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História My Dammit Boss - First Show - Parte 2 - História escrita por gabyssrose - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Dammit Boss - First Show - Parte 2


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


Desculpem o cap fraco, mas eu to sem inspiração =S
Sorry, mas, por fvor, comentem!

Capítulo 6 - First Show - Parte 2


Fanfic / Fanfiction My Dammit Boss - First Show - Parte 2

POV-Scarlett

Segui Izzy até chegar á uma porta que julguei como sendo o camarim, o que foi confirmado quando adentrei o lugar. A sala era grande e possuía uma penteadeira com um enorme espelho, um sofá de couro branco, uma arara com roupas e também uma guitarra e um amplificador, além de um minibar.

—Fique a vontade. — disse Izzy.— Quer beber algo?

—Não, obrigada. — falei e sentei no sofá.

Izzy se sentou no banquinho perto á penteadeira e puxou uma carteira de cigarros, ele me ofereceu, mas eu recusei. O silêncio reinou na sala enquanto ele acendia seu cigarro e eu me senti desconfortável com aquilo.

—Bem, eu serei direto com você, Scarlett. — disse o moreno. —Eu não sei quais são os seus problemas pessoais, não sei se são insuportáveis ou se são apenas ruins, mas quero que saiba que eu pensaria duas vezes antes de aceitar um emprego como esse apenas para suprir tal problemas.

—Eu já pensei. — falei e suspirei. —Pensei mais do que duas vezes.

—Bem, então acho que você realmente precisa desse emprego, não é? — ele perguntou com um tom sério e eu concordei com a cabeça. Izzy suspirou e tragou seu cigarro. —Olha, digamos que Axl não é muito fácil, entende? Ele é... ele tem problemas.

Respirei fundo e encarei o moreno, tentando entender o porquê de todo aquele discurso. Claro que Axl tinha problemas, eu já havia percebido isso há muito tempo, mas também estava claro que esses problemas — pelo menos a maioria — eram causados pelo próprio ruivo e sua arrogância.

—Todos têm problemas, Izzy. — falei mantendo minha calma.

O albino suspirou e tragou seu cigarro ainda mais profundamente.

—Os problemas de Axl não são como os de pessoas normais, Scarlett. — disse o albino, fazendo com que eu o encarasse surpresa. —Eu não posso lhe contar muito, pois sei que isso só pioraria o humor de Axl. Mas, mesmo assim, eu posso te alertar sobre algumas coisas.

—Como o quê, por exemplo?

—Axl é mimado e muito arrogante, mas acho que você já percebeu isso. — respondeu. —Quero que saiba que só há dois modos de lidar com o ruivo.

—Que seriam? — perguntei.

—Ou você faz o que ele manda e não reclama ou você apenas o escuta e ignora. — respondeu e apagou seu cigarro.

“Michelle disse a mesma coisa”, pensei.  

—Bem, então acho que minha saída é o segundo modo, certo? — sugeri sorrindo.

—Hm. No. — disse Izzy e acendeu outro cigarro, fazendo com que meu sorriso desaparecesse.

—Não?

—Não, senhorita Scarlett. — disse em um tom ainda mais sério. —O primeiro modo faz de Axl seu amigo ou chefe, como preferir, e o segundo modo faz de Axl seu pior e menos desejável inimigo.

—E por que isso? — perguntei curiosa.

—Axl não gosta de ser contrariado. — respondeu secamente. —Se você fizer algo que ele não goste ou algo que possa, de alguma forma, ferir o ego dele, então ele fará de você um alvo para crueldades. E falo isso por que o conheço há décadas.

Aquelas palavras me deixaram apreensiva, mas tentei, inutilmente, não demonstrar isso. Izzy tinha um olhar um pouco controlador e misterioso, o que me deixava na defensiva. Ele parecia conseguir ver através de mim.

—Bem, então creio que isso faz de você e seus colegas reféns, certo? — perguntei de uma forma um pouco debochada.

Porém, para minha surpresa, ele riu sínico.

—Não. — disse. —Os caras e eu já conhecemos Axl há tempo demais e isso faz com que, digamos... com que ele fique entediado quando nos afronta.

—Entediado? — perguntei sem entender.

Minha cabeça agora estava confusa e completamente bagunçada.

—Sim. — o albino respondeu e tragou seu cigarro. —Nós já sabemos todos os truques dele e já temos nossos argumentos contra eles, então isso deixa Axl sem armas para lutar, o que torna a batalha entediante para ele. Porém, no seu caso, por exemplo, você é como uma presa nova, como uma vítima nova, e isso deixa o ruivo animado para causar todo tipo de confusão para você.

