- Vem cá.
Johnny apontou seu dedo para o moreno, olhando atentamente para as suas roupas apertadas. As mesmas roupas que Ten foi trabalhar naquele dia mais cedo, fazendo seu pau ficar duro no meio do expediente.
O moreno olhou para o seu rosto com as pálpebras pesadas e os lábios partidos, formando uma expressão totalmente laboriosa para o maior.
Quando chegaram em casa por volta das seis horas da tarde, o menor pretendia continuar com a birra de mais cedo. Evitando o namorado e sendo totalmente ríspido por conta de ter tido seu orgasmo interrompido, contanto, seus planos foram por água abaixo quando estava caminhando em direção ao quarto e o mais velho o prendeu no meio do caminho. Encurralado em umas das paredes da grande mansão, o mais velho obrigou-o a fazer contato visual.
-O que acha que está fazendo, Johnny? - A pergunta saiu mais trêmula do que esperava de seus lábios. Ele queria ser firme.
-Eu já disse, Tennie... - Fez uma pausa para olhar os lábios chamativos do menor, lambendo logo em seguida. - Você esqueceu quem manda aqui nessa merda? - Segurou o rosto do menor, não com força. Ele poderia escapar se quisesse, mas sabia que não o faria. Não o faria porquê era extremamente sensível e fraco diante Johnny, ainda mais quando estavam em um momento quente e cheios de tesão.
O que ocorreu em seguida foi como uma chama, alastrando-se pelo corpo de ambos em todos os sentidos e direções. Os paus se roçando quando Johnny movia o quadril simulando estocadas, era inevitável não suspirar de prazer e tremer diante aqueles estímulos que apenas o namorado conseguia arrancar.
Depois de provoca-lo muitas vezes nos últimos minutos, ambos se encontravam naquela situação:
-Eu disse para você vir aqui, Chittaphon. - Ordenou o maior, sentado no grande sofá e com as pernas abertas. Johnny gostava de como o corpo masculino de traços delicados se movimentava em sua direção. Era aquele corpo que o fazia gozar quase todas as noites. Aquela presença tão masculina, aquele corpo não tão robusto quanto o seu, mas ainda assim era indescritível. Era imaculado, desenhado.
Ten obedeceu o maior; estava cansado de fazer birra e queria mesmo gozar enquanto rebolava no pau de Seo desesperadamente.
Sentou sobre as coxas do namorado, estava quase totalmente nu, exceto pela blusa social branca que ainda cobria o seu tronco.
- Como quer fazer isso? - Perguntou Johnny, sentindo o menor se remexer em seu colo como se aquelas palavras fossem gasolina em um incêndio, e era. Aproveitando o momento, raspou os dentes no pescoço do menor, passeando a mão por suas bochechas e a outra pela cintura delgada, trilhando um caminho até a bunda apertando fortemente até a carne escapar de seus dedos.
- Johnny...- Ten não conseguia elaborar uma frase que fizesse sentindo em sua cabeça, não enquanto Johnny o provocava daquele jeito. Não mesmo. Só recobrou metade da sua consciência quando sentiu a ardência de um tapa na sua bunda e voz do Johnny reverberando, obrigando a dizer como queria. Ele sabia como o Ten gostava, só queria que o menor falasse em voz alta, queria que ele implorasse. - Quero sentar na sua cara.
Johnny jogou o menor na cama enorme, com certa brutalidade, o pau doendo de tanto tesão, escorrendo pré-gozo. Beijou o menor com tanta fome que sentiu que fosse explodir com tanta intensidade, com tanto fogo. O baixinho não segurou o gemido preso em sua garganta quando Johnny chupou seus mamilos, mordendo e maltratando ao botões rosados. A blusa que o menor vestia já estava perdida e jogada em algum canto do quarto.
O único resquício de luz era o da lua que já se fazia presente, brilhando alto e bonito. Sendo cúmplice do amor daquele casal no quarto. O vento que bateu forte arrastou as cortinas persianas da grande janela do quarto e o rosto de Ten ficou mais visível.
A lua iluminando o rosto do seu namorado era quase um pecado.
-Você é gostoso para um caralho, amor... - Johnny inverteu as posições rapidamente, deixando o menor por cima. Mesmo assim ainda continuava no controle da situação inteira. - Vem, Ten.
