minha boca, selando-a .
- o luhan já foi embora. — beijou a ponta do meu nariz — e mamãe e papai irão demorar a voltar.
Minseok sorriu e deslizou a língua até tocar meu lábio inferior, sugando-o em seguida e me surpreendendo com um beijo afoito. Não prestei atenção mas quando consegui recuperar um pouco de razão minhas mãos já estavam apertando suas nádegas e o puxando em um vai e vem enquanto sentia meu membro quase rasgar a calça de moletom. Ele gemeu baixinho quando pareceu sentir meu membro esfregar contra o seu em cheio e suas unhas arranhavam minhas costas constantemente, fazendo a pele arder. Devorei seus lábios macios e rosados, mordiscando o inferior vez ou outra enquanto recuperávamos o fôlego. Minseok riu abafado e deslizou uma das mãos por meu abdômen até chegar na barra da minha calça, enfiando a mão e vendo que eu estava apenas com ela. Tentou levantar-se do meu colo mas o segurei por sua calça, puxando-a para baixo e vendo sua boxer negra por dentro, contrastando com a pele clarinha. Trilhei um caminho de beijos por seu pescoço e maltratei-lhe a pele enquanto escutava-o arfar pesado em resposta e sentia-o apertar meu corpo com suas coxas. Senti as mãos de Minseok abrindo minha calça e meu membro saltou pra fora, exibindo o quão duro havia ficado por seus movimentos.
Meu corpo tremeu quando Minseok mordeu a minha orelha e logo desceu os lábios pela minha clavícula, selando-a e fazendo meu corpo amolecer enquanto uma de suas mãos me cariciava o falo duro.
- Dae, deixa eu provar você? — disse-me entre suspiros.
Meu corpo gelou. Minseok não esperou a resposta, levantou-se do meu colo, afastando minhas pernas e ajoelhado-se entre elas. Sua língua começou a trilhar por meu abdômen, deixando um leve rastro de saliva até alcançar a barra da calça onde suas mãos há muito haviam passado, descendo minha roupa até abaixo dos joelhos.
- o-o quê?
- eu pedi pra provar você. Deixa... — acariciou meu membro — deixa eu ajudar você aqui.
Assenti nervoso, e não demorou muito para vê-lo lamber a extensão lentamente e abocanhar meu membro com avidez, fazendo com que eu jogasse os quadris para frente involuntariamente. Minseok subiu até a glande e mordiscou de leve, engolindo-a enquanto masturbava a extensão livre, pressionando e fazendo com que latejasse. Mas estranhamente era de uma forma deliciosa, e só por ver sua mão subindo e descendo e seus lábios abocanhando meu membro ao mesmo tempo eu poderia gozar exaustivamente, porém tentei segurar tudo ao máximo e mordi o lábio inferior. Minseok alterava seus movimentos, ora engolindo por completo, ora rodeando a glande com sua língua enquanto me masturbava. Joguei a cabeça para trás e logo percebi que puxava os cabelos de Minseok enquanto jogava os quadris, fazendo-o engolir todo o meu membro até que o ouvi engasgar. Abri os olhos e soltei seus cabelos, recebendo uma mordida forte em meu membro seguida do olhar de Minseok.
- não faz isso, Dae! — Disse choramingando e dando outra mordida forte, fazendo a dor me preencher e logo sumir quando abocanhou-me novamente e fixou o olhar no meu.
