Na sala, Jungkook e os outros estavam jogando carta. Quando a campainha tocou, Taemin levantou do sofá e andou em direção a porta, após abrir, sorriso para o menor em sua frente. Já fazia meses, desde que, Yoongi manteve contato com seus amigos, principalmente com Jimin. Jungkook não gostou da idéia do rapaz está no mesmo local que ele, dês da última vez que tiveram problemas.
Jimin, que estava feliz por ver Yoongi, logo levantou do sofá. Ele recebeu Min com um abraço, deixando claro o incomodo no rosto do Jungkook. Apesar dos problemas que Jimin sabia que Jungkook teve com Yoongi, nunca pensou em afastar o amigo, aliás, Yoongi foi alguém muito importante em sua adolescência.
— É bom ver você, Yoongi!
— Eu digo o mesmo.— Yoongi sorriu. Lógico, não pôde deixar de reparar o quanto seu amigo estava lindo, claro que, comentou sem pensar duas vezes.— Você continua lindo, Jimin.
— Jimin sempre foi lindo.— Taemin não pôde deixar de comentar também, sempre achou o amigo gato, desde que conheceu ele.
— Olá, Jungkook.— Minutos depois, Yoongi percebeu a presença de Jungkook. Como sempre, não seria educado á ponto de ignorar o rapaz.— Vocês…?.— Ele apontou para Jimin e Jungkook.
— Casamos.— Jeon fez questão de responder o menor, queria deixar claro de uma vez que, Jimin era seu. Logo, forçou um sorriso para não parecer mal educado também.
— Meus parabéns.
— E você, Yoongi?.— Jimin encarou o amigo. Estava tanto tempo longe dele, queria saber como estava sua vida, queria saber das novidades.— Se casou?
— A pessoa que eu queria, não me quis.— Ele olhou nos olhos de Jimin. Mesmo com Jungkook na sala, Yoongi queria ser sincero, aliás, estava mesmo falando a verdade.
— Ah…— Jimin sorriu sem graça. Ele entendeu o recado, e pareceu não ser o único, desde que, olhou para o Jungkook um tanto sem graça.
— Eu sentir sua falta.— E para piorar a situação, Yoongi ainda disse aquela frase. Jungkook teve que se controlar para não sair no soco com Min, aquele comentário, deixou ele bem irritado por dentro.— Mas fico feliz por vocês dois.
Depois daquela curta conversa, todos voltaram a jogar cartas, mesmo que Jungkook estivesse muito incomodado com a presença do Min. Logo, escutaram risos vindo da frente da casa, todos olharam quando Bon e Yun entraram por lá. Yoongi, olhava curioso para a menina do lado do Bon, ela era muito bonita. Claro que, Yun havia chamado a atenção do rapaz. Quando Bon e Yun percebeu seus pais na sala, ficaram totalmente preocupados, pois haviam faltado aula para nadar.
— Qual é a novidade?.— Taemin foi o primeiro a ficar em pé, olhando desconfiando para eles dois.
— Oi, pai.— Bon sorriu fraco. Não queria parecer mal educado na frente das visitas. Ele encarou brevemente Yun, dando um leve sorriso.— Estou indo para meu quarto.
— Eu também.
Yoongi acompanhou com os olhos a menina subindo aquelas escadas, queria saber quem era, isto porque, Yoongi não costumava se interessar tanta por meninas. Depois de uns minutos, Jimin e Jungkook foram para o quarto. O Jeon não aguentou a presença do Yoongi, sempre jogando comentários desnecessário para cima do marido, e ainda por cima, Jimin não falava nada. Era nítido que, Jungkook tinha muito ciúmes do marido, porque estava com medo de perder-lo de novo. Além de aturar Taemin, teria que aturar Min Yoongi dando em cima do Jimin.
— Não vai dizer nada?.— Jimin olhava pela janela, ignorando as implicâncias do marido.
— Dizer o quê?.— Ele encarou Jungkook, sabia que se começasse a dizer algo, poderia brigar com Jungkook.— Sobre seu ciúmes?
— Ele estava comentando coisas idiotas, claro que eu ficaria com ciúmes.
— Eu não quero brigar, Jungkook.
— É difícil de se controlar ,quando você sabe que aquela pessoa já foi bem próxima do seu marido.— Jeon se aproximou do rapaz, logo envolveu seus braços na cintura dele.— Sabe disso, não é?
— Sim.— Jimin acabou saindo do abraço do Jungkook. Ele era muito ciumento, às vezes, acabava deixando Jimin desconfortável, porque para Jimin, aquilo não tinha nada "demais".— Hoje vou para o hospital.
— Tá bom.
