handporn.net
História Monster - One Shot - História escrita por AmorzinhaMP - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Monster >
  3. One Shot

História Monster - One Shot


Escrita por: AmorzinhaMP

Notas do Autor


Olá pessoas!

Há algum tempo eu estava com vontade de escrever essa One, e depois de muito enrolar e de todas as minhas desculpas para não faze-la, se esgotou, eu escrevi-a.

Espero que gostem, ela é bem simples!

Boa leitura <3

Capítulo 1 - One Shot


Fanfic / Fanfiction Monster - One Shot

Parte l - Morte

 

Como aquilo poderia ter acontecido? Quando foi que se tornou nesse monstro novamente? Um monstro que mata sem hesitar, que tem prazer e ver o sangue escorrer para fora de um corpo até a última gota? Quando foi que voltou?

Ele estava ali ajoelhado e pela primeira vez estava lamentando por ter o sangue daquela vitima em sua suas mãos. O sangue parecia acido e queimava suas mãos como o fogo do inferno queimava as almas condenadas e era apenas o começo de seu martírio, apenas a previa do inferno que a sua vida se tornaria. Uma vida merecida para quem foi capaz de matar tantas vitimas sem pudor, que matou por simplesmente gostar da sensação prazerosa de sentir suas garras dilacerar gargantas.

A dor estava ali, dentro do seu coração que está angustiado e tenebroso, era uma dor descomunal, como se cada osso de seu corpo estivesse sendo quebrado e seus tendões lesionados.

Pela primeira vez estava chorando, pela primeira vez em toda a sua extensa existência se sentia incapaz de fazer qualquer coisa. A única coisa que poderia fazer era chorar e se odiar por ter matado a única mulher que lhe amou, a única em que ele amou.

Não, nunca deveria ter deixado que ela se reaproximasse, não deveria ter ido busca-la, não deveria ter tido tanto prazer ao descobrir como era ser amado, não deveria ter descoberto o aconchego de um abraço sincero, o prazer da combustão de quando os seus corpos entravam em perfeita sincronia, a sensação de amar, a força que se ganha quando se tem alguém para proteger.

Proteger, esse era o seu único dever! Protege-la era o seu único dever! E falhou.

Quebrou todas as suas promessas nesta noite, todas! Promessas de que iria protege-la, a promessa de que ninguém nunca iria separa-los, que nenhum preconceito iria se sobrepor á eles. Prometeu que ficariam juntos até o fim dos dias, prometera que a amaria acima de qualquer coisa e independente das circunstancias.

Por que o seu amor não foi o suficiente? Por que a sua força não foi o bastante? Por que fora tão fraco ao ponto de ser a dor da pessoa que mais amou?

Ele não conseguia entender como aquela porra estava acontecendo!

Por sua menina, por seu amor á ela, mudou mais do que lhe era permitido. Fez com que sua sede por poder dominação e sangue sumisse, a única coisa que não pode se capaz de fazer, foi mudar o fato de que é um demônio.

Como pode se enganar? Como pode engana-la?

Ele nunca seria um humano, ele nunca seria uma criatura que ela merecia, e aqui estava o preço que pagara pela a sua ingenuidade, a morte de sua menina.

Os gemidos de dor da pessoa que matou ainda soava por todo o hall do castelo, era como se ele nunca fosse deixa-los de ouvi-los e sabia que nunca mais iria conseguir dormir, não sem tê-la ao seu lado, como foi no ultimo ano que viveram como macho e fêmea, ou como dizia os humanos, Marido e Mulher.

A tempestade chegou com força e os ventos chicoteavam com ainda mais força as paredes do castelo e tudo o que ele queria era que com a tempestade a vida de sua amada voltasse.

— SEU ESTUPIDO! — A voz de sua mãe chegou como uma pancada em seus ouvidos, não acreditava que ela ainda estivesse em suas propriedades — Até quando vai ficar ai lamentando?

— Satori... SAIA DAQUI!

— Salve logo a vida dessa garota, antes que eu tire a sua vida por ter séculos de existência e ainda fica agindo feito um moleque!

— Não há mais como...

— Você a marcou como sua fêmea, seu idiota, você pode a trazer de volta a vida!

— Como...?

— Tenseiga Sesshoumaru! A marca vai reagir ao seu poder que emerge da Tenseiga.

— Tenseiga... Rin...

 

Parte ll – Egoísmo

Rin

 

Eu não sabia direito o que estava acontecendo naquela noite, Sesshoumaru havia me dito que eu estava permanentemente proibida de deixar nossos aposentos aquela noite, ele não queria me dizer o que realmente estava acontecendo do lado de fora e eu podia ver a tensão estampada em sua face, e por fim me beijou a testa e saiu me deixando com um Inu-Youkai que eu reconhecia do próprio exercito do meu Marido.

