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História Miraculous Ladybug: Destiny Is Our Friend - Alya? - História escrita por Nanaa_Machado - Spirit Fanfics e Histórias
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História Miraculous Ladybug: Destiny Is Our Friend - Alya?


Escrita por: Nanaa_Machado

Notas do Autor


Mais uma vez, obrigada a quem não desistiu da fic!
Boa leitura,
Beijinhos de Cookies 🍪

Capítulo 22 - Alya?


Fanfic / Fanfiction Miraculous Ladybug: Destiny Is Our Friend - Alya?

Já se havia passado uma semana desde a conversa de Marinette e Adrien com Alya. A ruiva continuava distante de tudo e de todos, aconteceu de repente e ninguém soube o porquê mas todos o notaram... 

Todos incluindo o pai da adolescente mas Marinette e Nino eram os que mais sentiam a sua falta e a jovem azulada foi sem dúvida alguma a que mais se deixou abalar, de alguma forma pensava que a culpa era sua, não sabia dizer porquê mas era algo que sentia lá bem no fundo e, por causa disso, aos poucos entrava em depressão. 

Numa bela manhã, para não dizer madrugada, Marinette estava sozinha em casa quando a campainha ousou tocar a uma hora daquelas e em pleno feriado.

Marinette: Desculpe, quem é o senhor? – A voz ainda fraca da jovem que tinha acabado de acordar fazia-se ouvir em toda a casa.

César: Bom dia, sou o pai da Alya.

Marinette: O pai... Da Alya... – Disse entre bocejos até que finalmente entendeu que o homem à sua frente era o recém chegado pai da sua melhor amiga e arregalou os olhos – Oh meu Deus! Entre por favor!

César: Tem aqui uma casa muito bonita – O homem que tinha um ar misterioso falou enquanto observava as várias molduras espalhadas pela sala. Parecia prestar-lhes mais atenção do que de facto à casa. Algo que deixava a Marinette um tanto confusa.

Marinette: Obrigado senhor – O receio que sentia sobressaía na sua voz

César: Por favor, chame-me César, menina...?

Marinette: Marinette! Sou a Marinette Dupain-Cheng. Com certeza a Alya deve ter falado de mim, pelo menos uma vez.

César: Dupain-Cheng, disse?!

Marinette: Sim! É lhe familiar?

César: ...Não, nem por isso. Peço desculpa.

Marinette: Oh... Tudo bem, então, em que posso ser útil?

César: Eu gostava de falar sobre a Alya, ela tem andado um tanto estranha, não é a mesma menina que era quando fui... Embora. E até mesmo quando voltei, ela parecia... Ela, mas não durou muito, entende?

Marinette: Sim, eu notei que a Alya está diferente, bastante diferente. Ela é a minha melhor amiga, ou pelo menos era, já nem sei, ela não me fala à uma semana. Mas sim, eu tinha falado com ela na manhã em que ela começou a ficar estranha. Primeiro foi apenas um telefonema e ela estava completamente normal mas depois quando cheguei à escola com o meu namorado...

César: O seu namorado? Quer dizer... É alguém conhecido? Da vossa turma talvez?

Marinette: Sim... Ahn, é da nossa turma. Porquê a pergunta?

César: ...Sinceramente nem eu sei! – O adulto abriu um largo sorriso, parecendo aliviado com a resposta de Marinette para que momentos depois voltasse a ficar com uma postura séria – Então, a Alya?

Marinette: Hum... Então, quando chegamos à escola ela veio ter connosco e começamos a falar, ela continuava normal e foi isto – O olhar da jovem antes normal voltou a tomar um ar confuso e preocupante, algo que alertou o adulto.

César: O que se passou?

Marinette: Ela teve uma dor de cabeça e quando a dor passou ela não...

César: "Ela não"?

Marinette: Vai-me achar maluca mas... A Alya não parecia ser mais ela após a tontura que teve.

César: Então a minha Alya teve uma tontura e deixou de se comportar como a minha filha?

Marinette: Dito dessa forma...

César: Mas porque diz que a Alya mudou logo após a tontura?

Marinette: Eu e o meu namorado... Nós contamos algo à Alya, algo que ela queria muito saber, tipo à bastante tempo. E quando ela finalmente descobriu, ela simplesmente não quis saber. Para mim esse foi o primeiro sinal e a partir daí ela não foi mais a mesma.

César: Já falaste disto com mais alguém?

Marinette: Não, é a primeira vez que estou a falar sobre o que realmente acho que possa estar na origem da mudança repentina da Alya.

César: Não falaste nem mesmo com o Adrien?

