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História My Dammit Boss - Dreaming about you and me - História escrita por gabyssrose - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Dammit Boss - Dreaming about you and me


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


Voltei em tempo recorde e.e Sério, to me surpreendendo, mas não se acostumem pq logo minhas aulas voltam e fode tudo! Enfim, esse cap tá enorme tbm, espero que gostem... pois tem revelações e.e

Eu até tentei fazer hot, mas sabe... nao consegui e.e aushuahsuahsuahsu

Capítulo 45 - Dreaming about you and me


Fanfic / Fanfiction My Dammit Boss - Dreaming about you and me

POV-Michelle

Depois que chegamos de Londres, Duff e eu até pensamos em ir direto para meu apartamento, mas estávamos tão exaustos que acabamos indo para a Hell House, onde dormimos e ficamos até o almoço.

Eram por volta das duas da tarde quando eu finalmente adentrei meu apartamento e encontrei Maria com meu filho no colo.

—Senhora! — disse a mulher. —Bem-vinda de volta!

—Obrigada, Maria. — falei e sorri. —E como está meu bebezinho, hm? Vem com a mamãe, meu amor.

Maria sorriu e me entregou meu pequeno. Era tão confortante segurá-lo depois de tantos dias longe dele. Coração de mãe é mesmo grande, principalmente para a saudade.

—Vocês desejam algo? — Maria perguntou.

—Eu aceito um suco de laranja, Maria, por favor. — disse Duff.

—Ok, com licença. — disse Maria e se retirou.

Duff sorriu para mim e se aproximou.

—Hey, garotão! Sentiu saudade da mamãe, eim? — o loiro perguntou enquanto alisava o rosto do meu pequeno.

—Da mamãe e do Pedrinho Duff, né, meu amor?! — falei e pisquei para Duff, que sorriu ainda mais. —Você está com fome, pequeno?

O pequeno resmungou, fazendo com que nós dois ríssemos. 

—Acho que isso é um sim. — disse o loiro.

—Também acho. — falei e me sentei no sofá. —Pega uma fralda lá no quarto para mim, amor.

Duff apenas concordou e saiu em direção ao quarto, voltando segundos depois com uma fralda branca com bordados em azul.

—Obrigada. — falei enquanto o loiro se sentava no chão, ficando bem na minha frente.

O loiro ficou me observando enquanto eu amamentava meu filho.

—Aqui está o suco, senhor. — disse Maria adentrando a sala. Ela entregou o suco de abacaxi — preferido de Duff — para o loiro e depois me encarou. —Senhora, seria muito incomodo se eu tirasse o dia de folga hoje?

—Claro que não, Maria. — respondi. —Pode tirar hoje e amanhã de folga. Duff e eu vamos cuidar do pequeno.

—Obrigada. — disse ela e pediu licença, se retirando em seguida.

—Você é tão linda. — disse McKagan. —Sério, não me canso de olhar para você e ele.

—Bobo. — falei e alisei seu rosto. Foi então que eu acabei me lembrando de algo e sorri de orelha a orelha. —Aliás, tenho uma novidade.

—Sério? Qual? — perguntou erguendo as sobrancelhas.

—Eu decidi qual nome dar á ele. — respondi.

—Qual? — ele perguntou curioso.

—Vai ser... — soltei um suspiro satisfeito. —London. O nome dele vai ser London.

Senti minhas mãos ficarem geladas, pois Duff pareceu não gostar muito, porém, segundos depois o loiro sorriu, o que aliviou meu nervosismo.

—É um lindo nome. — disse ele, concordando.

 

POV-Scar

—Agradeço por tudo, Cloe, mas creio que esteja na hora de eu ir. — falei enquanto colocava minha xícara de chá na bandeja.

Já era um pouco tarde, creio que quase onze da noite. Eu havia passado o dia todo conversando com Cloe e acabei perdendo a hora.

—Por Deus, meninas. Já é tarde. — disse ela, preocupada. —Creio que seja melhor você ficar por aqui.

—Ah, Cloe... minha mãe deve estar preocupada. — falei e sorri de canto.

—Ah, querida, você disse que John não está em casa, então creio que ela esteja bem. — disse Cloe com um sorriso. —Por que não liga e avisa que vai ficar por aqui? Creio que ela vai concordar.

—Bem... — falei e suspirei. —Se você insiste...

