Ponto de vista Daenerys
Meses se passaram desde o dia da coroação, o reino prosperava cada dia e as dívidas da coroa eram quitadas. Cercei tinha deixado as reservas do reino muito além do vermelho, o reino estava falido. Por sorte, com o pouco que sobrará e com o que eu havia trazido comigo de Essos, Jon e Tyrion estavam começando a estabilizar as finanças.
-Westeros é um grande país vossa graça. Com grandes matérias primas, se soubermos como extrai-las podemos quitar as dívidas da coroa em 4 ou até 2 anos. Tyrion estava confiante. Mas eu sabia que como em todos os reinos, o pôs guerra eram sempre, complicados.
-E os casas vassalas da coroa?
-A maioria já pagou os impostos devidos, minha rainha. O rei foi encontrar com o pelotão de guardas que foram recolher os impostos do Ninho da Águia, devem chegar em 3 dias.
Jon tinha partido há cerca de 5 dias, fantasma tinha ido com ele. Contra vontade dele é claro, minha gravidez já estava avançada e Jon temia que seus filhos nascessem sem que a presença do pai, porém, o reino estava cheio de ladrões e saqueadores, prontos para, porém as mãos no ouro. A presença de Jon no retorno deles, colocaria um certo medo. A fama de meu marido como o melhor espadachim de Westeros corria pelos sete reinos e se isto não bastasse, fantasma seria o suficiente para por medo.
Foram 5 dias de noites mal dormidas, meu filho sentia falta do pai e se mexia durante toda a noite sem me permitir descansar. E eu sentia falta dele também, tinha me viciado em dormir no conforto do abraço de meu marido.
-Vossa graça volte a seus aposentos. Posso continuar com os assuntos do reino, descanse, minha rainha. Odiaria ter que ouvir os gritos do rei por não permitir que descanse. Minha mão diz ao perceber minha falta de atenção ao que dizia.
-Me perdoe Tyrion. Meu filho não tem me deixado dormir durante as últimas noites. Falo já me levantando. - Só preciso descansar um pouco.
-Vou pedir que levem algo para senhora quando acordar.
Eu lhe dou um aceno com a cabeça num agradecimento silencioso e sigo para meu quarto. Vou direto para minha cama, alisando minha barriga tentando acalmar o bebê agitado e falhando miseravelmente. Apenas Jon com suas palavras conseguia acalmar nosso filho.
-Eu sei meu filho. Sinto falta do seu pai também, mas logo ele estará de volta. Falo docemente ainda correndo a palma da minha mão por minha barriga.
Uma canção nortenha começa a sair de meus lábios. Calma e tranquila, diferente de seu povo e terras, mas tão encantadora quanto. Eu tinha escutado ela se repetir tantas vezes durante minha estádia no Norte, que a letra se fixou em minha mente.
Tão grande como o céu e forte como mar
Sublime e silencioso, mas sempre estará
Não importa o tempo, inverno ou verão.
Meu amor irá aquecer teu coração.
-Nunca tinha visto cantar, Vossa Graça.
-Missandei, não percebi que estava aqui. Não conhecia muitas canções, e, as que conheço não são apropriadas para um bebê. Essa entretanto, grudou em minha mente.
-É realmente uma bela melodia e Vossa Graça a tornou ainda mais encantadora. Respondeu aproximando-se com uma bandeja nas mãos. - Lorde Tyrion me pediu para trazer isto junto a um recado de descanso.
-Tyrion me trata como criança. Obrigada. - Falo pegando uma fruta já cortada no prato.
Ouço o riso de Missandei que se divertia com minha reclamação.
-O rei praticamente o obrigou a isto Khaleesi. Não que fosse necessário, Lorde Tyrion gosta de mantê-la bem e segura. E quando o príncipe nascer este tratamento e cuidado será voltado para ele.
Era verdade, Tyrion já fazia planos para o nascimento de meu filho, junto com o pai. Missandei não ficava atrás, a jovem se juntava aos dois nos finais de tarde e conversavam, faziam planos para o futuro da criança. Eu participava, porém pouco falava nessas ocasiões, preferia observá-los discutirem. Tal como uma família. Estranha e diferente, mas ainda sim uma família.
-Vocês três ainda vão conseguir me tirar a paciência com esses planos. - Brinco segurando o riso. - Mas não vejo a hora de segurá-lo em meus braços. Meu pequeno milagre.
