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História My Dammit Boss - London? - História escrita por gabyssrose - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Dammit Boss - London?


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


Olha, não demorei quase nada ><
Como estão, meus pudins?! Espero que bem!
Este capítulo está um pouco grandinho, mas é de coração, então né e.e espero que gostem!

Capítulo 32 - London?


Fanfic / Fanfiction My Dammit Boss - London?

POV-Axl

—Amor! — disse Stephanie ao invadir meu quarto.

Eu forcei um sorriso.

—Oi, querida. — falei.

Ela pulou em cima de mim na cama e arrancou um beijo dos meus lábios.

—Hoje é um dia muito especial, sabia?

—Sério? Por quê? — perguntei sorrindo e abraçando sua cintura.

—Por que hoje eu irei escolher meu vestido de casamento. — ela respondeu animada.

—Que bom, meu amor. — falei e dei um selinho nela. —Espero que encontre um que te agrade.

—Eu irei... — disse ela. —Mas, enfim, o que meu amor vai fazer hoje a noite?

—Creio que vou começar a compor. — respondi e suspirei. —Vou passar a noite toda no quarto.

—Bom saber. — disse ela. —Assim não tem o perigo de você encontrar alguma vadia.

—Ora, amor, eu nunca faria isso. — tentei sorrir o mais sincero possível.

—Sei. — ela me beijou novamente. —Enfim, vejo você amanhã, meu amor. Não se esqueça de que eu te amo, okay?

—Eu também te amo, amor.

Stephanie sorriu, se despediu e saiu do quarto, o que me deixou aliviado, pois a minha dor de cabeça havia voltado. Soltei um suspiro e decidi dormir um pouco, já que eu estava exausto.

 

POV-Scarlett

—Droga! — falei enquanto encarava Cloe.

—Scar, menina, o que é isso?— ela perguntou fechando a porta atrás dela. —Axl fez isso?

—Não, claro que não, Cloe. E, por favor, fale baixo. — pedi nervosa. —Ninguém pode saber.

—Mas o que houve com você? — perguntou ao se aproximar e analisar melhor as marcas.

Eu soltei um suspiro e a puxei para se sentar na cama junto á mim.

—É uma história um pouco longa, Cloe. — respondi séria. —E complicado.

—Nós temos todo o tempo do mundo. — disse ela e cruzou as pernas.

Cloe me lançou um olhar intimidador e confiante, o que fez com que eu baixasse minhas defesas. Eu confiava nela, então decidi contar o que estava acontecendo. Contei sobre meu pai, a vida em Seattle, minha família, sobre tio Allan e, principalmente, sobre John e seus abusos. Cloe ouviu tudo atenciosamente e vez ou outra parecia chocada com que eu dizia, mas não era para menos.

—Ele fez isso com você, criança? — Cloe perguntou boquiaberta.

—Sim. — respondi e abaixei o olhar.

—Querida, você precisa denunciar esse monstro. — disse ela enquanto segurava minha mão, tentando me confortar.

—Não adianta, Cloe. John tem amigos na polícia e são tão corruptos quanto ele. — respondi e suspirei. —Isso provavelmente só pioraria a situação.

—Mas você não pode viver isso para sempre. — disse ela. —Você precisa fazer algo para acabar com isso.

—Eu sei, e é por isso que aceitei esse emprego. Eu vou tirar minha mãe de John e dar uma vida melhor para ela. — falei confiante. —Eu vou acabar com esse inferno, Cloe.

Cloe me encarou com um pouco de pena, mas, ao mesmo tempo, meio admirada.

—Eu admiro sua coragem, querida, e vou ajudar no que for preciso, inclusive em sua relação com os meninos, ok? — disse ela e sorriu de canto.

—Obrigada, Cloe. Você se tornou muito importante para mim. — falei e sorri sincera.

—Você também, criança. — disse e me abraçou. —Agora vamos dar um jeito nessas marcas antes que os garotos apareçam.

Cloe me ajudou com as marcas e também me deu uma roupa para que eu vestisse. O tempo estava um pouco frio em Los Angeles e isso ajudou muito minha situação, pois eu poderia vestir uma camiseta de mangas compridas sem muitos questionamentos.

Eram por volta das três da tarde quando eu desci para comer algo, já que eu estava faminta e Cloe me obrigou também. Ficamos conversando e comendo juntas na cozinha até que Slash apareceu e sorriu.

—Olha se não é nossa mais nova rebelde sem causa. — disse ele e afagou meus cabelos.

—Engraçadinho. — falei rindo.

—Dá próxima vez que quiser beber, coração, chama o mestre aqui e não saia pedindo Bloody Mary em qualquer lugar, ok? — disse ele e riu pelo nariz.

—Ah, claro! Como se eu fosse estar mais segura com você, querido. — falei brincando.

—Olha, segura de verdade talvez não, mas eu poderia cuidar melhor de você, sabe? Fazer umas maldades... — disse ele com um sorriso malicioso, o que fez com que eu desse um tapa em seu braço.

—Me respeite, querido. Você é noivo e eu sou inocente demais para você. — falei e ri sem acreditar naquela cara de pau.

