O quase acidente com a moto deixou todos no circo em alerta máximo. A sensação de perigo iminente estava no ar, como uma névoa densa e opressiva que parecia envolver cada canto do circo. A magia do espelho estava se tornando mais agressiva, tentando sabotar suas tentativas de descobrir uma solução.
Seungmin estava procurando algum objeto que pudesse ajudar no ritual. Jisung estava por perto, também procurando algo. Seungmin, no entanto se surpreendeu quando sentiu um calor fora do comum. Quando olhou para o lado, viu as tochas que manuseava em seu número, agindo por conta própria, como se uma força invisível as controlasse.
— O que está acontecendo? — murmurou Seungmin, se aproximando para pegá-las.
No entanto, as tochas pegaram fogo e uma delas voou perigosamente perto de seu rosto. Ele conseguiu desviar a cabeça a tempo, mas o calor das chamas queimou uma mecha de seu cabelo. Em pânico, Seungmin soltou as outras tochas que caíram ao chão e apagaram-se imediatamente.
— Seungmin! — gritou Jisung, correndo em sua direção. — Você está bem?
Seungmin respirava pesadamente, tentando acalmar o coração acelerado.
— Estou... estou bem. Só um susto. Mas isso foi muito perto.
Enquanto isso, Jeongin e Minho estavam em outra parte do circo. Eles procuravam por entre seus objetos de vidro que usavam em seus números nos espetáculos.
Mas, no meio da procura, os itens de vidro começaram a tremer nas mãos de Jeongin. Ele tentou estabilizá-los, mas era como se uma força invisível estivesse tentando derrubá-los.
— Minho, algo está errado! — avisou Jeongin, sua voz carregada de tensão.
Antes que pudesse reagir, os copos e pratos se estilhaçaram em um som estridente, espalhando cacos de vidro por toda parte. Fragmentos afiadas cortaram a pele de Jeongin, deixando cortes superficiais, mas dolorosos, em seus braços e rosto.
Minho correu até ele, ajudando-o a se levantar e afastar-se dos cacos.
— Você está muito machucado? — perguntou Minho, examinando os cortes de Jeongin.
— Nada grave — respondeu Jeongin, tentando manter a calma. — Mas parece que querem nos machucar.
O resto do grupo se reuniu rapidamente, cada um deles carregando as marcas dos recentes incidentes. Hyunjin segurava a mão de Felix, tentando oferecer conforto enquanto ele ainda lutava com suas alucinações. Yeji olhava ao redor, a preocupação clara em seus olhos.
— Não sei quão longe isso vai — Yeji murmurou.
Chan, ainda abalado pelo incidente com a moto, tomou a frente.
— Vamos redobrar nossos esforços. Precisamos encontrar os outros objetos e acabar com isso. Vamos nos dividir novamente e procurar em todos os lugares que ainda não verificamos. E lembrem-se, fiquem atentos e cuidem uns dos outros.
O grupo se dividiu novamente em duplas. Felix suspirou, sentindo muito medo de se afastar de Hyunjin. Ele sentia que se soltasse sua mão agora, iria cair em um precipício de água e escuridão.
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