P.O.V Camila
2 Anos Depois
Depois de solicitar vaga em várias faculdades de Liverpool eu finalmente consegui entrar em uma e isso só para não ficar longe de Lauren, hoje finalmente era o dia de embarcar e os meus pais não podiam estar mais chorosos, minha mãe ainda está abraçada comigo me impedindo de por a última mala no carro e o meu pai está chorando e com um sorriso orgulhoso nos lábios.
[...]
- Eu não quero aceitar o fato de que você quer ir cursar faculdade em outro país. - Mamãe funga e me abraça ainda mais.
Já estávamos no aeroporto e minha mãe não me largou por um minuto.
- Mamãe, só vão ser 7 anos. - Falei tentando segurar o choro também.
- Você fala como se fosse pouco tempo. - Papai se juntou ao abraço e nos apertou forte.
- Pai, eu prometo visitar vocês sempre que possível.
- Não vai estar fazendo mais que a sua obrigação, e aí de você de não vier! - Mamãe ameaçou e eu arregalei os olhos.
- Se você não vier eu mesmo vou até lá só para te buscar, entendeu Karla? - Ri com o tom de voz do meu pai.
- Sim, senhor! - Fiz continência e ele riu.
Ficamos ali no meio do aeroporto esperando o voo ser anunciado.
- Voo 325 com destino a Liverpool. - A voz no auto-falante se fez presente e eu suspirei alto.
- Sofia não iria deixar você embarcar se ela estivesse aqui. - Meu pai falou desfazendo o abraço e eu ri.
- Tem razão, fala pra ela que eu vou ligar todos os dias.
- Tem que ligar mesmo, Karla! - Dessa vez foi a minha mãe.
- Eu vou ligar, Sinuhe. - Ela revirou os olhos e sorriu. - Eu amo vocês demais.
- Última chamada para o voo 325. - Suspirei e dei uma última olhada em meus pais, fui em direção ao portão de embarque.
[...]
Depois de um voo cansativo desses eu só queria saber de chegar logo no Campus e ir dormir, e foi isso que eu fiz, - depois de falar com a reitora claro -. Fui para o meu dormitório e agradeci por não ter nenhuma colega de quarto. Eu apenas deixei minhas malas no chão e me joguei na cama e logo dormi. No outro dia eu decidi andar pela cidade na qual eu iria morar nos últimos 7 anos, peguei um ônibus e decidi parar em um café.
Sentei-me em uma mesa que ficava do lado de fora, fiquei olhando o cardápio.
- Em que posso ajuda-la? - Olhei para cima e uma moça sorria simpática para mim e eu retribui.
- Eu vou querer uma torta de limão e um capuccino, por favor. - Ela assentiu e logo se retirou.
Ela voltou com o meu pedido e confesso que aquilo era bom demais, depois de comer paguei a conta e continuei andando pela cidade, eu estava tão distraída que só percebi que estava no meio da rua quando um carro começou a buzinar.
- Qual a droga do seu problema!? - Aquela voz rouca ecoou.
- Lauren!? - Tenho certeza que eu estava com um sorriso idiota no rosto só de ter ouvido a voz dela.
- Camila!? - Ela desceu do carro e v oi até mim. - O que faz aqui? - Não deu nem tempo de responder e ela já me abraçava forte e eu juro que todos os meus ossos estalaram.
- V-você vai acabar quebrando meus o-ossos. - Falei com uma certa dificuldade.
- Desculpa. - Ela sorriu meio sem graça.
- Tudo bem, eu ia fazer a mesma coisa, mas você foi mais rápida. - Ri.
- Vocês duas vão sair dá frente ou vão continuar colocando o papo em dia!? - Um homem gritou e a de olhos verdes revirou os olhos.
- Vem, a gente conversa a caminho de um café.
- Eu estava voltando de um quando você quase me atropelou. - Ri. - Mas aonde estava indo com tanta pressa?
- Eu só estava indo deixar uma amiga em casa. - Lauren se acomodou no banco da frente e pediu para que eu sentasse no banco de trás.
- É assim que você flerta? Porque se for eu vou aderir. - Uma moça de cabelos castanhos falou e eu fiquei com as bochechas ruborizadas.
- Cala a boca Ariana, a Camila é a garota que eu te falei.
- A sua namorada à distância gostosa? - Lauren assentiu.
- Vocês falam de mim como se eu não estivesse aqui. - Falei e elas riram.
- Não liga para ela, a Ariana as vezes consegue ser pior que a Dinah. - Lauren falou e eu murmurei um "duvido"
- Eu estou aqui, okay? E prazer, me chamo Ariana Grande. - Ela estendeu a mão para mim e eu apertei.
- O prazer é todo meu, me chamo Camila.
- Okay já se conheceram, agora vamos. - Lauren deu partida no carro e confesso que me assustei quando o carro cantou pneu.
[...]
