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História My Demon(s) - LOONA HyeWon - Quadraginta unus - História escrita por IsAeong_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Demon(s) - LOONA HyeWon - Quadraginta unus


Escrita por: IsAeong_

Capítulo 41 - Quadraginta unus


~*^Domingo | 11PM^*~ 


---- ChungHee POV ---- 


11 horas, tarde já, seria bom eu dormir, né? Errado. Quer dizer, na verdade tá certo. Mas eu preciso fazer uma coisa antes que, obviamente, se eu não contar hoje, eu não vou conseguir contar nunca mais. Aquela garota está muito ocupada trocando a gente, vulgo ChinHae e eu, pela namorada. Nós éramos os melhores amigos da HyeJoo, conversávamos sobre tudo todo dia. Não tinha um dia que a gente não se falava. Mas agora já faz umas duas semanas, quase três semanas que a gente não se fala. Vocês têm noção que eu to com saudade de ver o ChinHae? Tipo, vey, não posso nem falar que é raro de acontecer, porque nunca, repito... NUNCA aconteceu. 

De qualquer forma... Eu preciso ir falar com a HyeJoo... Eu preciso falar com ela sobre uma coisa. 

Minha mãe está na sala e eu no corredor, que leva até meu quarto. Preciso passar o corredor e a sala pra conseguir ir até o lado de fora, pra conseguir ter contato com a HyeJoo.


Respiro fundo e, em um voo lento e discreto, passo pelo corredor, chegando na sala. Minha mãe estava olhando a TV que passava, por 24 horas, o que a humana dela fazia. Mas parecia estar dormindo, já que a humana dela dormia tranquilamente abraçada com a namorada. Respiro fundo novamente e volto a voar lento e discretamente por trás da minha mãe. — ChungHee? - ela pergunta e eu paro de voar, me pondo de pé no chão, pousando como uma pluma... Uma nuvem tocando no chão. Permaneço parado atrás dela e quieto, na esperança dela achar que não era nada e deixar pra lá e assim, me dando a oportunidade de sair, literalmente, voando através da porta. Que na verdade não existia, já que não há perigo por aqui - Eu sei que você tá aí ChungHee. - ChungHa, ou como eu costumo chamar, minha mãe, me chama e se vira no sofá, ficando de frente pra mim.


Abaixo a cabeça, suspiro fundo e a olho. — Oi mãe... - dou um sorriso sem graça, enquanto coço a nuca - E aí? Tudo bom? 


— Onde você vai? 


— Eu? - ela assente e olha rápido para a TV, vendo que uma das humanas tinha se mexido, mas voltando a me olhar, quando percebeu que estava tudo bem - Eu só tava dando uma esticada nas asas... Sabe? Fazia tanto tempo que não voava... Poxa - digo empurrando as costas para frente e esticando as asas no sentido contrário, espreguiçando-as e vejo minha mãe rir e acabo rindo junto.


— Fala sério, ChungHee. - ela me pede com olhos pidões.


— Aish, okay... Eu to indo falar com a HyeJoo. - ela franze o cenho.


— Ela tá acordada? 


— Coloca aí no canal doze... - ela pega o controle, divide a tela e coloca no canal que eu pedi, tendo a imagem de HyeJoo no celular sorrindo feito boba - Ah lá... Tá falando com a ChaeWon, certeza. Pra tá com esse sorrisinho aí de boba apaixonada, só pode...


— Tá mas... Vai falar o que com ela, criatura? Deixa a bichinha conversar com a namorada. 


— Faz tempo que eu não falo com ela... Eu to quase criando teia no quarto, assistindo ela com a ChaeWon. 


— Hm... Não devia deixar, mas vou deixar só dessa vez. Vai lá. - voo até ela e deixo um beijo em sua bochecha.


— Obrigada. - ela faz um breve carinho em meu rosto e deixa um selar em minha testa. Logo, quebra o contato e eu saio de casa. 


Me concentro e transfiro minha consciência para a mente da garota, logo me materializando. Ela continua deitada, sorrindo pro celular. Me sento na cama e fico observando-a, esperando o momento dela perceber que eu estou ali. 


Muito tempo depois, dela estar concentrada, olhando para o celular, ela desliga o objeto e deixa sobre o criado mudo e, ao se virar, se depara comigo a encarando e dá um pequeno grito, tapando a boca com ambas as mãos. — Desde quando você tá aí? 


— Que horas são? 


Ela olha o celular. — Onze e dez.


— Eu devo estar aqui faz uns três minutos... 


— Desculpa... Eu não notei... Eu tava falando com a Chae então...


— Tranquilo. Eu só vim aqui pra falar que eu vou dar uma sumidinha. - ela franze o cenho - Pimeiro, depois que eu vi o KuKeum pela primeira vez, eu consigo ver ele lá no céu e, uns dias atrás, a gente tava conversando lá em casa e ele viu minha mãe e conversou um pouco com ela. 


— E o que tem sua sumida com a sua mãe e o KuKeum? 