Os contatos visuais com o Min sempre mexeram comigo. Os olhinhos bem desenhados pareciam brilhar ainda mais enquanto me chupava com volúpia e deixei que os gemidos escapassem da minha boca enquanto tirava e engolia meu pênis várias vezes, até que puxei seus cabelos novamente e me desmanchei em seus lábios. Por um momento achei que Minseok iria reclamar, mas quando olhei-o pude ver que estava passando o indicador no canto dos lábios e em seguida chupou-o, engolindo ate a última gota do meu esperma. Ri de canto enquanto meu irmão me acariciava levemente por alguns minutos até sentar em meu colo novamente. Minseok passou a língua pela minha clavícula e levou minhas mãos até suas nádegas, e eu as espalmei, apertei-o com força, escutando um gemido escapar de seus lábios. Rebolava devagar no meu colo, o que fez com que eu voltasse a sentir meu membro pulsando pelo meu irmão em poucos minutos. Puxava-o com uma mão, fazendo seu membro esfregar no meu. levei dois dedos até sua boca, e Minseok os chupou com maestria. Lambeu-os por completo, fazendo com que cada pedaço de mim estremessesse só por sentir sua língua. Levei os dedos até sua entrada e forcei, recebendo um gemido em desaprovação quando comecaram a deslizar para dentro de si. Minseok era tão apertado que sentia meu membro latejando só por imaginá-lo preenchendo meu irmão por completo. Minseok mordeu meu ombro quando sentiu o primeiro dedo lhe preencher. Fiquei alguns minutos mexendo bem devagar até perceber os gemidos de dor se transformarem em gemidos de prazer, mexia os dedos em um vai e vem e logo Minseok rebolava com dois dedos em si, enquanto eu fazia movimentos circulares e tinha meus lábios maltratados pelos dentes de Minseok. Aumentei a velocidade, ouvindo-o gemer meu nome alto e sentindo meu membro pulsar forte, causando um resquício de dor por toda a extensão. Removi os dedos e ainda com a mão trêmula levantei meu irmão, posicionando-o sobre meu membro e esfregando em sua entrada enquanto via-o se arrepiar por completo. Minseok desceu devagar enquanto gemia baixo, então puxei-o e soquei tudo de uma vez, fazendo-o gritar de dor e contrair a entrada enquanto sua ereção pareceu diminuir pela dor. Espalmou as mãos nas minhas costas e ficamos ali, abraçados enquanto meu membro pulsava dentro de si. Esperei que se acostumasse por alguns minutos e sussurrei um pedido de desculpas em seu ouvido, sendo retribuído apena pelo silêncio. Demorou um pouco e até achei que havia desistido de tudo até senti-lo empurrar os quadris contra os meus, arfando. Agarrei-o mais apertado e comecei a me mexer devagar, tendo sua ajuda com os movimentos por alguns minutos antes de que gemesse alto pedindo para ir mais rapido. Logo estocava-o da forma que queria, enquanto Minseok subia e descia ao mesmo tempo, removendo meu membro quase inteiro de si apenas para sentar com mais força.
Ficamos ali por uns minutos com Minseok gritando meu nome e nossos cabelos grudando na pele pelo suor. Levei uma das mãos até seu membro e masturbei-o freneticamente enquanto rebolava no meu colo. Segurei suas nádegas novamente e levantei da cadeira, indo até a cama com meu irmão agarrado em mim. Mas antes que pudesse deitar ali escutamos a voz de nossos pais lá embaixo e Minseok me olhou assustado.
- Dae, tranca a porta! — Minseok gemeu e beijou meus lábios levemente.
- não dá, Min. - tentei retribuir o beijo, ao que minseok mordeu meu lábio inferior com força, fazendo o gosto de sangue surgir na minha boca.
- eu não acredito que você não colocou a tranca nova!
Pois é. A tranca do meu quarto havia quebrado há quase dois meses e eu não havia colocado outra de volta. Por que? Porque não passava pela minha cabeça transar com meu lindo irmãozinho.
Os passos e vozes de nossos pais se aproximavam e eu ri, Minseok deu um tapa na minha nuca enquanto me apertava pela cintura com suas pernas.
- voce tá' ficando louco? Dae, se eles entrarem aqui é virem a-ahhh..
Investi com força uma vez em Minseok, fazendo-o revirar os olhos. Beijei seus lábios e sorri.
- shhh... fecha os olhos...
Minseok não disse mais nada, senti sua cabeça repousar no meu ombro e investi forte mais uma vez.
- bom menino...
Meu irmão mordeu uma das mãos, abafando os gemidos e eu caminhei tranquilamente até a porta, atravessando o corredor consigo no meu colo até encontrar a primeira porta aberta. Entramos e tranquei-a, investindo devagar em Minseok novamente e sentindo seu cheiro doce invadir meus sentidos. Minseok levantou o rosto e viu que a luz estava acesa. Levei outro tapa na nuca.
- Você me trouxe pro banheiro, Dae? — dessa vez riu baixo e rebolou com dificuldade no meu colo — bom, pelo menos tem tranca.
Ri para ele enquanto o penetrava devagar, até a voz de nossos pais passar alta e em bom som do outro lado da parede. Minseok mordia o lábio inferior e fez um "shhh" enquanto apertava mais as pernas em volta da minha cintura e com muito esforço sua mão alcançou o interruptor, desligando a luz do banheiro e pudemos ver melhor a sombra de nossos pais passando pelo corredor. Minseok rebolava e revirava os olhos enquanto eu prensava suas costas contra a parede e investia freneticamente em si. Estávamos suados e senti minhas pernas vacilarem repentinamente, fazendo com que eu desse alguns passos para trás e batesse as costas na outra parede. Minseok riu no meu colo e deixei meu corpo deslizar até ficar sentado no chão. As mãos gordinhas repousaram nos meus ombros e Minseok subia e descia devagar por todo meu membro, com seus olhos fechados e os cabelos grudados na testa. O chão do banheiro estava frio, mas meu corpo estava em chamas.