No momento em que a grande porta de madeira esculpida foi fechada, eu senti meu coração apertar, tinha a sensação de que ele não voltaria... Engoli em seco com essa possibilidade, seja lá o que fosse, eu precisava confiar na força e capacidade de Sesshoumaru, era o que absolutamente eu deveria fazer.

Mas do lado de fora do castelo eu escutei um barulho enorme de uma explosão, foi quando eu usei minha posição de Rainha para fazer o Inu-Youkai me dizer o que estava acontecendo nas minhas terras. E então eu escutei o que não queria escutar, do que Sesshoumaru havia me preservado.

Sesshoumaru estava sendo atacado por clãs que acharam um absurdo O Grande Lorde das Terras do Oeste ter marcado como fêmea uma humana e que ele já não era merecedor de ser dono de tanto poder.

Meu coração parecia ter sido perfurado por uma Katana de tanta angustia que eu estava sentindo. Eu cai sentada sobre a cama que eu dividia todas as noites com Sesshoumaru e me encolhi, como um bicho que foi arduamente ferido e que se refugiava por medo.

Sesshoumaru poderia morrer por minha causa e eu nunca seria capaz de conviver com isso.

Podem dizer-me o que for, eu não ligo, mas quando o assunto é Sesshoumaru eu sou egoísta e talvez até imatura.

Eu escutava explosões do lado de fora e escutava também os trovões anunciando que a tempestade logo chegaria e eu não conseguia mais ficar ali parada enquanto o homem que eu amava lutava ao lado do seu exercito. Houve uma gritaria de desespero ainda maior que as anteriores e aquilo só fez com que despertasse o meu próprio desespero.

Minha visão começara a ficar distorcida por causa das minhas lagrimas e meus lábios tremiam, eu tentava me controlar, mas eu simplesmente não conseguia e em poucos segundos e eu estava soluçando enquanto apertava os meus braços contra o meu próprio corpo.

Mais uma explosão aconteceu e com um choque de adrenalina, eu levantei de súbito e corri em direção a janela que estava fechada, mas o Inu-Youkai segurou o meu braço me impedindo. Eu precisava ver Sesshoumaru, mesmo que de longe, eu precisava ver que ele ainda estava vivo. Puxei meu braço, mas o Inu-Youkai não deixou com que eu me aproximasse da janela e se colocou na minha frente, então decidi desistir e não ousei a tentar novamente.

Mas de repente houve uma explosão ainda maior que as anteriores, e essa foi capaz de fazer todo o castelo tremer, eu fiquei apavorada vendo tudo se mover, parecia que eu estava em um pesadelo. E tão de repente como foi o tremor, a iluminação das velas foi embora, deixando apenas a pouca iluminação da lua que atravessava pela fresta da janela.

Meu desespero aumentou, além de meu Marido ter saído para guerrear do lado de fora, o castelo todo ficou completamente escuro e escuridão é algo que sempre me deu medo, desde criança.

— Senhora?

Eu escutei o Inu-Youkai chamar por mim e respondi de imediato, mas eu não ganhei uma resposta e de repente eu senti algo estranho acontecer comigo, algo estava entrando para dentro de mim, se instalando em minhas entranhas e eu não conseguia mais me mexer. Comecei a gritar de desespero, mas meu corpo não me obedecia.

Então de repente as velas voltaram a iluminar todo o ambiente e eu vi o Inu-Youkai caído no chão e uma poça de sangue se formar, e sem que eu quisesse, meu corpo começou a andar até ele, já completamente desfalecido, eu voltei a gritar, mas percebi que minha boca não se movia e de lá não saia nenhum som, foi quando eu pude perceber que estava possuída.

Meu pé descalço tocou o rosto do Inu-Youkai e eu vi o meu kimono de dormir ficar sujo de sangue, e eu fui obrigada a caminhar em direção á porta, eu continuava a gritar e gritar dentro da minha mente e ninguém iria me escutar.

Meu corpo continuou a se mover da mesma maneira em que eu sempre me movia, com postura e a passos leves, tinha medo de que ninguém notasse que tinha algo errado. Vi o corredor extenso dos quartos chegarem ao fim, estava descendo a escada indo em direção ao hall do castelo quando pelo o portão principal entrou Sesshoumaru. Eu teria realmente ficado aliviada se eu não tivesse possuída.

— Rin! Este Sesshoumaru lhe disse que estava proibida de sair do quarto. — Eu conseguia notar o desespero na voz dele, acredito que ele sentiu ou vi que alguma coisa aconteceu em nossos aposentos e veio correndo me salvar, como ele sempre fez.

