Capítulo 05 – Miss Right
No capítulo anterior:
- Com fome? – era Kai – Acho que eu tenho algo aqui pra te alimentar...
-Yah! Sai fora!! – falei o empurrando.
- Shiiii! Quer acordar os outros? – ele riu cinicamente – Imagina só se eles nos encontram assim... – foi quando eu me dei conta que ele estava apenas de cueca e meu pijama não era dos mais comportados, engoli em seco.
- E daí? Como se eles fossem acreditar que temos algo... tsc!
- Nisso eu posso dar um jeito! – disse ele me jogando contra a geladeira e prendendo meus braços...
- Yah! Me sol... – ele colou seus lábios nos meus me impedindo de falar, sua língua pedia passagem e eu trincava os dentes tentando impedi-la, mordi seu lábio.
- Huummm – ele gemeu e se afastou - Vai precisar de mais que isso para me impedir garota... você brincou com fogo – disse ele atacando meu pescoço.
- Para... por favor... – supliquei, seus beijos quentes estavam me fazendo arrepiar, e minhas pernas estavam bambas. Maldita seja minha fraqueza... fraqueza, é isso! Não pensei duas vezes quando ergui meu joelho com força em direção ao seu “amiguinho” e Kai caiu se contorcendo no chão, contendo um grito de dor – Eu avisei para parar! - falei.
- Você... me paga... – disse ele ainda no chão, com as mãos em suas partes.
- Não brinque comigo! – sai dali correndo e me tranquei no quarto temendo minha sanidade...acendi a luz e observei minha pele vermelha e manchas arroxeadas na extensão do meu pescoço – Cretino!!
Deitei-me na cama e me cobri da cabeça aos pés, meu estômago roncava, mas meu consciente me impedia de sair daquele quarto... Resultado: não consegui comer por causa do Kai e não consegui dormir por causa da fome... Porque ele fizera isso? Pensando bem eu acho que eu tinha mexido com a honra dele mais cedo... Aigoo... Agora ele vai me perseguir! Mas a culpa é dele.
Não consegui dormir, o sol apontou no horizonte, ainda era madrugada. Peguei um dos livro que minha avó me mandara emprestar ao Lay e comecei a folhear. Estava presa a história quando eu vi o trinco da porta girar, ri por fora e por dentro... Certamente era Baek tentando me acordar, corri para porta e destranquei:
- Tarde de... – parei ao perceber que era SuHo e não Baek – Oi...
- Oi... – ele corou – Desculpe, não queria te acordar...
- Como? Você ia entrar no meu quarto e não era para eu acordar?
- Não é isso!! – ele disse assustado – É que... eu queria deixar isso... – ele abriu a mão e vi a pulseira que Bang tinha me enviado.
- Como...
- Você deixou isso cair naquele dia da briga com o BTS, eu achei que era importante então vim devolver...
- Obrigada – peguei a pulseira das mãos dele e uma pequena corrente elétrica passou pelas minhas mãos quando nossos dedos se tocaram, e ele se aproximou mais de mim – SuHo... você sabe que não podemos...
- Eu quero quebrar as regras pelo menos uma vez na minha vida... – disse ele colando os lábios nos meus, correspondi seu beijo por um momento, mas me afastei quando meu estômago roncou...
- Desculpe... – falei envergonhada e ele riu.
- É melhor descermos para o café.
- Hhum – confirmei indo até a mesa de cabeceira e colocando a pulseira dentro da gaveta, eu não sabia se eu poderia usá-la ainda.
Descemos a escada conversando coisas aleatórias, a vergonha tinha ido embora quando chegamos na cozinha, e Lay, Tao, Kai e D.O já estavam tomando café... Kai nos fuzilou com os olhos e eu o ignorei:
- Bom dia – disse SuHo ao sentarmos.
- Acordou cedo hoje Hee-si – disse D.O.
- Eu sequer dormir... – falei suspirando e Kai soltou um risinho.
- O que foi isso no seu pescoço? – perguntou Tao com cara de puta que já sabia a resposta.
- O que? – me fiz de desentendida.
- Têm uns chu... umas manchas roxas aí – respondeu ele.
- Não acrediiitoooo... minha alergia voltou! – menti descaradamente – Deve ser o perfume... não acredito!! – atuei dignamente porque eu acho que o Lay caiu nessa.