O menor se posicionou sob o rosto do namorado, empertigando-se e o baixo ventre se contraindo teimosamente quando sentiu os dedos do maior separando suas bandas e deixando-o tão exposto e vulnerável. Ten não se reprimia, sempre deixou bem claro o quanto gostava de sexo. O quanto gostava quando Johnny o dominava, ou melhor, quando Johnny o possuía por inteiro. Fazendo-o apenas dele como ninguém.
Se arrepiou por inteiro quando sentiu os lábios do outro bem no meio da sua bunda, sem aviso prévio ou preliminares, apenas os lábios dele o levando para o inferno. Não poupou os gemidos quando sentiu a língua dele ali dentro da cavidade, abrindo caminho e tirando sua consciência por longos segundos.
Johnny não podia deixar de admitir que a bunda do Ten era um paraíso. Um paraíso particular e somente dele. Não pode também deixar de sorrir com certe satisfação quando o menor o olhou por cima dos ombros, perdido naquela névoa do prazer pessoal. A face de Ten parecia a de um anjo, mas sabia que ele era o próprio diabo. Era incrível levar Ten nas nuvens.
Para o desprazer do menor, Johnny parou com o que fazia e já estava pronto para brigar, não iria aceitar outro orgasmo interrompido. Despreparado e totalmente desavisado, sentiu dois dedos lhe invadirem de uma só vez. Gemeu alto, choroso e doloroso. Não doía, já era acostumado. A dor era de prazer, de se entregar demais ao tesão.
Quando o maior entortou os dedos dentro daquele cuzinho apertado, acertou a próstata de primeira e soube porque Ten gemeu tão alto e quase esmagou seus dedos, então apenas continuou a surrar seus dedos ali. Com a mão livre, encontrou as coxas do namorado e rumou até o pênis, duro como uma pedra e o punhetou.
-John...Porra, não para. - Rebolou contra os dedos do outro enquanto sentiu o orgasmo chegando como fogo. Queimando ele inteiro por dentro e consumindo tudo. Johnny apenas o ajudou quando enfiou a língua ali novamente, procurando um jeito de o dedar e chupar sua entradinha ao mesmo tempo.
Foi o estopim.
Ele se desfez num grito mudo e tremendo, sujando o abdômen do maior abaixo de si. Ten aproveitou os segundos pós orgasmo, tentando recobrar a consciência. Ainda não tinham terminando.
E Johnny não aguentava mais o pau implorando por misericórdia, portanto, não esperou muito tempo até trocar as posições novamente, roubando outro beijo molhado e quase sem fôlego. Tesão. Muito tesão.
Ten abriu as pernas para acomodar o maior ali no meio e insinuou o namorado a se enterrar na entradinha já surrada. Quebrou o beijo e com um resto do fôlego que sobrava falou:
-Vai John, faz do jeito que você gosta. - Forte e fundo. Ambos gostavam daquela brutalidade na cama. Eram como se o mundo ao redor parasse quando estavam na cama, observando-os se unindo. Johnny não perdeu tempo, não tinha mais autocontrole para joguinhos e meteu apenas de uma vez. Pode se ouvir o barulho dos corpos se chocando e o gemido alto e rouco de ambos reverberando no quarto.
Johnny não parou um segundo de meter forte e fundo como conseguia e gostava. Ten se perdia nos gemidos e nos lençóis de seda da cama, ambos entrelaçados. Se alguém os visse, não saberia onde começava um e terminava outro. Se fundindo um no outro, as respirações pesadas e os corpo tremendo, só deu tempo do Johnny entrelaçar a mão na do Ten e eles se desfazerem juntos, perdidos em sua bolha particular de prazer.
Apenas as paredes eram testemunhas dos atos e dos sentimentos arrebatadores que ambos dividiu naquele momento.
-Por falta de uma, te fiz gozar duas vezes. - Johnny sussurrou num fiz de voz, quebrando o silêncio e se retirou de dentro da cavidade quente e apertada. Se jogando ao lado do menor, com um sorriso de lado adorável.
-Por que você sempre tem que quebrar o clima romântico? - Ten reclamou apenas para não perder o costume de chato e mimado. O outro apenas riu e o puxou para outro beijo de tirar o fôlego. Johnny beijava tão bem. Era viciante.
- Eu te amo.
Não foi preciso de uma resposta vinda do menor. Não quando ele estava pronto para foder novamente.
Mimadinho e insaciável, mas o amor da vida do Johnny.
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