Marinette: Mããeeee! Porque é que não me acordaste?! – A azulada descia as escadas a correr, terminando de refazer os dois tótós/as duas maria-chiquititas. Tinha perdido a hora mais uma vez...
Sabine: E-eu... Estava ocupada – Disse levando a chávena de chá à boca.
Marinette: Ai sim? Ocupada com o quê? – Perguntou desconfiada vendo a mãe estremecer com a pergunta repentina. – Espera... Isso é chá? Ao pequeno-almoço?
Sabine: Faz bem para carregar as energias do dia – Um pequeno sorriso apareceu no rosto da mais velha que posou delicadamente a chávena sobre a pequena mesinha à sua frente.
Marinette: Andas muito espiritual... – A jovem fez uma careta – Bom, desde que não me obrigues a entrar nessas coisas, por mim tudo bem. – Uma gargalhada saiu pelos seus lábios antes do barulho do relógio alertando as 8h soar na sala. – Ahh! Eu tenho que ir!
Sabine: É sempre a mesma coisa... – Disse já depois de Marinette passar a entrada da casa, a correr, como sempre. – Não está ninguém em casa, já podes aparecer. – Alguns segundos depois a mulher estava novamente a pegar na antiga chávena de chá.
– Marinette correu o máximo que pôde mas isso não a impediu de chegar atrasada. A professora, farta dos seus atrasos, obrigou-a a permaneceu do lado de fora da sala, como um pequeno castigo.
??: Olha só quem é! – Uma voz "recentemente" conhecida pela adolescente soou no corredor deserto. Marinette sabia bem quem era e com muito custo olhou o jovem nos olhos.
Marinette: Bom... dia! – O loiro sorriu e aproximou o seu corpo da azulada, e colocando os dois braços na parede, prendeu-a entre os mesmos.
Adrien: Certas coisas não mudam – O sorriso desfez-se assim que ele aproximou o seu rosto de Marinette, encaminhando-o para o pescoço da azulada. O perfume dela era ainda o mesmo. Deu um pequeno sorriso de canto antes de depositar um pequeno beijo na zona, fazendo Marinette suspirar.
Marinette: A-adrien, e-eu... – Antes que pudesse terminar de falar a porta da sala de aula ameaçou abrir e Adrien retirou o seu rosto do pescoço da azulada e aproximou-a de sí num abraço de lado. Era bom que ficasse público que ele a pertencia e que não ia aturar brincadeiras com a sua joaninha. (N/a: Possessivo do cpt)
– A azulada corou até se dizer basta e quando a porta se abriu por completo todos ficaram boquiabertos com a cena com à exceção de Alya e Chloé que se riam.
Professora: O que se passa aqui? Eu mandei-a ai para fora para aprender uma lição e não para namorar! – "Namorar" Marinette estremeceu quando ouviu a palavra... Fazia tanto sentido e ao mesmo tempo não fazia nenhum... Involuntariamente a jovem culpou o loiro pelo efeito que tem sobre ela.
Marinette: P-peço desculpa. Prometo que não volta à acontecer!
Professora: É bom que não volte, da próxima vez vais direta para o gabinete do diretor! De qualquer forma vais ficar a fazer exercícios suplentes depois da aula!
Marinette: S-sim, senhora! – A azulada afastou-se do abraço de lado de Adrien e preparava-se para se ir sentar no seu lugar ao lado de Alya quando a mão do loiro a impossibilitou.
Adrien: Peço desculpa por interromper, minha senhora, mas se me permite falar... O meu nome é Adrien Agreste e eu sou o novo aluno da turma, deve ter sido avisada sobre mim.
Professora: Sim, fui sim. Porque não entrou logo na sala?
Adrien: Era ai que queria chegar. – O loiro puxou-a pela mão, fazendo-a embater contra o seu corpo e a azulada acabou acidentalmente por levar a mão ao seu peito. Os dois coraram com o sucedido e Marinette afastou a mão, de maneira a que Adrien se voltasse a concentrar na professora à sua frente – Eu não entrei na sala porque da mesma forma que ela não pôde entrar ao chegar atrasada eu também não devia entrar, por isso nós ficamos a conversar lá fora (N/a: CONVERSAR, né? Sei...) A culpa não é da minha Marinette, eu é que lhe devo um pedido de desculpas, não a castigue por minha causa. – A sala parou para ouvir o discurso do jovem e a azulada congelou ao ouvir "minha Marinette".
??: "Minha Marinette"? – Alguns cochichos entre os alunos puderam ser ouvidos.
Professora: Tudo bem... Nesse caso irás ficar com ela depois da aula!
Marinette: O QUÊ? – A professora lançou-lhe um olhar mortal por ter gritado – É... Desculpe!
– Marinette sentou-se então ao lado de Alya e Adrien sentou-se à sua frente tal como antigamente. Nino cumprimentou-o e depressa ficaram bons amigos.
*****
Professora: E foi isto a aula de hoje, não se esqueçam dos trabalhos de casa sobre a matéria de hoje. Tenham um bom dia. – Disse ao ouvir o toque da saída, os alunos levantaram-se um por um, ao contrário de Marinette e Adrien.
Chloé: Marinette, Marinette... – A loira riu – Vê lá o que fazes agora – Apontou para o jovem loiro que se encontrava na carteira à frente de Marinette.