- Se quiser posso te levar ao meu dermatologista e ele receita algo...
- Não precisa, obrigada... eu sempre tenho remédios para isso – falei e Kai tossiu propositalmente, mas eu o ignorei. Terminei o café e fui para a cozinha lavar a xícara e Kai me seguiu...
- Olha, você é uma péssima atriz... – cochichou ele.
- Cala a boca se não quiser ganhar outro presentinho igual a ontem...
- Troca de presentes? Eu quero um bom já que os que eu te dei você gostou tanto que anda exibido por aí... – disse ele tocando uma das manchas e eu me afastei.
- Vai se ferrar!
- Dahee... – SuHo me chamava da porta – Hoje é nossa vez de lavar roupa...
- Aah, está bem vou indo já... – a expressão de Kai mudou e ele soltou um “tsc” antes de sair da cozinha... eu hein! Eu deveria ter dançando nua em cima da mesa da santa ceia na minha vida passada, porque para essa idiota estar pegando no meu pé, só sendo pelo oitavo pecado capital!
Coloquei a xícara no escorredor e segui SuHo até a área de serviço onde tinham muitas máquinas de lavar, também... para lavar roupas de tanto homem tinha que ser muitas mesmo!
- Então... – ele começou – Nós separamos as roupas por cores, por isso tantas máquinas... sim, nós lavamos nossas juntos porque economiza tempo...
- Entendo, mas... eu não terei que lavar cuecas não né?? – falei desconfiada e ele riu.
- Não, não... isso é um trabalho individual.
- Graças a Jesus! – falei aliviada. E ele sorriu novamente... o clima estranho entre nós tinha se dissipado.
Começamos a separar as roupas por cor e cada máquina ficava com uma diferente, e ainda tinha uma especial para os jeans. Lá pelo terceiro cesto de Jeans separados, peguei uma calça pelas pernas e umas seis camisinhas caíram dos bolsos:
- Mas o que?! Estão contrabandeando preservativos também!? – Exclamei e SuHo parecia envergonhado.
- Kris... – disse ele.
- Okay, mesmo sendo o Don Juan isso já é exagero – conclui e ele riu.
- Eu tenho que me acostumar com isso...
- Com o que?
- Esse seu jeito de despreocupação... se fosse outra garota sairia correndo envergonhada...você e a Jin... são totalmente diferentes das garotas tradicionais...
- Nem tanto – falei – Eu sou muito fingida às vezes...
- Fingida? – perguntou ele.
- Sim... às vezes eu finjo ser mais madura que eu sou - falei e ele calou para que eu continuasse – Por exemplo, eu não me importo em viver sendo a única garota daqui... eu me criei assim... com um bando de garotos e só eu e Jin de meninas, a diferença é que a Jin se veste como uma menina e eu não... sempre foi, Jin, Dahee, Zinni, Dasom, Gukkie, Channie, Uppie, Zelo, Zico e The J... sempre andamos juntos desde que eu me mudei para Busan...
- Você não nasceu em Busan?
- Não... eu nasci aqui em Seul... fui para Busan pequena ainda... – expliquei – E por outro lado não há nada melhor que ter amigos homens...
- Porque?
- Quando uma garota é amiga de um garoto, ele sempre vai protege-la, aconselhá-la, ensinar coisas divertidas... por mais que o cara seja sem futuro, ele sempre vai cuidar da amizade! Você nunca teve uma amiga próxima?
- Já... mas nossa amizade não era assim.
- Era? Não são mais amigos?
- Não sei... nós nos afastamos depois que aconteceram umas coisas aí...
- Okay lavadeiras, menos conversa e mais trabalho – era Kai jogando um monte de roupas nas que já tínhamos separado.
- Yah! seu Punk!! – protestei e ele saiu rindo.
- Deixa ele, depois de um tempo aprendemos a ignorá-lo...
- Ele é assim com todo mundo? – perguntei indignada.
- Bem... quando ele chegou aqui era, mas depois mudou e a convivência ficou melhor... acho que é porque ele ainda não confia em você... ele não costuma confiar nas pessoas – disse ele e o instinto feminino mais primitivo despertou em mim: a curiosidade.
- Porque? – perguntei tentando disfarçar minha curiosidade, mas parecíamos mesmo duas vizinhas fofocando por cima do muro.