O sorriso de minha amiga cresce ainda mais com minha fala. Não faltava muito para meu filho nascer. Duas luas talvez. Era o tempo que Arya e Sansa levariam para retornarem à capital. Sansa tinha voltado para Winterfell dias depois da coroação, a garota tinha medo de deixar Bran muito tempo sozinho. Já Arya sumirá três dias depois, Jon tinha ficado louco procurando pela irmã, até que uma carta vinda de Ponta Tempestade com o selo Baratheon explicava o paradeiro da loba do Norte. Arya estava com Gendry. A cara de meu marido ao descobrir isto deveria ter sido pintada em um retrato, eu nunca tinha visto meu marido tão perturbado, balbuciava a todo momento que “a irmãzinha dele tinha crescido.” ou que iria atravessar o corpo do menino com garra longa se ele magoasse Arya. Como se a própria Arya não fissese isto.
As garotas Starks queriam estar presentes quando o novo membro da família viesse ao mundo.
-Majestade. A Lannister logo dará à luz. A gravidez dela é próxima à da senhora.
-Sim, é verdade. O que Tyrion diz sobre isto? Pergunto.
-A mão da rainha quer esperar até o retorno do rei para conversarem sobre a criança.
Deixarei para me preocupar sobre este assunto quando Jon retornar. E não seria fácil, era a criação e futuro de uma criança que estava em jogo. De forma alguma esta criança seria penalizada, pelas decisões errôneas de seus pais, e, seu pai deveria estar presente quando tudo fosse acertado afinal era seu filho, independentemente de qualquer coisa, Jaime Lannister saberia de tudo sobre seu filho.
O dia passou lento. Quando a noite caiu, eu já estava pronta para passar mais uma noite sozinha, me deitei na imensa cama. Puxei o travesseiro de Jon o abraçando contra o peito, o cheiro dele já estava fraco nos tecidos, a noite ia ser difícil. Uma leve brisa adentrava pela varanda, as corujas cortavam o céu escuro. A lua brilhava mais esta noite, seu enorme reflexo estampado nas águas da Baia do Água Negra.
-A noite mais calma desde o fim da guerra. Observei, olhando a grande lua de sua cama, seus cabelos prateados espalhados pela cama brilhavam com a luz que entrava. Enquanto apreciava a doce calmaria adormeci alisando meu ventre.
....
Ponto de vista – Autora
Já era madrugada quando Daenerys acordou suando muito. A cama estava totalmente molhada, e sentia leves dores ao pé da barriga, com dificuldade a rainha se levantou e caminhou até as portas. Os guardas que a protegiam curvaram a cabeça assim que a viram.
-Chamem Missandei, rápido. A voz da rainha estava entrecortada, como se tivesse corrido por dias sem parar.
Sem perder tempo um dos homens correu a procura da dama de companhia da rainha, enquanto o outro à ajudava a retornar para a cama. Não demorou muito para que Missandei entrasse no quarto com Tyrion a sua cola.
-Minha rainha está tudo bem? A jovem perguntou assim chegou a Daenerys.
-Meu filho. Tem algo errado com ele, Missandei. - A rainha apertou os lençois da cama quando mais uma pontada de dor foi sentida. As duas trocaram um olhar apenas, e foi o suficiente para que Dany entendesse o que estava acontecendo. - Não. Ainda está cedo. Ele deveria nascer em duas Luas.
-O pequeno príncipe quer conhecer o mundo mais cedo, minha rainha. Respondeu a morena, passando o lençol pelo rosto de Daenerys afastando seus cabelos dos olhos. - Lorde Tyrion, chame as parteiras do castelo.
Tyrion que estava calado até o momento correu o mais rápido que suas curtas pernas lhe permitiram, antes que alcançasse a porta escutou a voz de sua rainha soar em um gemido de dor.
-Jon.
-Vou achá-lo, majestade. Ele estará aqui antes que o sol saia, lhe prometo.
O anão montaria em um dos dragões se fosse preciso, mas encontraria o bastardo. Correu até seu quarto, pegou a primeira pena e papel que viu e com as mãos tremulas de nervosismo escreveu a mais curta mensagem que pode, não se deu o trabalho nem de pôr seu selo, apenas o enrolou e entregou ao primeiro servo que achou, gritando para que ele enviasse um corvo ao rei. Em seguida, acordou todos da fortaleza com seus gritos, Davos saiu de seu quarto com os olhos vermelhos de sono e a espada na mão.