— Calma, vai fazer sentido agora... - ela assente - Quando a gente foi pra longe dela, o KuKeum me perguntou porque ela não estava com a humana. Quando eu expliquei toda a história, ele ficou meio chocado e silencioso. Fiquei sem entender e perguntei o porquê dele ter ficado quieto e ele me contou a história da mãe do Kaim. 


— Tem gente demais nessa história... - fecho os olhos e suspiro.


— Enfim, o ponto é que a mãe do Kaim é a SunMi. - ela fica quieta - Esqueceu da história que eu te contei? - ela assente - SunMi é o demônio pelo qual minha mãe se apaixonou.


— Ah meu Deus... Okay, entendi.


— Exato. Eu vou dar uma sumida pra resolver isso... Amanhã mesmo eu vou com o KuKeum até Deus pra falar com ele sobre isso. É uma tristeza eu olhar minha mãe em casa, no sofá, de frente pra TV, assistindo a humana dela e só podendo sair e se transferir pra mente dela.


— Vocês veem a gente por uma TV? - assinto - Que legal... 


— Só isso? 


— Não. Achei muito legal que agora vocês dois conseguem se ver e espero que dê tudo certo amanhã. Pode ir tranquilo que eu vou saber me cuidar... 


— Mesmo? 


— Mesmo. 


— Hm... Okay então... Agora eu vou voltar, porque eu preciso dormir e você também. Você tem aula amanhã. 


— Eu já tava indo. - ela ri - Boa noite e boa sorte amanhã. 


— Boa noite e obrigado. - digo e sumo dali, voltando para o céu e indo direto pra casa. - Voltei, mãe. - ela não me responde. Vou até o sofá e vejo que a mulher caiu no sono enquanto via as humanas igualmente descansando. Coloco minha mão sobre seus cabelos, fazendo um calmo cafuné - Eu vou fazer vocês ficarem juntas... - deixo um selar no topo da sua cabeça e a acordo. Vamos cada um para nossos quartos e dormimos. 


~*^Segunda-feira | 6AM*~  


Acordo e vejo a TV ligada, onde passava a HyeJoo se revirando na cama enquanto o despertador toca, ela o desliga e volta a descansar. Rio e me levanto. Vou até o banheiro, escovo meus dentes e tudo mais. Volto para o quarto, abro meu guarda roupa e, mesmo que no dia a dia eu não precise, hoje eu preciso estar bem vestido, já que hoje eu vou estar junto de Deus, né? Coloco uma blusa social preta, um blazer e calças sociais brancas. Nos pés, sapatos sociais pretos. 

To chique hoje. 


Por ser muito cedo, minha mãe ainda não acordou, já que a humana dela acorda um pouco mais tarde. Aproveito pra sair voando rapidamente até o lado de fora da casa, avistando um ponto preto e branco voando na minha direção. Como eu só posso ver minha mãe, Deus, alguns anjos importantes e os arcanjos, aquele, com certeza, é o KuKeum. Voo na direção dele e, no alto, paramos e nos olhamos de cima a baixo. 


— Olha ele! Todo trabalhado no branco com preto... - ele fala.


— Olha você, trabalhado no preto com branco. Bem simples, bem original. Amo. - ele ri.


— Vamos? - assinto e seguimos o caminho conversando e rindo um com o outro. 


Elogiando e brincando de dar em cima do outro também. Quer dizer, eu não tava brincando... Dar em cima do KuKeum, vestido todo social é inevitável. Esse anjo é realmente um anjo, mas agora ele tá um pecado só... 


— Você tá um pedaço de mau caminho nessa roupa... - digo e ele ri.


— Somos dois pedaços então... - rio e chegamos aos belos e grandiosos portões dourados, com nuvens bem densas, impedindo a visão para o trono onde Deus fica, com sua mesa de criação sendo protegido por um único anjo.


— Hm... Bom dia. - digo ao guarda que me olha e sorri - Qual seu nome? 


— JongHyun. E o de vocês? 


— Este é o KuKeum e eu sou ChungHee. - ele assente - Podemos entrar? Eu preciso falar urgente com Deus. 


— Sobre? 


— É um tanto pessoal... Mas é realmente urgente. - digo. O anjo me olha calado, leva uma das mãos ao portão.


— Eu vou deixar você entrar. Mas seja rápido... - ele abre e as nuvens se abrem junto. 


— Muito obrigado, JongHyun. - sorrio e o outro retribui. Entro e voo rapidamente até o criador, encontrando-o ocupado, trabalhando em algo, com um arcanjo ao seu lado, observando tudo com muita atenção - Oh! Com licença... Perdoem-me o incômodo. Não imaginei que o Senhor estivesse ocupado. - o arcanjo e o criador me olham. Me reverencio demoradamente e volto a encará-los.- Eu preciso falar com o Senhor.


~*^*~ 


Depois da conversa com os dois, Deus e Sulli, que iria analisar o que eu estava pedindo e decidir junto ao criador se era viável ou não aceitarem meu pedido, saio não muito satisfeito, mas com um pingo de esperança. Me despeço de JongHyun e KuKeum e eu seguimos caminho, dessa vez, a pé. 