—Fique á vontade para usar o telefone. — disse ela enquanto se levantava e pegava a bandeja. —Eu vou levar isso até a cozinha e já volto.

—Obrigada. — falei e sorri.

Assim que ela saiu, eu peguei o telefone e disquei os números da minha casa. Ocorreram alguns toques, mas ninguém atendeu, então eu tentei algumas outras vezes. Todas foram em vão.

Confesso que fiquei um pouco preocupada, porém, percebi que minha mãe já era bem grandinha e, como John não estava em casa, talvez ela pudesse ter saído.

—E então? — perguntou Cloe ao retornar.

—Ninguém em casa. Ela deve ter ido dar uma volta. — falei e sorri. —Será que eu posso tomar um banho, Cloe?

—Claro que pode. Essa casa agora também é sua... — disse ela e soltou um sorriso muito confortante.

—Ora, que exagero. — falei, envergonhada.

—Vem, eu irei preparar a banheira para você. — disse ela e acenou para que eu a seguisse.

Até pensei em recusar, mas eu estava tão cansada e estressada, talvez um tempo na banheira ajudasse com isso. Acompanhei Cloe até o quarto de hospedes e ela preparou um banho quente, enquanto eu tirava minha roupa e vestia um roupão branco.

—Creio que a água esteja na temperatura certa, Scar. — disse ela enquanto saia do banheiro. —Eu já irei me retirar, mas, por favor, sinta-se a vontade para chamar se precisar.

—Obrigada, Cloe. Tenha uma boa noite. — falei sorrindo.

—Você também, querida. — disse ela e se retirou do quarto.

Soltei um suspiro e fui para o banheiro. Tirei meu roupão e adentrei a banheira, que realmente estava maravilhosa. A água fez meus músculos relaxarem e eu me permiti suspirar mais uma vez assim que meu corpo foi coberto por toda água quente.

O alivio da tensão presente no meu corpo foi tanto que eu acabei pegando no sono ali mesmo.

*****

Acordei por conta da água gelada que rondava meu corpo. Senti meus pelos se arrepiarem e sai da banheira, depois vesti meu roupão novamente e voltei para o quarto. Olhei no relógio e percebi que já eram quase uma da manhã e eu estava faminta, então acabei vestindo minhas roupas intimas por baixo do roupão e desci até a cozinha.

 

POV-Axl

Passei praticamente o dia todo no meu quarto, pois toda vez que eu saia do quarto e chegava até as escadas eu conseguia ouvir a voz de Scar conversando com Cloe, o que fazia com que eu retornasse rapidamente para meu cômodo.

Eram por volta da uma da manhã quando eu consegui sair do quarto e percebi que já não havia ninguém mais acordado na mansão. Soltei um suspiro e desci até a cozinha, sendo acompanhado de perto por Mr. Gold.

—O que vamos comer, baby? — perguntei para meu gato, que agora se encontrava em cima do balcão.

Ele miou.

—Hum... ótima escolha. — falei enquanto abria a geladeira.

Peguei o litro de leite e alguns pedaços de chocolate, em seguida servi leite em uma tigela para meu gato e comi meus chocolates. Ah, vale resaltar que a tigela do meu gato era a mesma que Stee usava para comer cereal.

Eu sempre tive fascinação por gatos, principalmente por aqueles de raça pura, que era o caso do meu pequeno Mr. Gold. Sorri enquanto o observava tomar seu leitinho até que de repente ele ergueu a cabeça e olhou para a porta.

—O que foi garoto? — perguntei curioso.

Ele apenas miou e desceu do balcão, depois saiu correndo em direção á sala. Eu demorei alguns segundos, mas acabei indo atrás dele.

—Mr. Gold, o que você — parei de falar assim que cheguei á sala e encontrei meu gato no colo de Scar, que sorria.

—Ownt, que coisa mais fofa! — disse Scar enquanto acariciava os pelos do felino. Ela sorria enquanto fazia isso, mas parou quando me viu ali. —Ah, senhor Rose...

—Senhorita Scar. — falei e revirei os olhos. —Dormiu na minha novamente? E sem a minha permissão?

—Cloe me convidou e, como é ela quem faz quase tudo nessa casa, creio que ela tenha certa autoridade. — ela respondeu e sorriu provocativa.