-Pelos sete infernos Lannister, o que diabos está acontecendo?
-A rainha está parindo, caralho. Onde estão as parteiras deste lugar? Tyrion gritava em plenos pulmões. Davos então, jogou a espada ao chão e correu e atrás da mão da rainha.
-Jon foi avisado?
-Um corvo foi mandado a encontro dele. O homem vai me estrangular se não chegar a tempo de ver a criança nascer. Os dois conselheiros ouviram o rugido dos dragões e pode apostar que toda a cidade tinha sido despertada.
Longe dali o rei tinha ordenado que montassem acampamento próximo as Hastes, alguns homens descansavam enquanto outros montavam guarda e faziam rondas pelo perímetro, mas Jon era o que mais estava desperto. Por alguma maneira ele não conseguia descansar os olhos, fantasma estava sentado na entrada da tenda do dono e olhava a grande lua prateada, Jon observava seu lobo.
-Amanhã estaremos com ela Fantasma. - Ele disse se deitando novamente, quanto mais rápido dormisse melhor. Entretanto quando o sono estava quase vencendo a luta, Verme Cinzento entrou na tenda com um pedaço de pergaminho em mãos, fazendo o rapaz se levantar assustado.
-O que foi? Perguntou o rei. O Comandante dos imaculados nada disse, só entregou o papel a Jon que leu rapidamente. - Acorde todos, quero o acampamento recolhido e os homens montados em seus cavalos em 15 minutos.
-Senhor? Indagou o guerreiro.
-Daenerys está dando à luz. Respondeu Jon, já vestindo a cota de malha e prendendo a espada na cintura. - Meu filho está pra nascer e eu estou a quilômetros de distância. Rugiu.
-Estaremos prontos em 10 minutos, meu rei.
O chefe dos imaculados correu para fora da tenda gritando ordens e acordando cada homem que encontrava. Na entrada da tenda Fantasma uivou. Longo e suave era o som, como esta noite. Jon apresava-se em guardar todos os seus poucos pertences, quando terminou correu para fora procurando seu cavalo. As pequenas tendas já tinham sido desarmadas e devidamente guardadas em uma carroça.
-Majestade estamos prontos. Verme cinzento disse quando se aproximou.
-Ótimo. Só pararemos quando chegarmos a capital e isto será ainda essa noite. Gritou o rei segurando as rédeas do cavalo pronto para montar. -Fantasma, vá na frente garoto. Mostre-nos o caminho.
A noite estava clara devido a lua, eles não teriam dificuldades em seguir pela estrada. Parece que os deuses estavam sendo gentis com Jon pela segunda vez na vida e o rapaz aproveitaria isto. Empoleirou-se nas costas do cavalo e avançou. Não iria perder o nascimento de seu primeiro filho. O lobo corria logo a sua frente, incitou o cavalo mais rápido.
.....
-Força, minha rainha. Incentivava Missandei, segurando as mãos de Daenerys. A rainha já estava a horas tentando trazer seu filho ao mundo. Não sabia de onde tirava forças, nem ao menos conseguia pensar direito, os rugidos de seus dragões soavam a cada grito da rainha como se partilhassem o momento com a mãe. Seus gritos podiam ser ouvidos da sala do trono.
-Jon... falava a cada respiração. Daenerys queria o marido ali com ela. Era para ele estar ali.
-O rei está a caminho Vossa Graça. Gilly falou, passando um pano na testa da rainha retirando o suor e seus cabelos da face. Saindo do quarto, em busca de novos panos e água quente.
Mais um grito de dor saiu, seguido pelo rugido de Drogon que fez as parteiras se encolherem um pouco. Daenerys só queria ver seu filho segurá-lo nos braços e amamentá-lo. Queria ver seus olhos e desejava que fossem iguais aos do pai. Mais uma vez puxou o ar e pôs-se a empurrar seu filho. Vamos pequeno dragão. Venha conhecer o mundo, ela pensou.
-O rei está aqui. Ele chegou, minha rainha. Ouviu Gilly falar quando retornou ao quarto. - Já deve ter passado pelos portões da cidade.