- Bem, segundo a senhora Haneul, ela encontrou o Kai com problemas nas ruas... ele tinha fugido de casa por causa de uma briga com os pais, parece que eles não aceitavam o que ele queria ser...
- Ele queria sair do armário? – perguntei assustada.
- Yah! Idiotas!! – era Kai atrás de nós e sua expressão era furiosa – Se quiserem saber algo sobre mim venham me perguntar! E você - ele apontou SuHo – você não sabe de nada então se cale!! – após dizer isso ele saiu pisando forte.
- Acho que passei dos limites, Dahee, por favor, esqueça tudo que eu disse – ele se ergueu - Você pode continuar? Eu vou me desculpar com ele.
- Claro – falei e SuHo saiu, nesse momento, eu não sei porque, me senti mal, senti que eu deveria desculpas a ele também, mas eu faria isso depois. Comecei a colocar as roupas nas máquinas.
O Bacana de ter muitas máquinas de lavar é que conseguiria lavar todas de uma vez... pense bem, são trezes rapazes, mas as roupas são lavadas duas ou três vezes na semana, depois que separava por cor ficava realmente muito pouca roupa. Liguei as máquinas e subi num balcão de cimento que ficava próximo. Peguei meu celular no bolso e coloquei os fones. Lembrei-me de algo que o Bang tinha feito com meu celular antes que eu viajasse.
~ flashback on ~
Todas as tardes eu tinha esse velho costume, saia de casa e ia para a praça que ficava em frente à casa do Yongguk, muito antes de terminarmos... muito antes de começarmos até. Era o meu lugar preferido no mundo todo... como se algum dia eu tivesse saído daquela cidade. Eu gostava de ir para lá porque dava para ouvi-lo compor. Havia descoberto isso acidentalmente, enquanto pegava um atalho de volta para casa. Desde esse dia que eu ouvi o Bang cantar... eu sempre parava ali, todas as tardes, até mesmo quando terminamos... ou melhor, quando ele terminou comigo.
Naquela tarde não fora diferente, sai da minha casa... passei na sorveteria, comprei meu sabor favorito... menta. Fui até o parque e me sentei em um dos bancos. Se aproximava a hora do sol se pôr e estava frio, enquanto ouvia os acordes saltarem do piano do garoto que só tinha cara de mal, mas o coração era tão doce quanto meu sorvete. Fechei os olhos e senti o calor do sol no rosto, não fazia muito tempo que minha avó tinha partido então eu não tinha quem ver quando chegasse em casa, me entristeci e pensei no futuro pela primeira vez com incerteza. Quando senti mãos frias nos meus ombros, ergui o rosto assustada e me deparei com o sorriso gengival de Bang, a música já tinha parado e eu não tinha me dado conta:
- Você adora esse lugar não é? - perguntou ele sentando ao meu lado.
- É... vai ser triste deixá-lo...
- Eu nunca perguntei... porque você vem aqui todas as tardes?
- Eu gosto do pôr do sol desse lado da rua – sorri e ele riu divertido.
- Torça para onde você for morar tenha um terraço que dê para ver o pôr do sol...
- Espero que sim... mesmo assim, não será igual a esse... - o sol “tocava” o horizonte.
- Dê-me aqui... – ele pegou o celular das minhas mãos e começou a passar algumas coisas do dele para o meu.
- O que está fazendo? – perguntei.
- O improvável!
- Hein?
- É uma playlist... de músicas que provavelmente você não teria no seu celular... especial para mudanças de rotinas, e umas que até combinam com você – ele riu.
- Por exemplo?
- Beautiful monster!
- Yah!! – soquei o ombro dele e ele riu.
- Aqui... – ele me entregou e eu encarei o visor “ Bang Yongguk apresenta, o lado improvável de Dahee”.
- É um nome muito grande... – falei rindo.
- É um mal necessário.
~ flashback off ~
Encarei novamente aquela playlist e pela primeira vez apertei o play. Comecei a rir feito uma idiota quando percebi que era Teen Top “ Miss Right”, improvável mesmo! Fiquei de pé e comecei a dançar feito uma idiota, aproveitei que estava sozinha para combinar com a playlist já que eu nunca faria isso em público. Fui puxada para baixo e soltei um grito assustada. Kai ria me prendendo entre os braços:
- O que pensa que está fazendo? - perguntei.
