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História Mimos de Natal - Capítulo Único - História escrita por Ichigo_cake - Spirit Fanfics e Histórias
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História Mimos de Natal - Capítulo Único


Escrita por: Ichigo_cake

Notas do Autor


Oi meus panetones/chocotones trufados (sim, eu gosto dos dois. Me julguem)
Vim aqui com essa surpresinha desejar feliz Natal a todos. Escrevi rapidinho essa one relativamente curtinha e espero que deixe vocês de coração quentinho. É isso, boa leiturinha 🤎

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Mimos de Natal - Capítulo Único

 

Ah o Natal... aquela época do ano em que familiares, amigos, ou casais apaixonadinhos se juntam para comemorar uma data religiosa, mas tomada alegremente pelo capitalismo – e não se reclama de tal apropriação. Afinal, todo mundo gosta desse espírito natalino, certo? Ou pelo menos, era o que nosso querido xamã albino, dono dos belíssimos olhos azuis brilhantes – que ficavam sempre ocultos pelos habituais óculos escuros – pensava.

Gojo gostava de comemorações, extravagâncias e de ser o centro das atenções, principalmente do seu namorado. Era habitualmente como um animalzinho extremamente alto e espaçoso, porém carente e barulhento. De presença forte. E igualmente lindo, chato e fofo, como o moreno sempre pensava.

Esse rapaz mimado adorava qualquer oportunidade de comer doces e saborear os lábios quentinhos e fogosos do seu Suguru, assim como cada pedacinho daquele ser, fosse de forma branda e inocente, quanto intensa e firme, até se incendiarem juntos. E as datas festivas eram a ocasião perfeita para tanto, cada uma com suas particularidades e especialidades, tanto sobre os doces quanto os costumes. O que não era tão fácil quando se tem uma vida perigosa e ocupada, já que ainda haviam maldições a serem exorcizadas.

E, especialmente hoje, não seria diferente.

Afinal, era de fato Natal, data em que pessoas normais conseguiam sair pelas ruas, caminhando despreocupadamente enquanto comiam, bebiam quenturinhas e passeavam por vitrines e locais próprios para se divertir. Exatamente, pessoas normais...

Satoru suspirava, com as mãos nos bolsos e bochechas levemente coradas pelo ar gelado, encarando aqueles sorrisos e risos que passavam por ele. Como estava muito frio, usava, por cima do uniforme, um cachecol em tons de azul que combinavam com seus olhos e quase cobriam parte de seu rosto, tampando um bico emburrado que era desenhado ali.

 

– Satoru, é por aqui. Para de ficar enrolando e vem logo. – Ouviu-se uma voz ansiosa atrás de si.

 

Quase bufando, o jovem xamã virou-se na direção do melhor amigo e namorado, que já seguia para onde seria sua próxima missão. O mesmo também usava um cachecol quentinho por cima do uniforme, porém mais discreto que o do outro, e mantinha seus cabelos no habitual coque um tantinho desalinhado.

Ambos já estavam cansados, já que haviam sido designados a muitas e muitas missões nesse mesmo dia, e ainda teriam outras pela frente. “Será que essas malditas maldições não poderiam dar um mísero dia de folga?”, pensava o mais alto, seguindo a passos pesados enquanto quase chegavam até o destino, que era consideravelmente mais afastado daquela multidão.

Pouco tempo depois, e sem muito esforço, exorcizaram mais uma maldição. Fácil, como sempre. Porém, ainda teriam mais algumas outras para aquele mesmo dia e já se aproximavam do final da tarde.

 

– Por que tantas missões, justo hoje? – Reclamava enquanto andava, desanimado.

 

– Você sabe que estamos em um número escasso de xamãs, Satoru. E como somos os mais fortes, acabamos com tudo isso rápido. – Respondeu enquanto conferia qual o próximo local.

 

Olhando para trás mais uma vez, Gojo observou as pequenas luzes e as cores pequeninas das roupas coloridas de pessoas se divertindo, já muito longe de onde estavam. Depois, voltou-se novamente para o namorado, que hoje estava muito sério e centrado. “Até demais, pro meu gosto...”. Um sorrisinho de lado se formou naquele rosto lindo, enquanto olhava para a expressão intensa do outro – que infelizmente não estava voltada para si. Como um gato, se aproximou e começou a entrelaçar seus dedos na mão mais quente que a sua.

 

– Suguru... vamos fazer uma pausa. – Disse, baixinho, de forma manhosa e rouca. – Me dá um beij-

 

– Satoru, estamos quase acabando. – Respondeu rapidamente, sem nem olhar nos olhos brilhantes e pidões ao seu lado, enquanto se afastava do toque quentinho daquelas mãos macias. – Se concentre. Foco na missão.