-Escutou Khaleesi. Ele está aqui, veio conhecer o filho de voc.... As doces palavras de Missandei foram interrompidas por Jon entrando no quarto afoito. Seus olhos se prenderam em Daenerys, mas antes que tivesse a chance de lhe falar algo ou dar um passo, Gilly o empurrou porta a fora.
-Não o deixem entrar. Orientou a jovem aos demais homens que aguardavam do outro lado, Davos e Verme Cinzento seguraram o rapaz pelos ombros impedindo que o mesmo avançasse novamente para o quarto.
Vê-lo, foi o incentivo que Dany precisou. Jon era sua força e seu abrigo. Respirou fundo, apertou as mãos de Missandei e fez a maior força que conseguiu, quando relaxou nos braços da morena lágrimas molhavam seu rosto. Um pequeno choro foi escutado, e Daenerys sorriu ao ver um pequeno pacotinho rosa nos braços de Gilly, mesmo sujo de sangue a rainha o achou o bebê mais lindo de toda Westeros.
-Um menino, Vossa Graça. Um forte, saudável príncipe. Disse Gilly, enrolando o pequeno dragão em uma manta, aprontando-o para a mãe.
-AHHHHH... Gritou Daenerys novamente. A rainha não entendia, seu filho nasceu, era para dor cessar. - O que está acontecendo Missandei? Por que não para de doer? Perguntou a rainha, já sem força.
- Tem mais dois bebês. - Uma das parteiras falou surpresa. - Venha me ajudar Gilly, senhora Missandei.
Dany se apoiava em seus próprios cotovelos agora, seus dedos apertavam tanto os cobertores que a qualquer momento eles rasgariam.
-QUE DIABOS TYRION, EU OUVI UM CHORO. POR QUE NÃO POSSO ENTRAR AINDA.
Jon gritou tão alto que se ouviu dentro do quarto, um leve sorriso brotou na rainha, tão impaciente. A prateada tornou a fazer força, não sabia de onde a tirava seu corpo e mente imploravam por descanso. Não foi preciso muito esforço desta vez, o segundo bebê deslizou para fora da mãe, chorando forte e alto, Daenerys viu quando Missandei o segurou pequenos fios pretos em sua cabeça.
-Uma menina. Tens uma princesa Khaleesi. Missandei enrolou a menina e a aconchegou ao lado do irmão.
-Minha Lyanna. Respondeu, buscando folego.
-Só falta um, minha senhora. Disse a parteira. - Sei que está cansada, mas precisa fazer força.
Dany fechou os olhos e puxou o ar para dentro. Nos céus da cidade, Drogon e Rheagal rugiram juntos pela última vez naquela noite junto a mãe.
-Outro menino Vossa Graça. Gily disse.
A rainha repousou seu corpo na cama estava exausta, porém feliz. Olhou pela janela e viu seus dragões voarem. Em uma oração silenciosa, agradeceu aos deuses por seus filhos. Jamais a Targaryen esteve tão feliz.
As parteiras terminaram de limpar os restos de parto da rainha e os bebês, trocaram as mantas que os cobriam, assim como os lençois da cama. Missandei ajudou Daenerys a vestir um fino e leve vestido antes de entregar-lhe seus filhos. Dany pegou Lyanna no colo, passou os dedos por seus poucos fios de cabelo negros, como o do pai. Os dois príncipes foram colocados a seu lado, a jovem ainda não tinha forças suficiente para carregar dois bebês ao mesmo tempo.
-Chame Jon, Missandei. Pediu a amiga, sem tirar os olhos de seus filhos e o sorriso do rosto.
Missandei sorriu em resposta a rainha e seguiu para fora do quarto. Jon estava sentado no chão ao lado de Sammuel, quando viu a porta se abrir levantou tão rápido que ficou tonto por um momento.
-A rainha quer vê-lo, meu rei. Ela disse. Jon não perdeu tempo, correu pro quarto e só parou quando encontrou o rosto de sua mulher.
Seu sorriso. Foi a primeira coisa que notou quando parou os olhos em sua esposa. Daenerys Targaryen estava radiante, não era um sorriso grande, mas era um dos mais lindo que eu Jon havia visto em seu rosto. Em seguida seu olhar se voltou para seus braços um pequeno emaranhado de panos.