Ele sorriu e balançou a cabeça.

—Você é como um rato em uma gaiola e Axl irá brincar e te cutucar das piores maneiras que você possa imaginar. — continuou ele e então me lançou um olhar intimidador. —A questão é: você vai correr ou vai lutar?

Foi então que eu percebi o jogo do albino.

Ele estava tentando me testar, tentando ver se eu era forte ou não para aguentar um rockstar. Ah, mas nesse teste eu iria ser uma aluna nota dez. Torci os lábios em um sorriso provocante e endireite os ombros.  

—Eu irei fazer tudo que está ao meu alcance. — respondi. —Eu fui criada por uma advogada e por um chefe de corpo de bombeiros, senhor Izzy, então eu sei exatamente como lhe dar com o perigo. Admito que você tenha razão, eu sou um rato em uma gaiola, porém, para mim Axl não passa de um companheiro de cela.

Foi à vez de ele me encarar surpreso, o que fez com que eu criasse coragem para continuar.

—Axl é um rockstar e se orgulha disso, pelo menos foi isso que percebi no nosso encontro nada amigável. — continuei e sorri ainda mais. —Mas, para a infelicidade dele, não deixarei que ele aja como se eu fosse uma das diversas garotas com quem ele já andou, até mesmo por que meu relacionamento com ele será extremamente profissional.  

—É exatamente o que ele vai tentar fazer com você.  — disse Izzy e apagou seu segundo cigarro, mas então soltou um sorriso. Um sorriso diferente, um tanto... sincero. —Mas acho que ele só vai tentar mesmo, por que pelo jeito a senhorita parece não querer permitir isso. 

—Não irei. — sorri também sincera e depois o encarei divertida. —Passei em seu teste?

Ele riu meio envergonhado e me encarou com o olhar tranquilo e sereno.

—Sim, você passou. — respondeu. —Mas, mesmo eu percebendo que você é forte, quero que saiba que pode contar comigo.

—Obrigada. — falei e acenei com a cabeça.

Ficamos em silêncio por alguns segundos até que eu ameacei me levantar e Izzy me impediu.

—Sei que é cedo e sei que você não liga muito, mas... será que quer saber um pouco sobre a banda? — ele perguntou enquanto pegava sua guitarra e uma pasta preta com algumas folhas.

Eu sorri com aquilo. Eu não ligava muito para a banda em si, mas — como jornalista e como nova assessora de imprensa —, eu tinha que saber sobre ela.

—Por mim tudo bem. — falei e me relaxei um pouco no sofá.

 

****

POV-Axl

“Respire fundo, Axl. Apenas respirei fundo e não surte”.

Ora, como se fosse fácil.

Eu já estava chegando ao local do show, o estádio Arquadium. Eu estava um pouco nervoso, mas ainda animado, afinal, eu adorava noites de show, pois elas sempre acabavam em festa e mulheres. 

A limusine parou nos fundos do estádio e eu desci, sendo recebido por gritos e por alguns fãs, que foram barrados pelos meus seguranças. Acenei e sorri para alguns, até por que meu humor estava ótimo, e logo adentrei o estádio.

Fui recebido no hall de entrada por Max, o chefe dos roadies. Ele era um homem alto e de cabelos compridos que tinha um fanatismo por mim e pela banda, por isso o mantinha como chefe dos roadies. Ele era um ótimo empregado e fazia tudo que eu mandava.

—Olá, senhor Rose. — disse Max, enquanto caminhávamos em direção ao corredor de camarins.

—Olá, Max. Seja rápido. — ordenei e nem o encarei.

Max normalmente me mantinha informado sobre os status do show, porque apesar de tudo eu gostava de dar o melhor para meu público. Isso ninguém podia negar.

—Bem, os instrumentos já estão prontos, assim como as luzes, as caixas de show e os microfones. Ah, e a setlist está pregada perto ao microfone e aos pedais. — disse ele rapidamente enquanto caminhava rápido, tentando acompanhar a mim e aos meus dois seguranças. —A equipe de segurança já está a postos, a galera está bem comportada e tudo está na mais perfeita ordem.

—Isso é bom. — falei e sorri. —Os outros já chegaram?

—Sim. — Max respondeu. — Estão todos em seus camarins.

—Ótimo. — falei sorrindo, porém, meu sorriso desapareceu assim que chegamos ao corredor dos camarins.