- Essa pergunta quem faz sou eu... está precisando de umas aulinhas de dança...
- Yah! Seu... – conti o palavrão e lembrei que eu tinha o ofendido mais cedo – Desculpe...
- Mwo? – ele se afastou de mim assustado – Quem é você e o que fez com a Marimacho?
- Yah!! Não dá para te aturar mesmo!! – soquei o braço dele – Me desculpe... eu acho que te ofendi mais cedo – tentei demonstrar minha sinceridade já que eu não era boa nisso, ele ficou sério e me deu as costas:
- Esqueça isso – seu tom de voz era uma mistura de mágoa e seriedade.
- Kai...
- Eu já falei para esquecer, que coisa chata! Aish!
- Você não... você... não... – eu não iria conseguir dizer aquilo.
- Eu não o que? – ele virou pra mim – Fala pra fora garota!
- Aish! Esquece!!
- Porque está tão vermelha? – a sua seriedade sumiu e sua cara de puta voltou! “aish! De novo não”
- Esquece...
- Acho que encontrei a maneira perfeita de me defender de você!
- O que... – antes que eu terminasse a frase ele pegou-me pela cintura e colocou sobre o balcão, me fazendo bater as costas na parede:
- AAAI... – meu grito foi abafado pelos seus lábios, ele estava entre minhas pernas me prendendo com força, porém uma de suas mãos estava nas minhas costas alisando o canto que eu tinha batido. Aquilo me surpreendeu tanto que eu fiquei imóvel, até ele subir a mão das minhas costas até minha nuca... a nuca não... meu ponto fraco.
Acabei cedendo ao seu beijo que só durou mais alguns segundos e ele se separou de mim. Seus olhos cor de chocolate encararam os meus e ele parecia assustado, desviou o olhar e eu percebi a merda que tinha acontecido ali... Os ataques eram uma brincadeira. Droga Dahee, tentei me afastar mas ele me segurou:
- Dane-se... – disse ele voltando a me beijar, o beijo foi diferente e parecia que eu estava em outro mundo, estava me deixando levar pelos seus toques precisos, seu beijo suave e ao mesmo tempo voraz, seus lábios carnudos e macios eram mais gostosos que o do SuHo... aigoo o SuHo! Empurrei Kai e olhei para as máquinas, uma onda de espumas já estava escorrendo delas e a bagunça estava feita:
- Ai Senhor Jesus! - saltei da bancada e desliguei as máquinas, olhei a bagunça e voltei a encarar Kai, ele se segurava para não rir. Mas cai na risada primeiro e ele acabou gargalhando também.
- Eu não achei o... – era SuHo voltando - Aigooo o que aconteceu aqui? – perguntou ele e o sorriso de Kai sumiu.
- E eu é que sei? – disse Kai num tom ignorante - Se virem, foi a marimacho aí que não prestou atenção no serviço e só fez merda!
- Eu o que? – comecei a ficar irritada.
- O que? Vai pôr a culpa em mim? Tsc! Eu acabei de chegar! Não me culpe por sua inutilidade! – okay agora ele tinha me irritado, maldita hora que eu deixei ele me beijar, filho da puta – Estou saindo! Se virem vocês e vejam se conseguem fazer o trabalho direito!
- Esse filho de uma égua! – falei e ele deu uma risada antes de cruzar a porta.
- Agora... – SuHo começou – como você deixou isso acontecer?
- Não faço a menor ideia... – falei e ele riu.
- Está bem, vamos limpar isso aqui... – disse ele sorrindo ainda.
POV Dahee Off
POV Kai On
Saí dali perturbado, a Dahee tinha correspondido ao meu beijo. Aquilo me deixou muito confuso, será que era aquilo que ela queria desde o começo? Acho que não, mas dessa vez eu tinha deixado ela mais irritada do que já estava. Entrei no quarto com um sorriso no rosto e me joguei na cama.
Toquei meus lábios por uns instantes, o beijo dela era bom... o que eu estou pensando? Aquela tosca não beija bem, você só precisa faze-la admitir que se equivocou! Me peguei imaginando quantos homens ela já tinha visto pelado para fazer tal comparação.... Aigoo, que viadagem é essa? Mas é a honra de um homem! “Me desculpe” ela pediu desculpas... mas porquê? Por ter me chamado de pequeno Kai? Ou por ter falado de mim com o SuHo? Provavelmente a segunda opção. Me virei de um lado para outro na cama até o Tao vir me chamar:
- Ei seu Punk! É nossa vez de limpar os quartos!