—As inocentes são melhores. — disse ele e picou, indo em direção a geladeira.

—É melhor você ficar esperto, Saul. — disse Cloe com um sorriso de reprovação. —Você se esquece de que é noivo.

—Na verdade, eu só não gosto de lembrar. — disse ele e pegou uma cerveja. —Mas, obrigado por me lembrarem, quem sabe na próxima eu não ache argumentos melhores.

Cloe e eu rimos e Slash saiu.

—Não sei se tenho mais pena da Renée ou dois, sabia? — disse Cloe.

—Eu acho que a mais coitada é ela, até mesmo por que ela tem uma víbora ao lado dela. — falei e ri levemente. —Ops!

Cloe riu.

—Vejo que Stephanie também não conquistou você.

—Digamos que... ela é um pouco insegura em certos pontos. — falei e suspirei. —Fazer o que, não é mesmo? Ser noiva de um rockstar deve garantir algumas noites em claro.

—Com toda certeza. — disse Cloe e terminou o café que estava tomando. —Aliás, as duas estiveram aqui mais cedo.

—Dou graças á Deus que eu estava dormindo. Não sei que Stephanie iria gostar de me ver dormindo por aqui.

—Ela estava animada demais dizendo que hoje iria procurar o vestido do casamento, então acho que isso não a atingiria muito. — disse Cloe e sorriu provocativa. —Mas... quem sabe, não é?

—Você não presta, Cloe. — falei rindo.

—Não, querida. É que mulher é um bicho ruim mesmo, sabia?

—E como sei. — concordei e rimos juntas.

Permanecemos conversando por um tempo até que eu terminei meu lanche e ajudei Cloe com a louça, mesmo ela dizendo que não precisava. Depois, quando já era um pouco mais tarde, Cloe e eu fomos para sala, onde surpreendentemente encontramos tio Allan com Slash e Izzy.

—Scar? — disse meu tio quando me viu por ali. —O que faz aqui?

—Ah... é uma longa história. — falei e sorri nervosa. —O que o senhor faz aqui?

—Vim avisar os garotos que vamos para Londres daqui dois dias. — ele respondeu sério.

—Dois dias?! — Cloe perguntou surpresa. —Steven não está bom para viajar, ainda mais tão imediatamente assim.  

—Foi o que dissemos pra ele. — disse Izzy e revirou os olhos.

—Mas ele já está em casa, não está? — Allan perguntou.

—Sim, ele está, mas precisa descansar. — disse Cloe ainda nervosa. —Allan, ele não pode viajar.

—Posso sim. — disse outra voz invadindo a sala.

Encaramos o topo da escada e encontramos Steven parado nos encarando. Ele estava sem camiseta e com parte do corpo enfaixado, provavelmente por conta das costelas. Ele foi descendo as escadas aos poucos e com muita dificuldade.

—Adler! — disse Cloe e correu até ele. —Você não deve andar.

—Não se preocupe, eu estou bem. — disse ele e sorriu confortável e confiante, então nos encarou. —Eu posso viajar, Allan, mas tem uma só condição.

—E qual seria? — tio Allan perguntou erguendo as sobrancelhas.

—Scarlett tem que ir conosco! — disse Steven e todos me encararam.

 

POV-Axl

Acordei sentindo uma pelagem acariciar o meu rosto. Não me importei muito no começo, mas ele começou a insistir, o que fez com que eu abrisse os olhos e sentasse na cama.

—Olá, garoto. — falei bocejando e acariciando os pelos de Mr. Gold, meu gato de estimação. —Por onde andou? Faz dias que não te vejo.

Ele miou e esfregou o corpo contra minha coxa.

—Está com fome? — perguntei rindo.

Novamente ele miou.

—Vamos ver o que temos por aqui...

Abri a gaveta do criado mudo e procurei algo doce, já que meu gato amava doce. Encontrei metade de uma barra de chocolate e fui dando aos poucos para ele. Os veterinários já haviam avisado sobre o perigo de dar doces á ele, mas fazer o que se ele os adorava?

Fiquei alimentando-o até que senti meu próprio estômago reclamar.

—Acho que eu também estou com fome. — falei rindo e acariciando seu pelo. —Que tal descermos?

Ele se afastou um pouco de mim e correu em direção á porta. Eu apenas ri e o segui até sairmos do quarto, porém, quando eu estava quase chegando as escadas, pude ouvir algumas vozes.

—Scarlett tem que ir conosco. — era a voz de Stee.

—Desculpe, Stee, mas eu já disse que não posso. — era a voz de Scar.  

—Então nada feito. — disse o loirinho.

Sobre o que falavam?

—Pare de graça, Adler. Nós precisamos de você para assinar os contratos. — disse outra voz, a qual reconheci como sendo de Allan. —Precisamos de você em Londres.

—Eu sei que precisam de mim, mas também sei que Scarlett tem que estar conosco. — disse o loirinho.

—Desculpe, mas eu não posso ir, Steven. — disse Scar.