-Dany. Sussurrou atraindo sua atenção. O violeta em seus olhos brilhava como nunca antes.
-Venha meu amor. Venha conhecer seus filhos e sua filha. Ela disse.
-Filhos? Indagou o rei aproximando-se da cama. Dois outros emaranhados de panos estavam próximos a jovem que ris fraco percebendo a confusão no rosto do marido. Os bebês tinham apenas seus rostos a amostra, Jon olhou deles para Daenerys e em seguida para o bebê em seu colo.
-Está é nossa Lyanna, Jon. Dany falo com a voz embargada de emoção. - Já esses dois, estão esperando que o pai os nomeie. O jovem rei não tinha fala. Era pai de três crianças, seu coração parecia que iria pular do peito. O nortenho pegou os bebês nos braços e sentou na cama, Daenerys se aproximou dele devagar, sentindo o cheiro natural do rapaz invadir suas narinas.
-Deuses eu... eu nunca pensei que... Jon Buscava por palavras e não as encontrava, talvez não existisse alguma que descrevesse o que sentia.
-Como conseguiu chegar aqui tão rápido?
-Fiz o cavalo correr mais que o esperado. Tinha que estar aqui, e faria qualquer coisa para isso. Nunca mais dou ouvidos ao Tyrion.
Daenerys passou a mão livre por seu rosto, alisando a barba que crescia.
-O que importa mais, você está aqui. Troque comigo Jon, pegue sua filha.
Jon passou dois meninos para a esposa e pegou a filha nos braços. O bebê rosado parecia reconhecer a voz do pai abriu os olhos pela primeira vez, um violeta tão belo quanto os da mãe, os fios em sua cabeça eram negros como os dele, mas já dava pra notar os traços da mãe em sua filha.
-Minha filha. Minha pequena Lyanna. Falava correndo o dedo por seu pequenino nariz. - Já es tão bela quanto sua mãe.
Jon admirava a filha e em sua mente mil promessas de cuidado, carinho e proteção eram feitas a ela. Mestre Aemom tinha razão. Não há nada comparado a sensação de carregar seus filhos no braço, ele pensou beijando a testa da pequena princesa antes de colocá-la na cama, e se virar para a rainha.
-Qual dos dois nasceu primeiro? Perguntou.
-Este aqui. Indicou Daenerys passando a criança mais robusta para Jon.
-Oi filho. - Falou segurando a criança, beijando os fios loiros. - Você foi o grande líder não foi? Trouxe seus irmãos em segurança para este mundo. Não se preocupe garoto, deixe que o pai assuma esse papel agora Robb. Quando você crescer, se juntará a mim com seu irmão para defender nossas garotas. Disse ao filho. O príncipe por sua vez, só se remexeu nos braços do pai se aconchegando mais.
-Um belo nome, meu amor. Robb e Lyanna Targaryen. Daenerys disse recebendo o primogênito novamente e passando o terceiro bebê ao pai.
-Aemon. Este será chamado de Aemom. - Este era todo Jon menos os cabelos prateados como o do irmão, mas suas feições eram nortenhas. Aemom segurou o dedo do pai apertando de leve, quando este passou por seu rosto. Os olhos eram como dois pedaços de vidro de dragão, tão brilhosos. Jon pegou Lyanna novamente nos braços e os levou para perto da mãe. - Mais uma vez, você me deu mais do que eu podia pedir, Dany. Três filhos, pelos deuses.
O rapaz olhou para cada filho derramando amor e devoção, mas fixou o olhar em sua esposa. Daenerys deixará as lágrimas caírem por seu rosto, jamais imaginaria viver este momento.
-Obrigada Jon. Por me dar a família que sempre desejei ter.
Jon nada disse. Aproximou seu rosto e beijou os lábios da mulher que amava. Foi um beijo simples, mas que despejou tudo o que ele sentia e não conseguia expressar em palavras. Daenerys retribuiu o ato misturando o sabor do marido com suas lágrimas. Só se afastaram quando Lyanna ameaçou começar a chorar.
-Eu prometo que ninguém vai machucar nossa família Dany. Ambos sorriram e olharam seus filhos nos braços. Jon que nunca imaginou ter o mundo nas mãos, agora tinha ele bem ali, rodeado por seus braços.
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