- Aish! Cada um deveria limpar o seu! – reclamei levantando e ele me passou uma vassoura.
Começamos, eu, Tao e Taemin do quarto do SuHo até chegarmos no quarto da tomboy. Quando Taemin abriu a porta nos deparamos com Kris seminu deitado numa posição bem relax na cama dela:
- O que estão fazendo aqui? – perguntou ele se cobrindo.
- Yah! O que você está fazendo aqui?! – perguntou Taemin irritado – E ainda mais assim? Veste uma roupa seu filho da puta!
- Desculpe, a surpresa é para Dahee e não para você, Menta! – disse ele enfatizando a última palavra.
- Yah! Não me chame assim! Aiish... você acha que ela vai gostar de te ver assim idiota? A Dahee nunca sequer viu um homem sem camisa na vida, que dirá só de cueca?! - me engasguei com o mentos que estava em minha boca.
- O-o que? Quem te disse isso?! - perguntei.
- O que? O Bang... eles namoraram, mas terminaram porque ela não... você sabe... – senti meu rosto arder de vergonha!
- Aigoo minha gueixa é virgem? – perguntou Tao.
- Quem é virgem? – ouvi Dahee atrás de nós.
- O Kai – disse Taemin.
- O QUE?? – esbravejei e ele me olhou com uma cara de “disfarça, caralho!!”
- Okay isso não me importa eu quero saber o que está acontecendo aqui? E porque o Kris tá na minha cama?! – ela olhou assustada.
- Bem... é que estávamos limpando... e o Kris ficou com calor e tirou a roupa – disse Taemin tentando remendar a situação.
- Kris... ficou com calor... tirou a roupa... e deitou na minha cama... eca!! A parada é a seguinte eu quero todos, eu disse TODOS fora do meu quarto agora!! – quando ela terminou de falar Kris se levantou e ela olhou pro lado totalmente corada, mentira né? Comigo ela não tivera vergonha e com o filho da mãe do Kris ela fica encabulada? Essa garota... os caras saíram e eu fiquei - E você o que ainda está fazendo aqui?
- Eu?
- Não, o papai Noel... claro que é você! Vaza!!! Tô afim de ficar sozinha!!
- Aish! Fale baixo, tá pensando que eu sou o que?
- Vá, vá, vá... suma na poeira.
- Aish! Alguém aqui está de TPM! – falei e saí do quarto, então ela bateu a porta forte atrás de mim – Aigo, então a maria-joão era uma senhorita certinha?? Acho que fiz merda!
POV Kai Off
POV Dahee On
Fechei a porta do quarto e fui para o banheiro, a roupa estava secando e SuHo disse que cuidaria do resto, minhas costas estavam doloridas… tirei a blusa e olhei para o espelho, três arranhões enormes liberavam um pouco de sangue... maldito! Saí da frente do espelho e fui tomar banho, os ferimentos ardiam toda vez que a água tocava, o banho foi rápido e pelo nível da dor algo me diz que iriam inflamar.
Saí do banheiro e troquei de roupa, até o contato com o tecido doía, se arrependimento matasse eu já estaria a sete palmos do chão. Não deveria ter ido no quarto daquele retardado, infelizmente eu teria que procurar o D.O para ele me dar alguns curativos. Desci as escadas e quando cheguei na sala de jantar o almoço já estava posto, mas nenhum dos meninos estavam lá. Sai para o jardim e encontrei ele e o Chanyeol cantando:
- If I told you I was perfect I'd be lying If there's something I'm not doing Girl I'm trying, I know I'm no angel But I'm not so bad No,no,no,no - não pude deixar de sorrir ao ouvi-los cantar as vozes eram perfeitas, a voz de D.O principalmente - If you see me at the party conversating, That doesn't mean telephone numbers are exchanging I know I'm no angel girl, But I'm not so bad… - eles olharam para mim e D.O sorriu mas não deixou de cantar - You should know there's, Beautiful girls all over the world, I could be chasing, But my time would be wasted, they got nothing on you, baby Nothing on you, baby … They might say hi, and I might say hey, but you shouldn't worry, about what they say ‘Cause they got nothing on you, baby nothing on you, baby… - assim que terminaram eu comecei a aplaudir feito uma fã insana e eles coraram:
- Eu não acredito!! Que vozes são essas?! – eu estava surtando – Audição para se tornar escravo da SM now!!
