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História Minha Maior Ficção de Amor (pagossi) - Suas Escolhas - História escrita por Pagossilive - Spirit Fanfics e Histórias
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História Minha Maior Ficção de Amor (pagossi) - Suas Escolhas


Escrita por: Pagossilive

Capítulo 4 - Suas Escolhas


Depois do expediente, Paolla foi para casa. Arrumou-se um pouco, colocou um par de roupas na bolsa, e se preparava para dormir na casa do noivo. Ficou pensando por uns momentos no possível casamento ao mesmo tempo em que se lembrava da coincidência do acidente. Mas depois os pensamentos fugiam. Antes que ela pudesse sair, recebeu uma ligação de minha mãe Daniele:

- Oi filha! Saudades.

- Oi mãe, que bom! Já chegaram? Liguei ontem, mas estava desligado.

- Acabamos de chegar, seu irmão veio com a gente, vai passar uns dias aqui em casa. Seu pai estava se queixando, passamos dois meses fora e você mal falou com a gente. Ligamos algumas vezes de manhã antes do seu trabalho e você não nos atendeu. Por que esta tão afastada?

- Jura mãe? Eu não vi nenhuma ligação. E não liguei muito por que não queria atrapalhar a viagem.

 -Desde quando filho atrapalha, Paolla? Enfim, eu sei o motivo, já falamos sobre isso. Nem parece você filha, nem parece você.

- Não é isso mãe.

- Tudo bem. Estamos em casa, venha nos ver, já que na sua casa você nunca esta. Te amo.

Seu relacionamento com o Rogério mudara um pouco a rotina com sua família. Seu pai não aceitava que ela se casasse com um homem de cinquenta e sete anos, que já havia saído de três casamentos e com duas filhas. Sempre dizia que isso não daria certo, não sabia o que a filha enxergava naquele homem e estava jogando sua juventude no lixo. O casamento anterior do Rogério acabou poucos meses antes de Terem se conhecido, quando ele ainda era diretor do hospital onde ela trabalhava na ala de traumatologia. Ainda assim, muitas pessoas achavam que já estavam juntos e que ela era responsável pela separação. Porém não era verdade. Paolla, também havia acabado de se separar de um noivado de cinco anos. Onde Rogério foi o responsável, por não deixa-la as margens da decepção com e ex. Até que começou a trabalhar na clínica. Porém, ela tenta manter maior discrição possível. Não se importa com o que as pessoas falam, mas tenta se preservar. Paolla gostava dele, gostava do companheirismo e de algumas coisas em comum.

- Boa noite Maria. O Rogério já chegou? Falou, ao abrir a porta.

- Boa noite, dona Paolla. Ele ainda não chegou, ligou avisando que já poderia servir o jantar, que não viria agora.

- Que estranho, ele não me avisou nada.

- Maria, você já colocou a mesa? Perguntou Mirela, a filha mais velha de Rogério. Ela

Foi descendo as escadas, devagar, passou pela moça sem falar nada e sentou-se no sofá.

- Ainda não, seu pai ligou agora avisando que iria demorar. Não vai esperar por ele?

- Não. Estou com fome. Você pode colocar para mim, depois ele janta com a noiva dele.

Paolla Revirou os olhos e se retirou. Subiu as escadas e fui para o Quarto de Rogério. Todas as vezes que tinha o azar de bater de frente com as filhas dele, alguma faísca saia. Elas não a suportavam e não faziam a menor questão de esconder. Porém ela também não  se intimidava, não se importava com olhares de reprovação.

Perdera até a fome e ligou para o noivo:

- Oi vida, disse ele ao atendê-la.

- Onde você tá?

- Quando sai da clínica, precisei resolver umas coisas aqui na obra. Daqui meia hora já estarei voltando.

- Cheguei aqui na sua casa, sua filha está aqui. Você não me disse também que ela já havia voltado.