Eu comecei a gritar por socorro, eu gritava tanto que quase não conseguia escutar mais nada, eu gritava, implorava por Sesshoumaru me salvar. Ele tinha que notar que havia algo errado comigo, ele tinha que notar, ele era a minha única esperança!

— Eu sei, mas eu não aguentava mais o cheiro daquela espelunca.

Quando eu escutei a minha voz dizer aquilo para o homem da vida eu perdi qualquer controle que ainda me restava e comecei a gritar ainda mais e comecei a tentar encontrar alguma maneira de sair.

— O que disse?

Seja lá o que fosse que tinha me possuído, não respondeu a pergunta de Sesshoumaru e começou a andar pelo hall do castelo, muito próximo as paredes como se procurasse algo.

— Volte para o quarto, é uma ordem!

E minhas mãos segurou uma barra de ferro, uma barra que não deveria estar ali. E a passos lentos, se aproximou de Sesshoumaru e o atacou. Claro que Sesshoumaru desviou facilmente, e tentou puxar a barra de ferro, mas meu corpo tirou do alcance dele a jogando para longe.

— O que está fazendo?

Eu mal pude ver o que aconteceu, de repente a Bakusaiga que estava na mão direita de mão de Sesshoumaru estava na minha e novamente ele sofreu um quase ataque. Eu tinha que fazer algo, eu não podia deixar Sesshoumaru se ferir por eu ser tão estupidamente fraca e vulnerável e continuei a usar toda força que eu tinha para achar uma saída.

Mas Sesshoumaru tomou de volta com facilidade Bakusaiga, foi quando consegui controlar meu corpo por um único segundo e fiz o que achei certo, fiz o que achei que salvaria o amor da minha vida, me joguei na Bakusaiga.

Eu senti toda a lamina atravessar o meu peito, a energia maligna foi capaz de tirar o que tomou conta do meu corpo, eu me sentia liberta de uma sessão de tortura.

— Ses-shy-eu-con-se-gui...

Mas a dor estava ali, era tão grande, tão insuportável! Meu corpo caiu sobre o de meu Marido que estava completamente paralisado, pela terceira vez eu vi Sesshoumaru sem saber o que deveria fazer.

— E-u o a-mo...

— Rin! Rin!

Então a dor foi se esvaindo e a voz de Sesshoumaru se tornou ainda mais distante, até que eu não via, não sentia e nem escutava nada, pois eu morri ali mesmo, sobre a Katana que meu amado empunhava.

 

 

Eu não sabia onde eu estava, mas sentia como se eu estivesse afundando, eu não conseguia abrir meus olhos e sentia que não respirava, mas meus pulmões não doíam e não criavam pressão por falta de oxigênio, e eu não ousei tentar puxa-lo, eu estava com medo.

Mas parando para pensar, muitos anos da minha vida eu vivi com medo, vivia com um bicho que sempre foge de alguma ameaça. Mas tudo mudou quando eu encontrei Sesshoumaru, eu não tinha mais medos.

Ainda me lembro de quando o encontrei naquela floresta, ele estava machucado e eu era tão inocente que achava que algumas ervas e água fresca o ajudaria... Mas acho que no final ajudou. Ali foi o começo da minha verdadeira vida.

No dia em que ele me deixou na vila de Inuyasha para viver com humanos, eu não tive medo, pois eu sabia que ele cuidaria de mim mesmo não estando constantemente ao meu lado. Sempre que ele podia ia me ver, levava-me presentes e eu ficava tagarelando sobre tudo o que eu estava aprendendo e vivendo.

Eu sou muito grata á ele, não só por ter cuidado de mim desde que eu era uma criança abandonada, mas por ter me amado.

Com o passar dos anos, eu cresci e me tornei uma mulher adulta, ou como Sesshoumaru diz, uma bela fêmea humana, a mais bela. Quando eu fiz 18 anos, ele me perguntou se eu queria continuar na vila ou ir viver com ele, não é difícil adivinhar o que eu escolhi.

Quando passei a viver no castelo, que ele herdou do pai, não demorou muito para ele começar a notar todo o efeito que ele causava na minha alma e principalmente no meu corpo, que sempre me denunciava. Eu descobri que o amava ainda quando tinha 16 anos, mas eu nunca falei para ninguém, apesar de Kagome-San sempre desconfiar.

Tudo mudou entre nós quando eu dormi no jardim do castelo no meio das flores e ele me buscou no intuito de me levar para os meus aposentos. Acordei no meio do caminho e eu estava nos braços que sempre me protegeram, acho que corei tanto que ele sorriu ao ver minha reação de surpresa.