Segurei-me para não pular no pescoço dela.

—Será que pode soltar meu gato?! Não o quero tendo má influencias. — pedi e sorri sarcástico.

Scar revirou os olhos e soltou Mr. Gold que, para minha completa surpresa, ficou se esfregando por entre as pernas dela. Aquilo fez com que meus olhos se arregalassem. Ele nunca fazia aquilo com ninguém, exceto comigo. Nem com a própria Stephanie, que era minha noiva.

Foi então que eu percebi algo bem... interessante. Scar estava usando apenas um roupão de algodão branco, o qual deixava um pouco das suas pernas á vista. No mesmo momento algumas lembranças retornaram para minha mente e eu senti um arrepio percorrer meu corpo.

Lembranças das minhas preliminares com ela.

Balancei a cabeça, afastando meus pensamentos, e decidi sair dali antes de fazer alguma merda.

—Vamos, Mr. Gold. — falei enquanto passava por Scar e ia para a escada.

Meu gato miou e ficou me encarando.

—Vamos! — ordenei.

Ele miou mais uma vez e acabou me obedecendo, porém, enquanto eu subia as escadas, aquela loirinha fez algo que me irritou profundamente.

—Jurava que você iria assumir sua culpa, senhor Rose. — disse ela e riu levemente.

Eu parei no meio da escada e virei para encarar Scarlett. Ela tinha um sorrisinho no rosto, enquanto eu tinha pura raiva.

—Olha aqui, loirinha. — falei enquanto descia degrau por degrau. —Quem você acha que é para ficar me provocando assim, eim?! Nós dois sabemos que você foi a culpada disso.

Eu apontei o dedo para o rosto dela e isso pareceu irritá-la.

—Primeiro, abaixe esse dedo, pois você não tem o direito de erguê-lo para mim. — disse ela enquanto batia na minha mão. —Segundo, ambos sabemos que foi você quem aprontou tudo isso. Veio com aquele teatrinho de estar arrependido, me levou para almoçar e depois fez tudo isso para chamar atenção.

Eu acabei rindo sem humor.

—Para chamar atenção?! — perguntei incrédulo. —Se enxerga, loirinha.

Ela revirou os olhos e eu sorri sacana.

—Quem quis chamar atenção foi você... isso sim. — falei e balancei levemente a cabeça. —Quem foi, eim? Sentiu o gostinho de “quero mais” e por isso quis deixar algo seu comigo, vadiazinha?

Senti meu rosto quente. Sim, muito quente. Minha mão foi automaticamente para o lado direito, que agora ardia. Scarlett me encarava com muito ódio.

—VOCÊ ESTÁ LOUCA?! — gritei.

Ela havia me dado um tapa.

—Louco é você! Completamente insano e arrogante! — disse ela.

Eu não deixei aquilo barato. Comecei a discutir com ela. Sim, discutir com ela. Então imagine a cena: Scarlett e eu discutindo meio alto, enquanto meu gato miava e todos dormiam. Um atingia o outro com palavras de baixo calão e, obviamente, acusava um ao outro do ocorrido entre as malas.

—Você se acha o rei do mundo, Axl. Acha que pode fazer o que quiser e na hora que bem entender, mas sinto lhe dizer que a vida não é assim, queridinho. — disse ela e sorriu sem humor. — Bem-vindo ao mundo real, criançinha.

—A culpa não é minha se você é tão sem graça que não consegue aproveitar a vida da maneira correta, garotinha. — falei com raiva.

 

POV-Scarlett

Ambos estávamos com raiva. Muita raiva. E isso era perceptível, principalmente por conta dos nossos olhares. O rosto do ruivo estava vermelho e seus punhos estavam fechados.

—Beber até cair e se drogar até meus olhos saltarem para fora não parece ser a forma mais correta de aproveitar a vida. — falei enquanto revirava os olhos. —Você mal sabe o que é viver. Você é uma criança mimada que fica bancando o rockstar, mas que no fundo não passa de um narcisista, arrogante e egocêntrico!

—Arghhh! — falou ele com raiva. —Vadia.

—Idiota.

—Puta.

—Mimado.

—Sem graça.

—Otário.

—Linda...

E então ele me beijou.

 

POV-Axl

 

—Arghhh! — falei com raiva enquanto puxava meus cabelos. —Vadia.