- Pois é, ela antecipou o voo. Mas tenta Paolla , conversar, quem sabe. Me espera, quero falar com você. Você não disse que dormiria aí hoje?

- Tá certo. Vou esperar. Não vou tentar uma amizade com a sua filha pela milésima vez. Tô cansada, vou dormir. Quando você chegar, me acorda para conversar isso ai que aí você quer falar. Tchau.

A obra da nova clínica ficava há mais de uma hora da casa, ela ficou no celular relendo os assuntos do projeto. Passava pela sua cabeça coisas que não deveriam passar, mas era frequente desde que Rogério decidiu abrir uma nova clínica, o fato de ele nunca estar disponível à noite, ou chegava atrasado, ou não atendia. Mas ela sempre dissipava os pensamentos. Colocou uma música, os fones de ouvido e deitou.

Por volta de duas da manhã, Ouviu um barulho no banheiro, era o Rogério que acabara de chegar:

- Demorou hein, ai de mim se estivesse te esperado. Sentou-se na cama.

- Desculpe, não quis acordar você. Estava dormindo tão serena.

- O que houve para demorar tanto?

- O carro deu um problema na estrada. Mas já sai de lá tarde, demorou, mas resolvi tudo.

- Menos mau. Então, o que era que você queria conversar?

- A gente conversa amanhã, volta a dormir.

- Já perdi o sono mesmo, pode falar.

- Eu pensei numas coisas, já que nos casaremos em breve, uma nova filial irá abrir, deixarei a Mirela e a Roberta na direção na sede. Preciso me espalhar, passar uns dias numa clínica, outros dias em outras, estou muito preso. As meninas já conhecem a rotina, quero deixar fixo. Quero que você fique na sede com elas na administração. As entrevistas de hoje foram ótimas, excelentes profissionais, experientes. Valerá muito a pena. Chamei também mais dois ortopedistas, para você avalia-los, verificar qual ficará melhor em ocupar seu cargo.

Ela pensou por um momento, incrédula e respondeu:

- Espera ai um pouco Rogério, Você chamou dois ortopedistas, para me substituir, para que eu possa trabalhar na administração com a suas filhas? E você ficar pulando de clínica em clínica fazendo a supervisão?

 - É uma ideia maravilhosa. Trabalhar juntas pode aproximar vocês.

- E você fez tudo isso sem nem perguntar o que eu acho?

-Não é uma ideia ruim. Achei que fosse gostar.

- Isso é um absurdo. Não quero largar o consultório, e acima disso, não quero me dar o trabalho de ter a suas filhas perto de mim todos os dias.

- As vezes creio que você que se afasta.

Ele sentou na cama, começou a alisar sua perna, ela levantou-se fugindo da carícia e continuou:

- Desde que nós conhecemos que falei que não quero mérito seu. Quero continuar no consultório, atendendo meus pacientes. E outra coisa, eu não gosto de administração.

- Você fala que não gosta, mas quero ver quem vai administrar o seu projeto. Que você se dedica tanto sem nenhuma necessidade. Dobrarei o seu salario, você poderá fazer o que quiser. - tem coisas que a gente nem acredita que ouve. Sinceramente. Retrucou passando a mão na testa.

- Pensa um pouco. Amanhã começa o treinamento. Eles são experientes, só precisam conhecer a rotina da clínica, antes que a outra inaugure. Preciso que você administre ao menos a instrução da rotina. Fique mais presente para conhecer como funciona tudo. Não precisa dizer nada agora, apenas pense.

- Já está pensado. Posso ajudar na rotina, mas o consultório continua sendo meu.

- Estou pedindo apenas que pense, falou deitando-se, não quero que minha mulher passe o resto da vida diagnosticando dor de coluna de madame.

Ela não respondeu. Ele virou para o lado e dormiu. Já estava resolvido. Seu consultório continuaria sendo seu. Angustiava-lhe ainda a ideia de ter abandonado a medicina de emergência por causa de influência de Rogério. Não iria ceder mais uma vez.



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