Marinette: Como assim? – Perguntou não entendendo o significado das palavras ditas por Chloé.
Alya: O que ela quis dizer foi... "Se vocês se iam comendo no corredor, imagino o que fazem com uma sala só para vocês." Então, sim. Vê lá o que fazes agora. Nada de – A ruiva fez alguns sinais com os dedos – Sem proteção!
Marinette: ALYA! CHLOÉ! SAIAM DAQUI IMEDIATAMENTE!
Chloé: Isso é tudo pressa para ficares sozinha com ele? – A loira riu antes de sair com Alya, não dando tempo à azulada de reivindicar. Marinette deixou a caneta cair para debaixo da carteira atrás dela. A jovem bufou e levantou-se. O loiro virousse para trás a tempo de a ver colocar-se de quatro para conseguir chegar à caneta.
Adrien: Realmente, é uma pena eu não ter-...
Marinette: Ahn? Oh... – Disse ao perceber a sua posição e os olhares mal intencionados do loiro que se levantou e a colocou em cima da mesa, ficando entre as suas pernas. – A-adrien!
Adrien: Tem calma, não vou fazer mais que isto. – Sorriu e beijou a testa da azulada. Nathaniel, que observava tudo em silêncio atrás da porta, correu para o exterior do colégio, onde uma misteriosa fumaça verde o transformou. Gritos exteriores puderam ser ouvidos nesse momento. "Será o que eu penso que é? Mas não é o meu pai... O que se passa agora?!" O loiro pensava repetidamente até que, olhando para a sua mesa e para a de Marinette conseguiu ver duas caixinhas de veludo pretas com detalhes vermelhos. Um enorme sorriso tomou conta dos seus lábios.
Marinette: O que é aquilo? – Disse vendo a caixinha que à algum tempo não se encontrava ali.
Adrien: Coloca-os e encontra-me lá fora – Ele piscou-lhe o olho e saiu.
*****
– Marinette abriu a caixinha e encontrou um par de brincos. Ao colocá-los, tal como Adrien lhe havia dito, Tikki apareceu diante dos seus olhos. A pequena joaninha abraçou a sua portadora que infelizmente não se lembrava dela. O mesmo aconteceu com Adrien, mas ao contrário da azulada, o loiro reconheceu Plagg. Já transformados os dois heróis encontraram Volpina e um novo herói do lado de fora do colégio.
*****
Ladybug: Volpina, não o deixes fugir! – A raposa assentiu e utilizando a sua rapidez colocou-se à frente do jovem, impedindo a sua fuga. A joaninha ainda tentou pegar o objeto que poderia estar "akumatizado" mas foi em vão, o "akuma" não estava lá.
Chat Noir: Eu não entendo, juro que pensei que pudesse estar ai... – O gato preto pensava no que poderia estar a causar o problema quando o "akumatizado" se lançou sobre ele.
Turtle: Chat! Brô, tens que ter cuidado! – Disse o novo herói ao empurrar o gato para fora da mira do tomate.
– Os jovens já lutavam à um longo tempo mas não conseguiam se livrar do "akuma" até que uma outra heroína apareceu junto deles. Ela era loira, tinha olhos azuis e as suas vestes eram vermelhas e pretas, mas não como as de Ladybug. As cores estavam igualmente repartidas e com apenas um toque seu, o ioiô da Ladybug transformou-se num espelho. A joaninha apontou-o aos olhos do ruiva e assim, pôde capturar a essência negativa colocada na alma de Nathaniel que em segundos voltou a ser ele mesmo.
Ladybug: Quem és tu? O que aconteceu? – Perguntou desconfiada.
??: "Os olhos são o espelho da alma" – Ela sorriu e desapareceu por entre as ruas.
Chat Noir: Um novo inimigo parece-me – Disse pensativo.
Volpina: Novo inimigo? Quem? Ela?
Chat Noir: Ela ajudou-nos, acho que não é nossa inimiga. Mas não me parece que isto sejam akumas!
Ladybug: Akumas? – O loiro lembrou-se que era o único que se recordava do sucedido e depressa se calou.
Chat Noir: É... Nada, esqueçam! Então... Quem és tu? – Perguntou apontando para a tartaruga.
Volpina: Com tanta gente aqui perguntas justo a ele? Sinto-me ofendida! – A ruiva riu e Chat revirou os olhos. A Alya é sempre tão dramática. Se bem que o novo herói era o único cujo ele não sabia a identidade, mas não podia dizer isso.
Turtle: O meu nome é Turtle. Eu tinha acabado de sair do colégio quando uma mulher me entregou uma caixinha com esta pulseira. Enfim, o básico. Acho eu... Foi assim com vocês, não?
Volpina: Comigo sim – Disse sorrindo.
– Hum, não... – Ladybug e Chat Noir disseram em uníssono, corando um pouco em seguida.
Chat Noir: Pelo menos não agora – Sussurrou de maneira a que ninguém ouvisse, olhando para a joaninha ao seu lado. Uma vontade de a beijar atingiu-o na hora, mas não era o certo a se fazer naquele momento. Então, sorriu. Ladybug apanhando-o a olhar para ela, sorriu em resposta.
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