—Idiota. — disse ela e apontou o dedo para meu rosto.

—Puta. — falei dando um passo para frente e ficando mais próxima dela.

—Mimado. — ela revidou.

Meu olhar caiu rapidamente para seus lábios, mas tratei de voltar a encarar seus olhos.

—Sem graça. — revidei, mas confesso que meus argumentos estavam ficando escassos.

—Otário. — e pelo jeito os dela também.

Então meu olhar caiu novamente para seus lábios avermelhados. O que diabos tinham aqueles lábios para chamarem tanto minha atenção? Foi então que eu acabei agindo por impulso.

—Linda...

Quando percebi, eu já segurava seus dois pulsos e unia nossos lábios. Eram nesses tipos de momentos que eu odiava o fato de eu ser impulsivo e hiperativo. Por que diabos eu tinha tanta vontade de beijá-la e por diabos ela estava retribuindo?!?

 

POV-Scarlett

Meu corpo não respondia corretamente. Eu até tentei me libertar dele, mas, quando percebi, eu já estava retribuindo aquele beijo. Sua língua era quente e brigava com a minha por espaço, o que obviamente ela conseguia, pois ele tinha muito mais experiência do que eu.

Suas mãos seguravam meus pulsos levemente, mas logo se arrastarem pelo meu corpo até alcançarem minha cintura, enquanto as minhas foram para sua nuca.

Confesso que... sempre tive um desejo secreto em puxar aqueles fios alaranjados...

Nossos lábios se chocavam com certa urgência, enquanto o mundo a nossa volta parecia rodar um pouco mais devagar. Nós dois estávamos sóbrios dessa vez e... nós dois parecíamos querer aqui.

Não demorou e eu senti a necessidade de ar nos meus pulmões, então acabei empurrando o ruivo, fazendo com que nos separássemos. Meus olhos estavam arregalados e minha respiração ofegante, assim como ele.

—Seu... argh! — foi a última coisa que eu disse antes de dar de ombros e subir correndo.

 

*********

Oh, você se lembra da vez em que James e você tiveram que correr por entre o vestiário feminino para fugir do treino de corda? — Marry perguntou enquanto ria.

Allan acabou rindo também.

—Sim, e lembra-se da vez em que ele apareceu bêbado na sua porta e seu pai quase chamou a policia? — Allan perguntou ainda rindo. —James chorou como uma criança. Uma criança de 17 anos.

Marry riu levemente. Os dois já haviam tomado um pouco a mais de vinho e agora estavam sentados juntos no sofá com uma terceira garrafa quase pela metade.

—Bons tempos... — disse Allan e serviu mais uma dose de vinho para cada um.

—Sabe, Allan, você lembra muito seu irmão... — disse Marry e sorriu sincera.

—Lembro? — Allan perguntou surpreso.

—Sim. — ela respondeu e tomou um gole de sua taça. —O senso de humor, a expressão séria em assuntos importante e... e principalmente o olhar... sim, o olhar é idêntico ao de James.

—Devo levar isso como um elogio? — Allan perguntou.

—Claro, claro que deve. — ela respondeu e terminou sua taça. —Bem, eu acho melhor eu ir.

A mulher se levantou e cambaleou um pouco. Ela quase caiu, mas Allan foi rápido e se levantou para segurá-la.

—E eu acho melhor você ficar. — disse ele enquanto a segurava pelos cotovelos.

Ela abriu a boca para revidar, mas parou quando encarou aquele olhar que a muito não via. Observou que Allan tinha as mesma feições e o mesmo olhar que seu falecido marido, porém, mesmo assim, o empresário era muito diferente de James...

Sim, muito diferente.

—Marry... — disse Allan ao perceber o olhar diferente da ex-cunhada.

Ela ignorou o chamado e tocou o rosto do homem á sua frente, fazendo-o estremecer, pois a muito desejava um único toque dela.

—Allan, eu... — antes que ela pudesse terminar, ele a beijou.

Fui um beijo... diferente. Allan sonhou com aquilo por anos e se amaldiçoou por isso todas as vezes. Não, em nenhum momento cobiçou a mulher do irmão, isso só foi ocorrer anos depois de sua morte, quando a viu machucada pela primeira vez.

