Os suspiros apaixonados passam pelos lábios delicados a cada vez que os pensamentos de Connie a levam para aquela tarde é inevitável que o sorriso não deixe sua boca toda vez que seus delicados dedos a tocam.
— Connie! — Sua porta é aberta abruptamente por uma morena desesperada e uma ruiva triste logo atrás desta.
— Minha casa não é de pedra para aguentar esses baques seus. — Lépida a Maheswaran senta na cama. — Por que a Sam está com essa cara? — Aponta para a ruiva que senta em seu tapete.
— Eric. — Sara sussurra baixo sentando ao lado dela.
— Ele a rejeitou?! — Estupefata questiona olhando de uma para outra.
— Não. — Cabisbaixa a de fios negros retira as sandálias. — Soube que está saindo da cidade.
— Mas porque? Algo repentino assim?
— Não, ele escondeu de nós por meses não queria que soubéssemos. — Melancólica suspira segurando o ínfero entre os dentes. — Me sinto mal por ela. — Insinua a amiga que não se moverá nenhum segundo. — Se eu soubesse que iria acontecer isso não teria dito a ela para revelar os sentimentos.
— Na verdade fez bem. — Connie se ergue da cama sendo observada pelos olhos azuis espantados. — Ela ficaria com isso guardado por meses ou anos quem sabe sem dizer nada a ele. — Senta ao lado de Sam. — Vamos Sam não fique assim, tenho certeza que ele não vai deixar de pensar em você e seus sentimentos.
— Mas e se não der certo? — As orbes verdes ficam molhadas. — Sabe eu nem sei o que vai ser de nós dois.
— Oras, vocês podem namorar via online. — Sara senta do outro lado.
— Isso nunca dá certo. — Afirma.
— Mas pode dar, vocês dois se conhecem por anos. — Connie consola a amiga. — Não desista ainda.
— O.K.
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— O que nosso adorável salvador do universo está pensando? — Amy senta ao lado do encaracolado.
— Em meus sentimentos e relacionamentos. — Responde olhando para a geladeira do outro lado do aposento.
— Como assim? — A gem roxa ergue uma das sobrancelhas.
— Eu declarei meus sentimentos a Connie.
— Mentira! Foi depois daquela bagunça com a Spinel? — Ereta a arroxeada olha para o mesmo.
— Sim, sinto que a Spinel nem teve culpa nisso. — Responde. — Mas ela me ajudou a ver que sou um pouco idiota.
— Pouco? Eu diria lerdo para cacete. — Amy rola os olhos. — Mas e aí o que aconteceu? Rolou beijo?
— Hum... — Envergonhado Steven desvia olhar dela.
— Fala logo menino! — Empurra o adolescente fazendo com que quase caia do estofado.
— Sim, rolou. — Diz divertido com a animação da roxa.
— Eep! — Ametista levanta começando a dançar pela casa. — E você a pediu em namoro?
— Esse é o problema, eu não fiz isso. — Coça a nuca envergonhado.
— Você fez o quê? Deveria ter feito isso logo.
— Eu não tive coragem. — Revela. — Ainda mais preciso pedir aos pais dela.
— Os pais dela já aceitariam antes mesmo de falar.
— Duvido que a Dra. Maheswaran deixaria. — O Diamante balança a cabeça.
— Ela vai aos poucos. — Amy senta. — Mas já que não a pediu, eu Ametista vou te ajudar a pedir a ela.
— Sei não, meus conhecimentos diz que não é boa idéia.
— Vai nessa, vai dar certo. — Dá dois tapinhas no ombro dele.
— O.K. — Concorda ouvindo passos ligeiros na escada. — Quem será?
— Steven! — A morena de seus sonhos abre a porta.
— Connie! — Levanta indo até ela. — O que faz aqui?
— Oh, eu estava vindo te ver quando encontrei algo que vai chamar sua atenção. — Connie pega a mão deste levando até a porta.
— Quem são eles? — Os olhos castanhos vêem alguns meninos e meninas na praia.
— Eles dizem ser parte da sua família. — Responde. — Deveríamos falar com seu pai, tenho um péssimo pressentimento sobre isso.
— Eu também tenho. — Steven diz vendo um garoto de cabelo prateado olhar para Connie de cima a baixo. — E vai ser pior que uma tempestade.
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