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História Monster - Se eu cair, acho que voarei - História escrita por dzead - Spirit Fanfics e Histórias
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História Monster - Se eu cair, acho que voarei


Escrita por: dzead

Notas do Autor


OLÁ OLÁ OLÁ 🗣🗣🗣🗣
Eu disse que não ia abandonar a história!! As boas são que: sou oficialmente calouro do curso de medicina e começo ano que vem, estudar tal qual um condenado e abdicar até de sair de casa valeu a pena.
Mas enfim... Vamos à história! E tem uma surpresa no final, ehe

Capítulo 12 - Se eu cair, acho que voarei


Por algum motivo, desconhecido por todos os outros meninos, eu realmente sumi. Já faziam dias que eu ignorava as mensagens de Chifuyu enquanto Hanma voltava a desfilar comigo como se eu fosse o maior troféu que aquele bosta poderia ter.

Talvez eu só tivesse cansado, sabe? Cansado de tentar lidar com todas essas coisas ruins ao mesmo tempo, cansado de estragar a vida de todas as pessoas que me cercam, cansado de ser um problema. Eu sou um problema pra minha mãe, pra minha terapeuta, para os meus amigos e para o Fuyu, e quanto mais fundo eu estiver na vida dele maior é o risco dele se desviar do caminho que quer seguir e aí vai ser só mais uma culpa que eu vou ter que conviver.


Não tive energia para desafiar nenhum professor e nem pisar na sociedade tradicional japonesa usando algum tipo de saia, não tentei ser o demônio que toda Shibuya esperava. Na verdade eu simplesmente não reagi a mais nada que me aconteceu, principalmente se tratando do grande-babaca-Shuji.


Evitar Chifyu nos corredores não estava sendo nada fácil já que ele não podia me ver sem vir correndo atrás e então eu precisava despistar de alguma forma, o que me levou a matar todas as últimas aulas da semana. Para a infelicidade da minha mãe que adorou o progresso que eu vinha fazendo na terapia, passei as duas últimas semanas preso novamente nos cigarros, chegando a fumar uns dois maços por dia, sem nenhuma piada.

E em cada um que eu levava à boca pensava no quanto era incrível o meu toque de Midas invertido, eu sempre transformava tudo o que tocava em lixo, sinceramente...


— Kazutora Hanemiya, nem ouse correr de mim outra vez. — Aquela voz angelical que fez meu corpo todo congelar, parado na esquina e provavelmente parecendo um cadáver de tão branco. Chifuyu estava ofegante e com o rosto todo vermelho, os fios loiros presos como na primeira vez que eu o vi e aquele olhar confuso... Chase Atlantic berrava Friends nos meus fones caídos na calçada –ainda era possível ouvir boa parte da melodia. — O que você pensou que tava fazendo todos esses dias?

Eu não conseguia me mover, parte de mim queria sair correndo e a outra se encolher em um canto e desabar de vez. Quanto mais ele se qproximava maior era o meu recuo e eu sentia que iria chorar em mais uma pergunta sua, em mais um olhar seu...

— Por favor, Fuyu... Ficar longe de mim é melhor pra qualquer pessoa. —Tentei parecer firme, obviamente, engoli toda a vontade de chorar que queimava minha garganta desde que eu decidi sumir da vida dele. — Não sou uma boa pessoa, não é seguro se envolver comigo.

E claro, ele não me ouviu. E eu acabei chorando em questão de segundos quando a pessoa que eu estava "esperando" apareceu já desferindo um soco contra aquele rostinho tão lindo. O problema é que eu sempre vou ser o garoto do Hanma independente do que aconteça e eu não sei mais se tem algo que eu possa fazer contra pra mudar essa porcaria de situação.

Eu teria ido pra cima se os inúteis dos Haitani não tivessem me segurado enquanto me obrigavam a ver Fuyu tentando ao máximo desviar e devolver os golpes, mas acabando ferido na maioria das vezes. Até ali eu tinha certeza do destino miserável que eu tinha escolhido pra mim mesmo quando cruzei o caminho desse merda, tava certo que minha vida sempre seria propriedade dele enquanto pudesse me ameaçar e me forçar a ficar.

E então, alguém gritou. Um cara alto de óculos e cabelo preso todo engomadinho –com certeza não era daqui–, se aproximou dos irmãos.

— Quando é que vocês vão aprender a mexer com gente do seu tamanho? — Foi a única coisa que eu ouvi. Passei um bom tempo admirando como aquele nerdola deitava os dois no soco ao mesmo tempo com uma facilidade que eu só tinha visto do Mikey, e quando menos esperei o quatro-olhos já havia até surrado o próprio Hanma.

Os óculos já estavam quebrados e o longo cabelo escuro havia se soltado, a cara séria enquanto checava se os três ainda se mexiam para então ajudar Fuyu a se levantar e vir em minha direção. Não demorou muito para eu ver Mikey e Shinichiro correndo até onde estávamos, Shi-san pronto pra dar um sermão no cara que já se curvava mil vezes diante dele.

— Porra, Kei. É assim que você quer que a sua mãe deixe você voltar a morar aqui em Tokyo? Achando que somos delinquentes? — Não pude deixar de ouvir o sermão e achar engraçado como o mais alto se desculpar como se sua vida dependesse daquilo. Eu ri baixo, obviamente, atraindo a atenção dos 3 ali presentes.

— Ele deitou o líder da Valhala no soco, irmão. Aquele cara que você sabe muito bem o que faz... —Ouvi Mikey sussurrar, sendo nada discreto como sempre, e então Shinichiro deu de ombros alegando que foi um bom modo do tal Keisuke treinar para o exame da faixa preta dali um mês. Deixando a conversa paralela de lado, me sentei ao chão onde pudesse acariciar o loirinho já desacordado e ligar para o socorro mais próximo.

— Ei, você tá bem, cara? Se posso dar uma dica, você precisa de amigos melhores. — O moreno mais alto disse curto me olhando de cima com os braços cruzados, me devolvendo o brinco que tinha ido ao chão sem que eu percebesse. — Esses aí parecem só querer te fazer mal. Posso ser seu amigo se quiser...

Pisquei os olhos por segundos sem entender o sorriso largo daquele garoto, que não demorou em ser puxado para longe enquanto Mikey gritava que voltava com a polícia. E... Eu só esperava que Chifuyu ficasse bem, essa era a minha maior preocupação naquele momento. 


Notas Finais


E é isso :3 até a próxima pessoal


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