—Mas é seu trabalho, Scarlett, e você é dá família. Tem que estar conosco nesse momento. — disse o loirinho.

Eu senti meus olhos se arregalarem. Então Adler realmente estava considerando Scar como um membro da família? Qual o problema dele?

—Ah... eu não sei o que dizer, Stee. — disse Scar com uma voz surpresa. —É uma honra saber que você me considera dessa maneira, mas é inviável que eu vá para Londres.

Respirei fundo e decidi fazer algo que eu não imaginava fazer.

 

POV-Scarlett

—Eu també acho que você deve ir! — disse uma voz conhecida que também apareceu no topo da escada.

Percebi que quase todos, inclusive Izzy, arregalaram os olhos, afinal, era Axl que havia falado aquilo.

—Você acha? — Allan perguntou surpreso.

—Sim, afinal, ela trabalha com a publicidade, não é? É mais do que importante que ela esteja presente quando assinarmos os contratos. — disse Axl com o olhar sob o chão.

—Bem, ele não está errado. — disse Izzy e todos voltaram suas atenções para mim. —Eu também acho que você deveria ir.

—Em resumo, todos nós achamos isso. — disse Slash. —Então por que você não vai, Scar?

—Por que minha mãe nunca deixaria. — falei rapidamente.

—Se esse for o problema, eu posso pedir á ela, Scar. — disse tio Allan. —Ela não recusaria um pedido meu.

Na verdade, o meu real medo era deixá-la sozinha com John, porém, eu também tinha medo de acabar perdendo o emprego. Eu não sabia o que fazer e era ainda mais difícil pensar com todos me encarando.

—Eu não sei. — falei sem muitas defesas.

—Você vai, querida. — disse Cloe, enfim. —Será bom para você.

—Mas, Cloe, eu... — tentei falar, mas ela me interrompeu.

—Sem mais, criança. Você precisa sair um pouco de Los Angeles, sabe? — disse ela e piscou pra mim.

Eu fiquei em silêncio. Cloe tinha razão, mas, mesmo ela dizendo aquilo, eu ainda tinha medo de deixar minha mãe.

—Tenho certeza de que sua mãe vai concordar, querida. — continuou ela e sorriu confortante. —Apenas converse com ela.

Eu a encarei por alguns segundos, mas acabei suspirando e concordei com a cabeça.

—Ok, vocês venceram. Eu vou com vocês. — falei e sorri.

—Ah, eu sabia! — disse Stee e sorriu também.

Os meninos comemoram rapidamente, exceto Axl, que apenas sorriu e balançou a cabeça.

—Bem, então eu irei tratar dos últimos assuntos. — disse tio Allan e sorriu. —Vai ser ótimo ter minha sobrinha comigo.

Ele me abraçou pelos ombros e me balançou levemente.

— Amanhã mesmo eu irei falar com sua mãe. Acha que conseguimos levá-la para um almoço? — ele perguntou animado.

—Acho que sim. — respondi rapidamente e suspirei. —Falando nisso, eu tenho que voltar para casa. Ela deve estar preocupada.

—Você não a avisou que viria para cá? — ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

—Avisei, mas disse que voltava logo. — menti e sorri de canto. —Ah... eu vou precisar de uma carona.

—Onde está seu carro? — ele perguntou já desconfiado.

—Ér... bem...  — eu não sabia como responder.

Meu tio não poderia descobrir sobre a noite passada. Não, nunca, jamais!

—O carro dela estava sem gasolina. — surpreendentemente quem disse isso era o próprio Axl. —Mas fique tranquila, Scar, eu já mandei que colocassem. Seu carro está na garagem.

—Ah, obrigada... eu acho. — falei e sorri para o ruivo.

—Não agradeça. — ele deu de ombros e desceu as escadas, em seguida foi para a cozinha.

Todos pareceram surpresos.

—Milagres acontecem. — disse Slash e riu, indo atrás de Axl.

Isso eu tinha que concordar.

 

POV-Slash

Então de repente o ruivo estava tratando Scarlett melhor? Hum... isso me cheirava a armação. Ah, ele certamente estava tramando algo. Deixei os outros na sala e fui até a cozinha, onde encontrei o ruivo comendo um pedaço de pizza amanhecida.

—Vamos, diga o que está aprontando. — falei sorrindo e me apoiando na bancada de frente para ele.

Axl riu pelo nariz.

—Não estou aprontando nada. — ele respondeu.

—Ah, qual é, Rose? Você começou a tratá-la melhor da noite para o dia. — falei rindo. —Ou você fez algo com ela ontem ou pretende fazer.

Ele sorriu malicioso.

—Acho que a segunda opção. — ele respondeu.

—Eu sabia! Você quer pegar a Scar. — falei apontando para ele.

—Shiu... cala a boca. — disse e riu maldoso. —É, eu quero pegar ela sim, mas quero fazer isso em segredo, que nem eu fiz com a antiga assistente.

—Você não presta. — falei balançando a cabeça.

—Eu sei.

Rimos juntos e só paramos por que sentimos a presença de mais alguém.

Era Scarlett. 


Notas Finais


perdão pelos erros ♥


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