— E aí? Você não saiu com uma cara nem muito feliz, nem muito triste... Você tá no meio termo... O que aconteceu? 


— Eu falei como minha mãe está depois de sete anos em casa só podendo se transferir até a mente da humana dela. Que ela não está bem e que eu, particularmente, achava que ele dizia que toda forma de amor era válida, mas puniu minha mãe por amar uma pessoa do lado oposto. Perguntei se ele podia repensar sobre esse caso. Mesmo que Lúcifer não aceite isso também, acho que isso deveria ser revisto. Ele me disse que eu fui o primeiro a reclamar sobre isso, falou que vai conversar com os outros arcanjos pra definir o que farão sobre isso e logo vai me notificar. Eu realmente espero que isso se resolva... - falo olhando para meus pés e paro no meio do caminho. Ele percebe e vem até mim, ficando de frente comigo.


— Fica tranquilo, acho que ele vai rever isso e vai resolver. - ele passa os braços sobre meus ombros, me abraça e acaricia minhas asas, que estavam baixas e eu acabo apoiando meu queixo em seu ombro. 


— Obrigada por ter vindo comigo, KuKeum... Sério. - digo baixo e o abraço de volta.


— Quer dar uma volta? Podemos brincar de modelar as nuvens, pra nos distrair e ver o que o pessoal da Terra fala, o que acha? - solto o maior e vejo ele me olhando com um olhar cuidadoso e alegre. Sorrio mínimo e assinto - Beleza. Vem. - ele abre as asas, dá impulso e voa verticalmente, parando lá no alto e me olhando com um sorriso caloroso no rosto. Abro as asas e o acompanho.


~*^*~ 


— Isso é um avião? - ele pergunta.


— Não! É um pássaro! KuKeum... 


— Parece um avião... - ele dá de ombros.


— Você está dizendo que meus dons artísticos não são bons? - brinco.


— Olha, o dom de voar Deus te deu... Além do dom de cuidar dos outros e... Da beleza, claro... Mas o dom artístico, o tal do dom plástico, acho que esse tá em falta mesmo... - eu rio e ele me acompanha.


— Besta... - falo voando até ele.


— Por quê? - ele diz indignado. 


— Você fica brincando com essas coisas, ficar me elogiando e tal... Eu me iludo fácil. Você vai ver, eu vou acabar me iludindo e a culpa vai ser toda sua. - digo ficando ao lado do mais alto - Vai lá, sua vez... - cruzo os braços, mas ele não se mexe.


— Você acha que eu to brincando? - ele voa até a minha frente, de braços cruzados também - Eu não diria que você não é bonito só por eu ser educado... Eu acho você bonito e, talvez, até faça meu tipo... 


— Como você pode falar que eu sou seu tipo, se você nunca viu outro anjo além de mim? 


— Digo porque eu já pensei na estética do anjo perfeito pra mim... Além da personalidade, que também me encanta, por ser amigável, compreensível, cuidadoso e preocupado com todos, você seria o anjo dos meus sonhos. Sem brincadeira. - ele se aproxima de mim e eu prendo um pouco do ar - Eu flerto com você por esse motivo... 


— M-mesmo? - gaguejo e limpo a garganta - Mesmo? - pergunto novamente e ele ri.


— Sim, ChungHee... Já você, eu não sei. Você também flertou comigo hoje, mas não tenho certeza se era sua ideia, mexer comigo. 


— Sério que você tem essa dúvida? - falo rindo - Cara, você é o único anjo que eu já vi por aqui e você é simplesmente incrível. Além de ser a criatura de ombro da ChaeWon, eu ser o da HyeJoo e a gente poder ficar juntos quando elas estão ou não juntas, dando a oportunidade de te conhecer melhor, é incrível! Eu também nunca falaria algo que eu não considero verdade... Então tudo o que eu falei hoje, era cem por cento verdade. E se for pra ser direto... Eu- - ele me interrompe colocando o dedo indicador em frente à minha boca. Olho para sua mão de cenho franzido e em seguida, sinto um selar em minha testa. Me assusto mas não me afasto. Segundos depois, ele se afasta vagarosamente e me encara, com um discreto sorriso, logo retirando seu dedo do lugar. Sorrio de canto e abaixo o olhar - Okay, fiquei tímido. - ele ri e me abraça. 


— Para com isso, vai. Não precisa disso... - abraço o garoto forte e logo o solto, deixando que ele quebrasse o contato - Posso considerar isso aqui um breve encontro nosso? 


— Apesar de só a gente se ver, minha mãe estar em casa, a sua mãe na sua e mais ninguém ver a gente? - ele ri e assente - Bom, então pode sim. - rio. 


— Okay. Agora, se você me dá licença, vou mostrar quem aqui tem dons artísticos... - rio e ele voa pra longe de mim. 


Notas Finais


gENTE PELO AMOR DE DEUS PERDÃO
eu tive q sair com minha mãe e a boneca decidiu sair 15:30
vê se pode?
voltei 18:30 e só consegui postar agora kk
mil perdões
mas tá aqui o cap k
bjs até terça :3


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