Allan nunca sentiu tanta vontade de matar um homem quanto na vez em que viu Marry machucada por conta da agressão de John. O empresário se sentiu culpado por não poder ajudá-la, ao mesmo tempo em que se sentiu culpado por não pode protegê-la e nem afastar John dela.

Mas aquele beijo não era só esperado por ela, mas por ela também. Há muito tempo que Marry não era beijada de maneira tão pura e tão suave como naquele momento. Sua vida se baseava apenas em violência e em receio. A maior parte do tempo ela passava escondida debaixo de roupas escuras e amedrontada dentro de seu próprio lar.

Estava tão cansada disso... 

Foi então que aquele beijo evoluiu e, minutos depois, eles decidiram que a sala não era um lugar muito confortável.

O caminho até o quarto foi trilhado por roupas caídas no chão e, assim que chegaram ao cômodo, ambos já estavam apenas com suas peças intimas. Allan deitou a mulher com delicadeza sob a cama de casal e traçou uma trilha de beijos por todo o pescoço delicado dela.

Marry suspirou, sentindo o começo do tesão no ar. Seus mamilos estavam rígidos enquanto sua intimidade começava a pulsar freneticamente e suas mãos percorriam os ombros largos do seu parceiro, que por sinal aproximava seus lábios de um ponto muito sensível.

Allan beijou por cima das mamas, sendo que ele ficou satisfeito ao ouvir os suspiros da mulher embaixo de si. Marry ergueu seu troco um pouco, apenas o suficiente para que o homem tivesse condições de tirar seu sutiã, e logo voltou a se deitar.

Os lábios quentes prenderam um dos mamilos rígidos e a mulher se arqueou a procura de contato, enquanto suspirava em meio aos delírios. Suas unhas se cravaram levemente no outro alheio, enquanto as mãos dele percorriam sua cintura, pescoço e, principalmente, suas coxas quentes.

Marry soltou um gemido ao sentir uma das mãos de Allan percorrer por entre suas pernas, tocando levemente sua virilha. A sensação era tão boa. O homem continuou a se deliciar com os seios bem fartos da parceira, aumentando ainda mais os delírios da mesma.

O clima apenas esquentava.

Outra vez a mão dele percorreu por entre as pernas da mulher, apertando fortemente sua coxa e depois subindo até sua calcinha, que agora estava úmida de excitação.

—Oh Allan... — ela gemeu enquanto mordia o próprio dedo, tentando evitar fazer tanto barulho.

Enquanto isso a chuva começou lá fora. Uma grande e forte tempestade, que batia contra as janelas, causando um barulho alto. Porém, nem mesmo os pingos gelados eram capazes de apagar o fogo ali presente.

 

POV-Axl

Eu ainda estava... paralisado. Por que eu sempre acabo beijando essa garota? Meu Deus, como eu posso ser tão fraco assim? Eu a odia... eu não gostava dela. Simples assim.

Respirei fundo, peguei meu gato e voltei para meu quarto.

Eu precisava de uma ótima noite de sono, ou pelo menos o que sobrou dela.

 

 ***********

POV-Izzy

—Você conhece Scarlett Miller? — Emily perguntou surpresa.

—Sim, por quê? — perguntei sem entender.

Ela riu.

—Ela foi a minha melhor amiga durante anos enquanto morava em Seattle. — ela respondeu enquanto continuava a mexer a massa dos waffles. —Crescemos juntas.

—Sério? — perguntei meio chocado. —Garota, você realmente trouxe muitas coincidências para minha vida.

—Quais? — ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

—Primeira, você mora no mesmo prédio em que a banda tem um apartamento.

—Sério? — ela perguntou rindo em descrença.

—Sim, nosso apartamento fica no último andar. — respondi e ri. —E, segundo, você simplesmente conhece a assessora de imprensa da banda.

—Sério que ela é assessora da banda?! — perguntou ainda sem crer.

—Sim. — falei concordando com a cabeça.

—Poxa, faz mais de cinco anos que não a vejo. — disse Emily e soltou um suspiro triste. —Talvez ela nem lembre mais de mim...

—Bem, você pode tirar a prova. Se quiser posso te levar até a casa dela ou te passar o endereço. — falei sério.

—Ah, não. — disse ela e riu divertida. —Eu quero reencontrá-la de uma forma mais... emocionante. Tipo aqueles reencontros de cinema.

