*GERARD'S POV*
- Vamos Frank? - Perguntei logo quando ele abriu a porta.
Ele assentiu com a cabeça e trancou a porta. Nós saímos de mãos dadas até o carro de Linda, que estava parado na frente da casa.
- A casa da Maria não é tão perto daqui, vamos de carro. - Frank disse fazendo uma careta um tanto engraçada.
Dei um sorriso fraco e entrei no carro. Ele fez o mesmo.
- Te amo. - Frank disse e em seguida selou nossos lábios rapidamente.
- Eu também te amo. - O meu sorriso sincero não negava o quanto eu estava feliz. Um novo Gerard recomeçava.
Frank ligou o som e eu cantarolei o caminho inteiro.
"Seize the day or die regretting the time you lost
It's empty and cold without you here
Too many people to ache over
I see my vision burn
I feel my memories fade with time
But I'm too young to worry
These streets we travel on will undergo our same lost past"
Chegamos ao destino e Frank ficara parado olhando-me com seu belo sorriso.
- Já pensou em ser vocalista Gerard? - Preguntou ainda me fitando atento.
- Já... - Respondi arqueando a sobrancelha. - Porque?
- Não sei. - Deu os ombros. - Você tem talento.
- Quem sabe um dia. - Ri.
Saímos do carro e pra nossa surpresa, Mikey e Amy haviam acabado de chegar. Nos cumprimentamos e entramos na bela e enorme casa.
A festa estava aglomerada. Tinha gente de todos os tipos, uma variada mesa com bebidas e comidas.
- Fiquem à vontade. - Maria disse quase gritando por conta do som alto.
Ela e Oliver não se desgrudavam e isso me deixava tranquilo. Ela sempre fora uma moça educada, porém meu ciúmes sempre atrapalhou nosso relacionamento. Naquele momento, nada mais importava, eu passei um bom tempo longe de Frank e nada mais atrapalharia.
- Tudo bem? - Frank me perguntou preocupado.
- Tudo. - Sorri fraco. - Apenas um pouco pensativo.
- OK. Quer? - Perguntou me oferecendo uma garrafa de cerveja.
- Aceito. - Sorri e peguei o mesmo.
Fiquei ali sentado juntamente de Frank, num canto da festa apenas observando e conversando sobre bobeiras.
- Vou no banheiro. - Disse tentando me levantar, porém já estava um pouco tonto por conta do álcool, então caí sentado na cadeira.
- Hey, calma moço. - Frank disse me segurando. - É melhor irmos pra casa.
Nos despedimos rapidamente de Maria e Frank me levou para o carro.
- Eu te quero. - Disse malicioso me aproximando de Frank, que estava concentrado no volante.
- Você não vai aguentar nada hoje nesse estado Gerard. - Frank disse rindo.
- Quer pagar pra ver? - Retruquei.
- Quero. - Debochou.
Depois de algum tempo, chegamos na casa de Frank. Ele passou meu braço no seu pescoço e entrou comigo pra dentro de casa.
Me ajudou a subir as escadas e por fim, chegamos ao quarto dele.
- Vem cá. - Disse o puxando pela camisa e colocando-o contra porta, que já estava trancada.
- Gerard... - Ele disse fraco quando beijei seu pescoço.
- O que? - Sorri malicioso. - Quer que eu pare?
- Não. - Retrucou e me apertou na cintura.
Entramos num beijo desesperado de saudade, Frank apertou-me contra seu membro, fazendo nossas intimidades roçarem. Puxei seu cabelo, a guiando para minha barriga. Ele mordeu a mesma coberta pela camisa, me pegou no colo e me levou até a cama, deitando-me e ficando por cima de mim. Depositou alguns beijos secos em meu pescoço, enquanto eu me preocupava em tirar sua calça, porém só consegui com sua ajuda.
Frank ajoelhou na cama e terminou de tirar sua roupa. Lentamente, tirou a camisa, enquanto eu fitava sua barriga macia, mordendo os lábios. Tirei minha camisa e com os próprios pés, tirei o sapato, deixando-o cair no chão, sem dar muita importância. Frank abaixou-se e depositou diversos beijos pelo meu peitoral, desceu mais um pouco e desabotoou minha calça, a descendo com ansiedade. Deslizei meus dedos entre os cabelos de Frank enquanto ele retirava minha cueca. Acariciou meu membro, mas logo me virei. Ele deslizou suas mãos frias pelas minhas costas e cochichava bobeiras em meu ouvido, fazendo-me arrepiar por completo. Desceu suas mãos até minhas nádegas e as apertou, lentamente levou sua mão direita até meu membro ereto, eu já sentia o seu ereto insistindo em me penetrar. Abaixei-me deixando meu anus mais aberto para ser penetrado. Frank segurou em meus cabelos com sua mão esquerda, enquanto a sua direita me masturbava. Colocou seu membro dentro de mim devagar, sua mão trabalhava rapidamente em meu membro.
- Vai Frank. - Disse ofegante.
Ele se colocou totalmente dentro de mim. Olhei para ele com um sorriso bobo no rosto, admirando sua cara de prazer.
Ele aumentava a velocidade cada vez mais, me fazendo gemer abafado. Sua mão direita já não trabalhava mais no meu membro, ele apertava meu quadril com as duas mãos. Quando nós dois mais não nos aguentávamos, chegamos ao ápice juntos. Ele diminuía a velocidade aos poucos, até que se retirou de mim e se deitou ao meu lado.
Nós nos olhávamos apaixonados.
- Já te disse o quanto você é perfeito? - Frank disse acariciando meu rosto.
- Só algumas vezes. - Sorri irônico.
- Pois bem, você é perfeito. - Se aproximou e selou nossos lábios calmamente. - Você não sabe o quanto eu esperei pra você voltar da clínica e eu te ter de novo.
- Eu sei, porque eu não via a hora de te ver. - Sorri tímido. - Eu te amo Frank.
- Eu te amo muito mais Gerard. - E seus olhos brilhavam como as estrelas.
Adormecemos ali, agarrados. Minha realidade já se tornara tão perfeita que ás vezes eu nem acreditava que pudesse ser verdade. O quanto eu sonhei com seus lábios próximos do meu, o quanto eu sonhei em o ter novamente. O tanto que vivemos juntos e separados, só viver para sempre com o Frank pagaria todos os problemas. E era o que nós queríamos, ficarmos juntos na saúde e na doença, até que a morte nos separasse.
Acordei com o sol invadindo o quarto. Olhei para o lado e Frank não estava lá. Levantei-me e vesti uma bermuda jeans do Frank, fiz minha higiene bocal e desci as escadas até a sala.
Frank estava sentado no sofá, com a cabeça apoiada no encosto de trás.
- Bom dia amor. - Frank disse logo que me viu.
- O que é isso no seu pescoço Frank? - Perguntei me aproximando.
- Ah... É um escorpião. - Ele disse rindo.
Passei a mão no seu pescoço desenhado, coberto por um plástico.
- Ficou lindo, porque você é lindo. - Disse sorrindo.
- Eu sei que eu sou lindo, não precisa ficar falando. - Respondeu irônico. - Sou lindo e gostoso.
- Humilde e modesto também. - Retruquei rindo.
Me joguei ao sofá enquanto ele foi preparar um café da manhã pra mim.
Voltou com uma bandeja repleta de frutas, café e pão.
- Frank, acha mesmo que eu como tudo isso? - Perguntei arqueando a sobrancelha.
- Acho. - Riu. - Prefiro você gordo, então coma.
Por um momento eu achei que odiasse ele, mas passamos a tarde juntos, e logo me lembrei que ele era o amor da minha vida.
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