- Lauren, vai com calma. - Pedi e ela apenas bufou e deu uma freada brusca.
- Chegamos! Tchau Ari. - A garota saiu do carro depois de ter se despedido da gente.
- Quer que eu vá dirigindo agora? - Ela me olhou com a sobrancelha arqueada e rapidamente negou.
- Única coisa que você vai fazer é me falar o que veio fazer aqui.
- Sério isso? Não tá óbvio? - Arqueei a sobrancelha.
- Poderia ter me ligado, sabia?
- Pretendia fazer uma surpresa, nesses últimos anos seu pai meio que me ajudou em conseguir entrar em uma faculdade por aqui e me disse onde exatamente a sua tia morava, então era só eu aparecer por lá e te fazer uma surpresa. - Ela abriu um sorriso largo e me abraçou.
- Meu Deus que namorada perfeita. - Ela enchia o meu rosto de beijos e eu só sabia sorrir. - E eu adorei a surpresa, tirando a parte de que eu quase ia atropelando você. - Ri dá forma que ela falou.
- Ainda bem, porque você fez eu ser ameaçada só por vir cursar faculdade aqui.
- Quem te ameaçou? - Perguntou preocupada.
- Meus pais, falaram que se eu não ligasse todos os dias eu iria me ferrar. - Ela riu.
- Vou fazer questão de te lembrar disso todos os dias.
Já estávamos na estrada fazia um bom tempo e confesso que fiquei meio com medo de Lauren dirigindo, mas depois de um tempo eu consegui ficar tranquila com isso.
- Pretende me sequestrar? Porque eu ainda tenho que voltar para o meu dormitório, sabe?
- Ow calma aí futura engenheira. - Revirei os olhos.
- Saiba que eu agora resolvi cursar medicina, resolvi trocar e meus pais ficaram felizes, até demais.
- Tanto faz, mas me fala, a gente vai demorar muito pra se pegar ou o que?
- Você quem estava enrolando e não encostou logo.
[...]
Lauren e eu conversamos bastante e isso tudo porque nos últimos 2 anos não tivemos muito tempo para conversarmos, ela me contou que estava cursando psicologia e confesso que fiquei surpresa ao saber disso, ela nunca mostrava interesse nesse tipo de coisa e ela sempre falava que iria cursar pedagogia ou artes.
- Por que psicologia? - Estávamos no quarto onde ela dormia.
- Porque eu realmente me interessei quando estava conversando com uns dos meus amigos que cursa e me pareceu bem interessante, sabe?
- Fico feliz. - A beijei e ela retribuiu o beijo.
- Agora me fala, por que desistiu de engenharia? - Perguntou após quebrar o beijo.
- Você sabe que meus pais quem queriam que eu fizesse engenharia, e com o decorrer do tempo eu fui me interessando por medicina. - Dei de ombros.
- Tradução: Você ficou viciada em Grey's Anatomy e logo resolveu que queria cursar medicina. - Falou e começou a rir.
- Você falando assim é vergonhoso, mas é isso mesmo, Grey's conseguiu fazer eu mudar de ideia.
Já estava escurecendo e eu precisava voltar logo para o campus.
- Já vou indo, quando eu chegar no meu dormitório eu te ligo, okay?
- Você não quer que eu vá deixar você? - Se ofereceu e eu neguei rapidamente.
- Não precisa, eu pego um táxi.
- Tem certeza? - Assenti.
- Ia me esquecendo de uma coisa. - Voltei para onde ela estava.
- O que? - Perguntou já levantando da cama.
Segurei em sua cintura e a puxei para um beijo, demos início a um beijo cheio de sentimentos onde ambas demonstravam a falta que sentiam uma da outra. Nossas línguas brigavam por dominância e eu confesso que adorei perder aquela batalha só para deixar que Lauren guiasse o beijo.
- Agora sim. - Mordi o lábio inferior dela e o puxei. - Eu senti a sua falta.
- E eu a sua. - Falou em meio a um sorriso, ela que estava com os braços em volta do meu pescoço me apertou mais ainda. - Fica aqui, só hoje?
- Eu iria adorar ficar, mas e-eu... - A maldita enfiou o rosto no meu pescoço e começou a maltratar ele com mordidas, chupões e beijos.
- Fica, a gente precisa matar essa saudade. - Subiu os lábios até a minha orelha e mordeu meu lóbulo. Minha mão estava na sua cintura e eu a apertei ainda mais.
- Você ama me provoca, não é!? - Arqueei a sobrancelha e ela abriu um sorriso malicioso.
- Percebeu agora? - Aquele maldito sorriso me deixava fraca.
- Fazer o que né. - Rossei minha ereção nela e a mesma desceu sua mão para dentro das minhas calças e adentrou a minha cueca, apertando meu membro logo em seguida.
- Você já está dura. - Seu sorriso malicioso cresceu ainda mais e ela logo fez questão de abrir o zíper da calça que eu estava vestindo
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