Eu a observei com um olhar divertido enquanto ela colocava os waffles no fogo e acabei tendo uma ideia.

—Olha, é provável que nosso empresário marque algum show para os próximos dias. — falei, chamando atenção de Emily, que parou o que estava fazendo para me encarar.—Se quiser... eu posso te levar...

Seu rosto ganhou um enorme sorriso e então ela correu, passando por entre o balcão, e pulou no meu colo, o que me surpreendeu.

—Obrigada, obrigada, obrigada! — falou ela enquanto dava vários beijos no meu rosto. —Não acredito que Izzy Stradlin está me convidando para um show do Guns N’ Roses.

Eu acabei sorrindo meio malicioso. Vejamos, ela estava no meu colo com as pernas na minha cintura e os braços no meu pescoço, enquanto eu simplesmente segurava em sua bunda.

Demorou um pouco, mas ela percebeu a situação e sorriu maliciosa também.

—Acho que vou ter que te agradecer de algum modo, certo? — ela perguntou enquanto arranhava minha nuca.

—Os waffles vão queimar! — falei e ri.

—Quem disse que precisamos sair da cozinha para fazer o que queremos, eim? — ela perguntou completamente maliciosa.

Eu acabei rindo.

Essa garota era realmente diferente!

****

—Você costuma fazer isso com todas as suas fãs, senhor Stradlin? — Emily perguntou enquanto servia waffles para nós dois.

Eu apenas sorri de canto.

Não, não tínhamos deixado o café da manhã queimar, pois fomos bem rápidos. Foi apenas uma rapidinha, no caso. Agora ela vestia apenas sua calcinha e meu camisete, enquanto eu vestia apenas minha calça, que estava aberta.

—Olha, somente com as especiais. — respondi e percebi que ela me olhou de canto.

—Sério? — perguntou séria.

—Não sei. — respondi e acabei rindo. —Você foi a primeira que me deixou sozinho na cama.

—Que interessante. — disse ela e voltou a sorrir. —Enfim, espero que esteja boim... — disse se referindo á comida.

—Eu já estou bem alimentado, mas faço questão de experimentar. — brinquei e recebi um olhar e um riso de reprovação.

Emily subiu em cima do balcão, deixando suas coxas bem evidentes, e pegou uma garfada do meu waffle, levando até minha boca. Eu ri e aceitei. Realmente, ela cozinha muito bem. Bem até demais.

—Aliás, sobre Scar... — disse ela enquanto também comia. —Será que ela se livrou do padrasto dela?

—Padrasto? — perguntei erguendo as sobrancelhas.

—É. Do John. — ela respondeu e suspirou. —Ele era um otário.

—Por quê? — perguntei sem entender

—Ora, por que, bem... — ela desceu do balcão e foi até a geladeira, de onde tirou uma caixinha de suco de laranja. —John sempre foi um idiota. Ele costumava agredir a mãe dela e até mesmo a própria Scar...

Uol! Como assim ele agredia Scar e a mãe? Disso eu não sabia.

—Uol... dessa eu não sabia. — falei meio em choque.

—Pois é. — disse Emily enquanto nos servia o suco. —Ocorriam boatos na vizinhança de que ele até... bem, gostava de abusar das duas.

Aquilo fez com que meus olhos se arregalassem.

Abusar? Tipo... sexualmente? — perguntei assustado.

—É. — Emily respondeu séria.

—Que estranho. Scar nunca comentou isso... — falei meio pensativo.

—Scar sempre foi muito fechada, pelo menos depois da morte do pai. — disse Emily.

—Ah... por acaso você sabe como ele... morreu? — perguntei meio receoso, já que o assunto era delicado.

—James era bombeiro. Um dos melhores bombeiros de Seattle, na verdade. — disse ela. —Ele era condecorado com várias medalhas, principalmente por bravura e coragem. Porém, em um dia... creio que... bem, acho que em algum dia de Janeiro... ocorreu um incêndio em uma antiga loja de estofados. James e sua equipe foram os primeiros a chegar, parece que havia alguns moradores de rua no prédio.

Ela parou um pouco para tomar seu suco. Eu demorei um pouco para refletir sobre toda aquela informação. Acabei até me lembrando do modo que Allan ficou quando eu perguntei sobre a morte do irmão.

 —Dizem que James se arriscou para salvar os moradores. — disse Emily e fez uma careta.