Ele me deixou em meu quarto, mas não saiu até dizer que não entendia como se sentia atraído por uma humana e que necessitava de sentir o gosto dos meus lábios, e naquela noite, simples de lua nova, aconteceu o nosso primeiro beijo.

Começamos a viver como um casal, mas tudo com limites, nós não dividíamos o quarto e muito menos a cama, apesar de ser o desejo de ambos. Com o passar do tempo, promessas surgiram, pois eu era realmente insegura com os olhares e opiniões alheias e principalmente com a minha fragilidade.

“ — Eu não quero causar problemas pra você, todos irão acha-lo um tolo por estar ao lado de uma humana.

— Nunca nenhum preconceito será maior que eu e você.”

 

“— Foi completamente notável que ela estava se insinuando para você, eu posso ser só uma humana, mas eu não sou burra!

— Minha Rin, quantas vezes terei que dizer que ninguém irá tira-la deste Sesshoumaru?

— Todas as vezes que uma meretriz aparecer.”

 

“— Já lhe disse que isso é algo totalmente desnecessário, eu prometi que irei te proteger.

— Mas eu gostaria de aprender a me defender.

— Você tem á mim e isso basta.”

 

“— Eu tenho medo... Minha vida é tão curta comparada á sua, eu vou envelhecer e  você vai continuar

— Amando-a, não me importa se irá envelhecer ou qualquer outra coisa.

— Ainda vai me amar amanhã?

— Para todo o sempre, Minha Rin.”

Quando ele tomou a decisão de me marca como sua fêmea, eu fiquei surpresa, pois não sabia que esse tipo de coisa existia, mas quando ele explicou que a parti dali viveríamos como Marido e Mulher... Sinceramente em toda a minha vida não há nenhum outro momento tão feliz quanto esse, afinal em tradições humana, ele estava me pedindo em casamento.

As lembranças corriam por minha mente, sinto que se eu pudesse eu estaria chorando. Sesshoumaru esteve em todos os momentos felizes da minha vida, ele me amou mesmo eu sendo uma humana, ele me amou mesmo eu tendo uma vida limitada, ele me amou mesmo eu sendo insegura e sentir ciúmes quase toda semana, ele me amou mesmo quando eu fui fraca, ele simplesmente aceitou me amar e eu sou tão grata!

Eu fui tão feliz e tudo porque eu o tive ao meu lado...

Finalmente eu havia conseguido abrir meus olhos e como eu havia pensando, eu realmente estava afundando em um lago que julguei ser o lago próximo o castelo, onde Sesshoumaru me levava para passear. No fundo do mesmo havia uma luz branca, era tão brilhante, tão linda e eu estava tentada a ir em direção á ela.

Mas eu escutei uma voz me chamar pelo o nome e de imediato eu me esqueci completamente da luz, aquela voz, eu a reconheceria mesmo se estivesse distorcida, mesmo que eu já não pudesse escutar. Sei que isso vai contra a logica, mas todo o meu amor por Sesshoumaru sempre foi contra a logica.

 

 

A dor havia desaparecido e as vozes que antes se tornavam distante estavam ficando cada vez mais próximas e mais altas e eu conseguia escutar ele me chamar, eu notava o desespero em sua voz e me chamava como se eu sua vida dependesse que fosse respondido.

Eu abri meus olhos devagar, não tinha muita luz onde estávamos então meus olhos se acostumaram de imediato. A primeira coisa que eu vi foi Sesshoumaru curvado sobre o meu corpo e pela primeira vez eu o vi chorar, aquilo era de parti o coração, não era necessário que chorasse.

— Sesshy, você é pesado meu querido.

— Rin!

Ele se moveu tão rápido que eu apenas sentia que ele me abraçava forte, e eu sabia que esse era uma de suas maneiras de dizer que me amava. Eu retribui o abraço, eu não queria entender como eu tinha voltado, eu não queria dizer agora que tudo o que eu fiz, não fui eu que fiz, que na verdade eu estava possuída e ele havia me salvado, mais uma vez.

— Rin me...

— Não ouse me pedir isso Sesshoumaru. Você me salvou, mais uma vez, então não diga nada.

Ele apertou mais o abraço e eu também, senti ele me beijar no pescoço e eu me sentia completamente amada e protegida, mas mais que isso eu me sentia viva.

— Você vai me amar amanhã?

— Vou ama-la pra sempre, Rin.

 


Notas Finais


Bom é isso!

Eu espero que tenham gostado! Sei que ninguém gosta de favoritar e nem comentar One Shot, mas fiquem á vontade! ^^

Beijos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...