— Eu mando mensagem pra você.— Jimin percebeu que deixou Jungkook chateada após sair de seu abraço, e, para recompensa isso, aproximou novamente do marido.— O Taemin disse que podíamos ficar á vontade, será mesmo?
— Podemos descobrir juntos.— Jeon entendeu o recado. Puxou Jimin pela cintura de novo, aliás, adorava quando Jimin lhe mostrava esse lado.
— Enta…— O menor foi interrompido com umas batidas em sua porta. Logo, afastou do Jungkook e cruzou os braços, esperando saber quem é.— Pode entrar.
— Podemos conversa?.— Disse Yun.
— Claro.
— É sobre a carta.
— Sorte que deixei no carro.— Jungkook deu a volta pela cama, aproximou de uma mesinha e tirou a carta de dentro de uma das gavetas.— Aqui eestá Vamos ver o que esse tal de Noah escreveu aqui.
" Olá, aqui é o Noah. Primeiro quero dizer que eu sou um assassino que é procurado por muita gente, essa é minha vda. Eu quero pedir desculpas para você e sua família, Senhor Jeon, pois eu, sabia de todo o plano de sua mãe e ainda prosseguir com ele. Aliás, eu sou o irmão mais velho da Yun, como eu sei disso? Tive que fazer certas coisas para vasculhar sobre minha vida e acabei descobrindo isso. Nossos pais nos abandonaram quando crianças, minha irmã foi mandada para outro Afarnato diferente do meu. Fico feliz que agora ela tem uma família, que nem mesmo eu pude ter. Peço que cuidem bem dela, e que ela saiba que tem um irmão que se preocupa demais com ela. Yun, seja feliz, por favor. By: Shin Noah "
Depois de ler a carta, Yun não conseguia acreditar que Noah realmente era seu irmão. Era muita coisa pra sua cabeça, tudo aconteceu tão rápido, e ele estava tão perto dela. Jungkook e Jimin se entre olharam, não sabia o que dizer para Yun, ou se deveria dizer algo. Aquela carta tinha muitas informações sobre Noah e sua filha, aliás, não é todo dia que um assassino diz que é irmão de sua filha adotiva. Nem mesmo Yun, queria acredita nisso.
— Eu tenho um irmão.— Depois de minutos em silêncio, ela comentou sobre.
— Não pode ser verdade.— Disse Jeon, deixando a carta cair no chão.
— Pai?.— Yun encarou seu pai Jungkook, estava nítido os olhos vermelhos pronto para chorar. Queria conhecer Noah, queria pergunta sobre seus pais verdadeiros e o motivo de ter deixado eles.— Ele realmente morreu?
— Eu sinto muito, filha.
[…]
Depois daquele dia, a vida da menina nunca mais foi a mesma. Sempre que acordava até dormir, pensava em seu irmão, como não havia notado isso antes, até porque eles se pareciam demais. Naquele dia, estava indo pra faculdade, ajudar na organização da festa, o fato é, ela não estava nem um pouco animada com isso. Porém, ela não poderia negar que estava com uma certa raiva do irmão, sabendo do plano de sua avó, e mesmo assim, ajudou ela.
— Tá pensativa.— Disse Mika.
— É.— Agora que elas estavam tão próxima, Yun queria compartilhar essa revelação com alguém. Teria sido o Eun mas as coisas ainda continuavam na mesma.— Descobrir que Noah era meu irmão.
— Então, você já sabe?
— Você sabia?
— Sim.— A loira olhou para o chão. Deveria ter contato para Yun sobre esse segredo, porém, Noah queria ser o primeiro a contar sobre isso.
— Desde quando?
— Ele me contou.
— Ele te contou? Aliás, por que você estava com ele?
— Isso não importa. Eu sei que deveria ter dito pra você mas ele me disse que queria contar pessoalmente, por isso, perguntei se ele ainda estava vivo.
— É estranho.
— O quê?
— Eu ignorava totalmente ele, achava que era apenas mais um rosto bonito daqui. Porém, não pude imagina que ele era meu irmão. Aliás, não entendo porque não quando estava bem próximo de mim.
Na saída, Mikaela disse que precisava ir cedo pra casa, pois tinha bastante coisas pra fazer. Se despediu de sua amiga e saiu andando. Minutos depois, ela parou de andar, havia escutando alguém chamar pela o nome de Yun, aliás, ela conhecia muito bem aquela voz. Ela encarou suas exs amigas, as meninas não deixava ela em paz, desde que saiu do grupinho delas. Claro, a loira não tinha medo delas, sabia tudo que precisava saber para acabar com as vidas delas, os segredos mais profundos.
— O que foi?.— Lia olhou debochada para ela, esperando uma reação negativa para poder começar uma discussão de novo.— Perdeu alguma coisa?