 

E, após essas palavras, Geto foi seguindo na direção em que deveriam ir, atento às energias amaldiçoadas que poderiam indicar perigo.

O albino se manteve parado por alguns instantes, indignado. Não acreditava no que estava acontecendo. Aquele sem coração estava mesmo o evitando? Por quê??

Voltou a caminhar, ao lado do moreno, com um bico ainda maior e expressão fechada. Como eles iriam aproveitar o Natal desse jeito?

O restante das missões foram concluídas com êxito, talvez até de forma mais agressiva e rápida, já que Gojo estava extremamente irritado e emburrado e descontava toda sua frustração nas “pobre” maldições que tinham a infelicidade de encontrar seu caminho.

Com finalmente todas concluídas, voltaram para a escola Jujutsu – para a infelicidade daquele ser branquelo e mimado, que queria ter passado em diversas lojas, tirado muitas fotos, comprar mais doces e encher seu namorado lindo de presentes caros – e reportaram o sucesso de cada uma das missões. Levaram bronca por imprudência em algumas delas e seguiram em direção aos seus dormitórios. Finalmente era hora de relaxar.

A essa altura, já era início de noite e estava ainda mais frio que antes, então os dois rapazes estavam mais que ansiosos para um banho quente e por ficar ao lado do aquecedor, que cada um tinha em seu próprio cantinho.

Mesmo assim, o jovem albino ainda tinha esperanças de conseguir aproveitar um tempo ao lado do seu amado Suguru, que assoprava as próprias mãos na tentativa de as esquentar enquanto andavam pelo corredor frio. Os olhos azuis se voltaram para ele, notando o quanto ele ainda parecia distante. “Mas já acabamos... por que será que ele ainda continua assim?”, se perguntava o dono desses belos olhos, com as sobrancelhas brancas franzidas.

Chegando até a porta dos quartos, Satoru entrelaçou os dedos gelados de ambos mais uma vez, o puxando para si enquanto buscava seus lábios... que se desviaram dos seus e encostaram em sua bochecha rosada.

“O que?”

 

– Preciso de um banho muito quente, urgente, estou congelando. Até depois, Satoru.

 

E, mais uma vez, o moreno deixou o namorado para trás, que encarava, entre emburrado e em choque, suas costas até as mesmas serem ocultas pela porta, que se fechava entre eles. “O que foi que aconteceu aqui??”, pensava.

Ignorando completamente o frio que fazia naquele local, o rapaz ficou mais um tempo encarando aquele pedaço irritante de madeira, com mil pensamentos confusos percorrendo sua cabeça branca. Até que resolveu tomar, também, um banho para se esquentar. E lá se esvaía uma comemoração por entre seus dedos. Escorria como areia fina, sem conseguir segurar. Nada de docinhos, nada de beijos, nada de filme, nada de presentes...

Ainda nesse tom melancólico, Satoru ligou o aquecedor potente e extremamente caro, jogou todas as suas roupas, amarrotadas, por cima da cama, deixou os óculos escuros sobre a mesinha de centro, envolta em almofadas – local em que fazia suas refeições – e seguiu completamente nu para o banheiro. Suspirando triste, ligou o chuveiro e quase se encolheu com a quentura, mas que era muito bem-vinda naquele clima de inverno intenso.

Após um longo tempo e pele avermelhada, o albino vestiu seu pijama de frio, que era quase um carinho para o corpo por conta de seu tecido confortável e tinha um tom de azul mais escuro, que quase escurecia também seus lindos olhos. Secando rapidamente seu cabelo com uma toalha macia, voltou-se para o quarto, se sentindo sozinho e pensando na fome que nem havia notado que sentia.

Até que o viu, sentado em uma daquelas almofadas, o esperando com um apetitoso bolo de morango logo a sua frente, que repousava sobre a pequena mesa. Suguru agora vestia um moletom velho, cuja calça era escura e a blusa era branca, contrastando com seus cabelos, que agora caíam sobre seus ombros, livres do elástico.

 

– Demorou, Satoru. – Disse com um de seus sorrisos charmosos que tirariam completamente o fôlego de qualquer um.

 

– Suguru...

 

Se esquecendo completamente do quão irritado estava até poucos segundos atrás, o jovem albino se aproximou com os olhos tão brilhantes que quase parecia ter saído de um desenho animado. Sentou-se ao seu lado, também em uma almofada e o abraçou. Finalmente, sentiu o contato que tanto queria e ambos se aconchegaram um no outro, sentindo seus cheiros de banho.