Minseok tomou-me os lábios outra vez, lento, assim como seus movimentos e eu levei uma das mãos até seu membro, masturbando-o freneticamente e sentindo sua boca vibrar junto a minha, abafando seus gemidos que se tornaram roucos e cada vez mais arrastados assim que meu membro tocou seu ponto sensível diversas vezes, onde empurrei os quadris com força tocando no mesmo lugar até o mais novo desmanchar-se na minha mão e jogar o corpo cansado sobre o meu. Investi mais algumas vezes enquanto Minseok gemia baixinho no meu ouvido e tentava se mover mesmo com todo o êxtase de seu orgasmo.
- Dae, não g...
Sua voz soou tão arrastada ao pronunciar o apelido que não aguentei e me desmanchei dentro de si, ao que Minseok gemeu alto e choroso, esquecendo nossos pais lá fora. Meu peito subia e descia, abracei o corpo de Minseok e deixei que o meu deitasse por completo no chão, tentei recuperar um pouco de fôlego para me retratar com o Min.
- d-desculpa, Minnie — disse baixinho, depositando um beijo na curva de seu pescoço.
- não goza dentro... você sabe que eu não gosto. — a voz manhosa soou, seguida do calor da língua de Minseok tocando o lóbulo da minha orelha — eu odeio você.
Ri. Senti meu membro escorrendo lentamente para fora do meu irmão junto do esperma que deixei dentro de si. Minseok odiava isso porque segundo ele, viu que "uns caras na Internet ficam grávidos". Era um pouco ingênuo mas... Se por um acaso Minseok engravidasse eu acharia lindo, e ao mesmo tempo seria nossa sentença de morte, mas isso seria impossível, não seria?
[...] Beijei outras vezes seu pescoço, mordisquei e puxei a pele entredentes quando senti minhas pernas fortalecerem novamente.
- vamos tomar um banho, mamãe logo irá notar nossa ausência.
Minseok murmurou um "uhum" assentindo e levantou-se. observei-o caminhar até o chuveiro com esperma escorrendo por suas coxas fartas, e não pude evitar a vontade de tocá-lo novamente. levantei rápido e agarrei-o pelas nádegas, afundando o nariz no seu pescoço novamente enquanto sua pele arrepiava. Tomamos banho juntos pela primeira vez em anos e teria parado nisso se Minseok não fosse tão atraente e eu não o tivesse masturbado e me deliciado com o sabor de seu membro em meus lábios.
Tentamos organizar o banheiro da forma que deu, e só depois de jogar um pote de shampoo inteiro e quase acabar a loção de menta que papai gostava que o Minseok finalmente concordou que estava de bom tamanho. Fomos para o quarto nos vestir e até tentei ajudar Minseok quando disse que suas costas doíam.massageei-o por alguns minutos, vez ou outra apalpando algumas partes do seu corpo, e quando disse que estava se sentindo melhor nós descemos de braços dados para o jantar junto de nossos pais. Mamãe estava esquentando comida, as empregadas deviam ter ido embora a um bom tempo.
- oi meus amores, ainda acordados? — mamãe disse carinhosamente enquanto colocou duas tigelas sobre a mesa e afastou duas cadeiras para que sentássemos.
- como estão meninos? — Papai disse enquanto se servia.
- bem! — respondemos em uníssono e nos estreolhamos, Minseok estava com o rosto levemente corado.
- venham comer. Já jantaram? — mamãe arqueou uma sobrancelha e levantou indo até a cozinha, pegando mais dois pratos e colocando para nós dois.
- duas vezes! — Minseok me olhou rindo e desvencilhou-se do meu braço, andou alguns passos e sentou-se à mesa — mas sempre tem espaço pra mais um pouquinho.
Irmãos mais novos são umas pestes. A gente tenta ajudar as coisinhas mas eles fingem não nos escutar. E não tem nada, absolutamente nada que eu odeie mais do que saber que o meu irmão desobedeceu algo que eu disse. Mas se não fosse a desobediência dele eu não estaria comendo pela segunda vez na mesma noite.
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