Jungkook acordou com a iluminação. Estava deitado ainda, com dores no corpo por ficar apenas em uma posição. Não queria se mexer, queria esperar Jimin acorda por vontade própria, mas isso não demorou muito. Jimin acordou ainda bem sonolento, parecia que um caminhão havia passado por cima dele. Encarou Jungkook com dificuldades por causa da luz, porém sorriu mesmo assim.
— Parece que já é de manhã.— Disse Jimin, sorrindo fofo com os olhos fechados.
— É melhor se levantar então.
— Eu queria continua dormindo, ainda estou muito cansado.
— Eu sei, amor.— Jeon acabou apertando a bunda do Jimin, fazendo o loiro encarar ele bravo.— Qual foi? Sabe que adoro apertar sua bunda grande.
— Vamos pra casa logo?
— Sim. Levantar ai.
— Tá bom.— Jimin caminhou para o banco de trás, quando olhou para frente, viu que havia bastante pessoas naquela praia.— Jungkook?
— Estou vendo.— Ele arregalou os olhos, notando que havia um grupo de pessoas se aproximando da área que os dois estavam.— Estão vindo pra cá.
— Vamos embora.
— Tá bom.— Jeon colocou á toalha sobre sua cintura, Jimin acabou pegando á camiseta grande do Jungkook, pelo menos para se cobrir.
Quando chegaram em casa, Jungkook colocou primeiro o carro na coragem, logo percebeu que Jimin ainda dormia tranquilamente. Nao queria acorda-lo, por isso, desceu do carro e logo pegou Jimin no colo.
— Chegamos?.— Perguntou Jimin com uma voz bem sonolenta, logo agarrou no pescoço do marido e apoiou sua cabeça no ombro dele.
— Sim.
Jungkook entrou em casa com cuidado, andou devagar até o quarto deles, não queria bater a cabeça do marido em qualquer cômodo. Logo, deixou Jimin deitado na cama, cobriu o marido e deu um beijo nele.
[…]
Enquanto suas amigas estava experimentando os vestidos, Yun passou guase á tarde toda sentada naquele banco. Não estava com cabeça para isso, até porque ficou pensando no seu amigo ( Eunjisso)
— Hoje você tá bem destraida do quê o normal.— Comentou uma de suas amigas.— Aconteceu alguma coisa?
— Não. Só estou um pouco pensativa hoje.
— Pensando no quê?
— Isso não tem importância.— Ela levantou do banco e olhou para os provadores, notando que suas outras amigas não estavam mais lá.— Onde estão as meninas?
— Tiveram que ir cedo.— Respondeu. Quando se virou, encontrou com Eunji que à esperava.— Aqui.— Acenou pro rapaz.
— Podemos ir?.— Eun estava surpreso, não esperava encontrar Yun com ela, porém deixou isso de lado.
— Vocês se conhecem?.— A garota encarou o "amigo", lógico que sua amiga também não havia contado nada pra ela, aliás, Yun nunca imaginaria que ambos se conheciam.
— Sim.— A amiga da Yun ficou toda animada pro lado do Eunji, nunca comentou sobre ele com Yun e lógico que Yun também não.— Aliás, ele que me levará pro baile, não é?
— Isso é verdade?.— Ela ficou desconfortável com aquela confissão, já que o baile que sua amiga comentou, não era em sua faculdade.
— Sim.
— Pensei que você ia pra nossa formatura.
— Amiga, ele não quer ir nessa formatura, até falei que pra ele que não precisava me acompanhar mas ele insistiu.— Comentou a menina, dando um beijo na bochecha do rapaz.
— Estamos indo.— Eun segurou na mão dela, deixando Yun bastante triste ao ver aquela cena, porém preferiu ficar na sua.
— Tchau Yun!
Ela andou até a entrada da loja, enquanto olhava aquela cena, pensava porque estava se sentindo tão incomodada com aquilo. Eun era seu melhor amigo, sempre estiveram juntos, porém percebeu que as coisas estavam mudando eles entres eles.
[…]
— Ainda não deu seu jeito?.— A mulher estava irritada, encarava Noah com tanta raiva que poderia matar-lo só com um olhar.
— Por que eu tenho que fazer isso?.— Noah não estava diferente, irritado com as cobranças que vinha recebendo.— Por que você mesma não faz?
— Amanhã traga essa menina pra mim.— Sua mãe nada disse depois, saiu da sala bem irritada e bateu forte a porta de seu quarto.