A verdade é que o moreno havia evitado o outro rapaz durante toda a tarde apenas porque queria acabar com todas aquelas missões o quanto antes. Sabia que não conseguiria se manter firme caso recebesse os carinhos e carícias do namorado, pois ficaria imerso demais, e muito menos se os lábios se encontrassem. Perderiam muito tempo entre seus objetivos. Portanto, preferiu se concentrar em finalizar tudo aquilo logo, para que pudessem ficar juntos como agora.

Claro, a princípio era somente isso, mas após passar tanto tempo olhando discretamente para aquele rostinho emburrado, acabou se segurando para não rir ou o agarrar onde quer que estivessem. Era difícil, a vida de namorado de Satoru...

Satisfeito, finalmente sentindo o calor do outro, Gojo de repente se lembrou do porquê estava bravo e se afastou dos braços alheios, deixando Geto um tanto confuso com tal atitude.

 

– Você me ignorou a tarde toda e agora tenta me comprar com um bolo delicioso desse? Como ousa, Suguru? – Soltou, no seu melhor tom dramático.

 

– Sato... eu sei que você queria fazer dessa data o acontecimento, mas estou cansado e já tinha isso guardado te esperando para uma pequena surpresa. Ou você queria ter ficado aos amassos durante as missões e ainda estarmos lá fora nesse mesmo instante, sem ter terminado tudo? Agora podemos nos curtir sem pressa e aquecidos, de forma mais confortável.

 

Contrariado, o albino desviou o olhar daquele sorriso perfeito, encarando o bolo, que parecia chamar por ele. Fazendo um biquinho mais uma vez, cortou um pedaço e começou a comer, ignorando o namorado que encostava o nariz em seu pescoço e deixava beijos lentos por ali.

 

– Satoru... – Continuou falando, baixinho. – Sabia que eu amo essa cara que você faz? Passei a tarde toda me segurando pra não morder esse seu biquinho emburrado.

 

Ainda sem responder, Gojo pegou um dos morangos que ficava por cima do creme branquinho e colocou inteiro na boca do outro, mais contrariado ainda por aquele comentário sobre sua expressão. “Ora essa...”

 

– ...eu não faço biquinho. – Respondeu, por fim, terminando de comer o primeiro pedaço daquele doce delicioso.

 

Rindo baixinho, Suguru mastigou e engoliu aquela fruta vermelhinha, igualmente azedinha e docinha, puxando o namorado para seu colo, enquanto deixava beijos suaves em seu pescoço, maxilar, bochecha e finalmente os lábios rosados e macios, que o receberam sem relutar.

Beijaram-se pela primeira vez no dia, se deliciando com aquele gosto doce e tão único de suas bocas. Suspiraram, sem querer desfazer aquele contato tão gostoso, que era acompanhado dos toques suaves das mãos de ambos, que se enroscavam no tecido quentinho ou no cabelo um do outro.

Por fim, finalmente faltou o ar, então afastaram os rostos e ficaram mais um tempinho naquela troca de carícias delicadas, os olhares grudados um no outro.

 

– Você faz biquinho sim, e eu amo. Tanto ele quanto você. – Voltou ao assunto inacabado, juntando seus lábios e os separando mais algumas vezes. Enrolando os dedos nas mechas brancas do outro, continuou. – Agora, vamos secar esse cabelo direito antes que o sr. xamã mais forte fique resfriado?

 

– Hmmm... talvez depois do segundo banho. – Respondeu, com um sorrisinho de lado. – E dessa vez, você vem comigo.

 

Riram e voltaram a se amar, aproveitando cada segundo da presença um do outro. Ainda essa noite, eles iriam comer frango frito e tomar refrigerante gelado, contrariando o frio que estava lá fora, e assistiriam filmes, juntos, saboreando aquele bolo com gosto de amor.

Este não era o Natal que Gojo havia planejado, mas era ainda melhor do que havia esperado. Talvez nos próximos pudessem tirar o dia de folga e comemorar de formas diferentes... ainda tinham muito tempo para decidir.


Notas Finais


É isso, meus bolinhos.
Obrigada por acompanharem minhas fics, tia Ichigo ama vocês ❤❤

Obs: eu sei que oficialmente traduziram para “feiticeiros jujutsu” ao invés de “xamãs”, mas sou leitora do mangá desde antes do anime e não consigo desapegar dessa nomenclatura (que era usada pela scan), mals...

Se quiserem acompanhar meu twitter, vou tentar ser mais ativa por lá no próximo ano (e estou pensando em criar um insta também, o que acham?) / Twitter: @ Ichigocake5


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