- Dahee, assim você nos encabula... - disse D.O da cor de um pimentão – Mas, não... não queremos nos tornar escravos...
- Sério, cara!! Vocês são perfeitos! D.O casa comigo!! – falei e eles ficaram com cara de assustados, a boca de Chanyeol estava em formato de “O” - É brincadeira! Mas então o que vocês querem da vida então?
- Eu quero ter meu próprio restaurante – disse D.O – e o Chanyeol não se decidiu ainda... mas... e você?? Eu acho que não veio aqui para dar uma de fangirl...
- Ah é verdade... – eu estava tão animada que tinha até esquecido da dor – Você pode me emprestar a caixa dos primeiros socorros?
- Claro! – disse ele se pondo de pé – volto já Chaneyol... – falou ele entrando na casa - Vá pro seu quarto que eu te levo lá...
- Okay - falei e subi as escadas, não demorou muito até ele bater na porta do quarto – Entra... - comandei e ele o fez.
- Onde você se machucou?
- Pode dar aqui que eu resolvo – falei e ele protegeu a caixa atrás dele.
- Eu faço isso, me diga onde se machucou!
- D.O...
- Mme mostre, eu só vou sair daqui quando você me mostrar...
- D.O é melhor não... – insisti.
- Dahee, por favor... – ele falava manso – me mostre...
- Está bem - falei dando as costas, não queria ver a reação dele e ele veria de cara onde eu tinha me machucado. Segurei na barra da blusa e a puxei para cima a tirando.
- Aigoo...
POV Dahee Off
POV Kai On
Depois do incidente com a senhorita certinha acabei a limpeza nos quartos dos outros e decidi ir pro meu, estava fedendo a suor, entrei no banheiro, liguei meu celular ao som de Black Eyed Peas e comecei a dançar… Liguei o chuveiro e ainda dançando fui pegar meu sabonete, e na melhor parte da música o desgraçado cai no chão e eu escorrego nele, quase quebrei o braço! Mas o máximo que tinha feito tinha sido cortar meu braço quando eu tentei me segurar no box.
Para aprender a nunca mais dançar Black Eyed Peas... Sai do banheiro, troquei de roupa e o maldito do corte não parava de sangrar, então decidi ir procurar o D.O. Desci para a sala ele não estava, cozinha... nada, sai e encontrei o Chanyeol com o violão, sinal de D.O por perto:
- Ei orelha! – chamei.
- É sua bunda!
- Yah!! Tsc... não tenho paciência pra isso... você viu o D.O por aí?
- Deve estar no quarto da Dahee – disse ele não dando a mínima para mim.
- Valeu! – falei e voltei a entrar na casa, subi as escadas correndo e parei na porta do quarto da marimacho quando ouvi uma conversa estranha:
- D.O... – a marimacho falava manhosa.
- Me mostre, eu só vou sair daqui quando você me mostrar... – do que diabos o D.O estava falando?
- D.O é melhor não... – ela insistia.
- Dahee, por favor... – ele falava manso – Me mostre... – nesse momento a pulga da curiosidade estava me mordendo e eu decidi olhar pela fresta da porta que estava um pouco aberta, não pude ver o D.O apenas ela:
- Está bem... – ela falou e se virou de costas e tirou a blusa! Senti meu rosto em chamas e me afastei, o que eles estavam fazendo...
- Aigoo... – era D.O.
- Por favor, estou envergonhada... faça logo o que tem que fazer... – o que ele tinha que fazer? Eu estava pasmo.
- Mas Dahee... – a voz de D.O era nervosa.
- Você me fez tirar a roupa, agora faça! – ela insistiu impaciente.
- Está bem... eu vou com calma tá legal? Pode ser que doa... – que safado! Ele ia tirar a virgindade dela!!
- Eu sei que vai doer... vá rápido por favor... – que tarada!! Ela só o conheceu a dois dias e já vai dar pra ele?
- O que está fazendo Kai? – me assustei e me deparei com Lay do meu lado.
~ continua ~
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