— Não me faça perder minha mão na tua cara.
— Hm.— Lia sorriu. Como esperado que sua ex amiga reagiria daquela maneira.— Acho melhor você correr pra sua nova amiguinha.
— Ciúmes?
— Claro que não.— Mika sorriu de leve. Conhecia tão bem Lia que sabia muito bem quando tava com ciúmes, por mais que, Lia falasse que não.— Eu só não consigo acreditar que você trocou nossa amizade por aquela menina.
— Uma pergunta.— Ela aproximou um pouco das meninas.— Foram vocês que espalharam o boato que a Yun estava namorado com o Bon?
— Se eu dizer que sim.— Lia aproximou um pouco mais dela, encarando a menina que era um pouco menor.— Vai fazer o quê?
— Não vamos brigar, Lia.— Jun, melhor amiga de Lia, a segurou pelo o braço. A menina acabou tendo problemas com os pais por causa de brigas, tanto na faculdade, como fora.
— Não enche.— Lia puxou seu braço brutalmente das mãos de sua "namorada". Aliás, as coisas entre elas não estavam indo muito bem também. Logo, acabou indo embora, deixando Lia e Jun para atrás.
— Jun, como pode deixar ela falar com assim?
— Isso não é da sua conta.
[…]
A noite, Mika estava bem arrumado para poder ir pro " emprego" na boate. Ela ouviu batidas na porta, logo seu pai, entrou no quarto com um sorriso no rosto, um sorriso esse que Mika conhecia muito bem. A relação entre Mika e seu pai não era boa, deixou de ser, quando sua mãe lhe deixou com ele. Ele fechou a porta, sentou na cama ainda sustentando aquele sorriso tosco. Mika encarou seu pai, esperando qualquer coisa que fosse sair de sua boca imunda.
— Indo pro teu emprego?
— Andou bebendo de novo?.— Seu pai era um bêbado agressivo, que Mika odiava bastante.— Onde está o Michael?
— Lá em baixo.— Sua porta foi aberta de novo, vendo um homem velho entrar em seu quarto, claro que, aquilo deixou Mikaela bastante com medo e triste.— Esse é um amigo meu.
— Olá.
— Falei sobre seu emprego.— Seu pai sorriu. Ele sabia muito bem do que sua filha fazia, aliás, não dava a mínima para com quem ela dormia, portanto, que trouxesse dinheiro para casa.
— Eu quero uma hora com você.— O homem disse, dando um sorriso malicioso para a loira. Aquela voz deixou Mika enjoada. Saber que seu pai a vendia dessa forma tão fácil.
— Por que você fez isso de novo?. — Ela levantou da cadeira onde estava sentada, encarou seu pai com muito raiva. Claro que, queria ficar sozinha e chorar até não aguenta mais.— Saiam do meu quarto!
— Ele vai pagar bem.— Disse seu pai.
— Eu não vou fazer isso!.— Sua voz saiu trêmula. Queria chorar, queria correr e nunca mais voltar para casa.
O pai da menina, pediu para que seu amigo saisse do quarto, ele acabou deixando o local. Mika, acabou recebendo um tapa do seu pai, fazendo a menina cair no chão de dor. As coisas eram assim, nada que Mikaela aceitasse, ela batia nela sem piedade, principalmente quando estava bêbado. O homem, ouvia tudo do outro do corredor, achando a maior graça por aquela pobre menina está levando o que merecia por recusa-lo.
— Eu mando em você!.— Ele segurou sua filha pelo o braço e jogou ela na cama, logo, tirando seu cinto para marcar o copo da menina de novo.
— Não faz isso!.— Mika pediu em lágrimas.
— Então, obedeça-me!
O pai, bateu bastante em Mikaela naquela noite, fazendo seu irmão mais novo escuta tudo. O homem, foi embora da casa, aceitando muito bem feito para Mika. Minutos depois, o homem saiu do quarto de Mika, nem percebeu que seu outro filho estava escondido em um dos quartos próximo. Quando viu o pai descer, Michael correu até sua irmã, vendo á situação que a mais velha ficou.
— Você tá bem?.— Ela perguntou. Sentou do lado da cama e, encarou o irmão com sorriso no rosto. Precisava para de chorar e mostrar que as coisas estavam bem, ou que pelo menos ficaria.
— Sim. O ppapai
— Não se preocupa com ele.— Disse Mika, forçando um sorriso para seu irmão. Porém, seu irmão sabia que sua irmã não estava nada bem.— Quer dormir comigo hoje?
— Uhum.— Ele sorriu dando, em seguida, um abraço na sua irmã e dizendo que tudo ficaria bem.
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