Marinette: Não, eu sei que devia. Afinal de contas estamos nisto juntos, certo? Mas eu não consegui falar, ultimamente aconteceram muitas coisas. Coisas que eu não esperava acontecerem nem em sonhos e depois é só estalar os dedos e a minha melhor amiga deixa de ser a pessoa que conheço. É complicado, percebe? – Marinette desabafa tudo de uma só vez e ainda sentada no sofá segura a cabeça com as duas mãos antes de se levantar e andar de um lado para o outro na sala até parar repentinamente à frente do pai de Alya – Eu nunca disse que o meu namorado era o Adrien. Quem é você?

César: Os teus pais vão demorar muito a chegar?

Marinette: Por acaso eles já deviam ter chegado – A azulada olha para o relógio que está mais perto até que um barulho na fechadura da porta faz com que desvie o seu olhar para encarar os seus pais chegar com os sacos de compras.

Sabine Cheng: César?!

César: Olá Sabine, Tom.

Marinette: Vocês conhecem-se?

Tom Dupain: Se nos conhecemos? Querida...

Sabine Cheng: É capaz de ser uma longa história...

Marinette: Ainda bem que hoje é feriado e não tenho nada melhor para fazer! – A jovem senta-se seriamente no sofá, cruzando os braços e as pernas. Os três adultos trocam olhares preocupados até que um estrondo vindo do lado de fora põem fim ao profundo silêncio em que se encontravam – Lembrei-me agora que tenho umas coisas pendentes lá em cima, eu já volto... Ninguém se mexe! – Marinette levanta-se e sobe rapidamente até ao seu quarto, onde se transforma em Ladybug.

*******

(N/a: Vou focar menos nos akumas e mais na historia em sí, por enquanto)

*******

Chat Noir e Ladybug chocam os punhos após mais um trabalho bem feito e ainda tendo alguns minutos de sobra sentam-se perto da torre Eiffel.

Chat Noir: My lady? – O gato chama pela joaninha sentada ao seu lado que olhava para o horizonte com o seu semblante sério e pensativo. Ele sabia exatamente no que ela estava a pensar e sabia que mais do que nunca ela precisava dele, ele apenas não sabia o que havia de dizer para que a sua pequena coccinelle não ficasse mais magoada do que já estava.

Ladybug: Hum? – A joaninha deixou os seus pensamentos e preparou-se para o que por ai vinha, ela já sabia o que era, apenas não sabia se estava preparada para ouvir.

Chat Noir: Em relação à Alya...

Ladybug: Não quero falar disso.

Chat Noir: Não importa se não queres – Ladybug não move o olhar mas o mesmo não acontece com os seus ombros que se movem em desconforto e isso bastou para que Chat percebesse o que tinha dito – Espera, não é isso! Quer dizer, é claro que importa, apenas... É difícil de dizer... – Chat fez uma pequena pausa antes de prosseguir – Mas eu vou tentar, por ti – Mais uma vez Ladybug não se mexe um centímetro, mantendo a postura anterior e Chat leva a sua mão ao seu rosto – Tu és tudo para mim, sabes disso. Nunca diria algo para te magoar, não propositadamente. O que eu queria dizer é que estamos em tempos difíceis, tempos em que devemos deixar de nos importar com o que queremos e começar a pensar no que precisamos. E tu, my lady, tu precisas de falar.

Ladybug: My kitty... – Por fim, a pequena joaninha resolveu quebrar o silêncio e olhar para o seu parceiro. A imagem atingiu Chat como uma faca, a sua lady estava a chorar e a culpa era dele.

Chat Noir: My lady... Eu... Desculpa! Não queria fazer-te chorar, por favor desculpa-me!

Ladybug: Não, tu não tens culpa... Pelo contrário, tens razão. Não interessa o que eu quero, o que importa é o que eu preciso e eu preciso de ti... Não aguento mais passar por isto sozinha... Eu preciso de ti... Não sou forte, eu tento parecer... Mas não sou – Lágrima após lágrima caía do rosto da jovem e a única coisa que Chat conseguia fazer era limpá-las por cima da sua máscara. Não aguentando mais a dor que o choro da sua princesa lhe proporcionava acabou por encostar a cabeça de Ladybug no seu peito como reconforto e abraçou-a o máximo que pôde dizendo-lhe que estava ali com ela.

Chat Noir: ...Eu também não sou forte, apenas tento ser, por ti, porque independentemente do que acontecer eu vou estar aqui para ti... Porque je t'aime... – Ladybug começa a sentir a sua cabeça ficar molhada e levanta o olhar para encarar o seu gatinho.

Ladybug: Chat... Tu está- ? – ele assentiu, interrompendo-a.

Chat Noir: Sim, estou a chorar. Gatos também têm sentimentos – Ele brinca e Ladybug solta um pequeno riso por entre as lágrimas que ainda teimavam em cair, não queria mas também não o conseguiu evitar e isso bastou para que Chat aproximasse o rosto dela do seu e lhe desse um beijo intenso e cheio de urgência.


Notas Finais


🐞❤🐱


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