Naoh nem sempre teve uma vida boa. Quando adolescente, havia matado duas pessoas, sua namorada e seu melhor amigo. Por causa disso, Noah passou maior parte de sua adolescência desaparecido, nem mesmo a polícia era capaz de encontrar-lo. Quando completou 16 anos, conheceu essa mulher que hoje era sua mãe. Pensava que sua vida mudaria, porém se enganou totalmente, descobriu que essa mulher usava ele como brinquedo, usava para fazer trabalhos sujos.
Ele não poderia se culpar, desde que matou essas duas pessoas, Noah foi incapaz de ser o mesmo. Sua sede por mortes apenas aumentou, começou a andar com pessoas erradas, fazendo serviços errados mas mesmo assim, nem a polícia conseguia pegar ele. Por isso, Noah era uma peça importante para sua "mãe".
Lembrar que a única pessoa que ele amou lhe traiu, lhe traiu com seu melhor amigo. Depois disso, Noah nunca mais se permitiu amar outra vez, e assim continuou por anos.
Depois de ter saído de seu apartamento, Noah saiu andando sozinho por aquela cidade, queria pensar um pouco sobre as coisas que deveria fazer. Não demorou para reconhecer alguém na rua, apressou-se rapidamente para encontrar a garota. Mika percebeu o rapaz se aproximando, seu corpo congelou, pois não queria que ele visse a maneira que ela estava vestida.
— N-Noah?!
— Podemos conversa?
Após chegarem em um ponte que ligava as duas ruas, Noah parou de andar. O Rio era limpo, pelo menos naquele cidade os moradores deixava as coisas limpas. Mika segurava uma garrafa de água ( comprada por Noah), mesmo que ela negou várias vezes para ele não comprar, acabou aceitando no fim das contas.
Ele olhou fixamente para aquela madeira. Ele usava uma casaco longo preto, calça jeans escrua e um allstar. Em seu cabelo, usava uma touca preta pra combinar com seu casaco. Tudo deixava aquele homem bem mais lindo, por debaixo daquele sorriso fraco, Mika nem imaginava que existia um lado bem obscuro do rapaz.
— Então é ali que você fica?.— Ele apontou para uma boate um pouco longe deles, onde havia algumas meninas na rua com poucas roupas e fazendo seus trabalhos.
— Não diga á ninguém.— Pediu.
— O que aconteceu com seu rosto?.— Ele virou para ela, analisando algumas marcas que ainda estavam nitadas em sua pele.
— Bom...— Sua voz saiu fraca, era uma vergonha para ela comentar tal coisa com Noah, até porque ela não conhecia ele bem. Porém, criou coragem para dizer.— Alguns clientes não costumam pegar leve, às vezes.
— E você gosta do que faz?
— Não.— Foi sincera. Um silêncio ficou entre eles por alguns minutos, logo Mika voltou à falar.— Você acha que tenho cara de que gosto?
— Não.— Ele desviou seu olhar, encarou o rio debaixo daquela ponte para não deixa-la mais desconfortável consigo.— Sua família sabe?
— Não.— Novamente, sua garganta deu um nó. Mika tinha alguns problemas em família, aliás, se é que poderia chamar seu pai de família.— Minha mãe morreu quando eu tinha dez anos, tenho um irmão de sete anos e meu pai é um alcoólatra que só pensa em si próprio.
— Hm. Você que sustenta seu irmão?
— Sim. Alguém tem que cuidar dele, eu tenho que fazer isso já que, eu sou a única que ele tem.
— E você ganha muito?
— Alguns homens importantes aparecem por aqui, quando estou em um dia bom, consigo pegar dinheiro suficiente para pagar minha faculdade e cuidar do meu irmão.
— Com quem eu falo pra contrata teus serviços?.— Mika encarou surpresa ele, que tipo de pergunta era aquela?.— Hm?
— Você quer transar comigo?.— Ela riu. Nunca que deixará aquele cara tocar nela, até porque ele era de sua faculdade, provavelmente causaria problemas para si.— Sem chances garoto.
— Quanto você recebe dessas pessoas importantes?
— Depende. Às vezes eu recebo mil ou dois mil. Por quê?
— Só isso?.— Ele riu baixo. Dinheiro não era um problema para Noah, aliás, nunca foi.— Eu posso pagar bem mais que isso.
— Eu não vou transar com você.— Ela deixou ele sozinho aquela ponte, logo andou rápido para a boate.
— Tudo bem.— Ele respondeu em um sussurro, logo sorrindo de lado.
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