—O que foi? — perguntei ao perceber que ela estava receosa.

—Olh, eu não deveria estar te contando tanto, pois somos praticamente estranhos... — ela riu levemente. —Mas... bem... acho que Scar não vai se importar...

—... continue... por favor... — pedi, pois a curiosidade estava me matando.

—Scar e eu fomos melhores amigas desde criança, tanto que eu me inspirei na mãe dela e por isso faço direito. — disse Emily. —Mas acontece que, até hoje, a morte do pai dela é um pouco... contraditória.

—Por quê?

—Bem, disseram que ele morreu por intoxicação pulmonar. — Emily continuou, enquanto me encarava seriamente. —Mas acontece que, durante o enterro, o caixão foi lacrado.

—E qual a contradição nisso? Talvez Scar e a mãe preferiram assim... — falei sem entender.

—A contradição é que... Marry não pediu isso. O caixão foi lacrado sem permissão. — explicou Emily. —E, parece também que o laudo do médico foi... falsificado.

—Uol... e como você sabe disso? — perguntei cada vez mais surpreso.

—Meus pais são médicos. — disse Emily. —Na época, meu pai, grande amigo de James, ficou possesso da vida por que o hospital que recebeu o corpo de James não deixou que ele fizesse a autópsia. E, meses mais tarde, lembro que eu ouvi uma discussão dele com a mamãe dizendo que tudo estava errado e que James, na verdade, havia tido sua garganta cortada.

Senti meu sangue gelar. Será que... aquilo tudo era verdade? Digo, será que Emily estava dizendo a verdade? Bom, a história parecia complicada demais para simplesmente se inventar.

Será que o pai de Scar foi... assassinado?

—Bem, enfim... — disse Emily e sorriu. —Mudando completamente de assunto. Que tal vermos um filme?

Juro que pensei em recusar, mas... o sorriso dela me pareceu tão convidativo que eu acabei concordando com a cabeça.

Estava frio, chovendo e eu não tinha hora para voltar para a Hell House, então por que não?

 

POV-Axl

Ela estava deitada na minha cama. Se corpo, que, aliás, era muito belo, estava coberto por uma lingerie vermelha, a qual ganhava contraste por conta da sua pele muito branca. Ela sorria para mim e eu retribuía. Seus cabelos loiros caiam por seus ombros, enquanto seus lábios estavam fortemente marcados de vermelho, o que eu adorava.

—Will... — disse ela com o mesmo sorriso. O incrível era que aquele era um sorriso inocente e não aqueles sorrisos de prostitutas e mulheres da vida. —Eu estava te esperando...

Aproxime-me da cama e ela se ajoelhou, ficando de frente para mim e colocando as mãos sobre meus ombros. Seus lábios se aproximaram dos meus e logo estávamos perdidos em um beijo quente e delicioso.

Ela me puxou, fazendo com que eu caísse sobre ela na cama, e eu não esperei nada para começar a beijar seu pescoço e marcar aquela pele tão cheirosa e quente.

Ela suspirava de prazer e isso me deixava louco.

—Se lembra de quando me odiava...? — ela perguntou divertida enquanto suspirava por conta do começo do tesão. —Quem diria que estaríamos aqui... assim... tão... íntimos...

E eu apenas sorri. Sorri contra sua pele. Em um momento estávamos apenas ali, se beijando e se tocando, e no outro eu já estava duro por ela.

Completamente duro por minha Scarlett.

Eela gemia no meu ouvido, gemidos puros e inocentes, enquanto eu penetrava seu corpo com certa dificuldade, a qual me causava muito prazer. Nossas peles se tocavam em uma chama ardentes, enquanto nossos corpos queimavam em desejo e prazer, fazendo ambos gemer com satisfação.

—Oh Scar... — gemi.

 

E foi então que eu ouvi um grito.

—WILLIAM! — era uma voz conhecida...

Abri os olhos desesperadamente e fiquei sentado na cama. Stephanie estava no meu quarto e me encarava com uma expressão de puto ódio.

Ah meu Deus... eu havia sonhado com Scar?


Notas Finais


não gostei desse cap ¬¬' achei confuso demais! u.u
Enfim, perdão pelos erros <3
E aí, o que acharam? quero coments gigantes,please <3 (E TEORIAS TBM)


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