Senti toda minha raiva se acumular quando dei de cara com Scarlett saindo do camarim de Izzy com o albino ao seu lado. Eles estavam rindo e demoraram a me notar ali. Eu ainda não acreditava que teria que conviver com aquela garota sendo minha "babá". 

—Axl. — disse Izzy. — Chegou cedo.

—Sim. — falei seco e sorri. —Olá, loirinha.

A garota sorriu meio debochada e cruzou os braços.

—Olá, Rose. — disse ela.

—E você é? — Max perguntou curioso.

—Sou Scarlett. — ela respondeu e estendeu a mão. —Mas me chame de Scar.

—Aaah, claro, claro. — disse Max e apertou a mão dela. —Allan comentou sobre você para a equipe e eu te vi hoje caminhando com Michelle pelo lugar. Seja bem-vinda, senhorita Scar.

—Só Scar, por favor. — pediu ela. —E obrigada.

—Não agradeça. — disse Max e foi então que o chamaram pelo walk-talk.—Agora, se não se importam, eu tenho que ir.

Ele mal esperou resposta e se retirou. Eu continuei a encarar aquela loira, que sorria em deboche. Quem ela achava que era?

—Vejo que realmente não desistiu da sua loucura, senhorita Scar. — comentei sorrindo provocativo.

—Loucura seria se eu não fosse profissional. — disse ela. —Não se preocupe senhor Rose, você não irá se livrar de mim tão cedo.

Ela piscou provocativa e eu me segurei para não pular naquele pescoço branco dela. Izzy, que ainda estava ao lado dela, suspirou e me encarou como se dissesse para eu me acalmar.

—Eu acho melhor você ir para seu camarim, Axl. — disse Izzy, mantendo sua calma.

—Eu vou sim, Isbell. — falei torcendo o nariz. —Vou antes que eu faça uma besteira.

Bufei e saí dali irritado, sendo seguido pelos meus seguranças.

Espero que esse show acabe logo, pois tudo que preciso é de uma boa noite de bebida e mulheres para esquecer meus problemas.

POV-Scar

Depois que Axl saiu, Izzy também se retirou de volta para seu camarim e eu decidi ir encontrar meu tio. Porém, ali mesmo no corredor, acabei encontrando Michelle. A loira agora estava vestida apenas com uma lingerie preta e com saltos da mesma cor, o que me deixou um pouco surpresa.

—Oi, Scar. — disse ela.

—Olá, Michelle. — falei sorrindo envergonhada. —Ah... está tudo bem?

—Tudo ótimo. — respondeu. —Eu estava me arrumando para o palco.

—Para o palco? — perguntei sem entender.

—Sim. Eu e mais algumas garotas costumamos dançar em algumas músicas. — ela respondeu. —Bem, te vejo por aí.

—Okay...

Ela se retirou e eu continuei a andar até chegar ao lado lateral do palco, onde eu avistei meu tio de costas para mim, caminhei até ele e fiquei ao seu lado. Mesmo que com a cortina cobrindo o palco eu ainda conseguia ter uma visão do estádio lotado e também conseguia ouvir a multidão gritando pela banda. Aquilo era... extraordinário. 

—Tio Allan? — o chamei e ele me encarou. —Está tudo bem?

—Claro que está. — respondeu. —Por quê?

—Você parece nervoso. — expliquei.

Ele sorriu.

—Eu sempre estou nervoso nos shows. — disse ele. —Nunca se sabe o que Axl irá aprontar.

Respirei fundo e cruzei os braços. Foi então que eu me lembrei de uma coisa.

—Tio... o show não era as dez? — perguntei.

—Sim. — ele respondeu sem dar muita atenção enquanto checava algo em uma folha.

—São quase onze da noite. — falei meio alarmada.

—... uhum... — continuou sem dar importância. —Ninguém nunca te contou que Axl é o mestre dos atrasos?

—Defina mestres dos atrasos. — pedi nervosa.

—Com bom humor ele se atrasa no máximo uma hora. — disse ele. —De mau humor provavelmente mais.

—Está dizendo que ele atrasa o show de propósito? — perguntei chocada.

—Sim. — ele respondeu e virou o rosto para me encarar. —Por quê?

—Ora, não se faz isso com as pessoas. — falei ainda chocada. —Não mesmo.

Girei meus calcanhares e comecei a caminhar para longe dali, pude ouvir meu tio me chamar, mas não dei atenção e continuei a caminhar até chegar ao local dos camarins.

—Mas não mesmo que ele vai fazer isso com toda aquela galera. — falei antes de começar a bater na porta do camarim de Axl. 

 


Notas Finais


Vem barraco por aí?!


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